Buscar

exercicios resolvidos contabilidade aula 02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

2008 
CONTABILIDADE GERAL 
CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 
 
Contabilidade Geral em Exercícios ‐ Aula 02
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 2
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS 
Diversas Bancas 
Prezados Alunos, 
 
Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante 
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, 
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta 
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. 
 
Caso tenham dúvidas sobre as questões, podem enviar e-mails para 
coordenareceita@cathedranet.com.br. 
 
Prova 3. Contador – Universidade do Estado do Pará – 2008 - CESPE 
Questões Comentadas e Resolvidas 
 
Texto para as questões de 11 a 13 
 
Componentes diretos Valor (R$) 
Matéria-prima consumida 10.000 
Componentes diretos 8.000 
Custos indiretos de fabricação 3.500 
Despesas de salários 3.135 
Despesas financeiras 4.052 
Despesas operacionais 3.500 
Eletricidade da fábrica 6.549 
Estoque final de produtos acabados 6.352 
Estoque final de produtos em elaboração 2.248 
Estoque inicial de produtos acabados 8.137 
Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541 
Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780 
Gastos com marketing e propaganda 3.691 
Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578 
Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241 
Manutenção das máquinas da fábrica 2.147 
Mão-de-obra direta 8.500 
Mão-de-obra indireta 6.500 
Receita do período 150.000 
Telecomunicações do departamento de vendas 3.749 
 
Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária 
de 18% sobre a receita e de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu 
departamento de produção, que estão listadas no quadro acima. 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 3
11. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a 
 
(a) R$ 49.774 
(b) R$ 49.371 
(c) R$ 58.067 
(d) R$ 66.204. 
 
Resolução 
 
Questão de Contabilidade de Custos. Como nada foi dito, deveremos utilizar 
o método de custeio por absorção. Vamos relembrar este conceito: 
 
Custeio por absorção: método de apropriação de custos cujo objetivo é rate-
ar todos os seus elementos (custos fixos ou custos variáveis) em cada fase da 
produção. Ou seja, no custeio por absorção um custo será apropriado quando 
for atribuído a um produto ou unidade de produção. Deste modo, cada produto 
receberá sua parte no custo até que todo o valor aplicado seja totalmente ab-
sorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ou pelos Estoques Finais (EF). 
 
O custeio por absorção é uma imposição do Regulamento do Imposto de Ren-
da, que determina que os produtos em fabricação e os produtos acabados se-
rão avaliados pelo custo de produção. 
 
Para apuração por custeio por absorção deve-se adotar o seguinte procedimen-
to: 
 
1. Separação de custos e despesas; 
2. Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada no pe-
ríodo; 
3. Apuração do custo dos produtos acabados; 
4. Apuração do custo dos produtos vendidos; e 
5. Apuração do resultado. 
 
Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos 
produtos vendidos (memorizar para a prova): 
 
Estoque inicial de materiais diretos 
(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) 
(-) Estoque final de materiais diretos 
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 
(-) Estoque final de produtos em elaboração 
(=) Custo da Produção Acabada 
(+) Estoque inicial de produtos acabados 
(-) Estoque final de produtos acabados 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 4
 
 
(*) Compras de materiais diretos: 
 
(+) Valor da Compra 
(-) Impostos Recuperáveis 
(+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS 
recuperável incidente na operação) 
(+) Seguros 
(+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importa-
ção) 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) 
 Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos 
 
(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): 
 
 Materiais indiretos 
 Mão-de-obra indireta 
 Energia elétrica 
 Combustíveis 
 Manutenção de máquinas 
 Conta de telefone da fábrica 
 Aluguel da fábrica 
 Aluguel de equipamentos 
 Depreciação 
 Seguros da fábrica 
 Imposto predial 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 
 Matéria-prima consumida 10.000 
 Componentes diretos 8.000 
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 8.500 
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 3.500 
 Eletricidade da fábrica 6.549 
 Gastos com setor manutenção da fábrica 4.578 
 Manutenção das máquinas da fábrica 2.147 
 Mão-de-obra indireta 6.500 
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 49.774 
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541 
(-) Estoque final de produtos em elaboração (2.248) 
(=) Custo da Produção Acabada 58.067 
 
GABARITO: C 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 5
12. O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a 
 
(a) R$ 27.360. 
(b) R$ 36.000. 
(c) R$ 63.000. 
(d) R$ 40.052. 
 
Resolução 
 
Para calcular o lucro líquido, devemos apurar, inicialmente, o custo dos produ-
tos vendidos. Além disso, para calcular o lucro líquido, devemos lembrar a es-
trutura da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
 
A Demonstração do Resultado do Exercício tem por objetivo evidenciar a situa-
ção econômica da entidade em um determinado período através da apuração 
do resultado do exercício (lucro ou prejuízo). 
 
Receita Bruta 
(-) Deduções da Receita Bruta 
(-) Devoluções de Vendas 
(-) Abatimentos sobre Vendas 
(-) Descontos Incondicionais Concedidos 
(-) ICMS sobre Vendas 
(-) PIS e COFINS sobre Vendas 
(=) Receita Líquida 
(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendi-
dos/Prestados 
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO) 
(-) Despesas c/ Vendas 
(-) Despesas Financeiras 
(+) Receitas Financeiras 
(-) Despesas Gerais e Administrativas 
(-) Outras Despesas Operacionais 
(+) Outras Receitas Operacionais 
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL 
LÍQUIDO) 
(+) Receitas Não-operacionais 
(-) Despesas Não-operacionais 
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda 
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro 
 Participações de Debêntures 
 Participações de Empregados 
 Participações de Administradores 
 Participações de Partes Beneficiárias 
 Fundos de Assistência e Previdência de Empregados 
 (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
 Lucro/Prejuízo Líquido por Ação 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 6
 
(*) Os prejuízos acumulados reduzem a BC das participações, mas não inte-
gram a DRE. 
 
