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Aula 6 Privilégios, administração e sigilo

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AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 
Aula 6: Privilégios, administração e sigilo 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Garantias e privilégios do crédito tributário 
Preferências do crédito tributário 
Administração tributária 
Sigilos e o crédito tributário 
Temas/objetivos desta aula 
Temas/objetivos desta aula 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Conceito 
Garantias: mecanismos jurídicos assecuratórios do recebimento do crédito tributário. 
Privilégios: tratamento diferenciado atribuído aos créditos tributários. 
Preferências: posição diferenciada e melhor dos créditos tributários em relação aos 
demais créditos. 
Garantias e privilégios do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Enumeração exemplificativa 
• Art. 183 do CPC – prazo em quádruplo para a Fazenda Pública contestar e em dobro para recorrer; 
• Art. 496 I do CPC – duplo grau; 
• Lei 6.830/80 – procedimento específico para que a Fazenda Pública cobre os seus créditos; 
• Presunções espalhadas pelo CTN em favor do crédito tributário; 
• Lei 8.397/92 – medida cautelar fiscal; 
• Lei 9.532/97 – arrolamento administrativo. 
Garantias e privilégios do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Sub-rogação 
Art. 349 do Código Civil – o terceiro que paga a dívida do devedor se sub-
roga nos mesmos direitos que o credor possuía. Isto não se aplica ao crédito 
tributário, já que tais garantias e privilégios são pessoais da Fazenda Pública. 
Garantias e privilégios do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Patrimônio do devedor 
Responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade do patrimônio 
do sujeito passivo, inclusive aqueles gravados com ônus real ou cláusula de 
inalienabilidade ou impenhorabilidade 
Ressalvados aqueles bens e rendas que a lei declare absolutamente 
impenhoráveis – ou seja, aqueles do art. 833, II e seguintes do CPC e o bem 
de família da Lei nº. 8.009/90 quanto aos tributos que não se encontrem 
ressalvados da tutela familiar. 
Garantias do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Presunção de fraude 
Absoluta ou relativa: qualquer alienação é presumivelmente fraudulenta, ressalvada a 
reserva de bens que satisfaçam o crédito tributário. Esta presunção não é absoluta, pois é 
possível provar que foram reservados bens suficientes ao pagamento do tributo. 
O Prof. Sacha Calmon afirma, de forma isolada, que é possível reconhecer como relativa tal 
presunção, se a alienação foi comprovadamente realizada para pagamento de crédito que 
prefere ao crédito tributário. 
Marco temporal: hoje não há controvérsia, o marco temporal é a data da inscrição em 
dívida ativa. 
Garantias do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Penhora online 
Condições: executado, devidamente citado, não paga nem apresenta bens à penhora no 
prazo legal, ou não são encontrados bens penhoráveis. 
Afastada em decorrência da norma geral, hoje prevista no art. 837 do CPC. 
Limites: a indisponibilidade não poderá ser superior ao próprio crédito, ultrapassado 
este limite, o juiz deve determinar o levantamento. 
Garantias do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Regularidade fiscal 
• art. 191: dever de apresentar a prova de quitação de todos os tributos como condição para 
concessão de concordata, bem como para a extinção das obrigações do falido; 
• art. 191-A: mesma regra para a recuperação judicial; 
• art. 192: mesma regra para a prolação de sentença de partilha ou adjudicação de bens; 
• art. 193: para a celebração de contratos ou proposta de concorrência pública com pessoas 
jurídicas de direito público. 
Garantias do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Institutos afins 
O crédito tributário prefere a qualquer outro, com exceção dos créditos resultantes da 
legislação do trabalho ou do acidente de trabalho, em respeito de sua natureza social. 
Preferências do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Na falência 
O parágrafo único do citado artigo foi incluído de forma a manter a compatibilidade com a Lei 
nº 11.101/05 que estabeleceu o novo regime falimentar e a recuperação judicial. 
Assim é que o crédito tributário obedece a uma nova ordem de preferências. Estará ele 
submetido ao crédito extraconcursal, aos créditos da legislação do trabalho, que poderão estar 
limitados, aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. 
