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Aula 01 Auditoria de Aquisições de Bens e Serviços de TI. Aspectos relevantes da fase interna. Projeto básico e estudos preliminares. Indicação de marca e padronização. Dispensa e inexigibi

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Auditoria de TI para Concursos 
Curso Teórico 
Prof. Fábio Alves ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Fábio Alves www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 68 
 
 Aspectos Relevantes da Fase Interna 
 
Bom pessoal, já IDODPRV�Oi�QD�DXOD����TXH�R�SODQHMDPHQWR�p�R�³SULQFtSLR�
GH� WXGR´� TXDQGR� HVWLYHUPRV� SHQVDQGR� HP� ERDV� SUiWLcas para 
contratações de TI. Quando digo isso não me refiro tão somente ao 
planejamento da contratação propriamente dita, mas também aos 
instrumentos que o antecedem e definem a estratégia do governo, o 
Plano Estratégico do Estado. 
 
Sendo assim, para iniciarmos nosso estudo sobre a fase interna vou 
recorrer ao Art. 7º da 8.666/93, que no seu inciso 2º traz o seguinte: 
 
Lei 8.666/93 
 
Art. 7o (...) 
 
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: 
 
I - IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas 
estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição 
Federal, quando for o caso. 
 
A Lei 8.666/93 faz uma tentativa de vincular os produtos das 
contratações ao PPA. De qualquer forma, as boas práticas para 
contratações de TI exigem a vinculação das contratações aos 
instrumentos de planejamento estratégico, de governo, órgão e até da 
própria TI (PETI, PGTIC, PDSTIC, Etc). 
 
 
Auditoria de TI para Concursos 
Curso Teórico 
Prof. Fábio Alves ʹ Aula 01 
 
 
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Para ajudá-los a memorizar essa associação: 
 
 
 
Em geral, os editais falam de ³$VSHFWRV� 5HOHYDQWHV´� GD� IDVH� LQWHUQD��
Projeto Básico e Estudos Preliminares. Como falei anteriormente, o 
Projeto Básico (ou Termo de Referência) é o resultado da fase interna da 
contratação (que é essencialmente uma fase de planejamento). Vamos 
relembrar os ³(VWXGRV�7pFQLFRV�3UHOLPLQDUHV´�H, mais à frente, falaremos 
GHOHV�HP�GHWDOKHV�GH�DFRUGR�FRP�DV�³ERDV�SUiWLFDV´�SDUD�DTXLVLo}HV�GH�
TI. 
 
Na seção II, Art. 6º, a lei geral de licitações define o que é Projeto Básico 
(como vimos na aula 00) e, além disso, estabelece que este seja 
HODERUDGR�FRP�EDVH�QRV�³(VWXGRV�7pFQLFRV�3UHOLPLQDUHV´� Tais estudos 
preliminares devem, segundo a referida lei, assegurar a viabilidade 
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do 
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Prof. Fábio Alves ʹ Aula 01 
 
 
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empreendimento. Além disso, devem possibilitar a avaliação do 
custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. 
 
Pessoal, vou repetir!! Percebam que a lei nos diz exatamente o que são 
os estudos preliminares que devem ser realizados para a elaboração de 
um Projeto Básico. Percebam também que todas essas informações são 
necessárias e devem figurar no documento denominado Projeto Básico 
(ou Termo de Referência). 
 
E mais uma vez a figura para que não esqueçamos: 
 
 
 
 
 
 
Lembrem-se também da possibilidade de que sejam contratados serviços 
técnicos especializados para a elaboração de tais estudos, conforme Art. 
46 da Lei 8.666/93. 
 
Agora que relembramos os principais pontos sobre os estudos técnicos 
preliminares, veremos a seguir o planejamento da contratação como a 
fase interna da licitação. Vocês perceberão que tais estudos estão 
também no próprio planejamento da contratação, mas lembrem-se que, 
para a Lei 8.666/93, os estudos técnicos preliminares antecedem a 
elaboração do Projeto Básico (literalidade) e ³tudo isso´ faz parte do 
planejamento da contratação em sentido mais amplo. 
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Figura 1 - Macro Fluxo - Manual de Contratações de TI - MPOG 
 
Observem que de cada um dos macroprocessos representados há um 
artefato (documento) de entrada e um de saída (isto é um princípio 
EiVLFR� GD� GHILQLomR� GH� ³SURFHVVR´�� Já já falaremos da etapa de 
Planejamento que é o nosso assunto de hoje, mas primeiro vejamos 
algumas definições importantes. 
As boas práticas preconizam o estabelecimento de atores que irão 
participar do processo de contratação de TI. Para nosso estudo, trago a 
GHILQLomR�GH�³$WRU´�GH�Booch, Rumbaugh, e Jacobson (2005) que dizem 
TXH�� ³Um ator representa um conjunto coerente de papéis que os 
usuários do processo desempenham quando de sua execução. 
Tipicamente, um ator representa um papel que uma entidade 
desempenha durante a execução do processo. Neste contexto, um papel 
é visto como um conjunto de atribuições, funções e/ou responsabilidades 
que um ator posVXL�´ 
Além dos atores, as boas práticas definem também a denominação das 
áreas que se envolvem no processo de contratações de bens e serviços 
de TI na Administração. Vejamos agora uma relação destas definições 
(áreas e atores): 
 
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I - Área Requisitante da Solução: unidade do órgão ou entidade que 
demande a contratação de uma Solução de Tecnologia da Informação; 
 
II - Área de Tecnologia da Informação: unidade setorial ou seccional 
do SISP, bem como área correlata, responsável por gerir a Tecnologia da 
Informação do órgão ou entidade 
 
III - Área Administrativa: unidades setoriais e seccionais do Sistema 
de Serviços Gerais ± SISG ± com competência para planejar, coordenar, 
supervisionar e executar as atividades relacionadas aos processos de 
contratação. 
 
IV ± Área de Licitações: Órgão, área ou setor de uma Entidade da 
Administração Pública contratante responsável pelas atividades 
envolvidas no processo licitatório; 
 
V - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe responsável 
pelo planejamento da contratação, composta por: 
 
a) Integrante Técnico: Servidor representante da Área de 
Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente 
dessa área, com conhecimento técnico relacionado à 
Solução; 
 
b) Integrante Administrativo: Servidor representante da área 
administrativa, indicado pela autoridade competente dessa área; 
 
c) Integrante Requisitante: Servidor representante da Área 
Requisitante da Solução, indicado pela autoridade competente 
dessa área, com capacidade técnica relacionada à área de 
negócio em que a mesma atua. 
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VI ± Contratada: Entidade provedora da Solução de Tecnologia da 
Informação, vencedora do processo de Seleção do Fornecedor. 
 
VII - Gestor do Contrato: servidor com atribuições gerenciais, 
designado para coordenar e comandar o processo de gestão e 
fiscalização da execução contratual, indicado por autoridade competente; 
 
VIII - Fiscal Técnico do Contrato: Servidor representante da área de 
Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa 
área para fiscalizar tecnicamente o contrato; 
 
IX - Fiscal Administrativo do Contrato: Servidor representante da 
área administrativa, indicado pela autoridade competente dessa área 
para fiscalizar o contrato quanto aos aspectos administrativos; 
 
X - Fiscal Requisitante do Contrato: Servidor representante da área 
requisitante da solução, indicado pela autoridade competente dessaárea 
para fiscalizar o contrato do ponto de vista funcional da Solução de 
Tecnologia da Informação; 
 
XI - Preposto: Representante da contratada, responsável por 
acompanhar a execução do contrato e atuar como interlocutor principal 
junto à contratante, incumbido de receber, diligenciar, encaminhar e 
responder as principais questões técnicas, legais e administrativas 
referentes ao andamento contratual; 
 
XII ± Comitê de Tecnologia da Informação: Grupo formado por 
titulares das áreas finalísticas e da área de tecnologia da informação 
para assegurar que seus membros estejam envolvidos nas questões e 
decisões relevantes de Tecnologia da Informação, sendo permitida a 
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delegação de competências, e instituído pela autoridade máxima do 
órgão ou entidade. 
 
É importante conhecer esses atores e qual é o papel de cada um deles 
no processo de contratações de TI. Percebam que temos um total de 15 
atores ou áreas envolvidas em um processo de contratação de TI. A 
novidade na última versão do Guia de Boas Práticas em Contratações de 
Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento foi a inclusão 
dos atores: Área de Licitações, Contratada e Comitê de Tecnologia 
da Informação. Sendo assim, sugiro atenção especial às funções 
destes e mais especial ainda para o Comitê de TI, já que as bancas 
DGRUDP�³XPD�QRYLGDGH´� No âmbito Municipal em São Paulo, também 
temos os Comitês!! 
 