(*) Participações de Partes Beneficiárias (ATENÇÃO!!!): 
O artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei no 
11.638/07, passa a estabelecer que, na DRE, as despesas com distribuição de 
parcela dos lucros anuais a partes beneficiárias não seja mais feita como parti-
cipações estatutárias sobre o lucro. Continuam sendo apresentadas como par-
ticipações estatutárias sobre o lucro apenas a distribuiçãodos lucros anuais a 
debenturistas, empregados, administradores e fundos de assistência ou previ-
dência de empregados (FAPE), e desde que não se caracterizem como despesa 
do exercício. Há que se ressaltar que as participações de partes benefi-
ciárias não foram extintas, tanto que continuam previstas nos artigos 
46, § 1o, e 190 da Lei das S.A. Porém, não deverão mais ser apresenta-
das como participações estatutárias sobre o lucro, mas como despesas 
operacionais, o mesmo ocorrendo com as participações de debenturis-
tas, administradores, empregados e FAPE, quando configurarem des-
pesa da empresa. 
 
I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV): 
 
(=) Custo da Produção Acabada 58.067 
(+) Estoque inicial de produtos acabados 8.137 
(-) Estoque final de produtos acabados (6.352) 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 59.852 
 
II – Cálculo do Lucro Líquido: 
Atenção!!!! Quando a questão falar em carga tributária sobre a receita 
ou sobre as vendas, corresponde aos tributos sobre vendas, redutores 
da receita bruta do período. Quando for falado em carga tributária so-
bre o lucro, corresponde aos tributos sobre o lucro do período após o 
resultado não operacional (lucro antes do imposto de renda). 
 
Receita do Período 150.000 
(-) Carga Tributária sobre a Receita (18%) (27.000) 
Receita Líquida de Vendas 123.000 
(-) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (59.852) 
Lucro Bruto 63.148 
(-) Despesas de salários (3.135) 
(-) Despesas financeiras (4.052) 
(-) Despesas operacionais (3.500) 
(-) Gastos com a segurança eletrônica do escritório (3.780) 
(-) Gastos com marketing e propaganda (3.691) 
(-) Gastos com salário dos motoristas do escritório (5.241) 
(-) Telecomunicações do departamento de vendas (3.749) 
Lucro Antes do Imposto de Renda 36.000 
(-) Provisão do Imposto de Renda (24% x 36.000) (8.640) 
Lucro Líquido do Exercício 27.360 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 7
 
GABARITO: A 
 
13. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a 
 
(a) R$ 53.127. 
(b) R$ 63.352. 
(c) R$ 59.852. 
(d) R$ 55.274. 
 
Resolução 
 
(=) Custo da Produção Acabada 58.067 
(+) Estoque inicial de produtos acabados 8.137 
(-) Estoque final de produtos acabados (6.352) 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 59.852 
 
GABARITO: C 
 
dia operação quantidade valor unitário 
(R$) 
valor total 
(R$) 
10 Compra à vista 20 10 200 
12 Compra a prazo 30 12 360 
16 Venda à vista 40 24 960 
20 Compra a prazo 10 12,50 125 
23 Venda a prazo 13 23 299 
28 Compra à vista 12 11,50 138 
30 Venda à vista 17 26 442 
31 Compra a prazo 6 13 78 
 
14. Considere-se que uma loja possuísse, no dia 1.º/1/2008, 8 unidades de 
mercadorias ao custo unitário de R$ 8,00, que o seu sistema de controle de 
estoques seja permanente e que a metodologia utilizada seja o UEPS. Conside-
re-se, ainda, que a carga tributária da loja seja de 20% sobre as vendas e de 
24% sobre o lucro auferido. A partir da ficha ilustrada acima, referente ao con-
trole de estoques da loja no mês de janeiro de 2008, bem como das informa-
ções complementares, é correto afirmar que o lucro bruto apurado foi igual a 
 
(a) R$ 908,00. 
(b) R$ 588,80. 
(c) R$ 929,00. 
(d) R$ 567,80. 
 
Resolução 
 
O ponto importante desta questão é conhecer como funciona o método de apu-
ração dos estoques conhecido como UEPS. Aproveito a oportunidade para re-
ver os demais métodos de apuração dos estoques, no caso de inventário per-
manente. 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 8
 
 
 
 
 
Memorizar para a prova: 
 
Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou 
FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de 
inventário permanente, onde, a cada venda, é possível saber o custo das mer-
cadorias vendidas). 
 
Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efeti-
vamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado pa-
ra mercadorias de valor significativo, distinguíveis entre si, como por e-
xemplo, em uma revenda de automóveis usados; 
 
PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-
First-Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se 
dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias 
mais antigas), ou seja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras 
mercadorias compradas; 
 
UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-In-
First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída da 
mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadorias que foram 
adquiridas; e 
 
Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio 
de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unida-
des por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma 
nova média é calculada). 
 
Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto-
dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não 
permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
Dados: 
Estoque Inicial (EI) = 8 unidades ao custo unitário de R$ 8,00 
Método UEPS 
Carga Tributária sobre as Vendas = 20% 
Carga Tributária sobre o Lucro Auferido = 24% 
 
ATENÇÃO!!! A questão não falou nada sobre tributação sobre compras. 
Logo, não há tributação sobre compras. Parece óbvio, mas alguns alu-
nos podem achar que deveriam utilizar mesma carga tributária sobre 
vendas para as compras. Como nada foi dito, não há tributação sobre 
compras. 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 9
 
Um outro detalhe importante: para o controle de estoques e apuração 
do lucro, pouco importa, PELO REGIME DE COMPETÊNCIA, se a compra 
ou venda foi à vista ou a prazo, pois vale o FATO GERADOR, que, no 
caso do regime de competência é a entrega da mercadoria (ao com-
prador ou pelo vendedor), independentemente do recebimento ou pa-
gamento. 
 