A multa tributária somente prefere aos créditos subordinados. 
Preferências do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Juízos universais 
Execução fiscal: o crédito tributário não se submete a concurso de credores ou habilitação em 
falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. 
Requerimento de falência pela Fazenda Pública: predomina o entendimento de que falece à 
Fazenda Pública o interesse de requerer a falência do devedor, já que fora da falência seu 
crédito possui preferência em relação aos créditos com garantia real; já que o interesse é a 
preservação da empresa, e que a cobrança do crédito tributário é vinculado à lei, não 
estabelecendo ela que este é o procedimento para a sua cobrança, ao contrário, a execução 
fiscal não se submete a este procedimento. 
Preferências do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Entre fazendas 
O concurso sofre de críticas doutrinárias que apontam pela inconstitucionalidade em função do 
pacto federativo, por não se poder estabelecer distinção entre os entes federativos. Em sentido 
contrário, o STF sumulou a constitucionalidade deste dispositivo, entretanto, antes da 
Constituição de 1988. 
Súmula 563 do STF - O concurso de preferência a que se refere o parágrafo único do art. 187 do 
Código Tributário Nacional é compatível com o disposto no art. 9º, I, da Constituição Federal. 
Preferências do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
No inventário e arrolamento 
Os arts. 188 e seguintes tratam da operacionalização dessa preferência do crédito tributário, na 
falência, na concordata, no inventário, arrolamento créditos vencidos ou vincendos gozam de 
primazia. 
Na liquidação judicial e extrajudicial 
O art. 190 trata da operacionalização dessa preferência na liquidação com relação aos créditos 
vencidos ou vincendos que gozam de primazia. 
Preferências do crédito tributário 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Conceito 
Estrutura da Fazenda Pública relativa à fiscalização e arrecadação do tributo. É na realidade a 
atividade que, de forma específica, manifesta a denominada capacidade tributária ativa. Nada mais 
é do que a Administração Pública no exercício da cobrança (fiscalização e arrecadação) de tributos. 
Administração tributária 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Fiscalização 
Ato de empreender exame e verificação, controlar a execução e o funcionamento. 
Submetem-se pessoas físicas ou jurídicas.Formalidades: princípio documental (segundo qual as diligências e investigações devem ser reduzidas 
a escrito e ordenadas logicamente) – art. 196. 
Importância: arts. 138 e173 do CTN e art. 41 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80). 
Limites: 
Súmula 70 do STF: “É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para 
cobrança de tributo”. 
Súmula 323 do STF: “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para 
pagamento de tributos.” 
Administração tributária 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Auxílio de força pública 
O art. 200 permite que as autoridades administrativas requisitem força pública quando vítimas de 
embaraço ou desacato no exercício de suas funções. Deve-se, contudo, considerar eventual limitação 
imposta pela própria Constituição. 
O embaraço é a resistência, independentemente de configurar a resistência tipificada no art. 329 do 
Código Penal. Já o desacato é crime previsto no art. 331 do Código Penal. De toda maneira, é 
pressuposto para o uso de força pública que a autoridade administrativa haja sido vítima de uma das 
duas condutas descritas. 
O cuidado que a autoridade administrativa deve ter é de não ultrapassar os limites da legalidade e da 
necessidade em sua atividade fiscalizadora e arrecadatória. O excesso é punido na forma do art. 316 
do Código Penal (excesso de exação). 
Administração tributária 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Certidões 
Espécies de certidão 
• Positiva: é aquela que declara a existência de dívida ativa. 
• Negativa: é aquela que nega a existência de dívida ativa inscrita. 
• Positiva com efeitos de negativa: é aquela que declara a existência de dívida ativa, mas que não 
pode ser executada, já que pendente alguma causa de suspensão da exigibilidade, ou que já 
encontra garantia no juízo da execução fiscal. 
• Controvérsia sobre cabimento de cautelar para antecipar a penhora. 
Exigência de certidão: como visto anteriormente, há determinados atos que poderão ser submetidos 
à prova de quitação ou regularidade fiscal. Nesses casos, o documento que comprova tal regularidade 
é a certidão negativa ou a positiva com efeitos de negativa. 
