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Opioides em Anestesia Veterinária

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OPIÓIDES
Reduzem a dor, que é o fator que determina quanto anestésico utilizar, reduz a dose de anestésico utilizado. Portanto não existe anestesia sem opióides (sempre deve ser utilizado).
Endormorfina / endorfinas são opióides endógenos, inibem a dor de situações fisiológicas como andar, ficar em pé, entre outras situações cotidianas. A dor tem a função de indicar um risco, perigo. 
µ - há 70% presente no organismo do cão. 
K – há 20% presente no organismo do cão.
Os outros 10% são os que causam os efeitos colaterais, presentes no momento que o animal não tem dor.
µ e K aparecem quando o animal sente dor, esses receptores se “escondem” quando o animal não sente dor. Quando administrado opioide no momento que ele não tem dor, as moléculas irão se ligar àqueles 10% que causam efeitos colaterais, pois eles estão presentes quando ele não sente dor e assim o animal apresenta êmese. Quando o animal já está sentindo dor e é administrado opioides os receptores µ e K estão presentes e o animal não apresenta êmese. 
Duas características que devem ser consideradas: potência e tempo de duração. 
																												
A escolha do opioide irá depender da intensidade da dor que a cirurgia irá proporcionar. Além disso, o tempo de cirurgia irá influenciar na escolha do opioide. 
Opioides agonistas – estimulam os receptores: 
Podem existir agonistas opioides, ou seja, estimulam os dois receptores (µ e K);
Opioide µ agonista – estimula somente µ;
Opioide K agonista – estimula somente K;
Opioide agonista – antagonista – estimula um e bloqueia o outro: 
Butorfanol, por exemplo, estimula K e bloqueia µ, impede que o opioide forte funcione, pois opioides que estimulam µ são mais potentes, já que o receptor µ está 70% presente no organismo, já o K somente 20%. Uso restringido para procedimentos ambulatoriais, exclusivamente, quando se há certeza que o animal não entrará em cirurgia. 
Petidina: 
Para cirurgias rápidas e que doem pouco;
Não pode ser reaplicada, pois produz um metabólito tóxico, noropetidina (causa vício) que é nefrotóxica e neurotóxica. Se for dado apenas uma dose não há toxicidade somente na reaplicação. 
Petidina libera muita histamina, animais alérgicos não podem utilizar.
Tratamento prolongado com opioide deve ser realizado desmame (retirada gradual), quando o tratamento se estender por mais de 20 dias.
Tramadol: 
Principal mecanismo de ação é o aumento de serotonina no organismo, é mais forte em seres humanos do quê nos animais;
O uso SC não tem efeito em cães e gatos;
É o menos alergênico de todos os opioides;
Não associar em dose alta em animais que tomam antidepressivos – síndrome serotoninérgica.
Tem boa duração para o pós-operatório.
Morfina: 
É um pró emético (é o que mais induz vômitos de todos os opioides);
Tem ampla liberação de histamina (muito alergênico);
Causa hipotensão.
Metadona: 
Opioide extremamente potente;
Quase não induz vômito;
É um dos melhores para dor crônica ou oncológica, pois bloqueia os canais de cálcio.
Fentanil: 
Provocada bradicardia importante, exigindo administração muito lenta;
O mais potente dos opioides;
Causa hipotensão;
Pode ser, e normalmente é utilizado no transoperatório;
Utilizar em infusão contínua. 
Dose/efeito
Infusão contínua
Tempo
Últimos pontos
Em bolos
	
Efeitos desejáveis: 
Analgesia;
Sedação;
Estabilidade hemodinâmica (grupo que menos afeta a circulação).
Efeitos indesejáveis: 
Depressão respiratória importante (quanto mais potente o opioide, mais potente a depressão;
Liberação de histamina (morfina e petidina);
Bradicardia (fentanil);
Êmese (morfina);
Constipação.
Naloxona é um opioide antagonista que reverte os efeitos dos agonistas, desliga os receptores opioides. É utilizado quando a sobredose de opioide, é dose dependente, portanto o tempo de ação dura conforme a dose aplicada.

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