I – Método UEPS: 
 
Data 
 
Entrada Saída Saldo 
Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor 
Unitário Total Unitário Total Unitário Total 
01 8 8,00 64,00 8 8,00 64,00 
10 20 10,00 200,00 8 
20 
8,00 
10,00 
64,00 
200,00 
12 30 12,00 360,00 8 
20 
30 
8,00 
10,00 
12,00 
64,00 
200,00 
360,00 
16 
(*1) 
 10 
30 
10 
12 
100,00 
360,00 
8 
10 
8,00 
10,00 
64,00 
100,00 
20 10 12,50 125,00 8 
10 
10 
8,00 
10,00 
12,50 
64,00 
100,00 
125,00 
23 
(*2) 
 3 
10 
10 
12,50 
30,00 
125,00 
8 
7 
8,00 
10,00 
64,00 
70,00 
28 12 11,50 138,00 8 
7 
12 
8,00 
10,00 
11,50 
64,00 
70,00 
138,00 
30 
(*3) 
 5 
12 
10,00 
11,50 
50,00 
138,00 
8 
2 
8,00 
10,00 
64,00 
20,00 
31 6 13,00 78,00 8 
2 
6 
8,00 
10,00 
13,00 
64,00 
20,00 
78,00 
Soma 70 803,00 8 
2 
6 
8,00 
10,00 
13,00 
64,00 
20,00 
78,00 
 
(*1) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 40 unidades de merca-
dorias, 10 unidades ao preço unitário de R$ 10,00 e 30 unidades ao preço uni-
tário de R$ 12,00. 
 
(*2) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 13 unidades de merca-
dorias, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12,50 e 3 unidades ao preço unitá-
rio de R$ 10,00. 
 
(*3) Pelo critério UEPS, sairão do estoque, na venda de 17 unidades de merca-
dorias, 12 unidades ao preço unitário de R$ 11,50 e 5 unidades ao preço unitá-
rio de R$ 10,00. 
 
II – Cálculo do CMV: 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 10
O cálculo do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) é obtido a partir das três 
colunasdo meio tabela: 
 
 Total de Mercadorias Vendidas = 10 + 30 + 3 + 10 + 5 + 12 => 
=> Total de Mercadorias Vendidas = 70 unidades 
 
 CMV = 100,00 + 360,00 + 30,00 + 125,00 + 50,00 + 138,00 => 
 => CMV = 803,00 
 
III – Cálculo do Lucro Bruto: 
 
 Receita Bruta de Vendas 
 Venda à Vista (dia 16) 960,00 
 Venda a Prazo (dia 23) 299,00 
 Venda à Vista (dia 30) 442,00 1.701,00 
 (-) Tributos sobre Vendas (20%) = 20% x 1.701,00 (340,20) 
 Receita Líquida de Vendas 1.360,80 
 (-) CMV 803,00 
 Lucro Bruto 557,80 
 
Contudo, a resposta correta apresentou um lucro bruto de R$ 567,80. A ques-
tão não foi anulada no gabarito definitivo. 
 
GABARITO: D 
 
Texto para as questões de 15 a 17 
 
empresas Patrimônio 
líquido 
Participação da 
investidora 
Lucro auferido 
I 2.400 240 1.500 
II 25.800 3.870 3.000 
III 12.500 3.125 5.000 
IV 7.580 2.653 6.000 
V 25.800 1.290 10.000 
 
15. A companhia X, cujo patrimônio líquido é de R$ 32.500, investiu, nas em-
presas I, II, III, IV e V, os valores ilustrados no quadro acima. Essas empresas 
distribuíram 40% de seus resultados líquidos e já efetuaram o respectivo re-
passe aos investidores. 
__________ 
Na situação descrita, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patri-
monial as empresas 
 
(a) III, IV e V. 
(b) I, II, III e IV. 
(c) I, II, III e V. 
(d) I, II, IV e V. 
 
Resolução 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 11
Questão sobre equivalência patrimonial. O edital do ICMS/RJ-2008 não fala es-
pecificamente sobre o Método de Equivalência Patrimonial. Contudo, no con-
teúdo programático temos: Ativo, passivo e patrimônio líquido. – Concei-
tos, forma de avaliação e evidenciação. Logo, considero que este as-
sunto faz parte do conteúdo programático. 
 
 
Primeiramente: 
 
I - As participações permanentes no capital de outras sociedades são classificadas 
no Ativo Permanente da investidora e podem ser avaliadas pelo método de equi-
valência patrimonial ou pelo método do custo de aquisição. 
 
II - Somente se o investimento não se enquadrar no Método de Equivalência Pa-
trimonial, deve ser adotado o Método de Custo de Aquisição. 
 
Agora, vamos relembrar os conceitos de coligadas e controladas: 
 
Coligadas: Consideram-se coligadas as sociedades quando uma parti-
cipa com 10% (dez por cento) ou mais do capital social da outra, sem 
controlá-la. 
 
Equiparadas à Coligadas: 
a) as sociedades quando uma participa indiretamente com 10% (dez 
por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la; 
 
b) as sociedades quando uma participa diretamente com 10% (dez por 
cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la, indepen-
dentemente do percentual da participação no capital total. 
 
Controladas: 
I - sociedade na qual a investidora, diretamente ou indiretamente, seja 
titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente: 
a) preponderância nas deliberações sociais; e 
b) o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores. 
 
II - filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representa-
ção no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não este-
jam incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatiza-
ção específica; 
 
III - sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas 
alíneas "a" e "b" do item I acima estejam sob controle comum ou se-
jam exercidos mediante a existência de acordo de votos, independen-
temente do seu percentual de participação no capital votante; e 
IV - a subsidiária integral, tendo a investidora como única acionista. 
 