$� LGHLD� p� TXH� DV� GHFLV}HV� VREUH� RV� ³UXPRV´� GH� 7,&� HP� GHWHUPLQDGR�
órgão ou entidade sejam tomadas por um colegiado e não apenas pelo 
Secretário ou pelo responsável pela área de TIC. 
 
Além dos atores e áreas, são definidos também os significados de 
algumas expressões e artefatos utilizados no processo. Vamos a eles: 
 
Ó Solução de Tecnologia da Informação ĺ conjunto de bens e 
serviços de Tecnologia da Informação e automação que se 
integram para o alcance dos resultados pretendidos com a 
contratação; 
 
Ó Requisitos ĺ conjunto de especificações necessárias para definir 
a Solução de Tecnologia da Informação a ser contratada; 
 
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Ó Documento de Oficialização da Demanda (DOD) ĺ documento 
que contém o detalhamento da necessidade da área requisitante 
da solução a ser atendida pela contratação; 
 
Ó Estudo Técnico Preliminar ĺ documento que demonstra a 
viabilidade técnica e econômica da contratação; 
 
Ó Plano de Capacidade ĺ� documento a ser elaborado pela entidade 
prestadora dos Serviços Estratégicos de TI. Este documento 
servirá de insumo para a confecção do Planejamento da 
Contratação, contendo dados que permitam o detalhamento e 
rateio dos custos da prestação de serviços e entidades 
beneficiárias, a previsão do crescimento vegetativo do consumo de 
recursos e insumos durante a vigência do contrato e a reserva 
técnica para absorver possíveis crescimentos não previstos; 
 
Ó Análise de Riscos ± documento que contém a descrição, a análise 
e o tratamento dos riscos e ameaças que possam vir a 
comprometer o sucesso em todas as fases da contratação. 
 
Ó Plano de Inserção ĺ documento que prevê as atividades de 
alocação de recursos necessários para a contratada iniciar o 
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação; 
 
Ó Plano de Fiscalização ± documento elaborado com base no 
Modelo de Gestão que define o processo de fiscalização do 
contrato. Deve conter a metodologia de fiscalização, os 
documentos ou ferramentas e controles adotados, além dos 
recursos materiais e humanos disponíveis e necessários à 
fiscalização; 
 
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Ó Lista de Verificação - documento ou ferramenta estruturada 
contendo um conjunto de elementos que devem ser acompanhados 
pelos Fiscais do contrato durante a execução contratual, 
permitindo à Administração o registro e a obtenção de informações 
padronizadas e de forma objetiva; 
 
Ó Ordem de Serviço ou de Fornecimento de Bens ĺ documento 
utilizado para solicitar à contratada a prestação de serviço ou 
fornecimento de bens relativos ao objeto do contrato; 
 
Ó Modelo de Execução - modelo que contém a definição dos 
procedimentos necessários e suficientes ao adequado fornecimento 
da Solução de Tecnologia da Informação, por meio da definição dos 
principais procedimentos de execução contratual; 
 
Ó Modelo de Gestão - modelo que contém a definição dos 
mecanismos necessários à gestão e à fiscalização da Solução de 
Tecnologia da Informação, objetivando minimizar os riscos de falha 
no fornecimento da Solução, por meio da definição de controles 
adequados para os principais elementos que a compõe, levando-se 
em consideração ferramentas, computacionais ou não, processos e 
recursos 
 
Ó Termo de Recebimento Provisório ĺ declaração formal de que 
os serviços foram prestados ou os bens foram entregues, para 
posterior análise das conformidades de qualidade baseadas nos 
Critérios de Aceitação; 
 
Ó Termo de Recebimento Definitivo ĺ declaração formal de que 
os serviços prestados ou bens fornecidos atendem aos requisitos 
estabelecidos no contrato; 
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Ó Critérios de Aceitação ĺ parâmetros objetivos e mensuráveis 
utilizados para verificar se um bem ou serviço recebido está em 
conformidade com os requisitos especificados; 
 
Ó Prova de Conceito - amostra a ser fornecida pelo licitante 
classificado provisoriamente em primeiro lugar para realização dos 
testes necessários à verificação do atendimento às especificações 
técnicas definidas no Termo de Referência ou Projeto Básico; 
 
Ó Gestão ĺ conjunto de atividades superiores de planejamento, 
coordenação, supervisão e controle, relativas às Soluções de 
Tecnologia da Informação que visam garantir o atendimento dos 
objetivos do órgão ou entidade; 
 
Ó Plano Diretor de Tecnologia da Informação ± PDTI ĺ 
instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e 
processos de Tecnologia da Informação que visa atender às 
necessidades tecnológicas e de informação de um órgão ou 
entidade para um determinado período; e 
 
Ó Serviços Estratégicos de Tecnologia da Informação - 
conjunto de atividades de prestação de serviços, relacionadas aos 
sistemas estruturantes e finalísticos dos órgãos e entidades, que 
integram uma Solução de Tecnologia da Informação e cuja 
execução envolve informações críticas quanto à confiabilidade, 
segurança e confidencialidade, e cuja descontinuidade na 
prestação dos serviços pode impactar as atividades dos órgãos ou 
entidades. 
 
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Pessoal, sei que a lista é extensa, mas considero importante 
conhecermos estes termos, pois falaremos deles recorrentemente ao 
longo das nossas próximas aulas. 
 
A lista de artefatos mudou bastante em relação à versão anterior da 
IN04. 9DPRV�FRPHoDU�SHORV�³(VWXGRV�7pFQLFRV�3UHOLPLQDUHV´�TXH�DQWHV�VH� FKDPDYD� ³$QiOLVH�GH�9LDELOLGDGH�GD�&RQWUDWDomR´��1HVWH� FDVR houve 
³DSHQDV´� D� PXGDQoD� GH� QRPH� H� D� GHILQLomR� SHUPDQHFHX� D� PHVPD���
Penso que o objetivo da alteração foi alinhar a terminologia ao que dita a 
/HL� ��������� TXH� GHWHUPLQD� D� UHDOL]DomR� H[DWDPHQWH� GH� ³(VWXGRV�
7pFQLFRV�3UHOLPLQDUHV´� 
 
Outra alteração que merece destaque foi retirada do ³3ODQR� GH�
6XVWHQWDomR´� pois seus produtos passaram a ser produzidos em 
atividades executadas dentro GR� ³(VWXGR� 7pFQLFR� 3UHOLPLQDU´. Houve 
também inclusão do ³Plano de Capacidade´, mas apenas como um 
insumo para o processo de planejamento da contratação. O plano de 
capacidade se propõe a dar visão mais estratégia observando questões 
como rateio de custos, crescimento vegetativo de consumo e insumos e 
até de reserva técnica para imprevistos. 
 
Além destas alterações, foram incluídos, o Plano de Fiscalização, a 
lista de verificação, o Modelo de Execução, o Modelo de Gestão, a 
definição de Serviços Estratégicos de Tecnologia da Informação e 
a Prova de Conceito. Esta última merece destaque, pois se trata da 
³$PRVWUD´� TXH� FRQVWD, em geral, aparece nos editais de maneira 
explícita. Neste ponto, sugiro cuidado, pois muitos órgãos executam 
provas de conceito antes mesmo de licitar, mas para nós, a prova de 
conceito é amostra que é fornecida pelo licitante classificado 
provisoriamente em primeiro lugar para realização dos testes 
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necessários à verificação do atendimento às especificações técnicas 
definidas no Termo de Referência ou Projeto Básico. Teremos um tópico 
específico para falarmos de amostras na aula 03. 
 
Agora que já utilizei parte deste tópico para estabelecermos os conceitos 
importantes, vamos falar da fase interna. 
 
O planejamento da contratação é a principal parte da fase interna da 
licitação. Vamos direto aos produtos que são gerados pela etapa de 
planejamento de acordo com as melhores práticas. Para tanto, peço que 
observem o fluxo a seguir: 
 
 
Figura 2 - Planejamento da Contratação de Soluções de TI (PCTI) 
 
Analisando o fluxo apresentado, percebemos que a fase de 
planejamento é composta dos seguintes processos: 
 
Î Instituição da Equipe de Planejamento; 
Î Estudo Técnico Preliminar; 
Î Análise de Riscos; e 
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Î Termo de Referência ou Projeto Básico. 
 
Percebam que esta ³elaboração´� depende dos processos anteriores. 
Vejamos agora detalhes de cada um deles. 
 
Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação 
 
A instituição da equipe de planejamento, primeiro processo da fase 
de planejamento da contratação, e é composta pelas seguintes 
atividades: 
 
x Enviar DOD; 
x Avaliar o alinhamento ao PDTI; 
x Enviar Solicitação de Atualização do PDTI ao Comitê; 
x Indicar Integrante Técnico; 
x Analisar DOD; 
x Motivar o prosseguimento da contratação; 
x Indicar Integrante Administrativo; e 
x Instituir Equipe de Planejamento da Contratação; 
 
 Observem o fluxo a seguir e vejam também aos atores envolvidos 
nesta etapa: 
 
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Figura 3- Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação 
 
O documento de oficialização da demanda (DOD) é enviado pela área 
requisitante. A área de TI deve receber este documento verificar seu 
alinhamento com o plano de TI (no âmbito municipal este plano é o 
PDSTIC, como vimos na aula anterior). Caso não haja alinhamento, a 
área de TI poderá enviar solicitação de alteração no PDSTIC ao Comitê 
de TI. Após isto, há a indicação do integrante técnico e a área 
administrativa também analisa o DOD e decide pelo prosseguimento ou 
não da contratação. Caso a decisão seja pelo prosseguimento, deve-se 
indicar o integrante administrativo que comporá a Equipe de 
Planejamento. 
 
Observem que a primeira coisa a ser feita é verificar se a demanda está 
alinhada ao plano de TI, caso não esteja, o plano deverá ser atualizado 
ou a contratação não será feita. 
 
9HMDP�WDPEpP�TXH�D�FRQVWLWXLomR�GD�HTXLSH�DFRQWHFH�³QDWXUDOPHQWH´�DR�
longo da etapa. O DOD já vem com a indicação do integrante 
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requisitante. A área de TI, após a verificação do alinhamento da 
demanda com o plano de TI, indica o integrante técnico. Por fim, a área 
administrativa, após decidir e motivar o prosseguimento da contratação, 
indica o integrante administrativo. Lembre-se que a equipe de 
planejamento da contratação é composta por pelo menos: 
 
01 Integrante da Área de TI; 
01 Integrante da Área Requisitante; 
01 Integrante da Área Administrativa. 
 
 
Estudos Técnicos Preliminares 
 
O guia de boas práticas definH�³(VWXGR�7pFQLFR�3UHOLPLQDU´�FRPR�VHQGR�R�
documento que demonstra a viabilidade técnica e econômica da 
contratação. Não por acaso, na versão anterior do guia este processo 
VH�FKDPDYD�³$QiOLVH�GH�9LDELOLGDGH�D�&RQWUDWDomR´��� 
 
Pessoal, a denominação mudou, mas o objetivo permanece o mesmo! 
$OpP� GLVWR�� D� SDUWLU� GHVWD� DOWHUDomR�� R� JXLD� SDVVRX� D� ³IDODU� D� PHVPD�
OtQJXD´�TXH�D�OHL�JHUDl de licitações, que como vimos, define que devem 
ser realizados estudos técnicos preliminares para as contratações a 
serem efetuadas pela administração pública. Mas percebam que, de 
acordo com o guia de boas práticas, o estudo preliminar p�³DSHQDV´�XPD�
das etapas da fase de planejamento da contratação. Vamos partir do 
³PDSD´� D� VHJXLU� SDUD� GHWDOKDUPRV� PHOKRU� R� HVWXGR� WpFQLFR� SUHOiminar 
previsto no Guia de Contratações de TI do Poder Executivo. 
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Figura 4 - Mapa mental - Estudo Téc. Preliminar 
 
O estudo técnico preliminar se inicia com a definição e especificação das 
necessidades de negócio. Esta atividade é realizada pelo integrante da 
área requisitante e o integrante técnico (área de TI) e são levantadas as 
informações das demandas potenciais dos gestores e usuários e as 
soluções disponíveis no mercado. São analisados também projetos 
similares realizados por outros órgãos da administração pública. 
 
As soluções levantadas na primeira etapa são analisadas pelos 
integrantes técnico e requisitante para verificar se alguma delas atende 
aos requisitos definidos (necessidade de negócio). Depois disso, é feita 
a análise do custo total de propriedade da solução (aquisição, insumos e 
manutenção), para cada uma das soluções levantadas e analisadas. Esta 
análise servirá de base para escolha da solução e sua respectiva 
justificativa. 
 
Em seguida a solução é escolhida e uma justificativa deve ser feita 
contendo no mínimo: 
 
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I. descrição sucinta, precisa, suficiente e clara da Solução de TI 
escolhida, indicando os bens e serviçosque a compõem; 
 
II. alinhamento em relação às necessidades de negócio e aos 
³PDFUR�UHTXLVLWRs´ tecnológicos; e 
 
III. identificação dos benefícios a serem alcançados com a solução 
escolhida em termos de eficácia, eficiência, efetividade e 
economicidade. 
 
Uma vez escolhida e justificada a solução de TI a ser contratada, os 
integrantes técnico e requisitante devem verificar se é necessária alguma 
adequação para receber o objeto da contratação. Esta atividade é 
GHQRPLQDGD� ³Avaliar Necessidades de Adequação´. Esta avaliação 
deve abranger: 
 
a) infraestrutura tecnológica; 
b) infraestrutura elétrica; 
c) logística; 
d) espaço físico; 
e) mobiliário; e 
f) outras que se apliquem. 
 
As duas próximas atividades dos estudos técnicos preliminares o foco 
está nos recursos materiais e humanos para que a solução seja 
implantada e nos mecanismos que devem ser estabelecidos para 
garantia da continuidade da solução de TI caso haja uma interrupção 
contratual. Ambas as atividades são executadas pelos integrantes 
técnico e requisitante. Quanto aos recursos materiais e humanos, devem 
ser identificados, dentre os ativos e os processos organizacionais do 
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órgão, aqueles recursos materiais e humanos que serão fundamentais 
para a implantação da solução e continuidade do negócio da instituição. 
 
Por fim, chegamos à análise de viabilidade. Com base nisso tudo, é 
declarada a viabilidade ou não da contratação e o estudo técnico deverá 
ser aprovado e assinado primeiro por quem o elaborou: Integrantes 
técnico e requisitante e, se a contratação for declarada inviável ou tenha 
orçamento superior a R$ 1,3 mi, o estudo técnico deverá ser avaliado e 
assinado pela autoridade competente. 
 
Vejamos o fluxo disso tudo como fica! 
 
Figura 5 - Estudo Técnico Preliminar 
 
 
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Análise de Riscos 
 
Para realização da análise de riscos, devem ser identificados os riscos 
que possam comprometer o sucesso da contratação e da gestão 
contratual, além dos riscos de a Solução não alcançar os resultados que 
atendam às necessidades da Contratante (requisitos). 
 
Após a identificação, cada risco será relacionado aos potenciais danos 
(impacto) que podem causar, bem como probabilidade de ocorrência de 
cada evento. 
 
Em seguida, devem ser definidas ações de prevenção (mitigação) e/ou 
contingência para cada risco e os responsáveis por estas ações. 
 
Sobre o processo de análise de riscos, cabem ainda 02 observações 
relativamente fáceis de gravar e que podem ser úteis na prova: 
 
1) A análise de riscos permeia todas as etapas da fase de 
Planejamento da Contratação e será consolidada no documento 
final Análise de Risco; 
 
2) A análise de riscos é realizada pela Equipe de Planejamento da 
Contratação. 
 
Vale a pena vermos as atividades que são executadas neste processo: 
 
x Identificar Riscos que Comprometem o Sucesso; 
x Identificar Riscos de Não Atendimento das Necessidades; 
x Identificar Probabilidade de Ocorrência; 
x Identificar Danos Potencias; 
x Definir Ações de Prevenção; 
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x Definir responsáveis; 
x Definir Ações de Contingência; 
x Definir responsáveis; 
x Consolidar Informações; 
x Avaliar Análise de Risco. 
 
Todas as atividades de análise de riscos são de responsabilidade da 
Equipe de Planejamento da Contratação, e não de um integrante ou 
outro, mas de toda a equipe. 
 
 
Termo de Referência ou Projeto Básico 
 
O termo de referência ou projeto básico é o resultado da fase de 
planejamento. Vamos detalhar esta etapa. De acordo com o guia de 
melhores práticas, as seguintes atividades devem ser executadas para 
que o Termo de Referência ou Projeto Básico seja produzido: 
 
x Definir Objeto; 
x Justificar e Descrever a Solução de TI; 
x Definir Requisitos; 
x Especificar Requisitos; 
x Definir Responsabilidades; 
x Elaborar Modelo de Execução; 
x Elaborar Modelo de Gestão; 
x Elaborar Estimativa de Preços; 
x Elaborar Adequação Orçamentária; 
x Elaborar Cronograma Físico-Financeiro 
x Definir Regime de Execução; 
x Definir o parcelamento da Solução de TI; 
x Avaliar Necessidade de Separar Licitações; 
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x Estabelecer Discriminação dos Itens nas Propostas; 
x Estabelecer Critérios para Seleção do Fornecedor; 
x Definir Participação de Consórcios e/ou Subcontratação; 
x Avaliar Necessidade de Audiência ou Consulta Pública; 
x Aprovar e Assinar Termo de Referência/Projeto Básico. 
 
