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AVALIAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA

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AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
A anestesia é a associação de medicamentos com menor sobrecarga possível, é a união de analgesia (analgésicos), relaxamento muscular (relaxantes musculares) e inconsciência (epinótico/noroléptico). Sempre deve conter os três pontos para ser considerada anestesia.
Fases da anestesia:
1 – Anamnese: realizar no dia da cirurgia
2 – Exame físico pré-anestésico (anotar se há risco anestésico)
3 – Exames complementares
4 – Planejamento (protocolo anestésico)
5 – MPA – preparo do paciente
6 – Indução
7 – Intubação
8 – Manutenção anestésica
9 – Monitoração
10 – Recuperação anestésica
Avaliação pré-anestésica:
Identificação do animal (nome, espécie, raça, sexo, idade, peso)
Histórico/Anamnese
Afecção principal ou procedimento cirúrgico
Afecções concomitantes e antecedentes mórbidos
Histórico familiar
Sinais e sintomas
Medicação utilizada (metabolização, quimioterápicos)
Comportamento
Exame físico
Inspeção
Estado geral/escore corporal
Lesões ou afecções superficiais
Mucosas (pálidas, congestas, ictéricas, cianóticas)
Sinais e sintomas (dispneia, disúria)
Diarréia/vômito
Auscultação
Cardíaca (acompanhar o pulso junto)
Frequência e ritmo
Pulmonar
Palpação
Pulso
Grau de desidratação
Exames complementares
Exames laboratoriais (sempre realizar hemograma)
Exame de imagem (neo de mama – importante/ sempre realizar por causa de metástase pulmonar)
Risco anestésico:
ASA I: animais sadios ou sem doença detectável (sem nenhuma doença de efeito sistêmico) – cirurgia eletiva (entrópio, hérnia)
ASAS II: doença sistêmica leve a moderada completamente controlada, não tem sintomas (anemia discreta, diabético controlado).
ASA III: doença sistêmica moderada a grave, porém não incapacitante, não gera insuficiência significativa em órgãos (hipertenso, doente renal, mas não insuficiente).
ASA IV: doença incapacitante que oferece risco constante a vida, pode vir a óbito em pouco tempo, há perda da função de algum órgão (insuficiência renal).
ASA V: associação de doenças incapacitantes, onde está certo o óbito sem cirurgia e tem pequenas chances com a cirurgia, ou seja, o animal pode vir a óbito em poucas horas com ou sem cirurgia, em um período de 24 horas (piometra com choque séptico).
E: emergência, onde não é possível avaliar adequadamente o paciente, pois está correndo risco eminente de vida, não é urgência (atropelamento com hemorragia). Este pode ser classificado como ASA III E, ASA IV E, ASA V E, isso indica que não realizou exames complementares.
Esclarecimento dos tutores – escolha de conduta:
Não existe procedimento sem risco. Pode ocorrer hipersensibilidade, caracterizado pelo choque anafilático, mas é muito raro; idiossincrasia, é a resposta anormal a uma medicação; erro humano, o mais comum, pode ser por imprudência, onde o anestesista tem conhecimento de que cometeu o erro, imperícia, onde ele não tem consciência do que fez errado e negligência onde o anestesista ignora resultados de exames e indicativos importantes.
Dependendo da condição do paciente será alterado o preparo dele, do procedimento cirúrgico e as contraindicações do procedimento. Sempre realizar fluidoterapia antes da cirurgia (hidratação e reposição de eletrólitos caso necessário). Avaliar a necessidade de transfusão sanguínea antes da cirurgia, um hematócrito abaixo de 12% irá causar morte na indução anestésica. 
O jejum é obrigatório, há redução de motilidade intestinal, sem o jejum ocorre fermentação e causa dor abdominal. Pode ocorrer também êmese e durante a cirurgia o animal aspira o vômito, ocasionando asfixia, pneumonia aspirativa.
O anestésico é atraído por gordura, quando o animal se alimenta há maior vascularização do intestino. O anestésico se liga a gordura do alimento, necessitando aplicar grande quantidade de anestésico, para que se ligue aos lipídeos do cérebro. Quando o animal acorda no pós-operatório, começa a absorver o anestésico ligado ao alimento e assim ele volta a dormir (fator de risco).
Dependendo da idade e espécie do animal, o tempo de jejum é diferente.
O jejum prolongado causa hipoglicemia, reduzindo o açúcar no sangue, o que aumenta o líquido nos tecidos, principalmente no cérebro, gerando edema cerebral. Administrar glicose muito rápido para induzir o animal a anestesia causa o retorno rápido do líquido para os vasos, isso causa lesão em bainha de mielina. Anestesiar um paciente nessa condição (lesão cerebral), pode induzir sintomas neurológicos, maior dor e coma, então deve ser remarcada a cirurgia.

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