Além disso, há uma outra observação a fazer. O edital desta prova do 
CESPE foi publicado em novembro/2007, ou seja, antes das alterações 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 12
trazidas pela Lei no 11.638/07. Portanto, vou resolver a questão de 
duas maneiras, a saber: 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 13
I – Antes das alterações da Lei no 11.638/07 (antes de 01/01/2008) 
 
De acordo com o art. 248. da Lei no 6.404/76, antes das alterações trazidas 
pela Lei no 11.638/07: 
 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes 
(artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração 
tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do ca-
pital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patri-
mônio líquido, de acordo com as seguintes normas: 
 
Ou seja, são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial: 
 
- Investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre cuja admi-
nistração tenha influência; 
- Investimentos relevantes em sociedades coligadas de que participe 
com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social; e 
- Investimentos relevantes em sociedades controladas. 
 
Contudo, de acordo com a instrução CVM no 247/96, a condição de comprova-
ção de relevância para controlada não é necessária, ou seja, desde que se tra-
te de companhia aberta, qualquer investimento em controlada deve ser sem-
pre avaliado pelo método de equivalência patrimonial. 
 
Consolidando, são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial: 
 
- Investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre cuja admi-
nistração tenha influência; 
- Investimentos relevantes em sociedades coligadas de que participe 
com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social; e 
- Investimentos em sociedades controladas. 
 
Um outro ponto que devemos saber para resolver a questão diz respeito à rele-
vância. 
 
Para determinação da relevância, há o critério individual e o critério coletivo. Pelo 
critério individual, um investimento em coligada é relevante caso seu va-
lor seja 10% (dez por cento) ou mais que o patrimônio líquido da inves-
tidora. Por outro lado, pelo critério coletivo, se a soma de todos os inves-
timentos em coligadas e controladas for maior ou igual a 15% (quinze 
por cento) do patrimônio líquido da investidora, os investimentos serão 
avaliados pelo método de equivalência. 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 14
Resumindo: 
 
De acordo com o parágrafo único do art. 247, da Lei no 6.404/76, o inves-
timento é relevante quando: 
 
- Em cada sociedade coligada ou controlada, o valor contábil do in-
vestimento for igual ou superior a 10% do valor do Patrimônio Lí-
quido da investidora; e 
 
- No conjunto das sociedades coligadas e controladas, o valor con-
tábil dos investimentos for igual ou superior a 15% do valor do Pa-
trimônio Líquido da investidora. 
 
Agora, vamos resolver a questão: 
 
I – Tipo de empresa: 
 
Emp. Patrimônio 
líquido 
Part. da 
investidora 
Percentual Tipo 
I 2.400 240 240/2.400 = 10% Coligada 
II 25.800 3.870 3.870/25.800 = 
15% 
Coligada 
III 12.500 3.125 3.125/12.500 = 
25% 
Coligada 
IV 7.580 2.653 2.653/7.580 = 35% Coligada 
V 25.800 1.290 1.290/25.800 = 5% xxx 
(*) a questão não falou nada sobre influência, mas, pelo gabarito, também 
considerou os investimentos I e II avaliados pelo Método de Equivalência Pa-
trimonial. 
 
II – Avaliação da relevância dos investimentos: 
 
Patrimônio Líquido da Investidora = R$ 32.500,00 
 
II.1 – Relevância individual: 
 
Emp. Patrimônio 
líquido 
Part. da investidora Relevância Individual 
I 2.400 240 240/32.500 = 0,7% 
não é relevante individual 
II 25.800 3.870 3.870/32.500 = 11,9% 
É relevante individual 
III 12.500 3.125 3.125/32.500 = 9,6% 
não é relevante individual 
IV 7.580 2.653 2.653/32.500 = 8,1% 
não é relevante individual 
V 25.800 1.290 A relevância não importa neste 
caso, pois a empresa V não é 
coligada e nem controlada.Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 15
 
 
 
 
II.2 – Relevância coletiva: 
 
Soma dos Invest. em Controladas/Coligadas = 240 + 3.870 + 3.125 + 2.653 
Soma dos Invest. Em Controladas/Coligadas = 9.888 
 
Percentual = 9.888/PL da Investidora = 9.888/32.500 = 30,4% (há relevância 
coletiva) 
 
Logo, como a soma dos investimentos em coligadas e controladas é 
maior que 15% do PL da investidora, há relevância coletiva e estes in-
vestimentos serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. 
 
III – Investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimoni-
al: I, II, III e IV (resposta da questão). 
 
II – Após as alterações da Lei no 11.638/07 (após 01/01/2008) 
 
De acordo com o art. 248. da Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas 
pela Lei no 11.638/07, são avaliados pelo Método de Equivalência Patri-
monial os investimentos em coligadas cuja administração tenha influên-
cia significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais 
do capital votante (antes era o capital social...ATENÇÃO!!!), em controla-
das e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou es-
tejam sobre controle comum. 
 
ATENÇÃO!!!! Houve mudanças em relação às alterações trazidas pela 
Lei no 11.638/07 (memorizar para a prova): 
 
A) Antes das alterações da Lei no 11.638/07: Método de Equivalência 
Patrimonial. 
 
- Investimento relevantes em sociedades coligadas sobre cuja a 
administração tenha influência, ou de que participe com 20% 
(vinte por cento) ou mais do capital social; e 
- Em sociedades controladas. 
 
 
B) Após as alterações da Lei no 11.638/07: Método de Equivalência Pa-
trimonial. 
 
- Investimento em sociedades coligadas sobre cuja a adminis-
tração tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte 
por cento) ou mais do capital votante; 
- Em sociedades controladas; 
- Em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sobre controle comum. 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 16
 
Ou seja, após as alterações da Lei no 11.638/07, não há mais o conceito 
de relevância para apuração do Método de Equivalência Patrimonial. 
 