Administração tributária 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Comercial 
O art. 195 determina que não poderá ser alegada qualquer disposição excludente ou limitativa do 
dever de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais 
dos comerciantes ou produtores. A jurisprudência apenas delimitou o âmbito de exame aos pontos 
objeto da investigação. 
Súmula 439 do STF: “Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros 
comerciais, limitado o exame aos pontos objetos da investigação”. 
Sigilos 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Profissional 
O art. 197 estabelece quais as pessoas que são obrigadas a prestar à autoridade administrativa 
todas as informações de que disponham com relação a bens, negócios ou atividades de terceiros, 
excepcionados os fatos em que o informante esteja legalmente obrigado a guardar sigilo. 
É certo que o dever de prestar informações não se aplica àqueles que em razão de seu cargo, ofício, 
função, ministério, atividade ou profissão tenham o dever de guardar sigilo. Aliás, a CRFB/88 
estabelece uma série de sigilos (correspondência, comunicações telegráficas, telefônicas). O sigilo 
não é, por certo absoluto. 
Sigilos 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Bancário 
O Decreto nº 47.373/50, mantido pela Lei 4.595/64, levou o STF a entender que não seria o sigilo 
bancário oponível ao fisco. Este sigilo pode ser quebrado pelo Poder Judiciário e pelas Comissões 
Parlamentares de Inquérito. 
Com a Lei Complementar 105/2001, a quebra do sigilo bancário foi autorizado à Receita Federal, 
condicionado à existência prévia de processo administrativo ou procedimento fiscal em curso e a 
indispensabilidade do exame de dados a juízo da autoridade administrativa competente. Para o STF 
não há reserva de jurisdição para a quebra do sigilo pelo fisco. 
Sigilos 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Fiscal 
O art. 198 veda a divulgação, por parte da Fazenda Pública e de seus agentes, de informações acerca 
da situação econômica ou financeira dos contribuintes ou responsáveis, excetuando apenas os casos 
de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da justiça. 
Defende-se a ideia de que aos membros das Comissões Parlamentares de Inquérito não está proibida 
esta divulgação, nos termos do §3º do art. 58 da CRFB/88. Também estabelece as regras gerais de 
como, por convênio, as diversas Administrações Tributárias prestar-se-ão mútua assistência, desde 
que o ente solicitante prove a instauração de processo administrativo, com o objetivo de investigar o 
sujeito passivo, de cujo sigilo se quer violar. 
Aos particulares podem ser prestadas informações mínimas, necessárias, somente, para resguardar 
terceiros que pretendam contratar com quem se encontra em débito com a Fazenda Pública. Bem 
como em razão de requisição do juiz, no interesse da justiça. 
Sigilos 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
Saiba mais 
• Leia o artigo do Gustavo Faria Pereira sobre “Execução Fiscal e a Teoria do Diálogo das 
Fontes: Possibilidade de efetivação da medida cautelar de penhora de dinheiro em depósito 
ou aplicação financeira antes da citação do devedor”, disponível em: 
http://advogadospublicos.com.br/espaco-ap/artigos/execucao-fiscal-e-a-teoria-do-dialogo-
das-fontes-possibilidade-de-efetivacao-da-medida-cautelar-de-penhora-de-dinheiro-em-
deposito-ou-aplicacao-financeira-antes-da-citacao-do-devedor-gustavo-faria-p/ 
• Assista ao vídeo do Saber Direito sobre o tema Garantias e Privilégios do Crédito Tributário, 
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7vAW4qxXFZ8. 
• Leia a notícia sobre “Supremo libera quebra de sigilo bancário pelo Fisco sem autorização 
judicial” disponível em http://www.conjur.com.br/2016-fev-24/lei-quebra-sigilo-autorizacao-
constitucional-stf. 
AULA 6: PRIVILÉGIOS, ADMINISTRAÇÃO E SIGILO 
Direito financeiro e tributário II 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
Dívida ativa; 
Execução fiscal; 
Medida cautelar fiscal; 
Arrolamento administrativo; 
Defesas na execução.

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