Vejamos como essas atividades ficam no fluxo: 
 
Figura 6 - Termo de Referência / Projeto Básico 
 
Percebam que todas as atividades são executadas pela equipe de 
planejamento, exceto a aprovação e assinatura do PB ou TR que é 
realizada pela autoridade competente. Vamos ver agora o que a 
8666/93 fala sobre esta etapa e vocês poderão verificar que o guia e a 
OHL� ³FRPELQDP´� HP� YiULRV� SRQWRV�� PDV� R� JXLD� DFDED� SRU� SUHYHU� PDLV�
atividades e informações do que a lei. 
 
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De acordo com a Lei 8.666/93, o Projeto Básico (PB) deve ser elaborado 
após aprovação dos estudos técnicos preliminares. Isto é assim por que 
com a aprovação dos estudos técnicos preliminares temos a viabilidade 
da contratação formalizada e é neste momento, que de acordo com a 
referida lei, devemos iniciar a elaboração do PB. 
 
Já falamos que nenhuma licitação, mesmo nos casos previstos de 
dispensa ou inexigibilidade, poderá ser realizada sem o devido 
planejamento ou sem os estudos preliminares. Da mesma maneira, 
nenhum certame poderá ocorrer sem um projeto básico (ou termo de 
referência). E até mesmo nos casos de contratações de empresas 
públicas ou adesão à ata de registro de preços o agente público tem a 
obrigação de executar tais procedimentos e documentar a viabilidade da 
contratação. 
 
Neste sentido, o termo de referência ou o projeto básico deve conter os 
elementos necessários e suficientes que caracterizem claramente o 
objeto da contratação. Além disso, deve ficar claro como o será 
executado, gerenciado, fiscalizado e quais produtos serão entregues em 
cada uma das fases (se houver). Para atingir este objetivo, de acordo 
com a lei e os entendimentos atuais, temos os seguintes itens como 
sendo o conteúdo mínimo de um TR ou PB: 
 
Item Definição 
Definição do Objeto 
Deve indicar, de modo sucinto, preciso, suficiente e claro, o 
meio pelo qual uma necessidade da Administração deverá 
ser satisfeita, vedadas especificações excessivas, 
irrelevantes ou desnecessárias que limitem a competição. 
Deve explicitar de modo conciso, mas completo, o que a 
Administração deseja contratar. 
Fundamentação da 
contratação 
Diversos dos elementos que embasaram a decisão de 
efetuar a contratação. A inclusão da fundamentaçãoda 
contratação no termo de referência ou projeto básico 
confere maior transparência à contratação, embora não seja 
obrigatória. 
Descrição da A solução de TI concebida deve incluir todos os elementos 
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A definição das responsabilidades da contratante, da contratada e 
também deverá constar no TR ou PB. O conteúdo mínimo para as 
obrigações cada um dos envolvidos: 
 
Para a contratante: 
 
x Nomear Gestor e Fiscais Técnico, Administrativo e 
Requisitante do contrato para acompanhar e fiscalizar a 
execução dos contratos, conforme o disposto no art. 30 desta 
IN; 
x Encaminhar formalmente a demanda, 
preferencialmente por meio de Ordem de Serviço ou 
Fornecimento de Bens, de acordo com os critérios 
estabelecidos no Termo de Referência ou Projeto Básico; 
x Receber o objeto fornecido pela contratada que esteja 
em conformidade com a proposta aceita; 
x Aplicar à contratada as sanções administrativas 
regulamentares e contratuais cabíveis, comunicando ao 
órgão gerenciador da Ata de Registro de Preços, quando se 
tratar de contrato oriundo de Ata de Registro de Preços; 
x Liquidar o empenho e efetuar o pagamento à contratada, 
dentro dos prazos preestabelecidos em Contrato; 
x Comunicar à contratada todas e quaisquer ocorrências 
relacionadas com o fornecimento da Solução de Tecnologia da 
Informação; 
x Definir produtividade ou capacidade mínima de 
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação por 
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parte da contratada, com base em pesquisas de mercado, 
quando aplicável; 
x Realizar, no momento da licitação e sempre que 
possível, diligências e/ou Prova de Conceito com o 
licitante classificado provisoriamente em primeiro lugar, 
para fins de comprovação de atendimento das especificações 
técnicas, exigindo, no caso de fornecimento de bens, a 
descrição em sua proposta da marca e modelo dos bens 
ofertados; 
x Prever que os direitos de propriedade intelectual e 
direitos autorais da Solução de Tecnologia da 
Informação sobre os diversos artefatos e produtos 
produzidos ao longo do contrato, incluindo a 
documentação, o código-fonte de aplicações, os modelos de 
dados e as bases de dados, pertençam à Administração, 
justificando os casos em que isso não ocorrer. 
 
 
Para a contratada: 
 
x Indicar formalmente preposto apto a representá-la junto à 
contratante, que deverá responder pela fiel execução do 
contrato; 
x Atender prontamente quaisquer orientações e 
exigências do fiscal do contrato, inerentes à execução do 
objeto contratual; 
x Reparar quaisquer danos diretamente causados à 
contratante ou a terceiros por culpa ou dolo de seus 
representantes legais, prepostos ou empregados, em 
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decorrência da relação contratual, não excluindo ou 
reduzindo a responsabilidade da fiscalização ou o 
acompanhamento da execução dos serviços pela 
contratante; 
x Propiciar todos os meios e facilidades necessárias à 
fiscalização da Solução de Tecnologia da Informação pela 
contratante, cujo representante terá poderes para sustar o 
fornecimento, total ou parcialmente, em qualquer tempo, 
sempre que considerar a medida necessária; 
x Manter, durante toda a execução do contrato, as mesmas 
condições da habilitação; 
x Quando especificada, manter, durante a execução do 
Contrato, equipe técnica composta por profissionais 
devidamente habilitados, treinados e qualificados para 
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação; 
x Manter a produtividade ou a capacidade mínima de 
fornecimento da Solução de Tecnologia da Informação 
durante a execução do contrato; 
x Fornecer, sempre que solicitado, amostra para realização 
de Prova de Conceito para fins de comprovação de 
atendimento das especificações técnicas; e 
x Ceder os direitos de propriedade intelectual e direitos 
autorais da Solução de Tecnologia da Informação sobre os 
diversos artefatos e produtos produzidos ao longo do 
contrato, incluindo a documentação, os modelos de dados e 
as bases de dados, à Administração. 
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Percebam que D� ³VHSDUDomR´� GD�PDLRULD� GHVWDV� UHVSRQVDELOLGDGHV�
entre contratante e contratada é bastante intuitiva. 
 
O TR ou PB deverá conter ainda o modelo de execução e o modelo 
de gestão do contrato. O modelo de execução do contrato 
deverá conter as condições necessárias para o fornecimento 
da Solução de Tecnologia da Informação. É importante que vocês 
saibam que neste modelo de execução, entram informações como: 
as rotinas de execução, processos e procedimentos a serem 
adotados, prazos, horários, locais, papéis e responsabilidades, 
documentação mínima exigida, padrões a serem seguidos (modelos 
de desenvolvimento de software, por exemplo), estimativa de 
volume dos serviços ou bens, definição dos mecanismos de 
comunicação, forma de pagamento e os termos de compromisso e 
ciência. 
 
Já o modelo de gestão, é definido a partir do modelo de execução 
e deve trazer as condições para gestão e fiscalização do 
contrato e, sempre que possível, considerar os critérios de 
aceitação dos produtos e/ou serviços entregues (métricas, 
indicadores e SLAs), procedimentos de testes e inspeção, fixação 
dos valores e procedimentos para retenção ou glosa no pagamento, 
definição das sanções administrativas e o procedimento para 
emissão de nota fiscal e pagamento. 
 
A análise de riscos deve ser observada para a construção do 
modelo de gestão, conforme parágrafo único do Art. 20 (isto está 
representado no fluxo que vimos no início do tópico). 
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As estimativas de preço, bem como a adequação 
orçamentária e o cronograma físico-financeiro também 
devem constar no TR ou PB. Sobre a estimativa de preços, é 
importante sabermos que estimativa de preço da contratação 
deverá ser realizada pelos Integrantes Administrativo e Técnico. 
Esta estimativa servirá como insumo para a elaboração do 
orçamento detalhado e deve ser composta por preços unitários e 
fundamentada em pesquisa no mercado, a exemplo de 
contratações similares, valores oficiais de referência, pesquisa 
junto a fornecedores ou tarifas públicas. 
 
Quanto à adequação orçamentária e ao cronograma físico-
financeiro, temos que estes são elaborados pelos Integrantes 
Requisitante e Técnico. A adequação orçamentária deve conter 
a estimativa do impacto econômico-financeiro da 
contratação para o órgão e a indicação da fonte dos 
recursos. Já o cronograma físico-financeiro deverá trazer o 
cronograma de execução física e financeira, contendo o 
detalhamento das etapas ou fases da Solução a ser contratada, 
com os principais serviços ou bens que a compõe, e a previsão de 
desembolso para cada uma delas. 
 