Além disso, agora é utilizado o capital votante e não o capital social, no 
caso de determinação do percentual de participação das coligadas (maior 
que 20% do capital votante). 
 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes 
(artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração 
tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do ca-
pital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patri-
mônio líquido, de acordo com as seguintes normas: 
 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas 
sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 
20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras 
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle co-
mum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com 
as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
Vamos à resolução da questão: 
Companhia X (investidora) – Patrimônio Líquido = R$ 32.500,00 
 
Como a questão não mencionou nada a respeito de influência da investidora na 
administração das investidas, vamos analisar apenas os percentuais de partici-
pação, de acordo com os seguintes critérios (previstos na Lei no 6.404/76): 
 
- Sociedade Coligada onde a investidora participa com 20% ou mais do 
capital votante da investida; e 
- Sociedade Controlada. 
 
 
Emp. Patrimônio 
líquido 
Part. da 
investidora 
Percentual Tipo Método 
I 2.400 240 240/2.400 = 10% Coligada Custo de 
aquisição 
II 25.800 3.870 3.870/25.800 = 
15% 
Coligada Custo de 
aquisição 
III 12.500 3.125 3.125/12.500 = 
25% 
Coligada Eq. Patri-
monial 
IV 7.580 2.653 2.653/7.580 = 35% Coligada Eq. Patri-
monial 
V 25.800 1.290 1.290/25.800 = 5% xxx Custo de 
aquisição 
 
Logo, pelos critérios da Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas pela 
Lei no 11.638/07, somente seriam avaliados pelo Método de Equivalência 
Patrimonial os investimentos nas empresas III e IV. 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 17
GABARITO: B 
 
Para concluir o assunto, farei um quadro resumo (memorizar para a 
prova): 
 
I – Antes das alterações da Lei no 11.638/07 (antes de 01/01/2008) 
 
MEP = Método de Equivalência Patrimonial 
Custo = Método do Custo de Aquisição 
 
 
Controladas MEP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – Após as alterações da Lei no 11.638/07 (após 01/01/2008) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coligadas Relevante 
individual 
ou coletivo 
Não Custo 
Participação no ca-
pital social> 20% Sim 
Sim 
Não 
MEP Influência na admi-
nistração 
Sim 
Não 
MEP 
Custo 
Controladas MEP 
Coligadas 
Não 
Custo 
Participação no ca-
pital votante> 20% 
Sim 
Sim 
MEP 
Influência na admi-
nistração 
Não Custo 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 18
16. Nessa situação, a companhia X deve registrar o resultado dos investimen-
tos como 
 
(a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito 
em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de 
dividendos. 
(b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de recei-
ta de dividendos. 
(c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de 
dividendos e crédito de equivalência patrimonial. 
(d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência pa-
trimonial e crédito de receita de dividendos. 
______ 
Resolução 
 
Vamos relembrar alguns conceitos importantes: 
 
I - Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial: o valor do investi-
mento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial é obtido aplicando-se 
a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio 
líquido da investida. Logo, sempre que o patrimônio líquido da investida variar, 
a investidora deverá ajustar o valor do investimento. Se o ajuste aumentar o 
valor do investimento, haverá um ganho de equivalência patrimonial (receita 
operacional). Por outro lado, se ajuste diminuir o valor do investimento, have-
rá uma perda de equivalência patrimonial (despesa operacional). Os lançamen-
tos seriam os seguintes: 
 
Ganho de Equivalência Patrimonial: 
 
Participações Permanentes (Ativo Permanente) 
a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 
 
Perda de Equivalência Patrimonial 
 
Perda de Equivalência Patrimonial (Despesa) 
a Participações Permanentes (Ativo Permanente) 
 
Com relação à contabilização dos dividendos de investimentos avaliados 
pela equivalência patrimonial: 
 
Lançamento: Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) 
a Investimentos Permanentes (Ativo Permanente) 
 
II - Dividendos – Método do Custo de Aquisição: a legislação do Imposto 
de Renda determina que os dividendos recebidos até 6 meses a partir da data 
de aquisição do investimento avaliado pelo custo de aquisição devem ser regis-
trados como redução do custo de aquisição do investimento permanente, sem 
afetar o resultado da investidora. Entretanto, os dividendos recebidos após 6 
meses da data de aquisição do referido investimento, devem ser registrados 
como receita operacional. 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 19
 
Lançamentos na Investidora: 
 
Dividendos recebidos até 6 meses; 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Participações Permanentes (Ativo Permanente)Dividendos recebidos após 6 meses: 
 
 Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 
 
III – Percebam que, no momento da aquisição do investimento, o lan-
çamento é mesmo, independentemente do método, conforme abaixo: 
 
 Participações Permanentes (Ativo Permanente) 
 a Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 
 
Vamos à resolução da questão: 
 
I – Nos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial o valor do resul-
tado distribuído pelas empresas investidas (I, II, III e IV) será contabilizado da 
seguinte forma: 
 
Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) 
a Investimentos Permanentes (Ativo Permanente) 
 
Além disso, haverá a contabilização da Equivalência Patrimonial com o seguin-
te lançamento: 
 
Participações Permanentes (Ativo Permanente) 
a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 
 
II – No investimento avaliado pelo custo de aquisição, como nada foi dito, con-
sidera-se que já há mais de 6 meses da data aquisição. Neste caso, o lança-
mento na investidora do resultado distribuído pela investida seria: 
 
Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 
 
Vamos analisar as alternativas: 
 
(a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito 
em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de 
dividendos. 
 