Para finalizarmos o conteúdo de um TR ou PB, falta apenas 
citarmos a necessidade de definição do regimede execução do 
contrato de acordo com o inciso VIII do art. 6° da Lei 866/93 e a 
necessidade de definição dos critérios técnicos para julgamento 
das propostas (quando for o caso). 
 
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Pessoal, as possibilidades de regimes de execução, de acordo com 
a Lei geral de licitações são: 
 
x Empreitada por preço global (L8666/93, Art. 6º, VIII, 
³D´��- Aquele em que se define em detalhes o que deve ser 
feito e o seu custo total é conhecido na fase de licitação. Seu 
pagamento, no entanto, pode ser feito de forma parcelada. A 
licitação ocorre em cima do valor do projeto inteiro, embora 
existam pagamentos intermediários. Por exemplo: 
 
Projeto A = R$ 500,00 preço global, onde seu pagamento 
acontecerá nas condições a seguir: 
Produto A ĺ prazo de entrega de 30 dias = R$ 150,00 
Produto B ĺ prazo de entrega de 60 dias = R$ 200,00 
Produto C ĺ prazo de entrega de 90 dias = R$ 150,00 
 
x Empreitada por preço unitário (L8666/93, Art. 6º, VIII, 
³E´��- Aquele em que se contrata por preço certo de unidade 
demandada, onde ao longo da contratação vários projetos 
serão realizados, porém cada um deles não é completamente 
conhecido na fase de licitação, no entanto, o método, ou seja, 
cada uma das etapas para realização destes projetos é 
conhecida e definida em detalhes. O tamanho ou custo de 
cada um dos projetos será definido com base em métrica que 
determinará o valor previsto de cada etapa. Como algumas 
características, para a realização das etapas, podem variar ao 
longo do tempo, por razões diversas, o custo final do projeto 
pode variar, para cima ou para baixo. A presença de uma 
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planilha de custos unitários permite a realização de aditivos a 
fim de viabilizar a conclusão das etapas/projetos visto que o 
preço de cada componente é conhecido. 
 
Exemplo: Contratação de serviços de desenvolvimento ou 
manutenção de sistemas com escopo aberto pago por ponto 
de função. 
 
x Regime de execução por Tarefa (L8666/93, Art. 6º, 
9,,,�� ³G´�� - Aquele em que se ajusta mão-de-obra para 
pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem 
fornecimento de materiais observando o disposto na Lei 
�����������/���������$UW������,,��³D´�H�†~QLFR� 
 
Exemplo: Serviço de pintura de sala com o fornecimento de 
material 
 
x (PSUHLWDGD� LQWHJUDO� �/��������� $UW�� �ž�� 9,,,�� ³H´�� - 
Aquele em a empresa assume totalmente, completamente, 
integramente as responsabilidades pelos serviços finais. Toda 
a parte de fiscalização, acompanhamento dos serviços é feita 
por ela sozinha, cabendo a Contratante um gerenciamento e 
fiscalização de natureza administrativa. O pagamento 
acontece mediante a comprovação do resultado final, ou seja, 
se está funcionando ou não, se atende ou não aos objetivos. 
 
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Exemplo: Construção de um prédio que deverá ser entregue 
no ponto em que possibilite a contratante colocar em 
operação suas atividades. 
 
Quanto à definição dos critérios técnicos para julgamento das 
propostas, temos que esta é realizada pelo integrante técnico. 
Transcrevo a seguir o Art. 25 da IN04 que trata o assunto, pois 
está é também o entendimento do Tribunal de Contas da União ± 
TCU. 
 
³$UW������$�GHILQLomR��SHOR�,QWHJUDQWH�7pFQLFR��GRV�FULWpULRV�WpFQLFRV�
de julgamento das propostas para a fase de Seleção do 
Fornecedor, deverá observar o seguinte: 
 
a) a utilização de critérios correntes no mercado; 
b) a possibilidade de considerar mais de um atestado relativo ao 
mesmo quesito de capacidade técnica, quando necessário para a 
comprovação da aptidão; 
c) a vedação da indicação de entidade certificadora, exceto nos 
casos previamente dispostos em normas do governo federal; 
d) a vedação de pontuação com base em atestados relativos à 
duração de trabalhos realizados pelo licitante; 
e) a vedação de pontuação progressiva de mais de um atestado 
para o mesmo quesito de capacidade técnica; e 
f) a justificativa dos critérios de pontuação em termos do benefício 
TXH�WUD]HP�SDUD�D�FRQWUDWDQWH�´ 
 
Percebam que devem ser utilizados critérios atuais de mercado. 
Além disso, a norma dá bastante atenção aos atestados e 
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certificados. Nestes casos, a contratante deve verificar e exigir, se 
for necessário, mais de um atestado para comprovar uma 
única capacidade necessária para execução do contrato. Mas... 
fiquem atentos!! É vedado pontuar uma proposta técnica com 
base na duração dos trabalhos realizados pelas empresas 
participantes da licitação. 
 
É vedada também a indicação de entidade certificadora, mas 
existem exceções que precisam sempre ser justificadas. Por 
exemplo: Se o órgão decidir que precisa contratar uma empresa 
certificada MPS.BR vai ter de justificar muito bem, porque não 
aceitar, por exemplo, uma certificação CMMI! Ficou claro? Isto é o 
que está assente na jurisprudência atual sobre o tema, mas se 
houver uma questão sobre isso na prova, busquem a literalidade 
como resposta, ok? Sobre este ponto ainda, temos o seguinte 
trecho: ³���H[FHWR�nos casos previamente dispostos em normas do 
governo federal´�� � 3HVVRDO�� HVWH� WUHFKR� VH� UHIHUH�� SRU�H[HPSOR�jV�
certificações do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia. 
 
Depois temos a vedação de pontuação progressiva de mais de um 
atestado para o mesmo quesito! ³Mas professor...ainda agora você 
disse que Órgão deve considerar a possibilidade de exigir mais de 
um atestado para um único quesito e agora tá dizendo é vedado 
pontuar! ´ 
 
Exatamente!!! Perceba que há a possibilidade de exigência de mais 
de um atestado para comprovar determinada habilidade, 
experiência ou competência do licitante, mas é vedado pontuar 
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progressivamente atestados que se referem a um mesmo quesito 
(ou exigência). 
 
Para sacramentarmos o assunto, ressalto apenas que os critérios 
de pontuação devem, obviamente, ter relação direta com a boa 
execução contratual, minimização de riscos e buscam, em geral, 
trazer certa garantia de que o objeto da contratação será entregue 
com a qualidade necessária. Neste sentido, tais critérios devem 
ser justificados considerando os benefícios que estes trazem 
para o contrato e consequentemente para o órgão que está 
contratando a solução de TI. 
 
Bom... assim terminamos a fase de planejamento que, como vimos 
é composta por 04 etapas: 
 
x Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação; 
x Estudo Técnico Preliminar da Contratação; 
x Análise de Riscos; e 
x Termo de Referência ou Projeto Básico. 
 
 
 
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§ 2 Na execução de obras eserviços e nas compras de bens, 
parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto 
de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação 
distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto 
em licitação. 
 
Pessoal, vejam que pode haver duas formas de parcelamento. Pode a 
administração realizar licitações distintas, ou fazer uma só licitação de 
vários itens da solução de TI e efetuar a adjudicação por itens. 
Observem que, caso a administração opte por realizar licitações 
distintas, a adjudicação será global em cada uma dessas licitações. 
 
Para ilustrar, tomemos como exemplo uma solução de TI a ser 
contratada para determinada área de desenvolvimento de sistemas. A 
solução é composta por: Serviços de desenvolvimento de sistemas, 
análise e aferição de pontos de função1 e execução testes de sw. Pois 
bem! Pode a contratante executar licitações distintas para cada uma da 
³SDUFHOD�GD�VROXomR´��GH� WDO�PDQHLUD�TXH�D�YHQFHGRUD�GR�FHUWDPe cujo 
REMHWR� p� ³([HFXomR� GH� 7HVWHV� GH� 6:´� WHULD� R� REMHWR� DGMXGLFDGR� GH�
maneira global (claro....só tinha ele nessa licitação). 
 
Por outro lado, a contratante pode realizar uma única licitação e efetuar 
a adjudicação por item (cada uma das parcelas da solução). Neste caso, 
de acordo com a legislação, não seria possível uma adjudicação global, 
já que esta tornaria sem efeito o parcelamento da solução realizado 
anteriormente. 
 