Débito no disponível: Caixa (dividendos – Custo de Aquisição e Equiva-
lência Patrimonial) 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 20
Débito em Participações em outras empresas (Equivalência Patrimonial – 
Ganho) 
 
Débito em Dividendos a Receber (dividendos – Custo de Aquisição e E-
quivalência Patrimonial) 
 
Crédito em Equivalência Patrimonial (Ganho de Equivalência Patrimonial) 
 
Crédito em Receita de Dividendos (dividendos – Custo de Aquisição) 
 
A alternativa está correta. 
 
(b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de recei-
ta de dividendos. 
 
Estes lançamentos, de fato, ocorrem, mas a alternativa está incompleta 
(vide explicação da alternativa “a”). 
 
(c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de 
dividendos e crédito de equivalência patrimonial. 
 
 Não há lançamentos no ativo realizável em longo prazo. 
 
(d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência pa-
trimonial e crédito de receita de dividendos. 
 
Estes lançamentos, de fato, ocorrem, mas a alternativa está incompleta 
(vide explicação da alternativa “a”). 
 
GABARITO: A 
 
17. Os valores que devem ser acrescidos ao ativo circulante e ao ativo perma-
nente da companhia X são, respectivamente, 
 
(a) R$ 1.780 e R$ 1.260. 
(b) R$ 1.260 e R$ 1.780. 
(c) R$ 1.260 e R$ 3.280. 
(d) R$ 0 e R$ 4.450. 
__ 
Resolução 
 
I – Antes das alterações da Lei no 11.638/07 (antes de 01/01/2008) 
 
Emp. Patrimônio 
líquido 
Part. da 
investidora 
Perc. Lucro 
auferido 
Tipo Método 
I 2.400 240 10% 1.500 Coligada Eq. Patrimonial 
II 25.800 3.870 15% 3.000 Coligada Eq. Patrimonial 
III 12.500 3.125 25% 5.000 Coligada Eq. Patrimonial 
IV 7.580 2.653 35% 6.000 Coligada Eq. Patrimonial 
V 25.800 1.290 5% 10.000 xxx Custo de aquisi-
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 21
ção 
 
 
I – Investida I – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida I = 2.400 + 1.500 = 3.900 
 
Percentual da Investidora = 10% x 3.900 = 390 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 390 – 240 = 150 
 
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 1.500 = 600 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 10% x 600 = 60 
 
Lançamentos na investidora: 
 
Investimentos Permanentes – Investida I (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 150 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida I (Ativo Permanente) 60 
 
Ativo Circulante (aumento) = 60 
Ativo Permanente (aumento) = 150 – 60 = 90 
 
II – Investida II – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida II = 25.800 + 3.000 = 28.800 
 
Percentual da Investidora = 15% x 28.800 = 4.320 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.320 – 3.870 = 450 
 
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 3.000 = 1.200 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 15% x 1.200 = 180 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 22
Lançamentos na investidora: 
 
Investimentos Permanentes – Investida II (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 450 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida II (Ativo Permanente) 180 
 
Ativo Circulante (aumento) = 60 + 180 = 240 
Ativo Permanente (aumento) = 90 + 450 – 180 = 360 
 
III – Investida III – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida III = 12.500 + 5.000 = 17.500 
 
Percentual da Investidora = 25% x 17.500 = 4.375 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.375 – 3.125 = 1.250 
 
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 5.000 = 2.000 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 25% x 2.000 = 500 
 
Lançamentos na investidora: 
 
 Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 1.250 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 500 
 
Ativo Circulante (aumento) = 240 + 500 = 740 
Ativo Permanente (aumento) = 360 + 1.250 – 500 = 1.110 
 
IV – Investida IV – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida IV = 7.580 + 6.000 = 13.580 
 
Percentual da Investidora = 35% x 13.580 = 4.753 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.753 – 2.653 = 2.100 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 23
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 6.000 = 2.400 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 35% x 2.400 = 840 
 
Lançamentos na investidora: 
 
 Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 2.100 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 840 
 
Ativo Circulante (aumento) = 740 + 840 = 1.580 
Ativo Permanente (aumento) = 1.110 + 2.100 – 840 = 2.370 
 
V – Investida V – Método do Custo de Aquisição 
 
Os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 10.000 = 4.000 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 5% x 4.000 = 200 
 
Lançamento na investidora: 
 
Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 200 
 
Ativo Circulante(aumento) = 1.580 + 200 = 1.780 
Ativo Permanente (aumento) = 2.370 (difere a resposta fornecida pela 
banca examinadora). 
 
II – Após as alterações da Lei no 11.638/07 (após 01/01/2008) 
 
Emp. Patrimônio 
líquido 
Part. da 
investidora 
Perc. Lucro 
auferido 
Tipo Método 
I 2.400 240 10% 1.500 Coligada Custo de aquisi-
ção 
II 25.800 3.870 15% 3.000 Coligada Custo de aquisi-
ção 
III 12.500 3.125 25% 5.000 Coligada Eq. Patrimonial 
IV 7.580 2.653 35% 6.000 Coligada Eq. Patrimonial 
V 25.800 1.290 5% 10.000 xxx Custo de aquisi-
ção 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 24
I – Investida I – Método do Custo de Aquisição 
 
De acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resulta-
do do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 1.500 = 600 
 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 10% x 600 = 60 
 
Lançamento na investidora: 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 60 
 
Ativo Circulante (aumento) = 60 
Ativo Permanente (aumento) = 0 
 
II – Investida II – Método do Custo de Aquisição 
 
De acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% do resulta-
do do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 3.000 = 1.200 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 15% x 1.200 = 180 
 
Lançamento na investidora: 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 180 
 
Ativo Circulante (aumento) = 60 + 180 = 240 
Ativo Permanente (aumento) = 0 
 
III – Investida III – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida III = 12.500 + 5.000 = 17.500 
Percentual da Investidora = 25% x 17.500 = 4.375 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.375 – 3.125 = 1.250 
 
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 25
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 5.000 = 2.000 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 25% x 2.000 = 500 
 
Lançamentos na investidora: 
 
 Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 1.250 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida III (Ativo Permanente) 500 
 
Ativo Circulante (aumento) = 240 + 500 = 740 
Ativo Permanente (aumento) = 1.250 – 500 = 750 
 
IV – Investida IV – Método de Equivalência Patrimonial 
 
Patrimônio Líquido Final da Investida IV = 7.580 + 6.000 = 13.580 
Percentual da Investidora = 35% x 13.580 = 4.753 
 
Logo, ocorreu um ganho de equivalência patrimonial de: 
 Ganho de Equivalência Patrimonial = 4.753 – 2.653 = 2.100 
 
Além disso, de acordo com o enunciado da questão houve pagamento de 40% 
do resultado do período como dividendos. 
 