 
1 Análise de Pontos de Função (APF) é uma técnica para a medição de projetos de desenvolvimento de 
software, visando a estabelecer uma medida de tamanho, em Pontos de Função (PF), considerando a 
funcionalidade implementada, sob o ponto de vista do usuário. A medida é independente da linguagem de 
programação ou da tecnologia que será usada para implementação. 
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uma adjudicação por item ou global é a decisão da Administração quanto 
ao parcelamento (ou não) da solução a ser adquirida. 
 
Ademais, repito: o Parcelamento é a regra e em alguns casos não há 
como não ser feito. Retomando o exemplo anterior, imagem uma 
adjudicação global incluindo todos os serviços que compõem a solução 
de TI. Poderia a mesma empresa que desenvolve o software também 
ser a responsável pelos testes de qualidade deste mesmo software, bem 
como pela aferição dos pontos de função (tamanho do SW resulta no 
valor a ser pago por ele) ? Não né pessoal! Isso não teria o menor 
cabimento. Por isso, até mesmo quando a empresa contratada for a 
PRODAM em situação similar à descrita, esta solução deverá ser 
parcelada. 
 
Sobre este assunto e para ilustrar melhor este argumento, relembremos 
que nos diz o Art. 5º do Decreto 55.005: 
 
³$UW���ƒ�$�352'$0��HP�UHODomR�DRV�yUJmRV�H�HQWLGDGHV�GD�$GPLQLVWUDomR�
Pública Municipal, por solicitação do Órgão Central do Sistema Municipal 
de Tecnologia da Informação e Comunicação ou determinação do 
Conselho Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação - 
CMTIC, procederá: 
(...) 
III - à auditoria de desempenho e dos níveis de qualidade dos 
bens adquiridos e serviços contratados, salvo quando contratados 
com a própria PRODAM�´ 
 
3HUFHEDP�FRPR�DV�FRLVDV��QHVWH�FDVR��FRPHoDP�D�³VH�HQFDL[DU´���e�LVVR�
que eu preciso que vocês façam ao longo do nosso estudo. Montem 
³OLQNV� OyJLFRV´� HQWUH� RV� LQVWUXPHQWRV� TXH� HVWamos estudando, pois em 
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x Como os investimentos em TI têm um risco muito alto, é preferível 
transferi-los; 
 
Geralmente, as soluções de terceirização levam a uma redução de 
custos, mas isto não se trata de uma verdade absoluta, pois a 
terceirização nem sempre é melhor opção do que a solução interna. 
Além disso, a terceirização nem sempre é total, podendo ser parcial e 
até mesmo adotando a estratégia de não terceirizar. 
 
Como vimos, a ideia é que a administração recorra, sempre que possível, 
à execução indireta para a realização material das tarefas. O objetivo é 
que a Administração (seus servidores) se preocupe com as atividades de 
planejamento, controle, coordenação e supervisão. 
 
Tudo isso está previsto no DL 200/67, aplicável à Administração Pública 
Federal, mas de certo modo, extensível a todas as esferas e tem sido o 
entendimento de diversas cortes de contas. 
 
A execução indireta (terceirização de serviços) deverá ser realizada 
mediante contrato. É o exemplo de serviços de desenvolvimento de SW 
por empresa contratada para este fim. Mas observem que as atividades 
de gestão, controle, coordenação e supervisão não podem ser 
terceirizadas. 
 
Além disso, de acordo com as boas práticas e vasta jurisprudência, não 
podem ser objetos de contratação: 
 
x Mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único 
contrato; e 
x Gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo 
gestão de segurança da informação. 
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O suporte técnico aos processos de 
planejamento e avaliação da qualidade das 
Soluções de Tecnologia da Informação poderá 
ser objeto de contratação, desde que sob supervisão exclusiva de 
servidores do órgão ou entidade. 
 
Outro ponto importante sobre a contratação de serviços é o fato que a 
DGPLQLVWUDomR� GHYH� VH� DEVWHU� GH� FRQWUDWDU� ³SRVWRV� GH� WUDEDOKR´��
conforme transcrição abaixo, extraída do Acórdão 265/2010-TCU: 
 
³Abstenha-se de contratar por postos de trabalho, evitando a mera 
alocação de mão de obra e o pagamento por hora trabalhada ou por 
posto de serviço, dando preferência ao modelo de contratação de 
execução indireta de serviço baseado na prestação e na remuneração de 
serviços mensuradas por resultados sempre que a prestação do serviço 
puder ser avaliada por determinada unidade quantitativa de serviço 
SUHVWDGR�RX�SRU�QtYHO�GH�VHUYLoR�DOFDQoDGR���´ 
 
2� TXH� D� OHJLVODomR� H� ERDV� SUiWLFDV� ³PDQGDP´� p� TXH� as contratações 
remunerem o fornecedor somente após a entrega dos resultados 
esperados, seja lá qual for o modelo de remuneração (remuneração por 
esforço (homem hora) ou remuneração por produto) 
 
Pessoal, há muito tempo (nem tanto assim vai...) a administração está 
impedida de contratar por postos de trabalho, fazendo com que seja 
cada mais raro o pagamento por hora trabalhada (homem hora) ou por 
posto de trabalho ocupado. 
 
A legislação atual obriga que a administração remunere seus contratados 
pelos resultados que forem obtidos e/ou por determina unidade 
quantitativa que de serviço prestado, como por exemplo, a remuneração 
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de serviços de desenvolvimento de sistemas baseada em Pontos de 
Função (PF). 
 
Agora observem como, HP� XP� ~QLFR� FRQWUDWR�� SRGHPRV� ³DPDUUDU´� D�
remuneração em tamanho mensurável (quantitativamente), produtos 
entregues (remuneração por produto) e níveis de serviço (TNS ± 
Terceirização por Níveis de Serviço). No exemplo dos serviços de 
desenvolvimento de sistemas, a administração somente pagaráo que for 
medido em pontos de função (unidade quantitativa). Além disso, um 
processo de desenvolvimento de SW gera alguns produtos ao longo do 
caminho, como por exemplo, especificações, códigos, manuais, etc. Se 
no contrato estiver estabelecido que a administração pagará, uma 
quantidade X de pontos de função por produto (ou conjunto de produtos) 
entregues e aprovados, estamos falando de pagamentos a serem 
realizados com base em unidades quantitativas (pontos de função) e por 
resultados alcançados (produtos entregues). Agora, não satisfeita, a 
administração pode (e deve) estabelece níveis mínimos de serviço. 
Digamos que, no exemplo em voga�� D� FRQWUDWDGD� GHYHUi� ³HQWUHJDU´� <�
pontos de função em determinado prazo (ou com determinada 
qualidade), caso não o faça, haverá uma redução de 10% no valor do 
ponto de função para o pagamento da demanda em atraso. 
 
Esse é o melhor dos mundos. Há uma mensuração quantitativa do 
serviço prestado, os pagamentos são realizados em contrapartida a 
produtos entregues e os níveis de serviço são aplicados e influenciam no 
valor pago. 
 
Mas observem que, de acordo com o final do trecho transcrito, permite-
se também que a remuneração do contrato seja realizada tão somente 
nos níveis mínimos de serviço contratuais. É a terceirização por níveis 
de serviço. Isto começa a ocorrer em alguns Ministérios aqui em 
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Brasília, principalmente em serviços voltados à infraestrutura e a 
operações de TI. Nestes casos, estabelece-se um nível mínimo de 
disponibilidade de um link, por exemplo. Caso este nível seja mantido 
pela contratada em determinado mês, o valor mensal previsto em 
contrato será pago sem nenhuma redução, caso contrário (nível de 
serviço não atingido) haverá redução (em geral progressivo = quanto 
menor o nível de serviço atingido, maior o desconto) do valor a ser pago. 
 
Ainda sobre a terceirização por níveis de serviço, 
trago um trecho de um artigo3 publicado pelo 
SERPRO ± Serviço Federal de Processo de Dados. 
Este entendimento já foi utilizado pela Fundação Carlos Chagas ± FCC 
em prova. 
 
³Temos no Brasil uma singular experiência no setor público, onde a 
prática da terceirização desvirtuou-se a tal ponto que alcançamos uma 
quase-unanimidade a seu respeito: como está não atende aos propósitos 
do Estado. Declarações recentes de líderes do Ministério do 
Planejamento e do Tribunal de Contas da União indicam claramente a 
insatisfação e os riscos envolvidos com o modelo atual. A forma 
encontrada até hoje para suprir a necessidade de serviços, pela 
contratação de mão-de-obra terceirizada constitui uma ameaça à boa 
gestão pública, tanto pela ausência de garantias de qualidade dos 
serviços, quanto pela baixa eficiência dos métodos de contratação de 
empregados. Hoje, terceirização no setor público brasileiro é sinônimo de 
contratação de "cabeças" e homens-hora, modalidades que não 
proporcionam ao administrador público a melhor gestão dos serviços 
executados. 
 
(...) 
 
3 http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/173/materia12.htm 
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Duas alternativas devem ser consideradas: a Terceirização por Níveis de 
Serviço - TNS e a Parceria Público-Privada - PPP. 
 
Estas formas de terceirização ± TNS e PPP ± poderão proporcionar ao 
Estado brasileiro avanços significativos em qualidade e eficiência de 
serviços, de forma extremamente transparente. Tomando como exemplo 
as operações de Tecnologia de Informação, que possuem inúmeros casos 
de sucesso em TNS no setor governamental no Brasil e ao redor do 
mundo, observamos as seguintes razões para a terceirização por níveis 
de serviço: 
 
Em primeiro lugar, pela urgência; o ritmo ditado pela economia digital 
demanda respostas muito mais rápidas do que outrora e os órgãos 
públicos não podem manter níveis de sobre-capacidade (ineficiência) em 
suas estruturas de TI para atender a estas situações; 
 
Em segundo lugar pela complexidade e diversidade tecnológica; embora 
seja mais acessível, a tecnologia de informação atual demanda um 
conjunto crescente de peças efêmeras e de complexo acoplamento 
exigindo um contínuo e variado desenvolvimento de capacitações 
internas, sempre lento e difícil; 
 
Em terceiro lugar pela escassez de recursos humanos qualificados; 
especificamente para a área de tecnologia, contamos com um déficit 
estrutural de pessoal qualificado em um setor cujo mercado de trabalho 
é bastante competitivo; 
 
Em quarto lugar pela cobrança social; os cidadãos estão cada vez mais 
conscientes da relação impostos versus ofertas de serviços públicos, 
tornando-se mais exigentes pela qualidade dos serviços prestados pelo 
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governo, não importando se estes serviços são prestados diretamente 
pelo Estado ou através de uma empresa contratada para tal, desde que 
estas empresas produzam resultados concretos e facilitem as suas 
vidas.´ 
 
 
Se temos uma regra, temos uma exceção. A 
prestação de serviços baseada em postos de 
trabalho é autorizada excepcionalmente, desde 
que seja plenamente justificado e remunerado por resultados. Do 
contrário, configura terceirização ilegal. Peço atenção ainda para a 
terceirização por níveis de serviço (TNS) que parece ser uma tendência 
atual as áreas de TI com maior nível de maturidade (governança). 
Nestes casos, resumidamente, temos um contrato, em geral de 
operações de serviços de TI, cuja remuneração contratual é baseada nos 
níveis de serviço atingidos. Simploriamente falando, neste tipo de 
contrato há um valor de remuneração mensal previsto para a prestação 
do serviço. Caso os níveis de serviços contratuais não sejam atingidos 
pelo contratado em determinado período, o valor a ser pago será menor. 
 
Vedações previstas no Manual de Licitações e Contratos do TCU: 
 
1) indexação de preços contratados por índices gerais, setoriais ou que 
reflitam a variação de custos em contratos com duração inferior a um 
ano; 
2) caracterização do objeto exclusivamente como fornecimento de mão-
de-obra; 
3) previsão de reembolso de salários pelo contratante; 
4) subordinação dos empregados do contratado à Administração. 
 
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Sendo assim, um termo de referência para contratações de serviços 
(inclusive serviços de TI) não pode conter previsão de indexação de 
preços em contratos inferiores a um ano, não deve caracterizar a 
contratação pura de mão-de-obra como objeto do contrato. Além disto, 
não pode prever reembolso de salários a ser realizado pela contratante e 
é vedada também a subordinação direta dos empregados terceirizados 
junto à administração. 
 
Não importam as características dos serviços 
contratados ou das métricas utilizadas para o 
cálculo do valor a ser pago, a remuneração do 
fornecedor deverá estar sempre vinculada aos 
resultados previstos no edital, seja sob a forma de produtos a serem 
entreguesou sobre o esforço. 
 
Assim fechamos a Fase Interna! Vamos ao nosso resumo! 
 
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x O Projeto Básico (ou Termo de Referência) é o resultado da fase 
interna da contratação (que é essencialmente uma fase de 
planejamento). 
 
x As contratações de TI são divididas em: 
 
o Planejamento da Contratação; 
o Seleção do Fornecedor; e 
o Gestão do Contrato. 
 
x A fase de planejamento é composta dos seguintes processos: 
 
Î Instituição da Equipe de Planejamento; 
Î Estudo Técnico Preliminar; 
Î Análise de Riscos; e 
Î Termo de Referência ou Projeto Básico. 
 
 
x A equipe de planejamento da contratação é composta por pelo 
menos: 
 
x 01 Integrante da Área de TI; 
x 01 Integrante da Área Requisitante; 
x 01 Integrante da Área Administrativa. 
x Conteúdo de um TR ou PB: 
 
Item Definição 
Definição do Objeto 
Deve indicar, de modo sucinto, preciso, suficiente e claro, o 
meio pelo qual uma necessidade da Administração deverá 
ser satisfeita, vedadas especificações excessivas, 
irrelevantes ou desnecessárias que limitem a competição. 
Deve explicitar de modo conciso, mas completo, o que a 
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Administração deseja contratar. 
Fundamentação da 
contratação 
Diversos dos elementos que embasaram a decisão de 
efetuar a contratação. A inclusão da fundamentação da 
contratação no termo de referência ou projeto básico 
confere maior transparência à contratação, embora não seja 
obrigatória. 
Descrição da 
solução de TI como 
um todo 
A solução de TI concebida deve incluir todos os elementos 
necessários para, de forma integrada, gerar os resultados 
pretendidos para atender à necessidade da contratação. 
Se a solução for dividida em parcelas que possam ser 
contratadas separadamente, o objeto da contratação que 
estiver sendo planejada constitui, na verdade, uma parte da 
solução de TI idealizada. Em outras palavras, neste caso, o 
objeto da contratação é uma parte de uma solução de TI 
mais abrangente. 
Requisitos da 
contratação 
São os requisitos que a solução contratada deverá atender, 
incluindo os requisitos mínimos de qualidade, de modo a 
possibilitar a seleção da proposta mais vantajosa mediante 
competição. 
Modelo de execução 
do objeto 
Trata de como o contrato deverá produzir os resultados 
pretendidos, desde o seu início até o seu encerramento. O 
modelo de execução do objeto também pode ser 
GHQRPLQDGR�³PRGHOR�GH�SUHVWDomR�GH�VHUYLoRV´� 
Modelo de gestão 
do contrato 
O modelo de gestão do contrato descreve como a execução 
do objeto será fiscalizada pelo órgão, mediante servidor 
especialmente designado para representar a Administração, 
embora seja permitida a contratação de terceiros para 
assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa 
atribuição. 
Forma de seleção 
do fornecedor 
Forma como o fornecedor é escolhido, seja por uma 
licitação, seja por uma contratação direta (dispensa ou 
ine igibilidade de licitação). Se for por licitação, há 
modalidades (e.g. pregão e concorrência) e tipos (e.g. 
³PHQRU SUHoR´�H�³WpFQLFD�H�SUHoR´�� 
Critérios de seleção 
do fornecedor 
Critérios de seleção são o meio de diferenciar as propostas 
apresentadas e fazer sobressair a proposta mais vantajosa 
para a Administração, respeitando o princípio da isonomia 
entre as licitantes. As informações desse item serão 
fundamentais para a elaboração do edital de licitação. 
Estimativas dos 
preços 
Consiste na pesquisa e definição dos preços estimados de 
uma determinada contratação. As licitações públicas 
somente poderão ser efetivadas após estimativa prévia do 
seu preço, que deve obrigatoriamente ser juntada ao 
processo de contratação. 
Adequação 
orçamentária 
É necessário verificar se há orçamento disponível para a 
contratação. A indisponibilidade orçamentária frente aos 
valores estimados pode levar o órgão a concluir pela 
inviabilidade da contratação. 
 
 
 
x A adjudicação é ato pelo qual a Administração atribui ao licitante 
vencedor o objeto da licitação. 
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x TCU: É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por 
preço global, nos editais das licitações para a contratação de 
obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível. 
 
x A terceirização de serviços na administração pública é uma ação 
incentivada em determinados casos. A ideia é que a administração 
recorra, sempre que possível, à execução indireta para a realização 
material das tarefas. 
 
x O suporte técnico aos processos de planejamento e avaliação da 
qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação poderá ser 
objeto de contratação, desde que sob supervisão exclusiva de 
servidores do órgão ou entidade. 
 
x Situação ideal: Mensuração quantitativa do serviço prestado, os 
pagamentos são realizados em contrapartida a produtos entregues 
e os níveis de serviço são aplicados e influenciam no valor pago. 
 
x A prestação de serviços baseada em postos de trabalho é 
autorizada excepcionalmente, desde que seja plenamente 
justificado e remunerado por resultados. Do contrário, configura 
terceirização ilegal. 
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Questões 
 
 
01. (ESAF 2012 ± CGU/Analista de Finanças e Controle - 
Adaptada) No Planejamento da Contratação de Soluções de TI, em que 
momento deverá ser realizado o processo Estudo Técnico Preliminar na 
Contratação? 
 
a) Após a produção da Análise de Riscos. 
b) Após a produção da Análise de Riscos e do Termo de Referência. 
c) Após a produção do Termo de Referência. 
d) Após a Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação. 
e) Após a produção da Análise da Viabilidade e do Plano de Sustentação. 
 
02. (ESAF 2010 ± MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento - 
Adaptada) A fase de Planejamento da Contratação consiste nas 
seguintes etapas: 
 
a) instituição da equipe de planejamento, estudo técnico preliminar da 
contratação, análise de riscos e análise de viabilidade. 
b) análise de viabilidade da contratação, plano de sustentação, 
estratégia de contratação e análise de riscos. 
c) análise de viabilidade da contratação, plano de desenvolvimento, 
estratégia de gestão e análise de riscos. 
d) análise de viabilidade, análise de riscos e termo de referência ou 
projeto básico e análise de custos e benefícios. 
e) instituição da equipe de planejamento, estudo técnico preliminar da 
contratação, análise de riscos e termo de referência ou projeto básico. 
 
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3. FCC ± Analista do CNMP/Desenvolvimento de Sistemas / 2015: 
Os argumentos pró e contra a terceirização de serviços de TI estão, 
correta e respectivamente, relacionados em: 
 
A) Pró: Melhora o aproveitamento dos recursos humanos, por 
exemplo: concentração em negócios centrais. 
Contra: Diminui o trabalho rotineiro dos especialistas. 
 
B) Pró:Permite a implementação de medidas de TI de acordo com o 
cronograma 
Contra: Acelera o ritmo de inovação. 
 
C) Pró: Gera dependência do contratado. 
Contra: Permite a transferência de know-how. 
 
D) Pró: Evita problemas com recrutamento de funcionários 
qualificados. 
Contra: Pode gerar dependência do contratado. 
 
E) Pró: Oferece oportunidade para que o contratado exerça influência 
na empresa. 
Contra: Aumenta a qualidade das operações de TIC sem aumento 
de custos. 
 
4. FCC ± ACE ± TCM-GO/Informática / 2015: A terceirização pode 
fazer parte das políticas relativas ao alinhamento estratégico entre a 
área de TI e negócios. Para a terceirização a análise financeira é 
importante, pois as soluções técnicas (interna e externa) são 
semelhantes. O fator crítico de sucesso é o gerenciamento. 
Considerando que as soluções interna e externa (terceirizada) adotam 
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um único critério, como 24 × 7 × 365, em relação ao custo do 
gerenciamento da disponibilidade da infraestrutura de TI, a solução 
terceirizada oferece 
 
A) maior efetividade, que implica em menor custo que a interna, em 
função dos ganhos de escala da empresa que terceiriza. 
 
B) maior custo que a interna em relação à manutenção preventiva, que 
inclui atualização de firmware, soluções de proteção etc. 
 
C) menor custo que a interna em relação à manutenção corretiva dos 
componentes individuais exclusivos da organização. 
 
D) maior custo que a interna em relação à manutenção corretiva dos 
componentes compartilhados. 
 
E) menor custo, tornando a terceirização sempre uma melhor opção que 
a solução interna, também em relação ao gerenciamento da capacidade 
e atualização. 
 
5. FCC ± ACE ± TCM-GO/Informática / 2015 
 
O artigo acima trata de uma prática na Administração pública que se 
refere à 
 
A) Aquisição de sistemas ERP. 
B) Terceirização de serviços. 
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C) Contratação de serviços sem licitação. 
D) Implantação da ITIL. 
E) Implantação do COBIT. 
 
6. FCC ± Analista Judiciário ± TST/Tecnologia da Informação / 
2012: Muitas empresas estão adotando a terceirização dos serviços de 
TI. Podem ser citados diversos benefícios que justificam esse 
procedimento, tal como 
 
A) utilização de software e hardware mais baratos disponíveis no 
mercado. 
B) aumento do quadro de colaboradores com contratação de experts 
em TI. 
C) utilização de um mesmo aplicativo genérico que sirva a todos os 
departamentos da empresa. 
D) aumento de foco no desenvolvimento e operação das 
DWLYLGDGHVíILP�GD�HPSUHVD�� 
E) aquisição de licenças de software por valores compatíveis com 
aplicações acadêmicas. 
 
7. CESPE ± Oficial Técnico de Inteligência / 2010 Com referência à 
contratação de bens e serviços de TI no âmbito da administração 
pública, julgue o item: 
 
$� FRQWUDWDomR� PHQVXUDGD� SRU� UHVXOWDGRV�� GHILQLGD� FRPR� ³SULQFLSDO�
IXQGDPHQWR´� FRQVWLWXL� SULQFtSLR� FRQVWLWXFLRQDO� GD� HILFLrQFLD�� SRLV� R�
pagamento pelo resultado incentiva o contratado a alcançar os padrões 
desejados de qualidade do produto ou serviço fornecido e dirige a 
atenção da administração para o controle da eficácia da contratação. 
 
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8. FCC ± ACE ± TCE-GO/Tecnologia da Informação / 2014 : Na 
compra de equipamentos de informática para uso pelas Forças Armadas, 
que NÃO são materiais de uso pessoal e administrativo, os quais devem 
manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos 
meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão 
instituída por decreto e com comprovação de que a exiguidade dos 
prazos legais de licitação pode comprometer a normalidade e os 
propósitos das operações, segundo a Lei no 8.666/1993 e atualizações, a 
licitação é 
 
A) dispensável, consideradas as condições apresentadas. 
B) indispensável, em razão de se tratar de aquisição militar. 
C) indispensável, em função de não se tratar de equipamento de uso 
pessoal. 
D) dispensável, somente se houver transferência de tecnologia do 
fornecedor. 
E) indispensável, em razão da exclusividade de fornecimento. 
 
9. CESGRANRIO ± ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA ± 
EPE/Tecnologia da Informação / 2014: O objeto da licitação, 
quando se tratar de obra ou serviço, deve estar baseado em 
 
A) pagamento antecipado das despesas iniciais 
B) projeto básico aprovado pela autoridade competente 
C) convite aos interessados publicado em Diário Oficial 
D) audiência pública para escolha da espécie de licitação 
E) autorização prévia dos órgãos de controle, inclusive do Ministério 
Público. 
 
10. FCC ± ACE ± TCE-GO/Tecnologia da Informação / 2014: No 
fornecimento de notebooks sem serviços agregados de configuração ou 
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instalação para uma unidade de serviços públicos, adotou-se o tipo de 
licitação por melhor técnica, o qual é 
 
A) correto, pois o fornecimento de produtos de tecnologia exige 
avaliação, predominantemente, técnica. 
B) correto, pois se trata do fornecimento de bens de uso pessoal, que 
prevê obrigatoriedade desse tipo de licitação. 
C) incorreto, pois as licitações de melhor técnica são aplicáveis somente 
para serviços de natureza, predominantemente, intelectual. 
D) incorreto, pois licitações da área de TI devem aplicar sempre o tipo de 
licitação de melhores técnicas e preços. 
E) incorreto, pois as licitações de melhor técnica não são aplicáveis para 
fornecimentos de produtos e serviços de informática. 
 
11 . FCC ± ACE ± TCE-GO/ Tecnologia da Informação / 2009 - O 
documento elaborado preferencialmente por técnicos com qualificação 
profissional no tipo de serviço solicitado, que define as especificações do 
serviço e deve preceder a contratação da prestação de serviços, 
denomina-se 
 
 a) acordo de nível de serviço ou ordem de serviço. 
 b) projeto básico ou ordem de serviço. 
 c) projeto básico ou termo de referência. 
 d) acordo de nível de serviço ou termo de referência. 
 e) projeto básico ou acordo de nível de serviço. 
 
 
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Questões Comentadas 
 
 
01. (ESAF 2012 ± CGU/Analista de Finanças e Controle - 
Adaptada) No Planejamento da Contratação de Soluções de TI, 
em que momento deverá ser realizado o processo Estudo Técnico 
Preliminar na Contratação? 
 
a) Após a produção da Análise de Riscos. 
b) Após a produção da Análise de Riscos e do Termo de Referência. 
c) Após a produção do Termo de Referência. 
d) Após a Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação. 
e) Após a produção da Análise da Viabilidade e do Plano de 
Sustentação. 
 
Comentários: 
Como vimos em nossa aula, o Estudo Técnico Preliminar é 
elaborado após a instituição da equipe de planejamento da 
FRQWUDWDomR�� SRUWDQWR� R� JDEDULWR�

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