Nesse caso, os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 6.000 = 2.400 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 35% x 2.400 = 840 
 
Lançamentos na investidora: 
 Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 
 a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 2.100 
 
 Caixa (Ativo Circulante) 
 a Investimentos Permanentes – Investida IV (Ativo Permanente) 840 
 
Ativo Circulante (aumento) = 740 + 840 = 1.580 
Ativo Permanente (aumento) = 750 + 2.100 – 840 = 2.010 
 
V – Investida V – Método do Custo de Aquisição 
 
Os dividendos distribuídos foram: 
 Dividendos Distribuídos = 40% x 10.000 = 4.000 
 
E os dividendos que foram repassados à investidora: 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 26
 Dividendos Distribuídos à Investidora = 5% x 4.000 = 200 
 
Lançamento na investidora: 
Caixa ou Dividendos a Receber(Ativo Circulante) 
 a Receita de Dividendos (Receita) 200 
 
Ativo Circulante (aumento) = 1.580 + 200 = 1.780 
Ativo Permanente (aumento) = 2.010 
 
GABARITO: A 
 
18. Os métodos de avaliação e registro de investimentos obedecem às normas 
da Lei no 6.404/1976 e legislação complementar. A esse respeito, assinale a 
opção correta. 
 
(a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora não po-
dem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investi-
mento, mesmo na hipótese de descontinuidade do investimento. 
(b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte 
da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realiza-
ção, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. 
(c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investi-
mento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo 
método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separada-
mente, em nota explicativa. 
(d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e 
clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado 
pelo método da equivalência patrimonial. 
 
Resolução 
 
Analisando as alternativas (questão literal sobre a Instrução CVM no 247/96): 
 
(a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora não po-
dem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investi-
mento, mesmo na hipótese de descontinuidade do investimento. 
 
De acordo com o parágrafo único do artigo 8o da Instrução CVM no 
247/96: Na hipótese de descontinuidade do investimento os sal-
dos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora de-
verão ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contá-
bil do investimento. Logo, a alternativa está incorreta. 
 
(b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte 
da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realiza-
ção, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. 
 
De acordo com o artigo 7o da Instrução CVM no 247/96: O investimento 
em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da in-
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 27
vestidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de 
realização, continuará sendo avaliado pelo método da equivalên-
cia patrimonial até a data-base considerada para a venda. Logo, a 
alternativa está incorreta. 
 
 
 
 
 
 
 
(c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investi-
mento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo 
método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separada-
mente, em nota explicativa. 
De acordo com o artigo 8o da Instrução CVM no 247/96: O investimento 
em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, 
deixar de ser relevante, continuará sendo avaliado pela equiva-
lência patrimonial, caso essa redução não seja considerada de caráter 
permanente, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, segrega-
damente, em nota explicativa. Logo, a alternativa está incorreta. 
 
(d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e 
clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado 
pelo método da equivalência patrimonial. 
 
De acordo com o artigo 6o da Instrução CVM no 247/96: Deverá deixar 
de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial o inves-
timento em sociedades coligadas e controladas com efetiva e cla-
ra evidência deperda de continuidade de suas operações ou no 
caso em que estas estejam operando sob severas restrições a longo pra-
zo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir re-
cursos para a investidora. Logo, a alternativa está correta. 
 
GABARITO: D 
 
Bons estudos a todos e até a próxima aula, 
 
Moraes Junior 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 28
Prova 3. Contador – Universidade do Estado do Pará – 2008 - CESPE 
 
Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 
 
Texto para as questões de 11 a 13 
 
Componentes diretos Valor (R$) 
Matéria-prima consumida 10.000 
Componentes diretos 8.000 
Custos indiretos de fabricação 3.500 
Despesas de salários 3.135 
Despesas financeiras 4.052 
Despesas operacionais 3.500 
Eletricidade da fábrica 6.549 
Estoque final de produtos acabados 6.352 
Estoque final de produtos em elaboração 2.248 
Estoque inicial de produtos acabados 8.137 
Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541 
Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780 
Gastos com marketing e propaganda 3.691 
Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578 
Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241 
Manutenção das máquinas da fábrica 2.147 
Mão-de-obra direta 8.500 
Mão-de-obra indireta 6.500 
Receita do período 150.000 
Telecomunicações do departamento de vendas 3.749 
 
Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária 
de 18% sobre a receita e de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu 
departamento de produção, que estão listadas no quadro acima. 
 
11. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a 
 
(a) R$ 49.774 
(b) R$ 49.371 
(c) R$ 58.067 
(d) R$ 66.204. 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 29
 
12. O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a 
 
(a) R$ 27.360. 
(b) R$ 36.000. 
(c) R$ 63.000. 
(d) R$ 40.052. 
 
13. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a 
 
(a) R$ 53.127. 
(b) R$ 63.352. 
(c) R$ 59.852. 
(d) R$ 55.274. 
 
dia operação quantidade valor unitário 
(R$) 
valor total 
(R$) 
10 Compra à vista 20 10 200 
12 Compra a prazo 30 12 360 
16 Venda à vista 40 24 960 
20 Compra a prazo 10 12,50 125 
23 Venda a prazo 13 23 299 
28 Compra à vista 12 11,50 138 
30 Venda à vista 17 26 442 
31 Compra a prazo 6 13 78 
 
14. Considere-se que uma loja possuísse, no dia 1.º/1/2008, 8 unidades de 
mercadorias ao custo unitário de R$ 8,00, que o seu sistema de controle de 
estoques seja permanente e que a metodologia utilizada seja o UEPS. Conside-
re-se, ainda, que a carga tributária da loja seja de 20% sobre as vendas e de 
24% sobre o lucro auferido. A partir da ficha ilustrada acima, referente ao con-
trole de estoques da loja no mês de janeiro de 2008, bem como das informa-
ções complementares, é correto afirmar que o lucro bruto apurado foi igual a 
 
(a) R$ 908,00. 
(b) R$ 588,80. 
(c) R$ 929,00. 
(d) R$ 567,80. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 30
Texto para as questões de 15 a 17 
 
empresas Patrimônio 
líquido 
Participação da 
investidora 
Lucro auferido 
I 2.400 240 1.500 
II 25.800 3.870 3.000 
III 12.500 3.125 5.000 
IV 7.580 2.653 6.000 
V 25.800 1.290 10.000 
 
 
15. A companhia X, cujo patrimônio líquido é de R$ 32.500, investiu, nas em-
presas I, II, III, IV e V, os valores ilustrados no quadro acima. Essas empresas 
distribuíram 40% de seus resultados líquidos e já efetuaram o respectivo re-
passe aos investidores. 
__________ 
Na situação descrita, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patri-
monial as empresas 
 
(a) III, IV e V. 
(b) I, II, III e IV. 
(c) I, II, III e V. 
(d) I, II, IV e V. 
 
16. Nessa situação, a companhia X deve registrar o resultado dos investimen-
tos como 
 
(a) débito no disponível, débito em participação em outras empresas e débito 
em dividendos a receber; crédito em equivalência patrimonial e em receita de 
dividendos. 
(b) débito no disponível; crédito de equivalência patrimonial e crédito de recei-
ta de dividendos. 
(c) débito no disponível e no realizável em longo prazo; crédito de receita de 
dividendos e crédito de equivalência patrimonial. 
(d) débito em participação em outras companhias; crédito de equivalência pa-
trimonial e crédito de receita de dividendos. 
_________ 
17. Os valores que devem ser acrescidos ao ativo circulante e ao ativo perma-
nente da companhia X são, respectivamente, 
 
(a) R$ 1.780 e R$ 1.260. 
(b) R$ 1.260 e R$ 1.780. 
(c) R$ 1.260 e R$ 3.280. 
(d) R$ 0 e R$ 4.450. 
__ 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 31
18. Os métodos de avaliação e registro de investimentos obedecem às normas 
da Lei n.º 6.404/1976 e legislação complementar. A esse respeito, assinale a 
opção correta. 
 
(a) Os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora não po-
dem ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investi-
mento, mesmo na hipótese de descontinuidade do investimento. 
(b) O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte 
da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realiza-
ção, proporcionará sua avaliação imediata pelo método de custo. 
(c) O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investi-
mento, deixar de ser relevante em caráter temporário, deve ser avaliado pelo 
método de custo, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, separada-
mente, em nota explicativa. 
(d) O investimento em sociedades coligadas e controladas que tenha efetiva e 
clara evidência de perda de continuidade de suas operações não será avaliado 
pelo método da equivalência patrimonial. 
 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 32
GABARITO – AULA 02: 
 
11 – C 
12 – A 
13 – C 
14 – D 
15 – B 
16 – A 
17 – A 
18 – D 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – Div. Bancas 33
 
Bibliografia 
 
Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07. 
 
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. 
Editora Ferreira. 
 
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora 
Ferreira. 2004. 
 
FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as 
demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003. 
 
LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 
3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005. 
 
MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida-
de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa-
raiva. 2002. 
 
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan-
çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora 
Frase. 2003. 
 
 
	CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
	Resolução
	Questão de Contabilidade de Custos. Como nada foi dito, deveremos utilizar o método de custeio por absorção. Vamos relembrar este conceito:
	Vamos à resolução da questão:
	GABARITO: C
	12. O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a
	(a) R$ 27.360.
	(b) R$ 36.000.
	(c) R$ 63.000.
	(d) R$ 40.052.
	Resolução
	GABARITO: A
	13. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a
	(a) R$ 53.127.
	(b) R$ 63.352.
	(c) R$ 59.852.
	(d) R$ 55.274.
	Resolução
	GABARITO: C
	Resolução
	GABARITO: D
	Resolução
	I - As participações permanentes no capital de outras sociedades são classificadas no Ativo Permanente da investidora e podem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial ou pelo método docusto de aquisição.
	II - Somente se o investimento não se enquadrar no Método de Equivalência Patrimonial, deve ser adotado o Método de Custo de Aquisição.
	Um outro ponto que devemos saber para resolver a questão diz respeito à relevância. 
	Para determinação da relevância, há o critério individual e o critério coletivo. Pelo critério individual, um investimento em coligada é relevante caso seu valor seja 10% (dez por cento) ou mais que o patrimônio líquido da investidora. Por outro lado, pelo critério coletivo, se a soma de todos os investimentos em coligadas e controladas for maior ou igual a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora, os investimentos serão avaliados pelo método de equivalência.
	Resumindo:
	De acordo com o parágrafo único do art. 247, da Lei no 6.404/76, o investimento é relevante quando:
	- Em cada sociedade coligada ou controlada, o valor contábil do investimento for igual ou superior a 10% do valor do Patrimônio Líquido da investidora; e
	- No conjunto das sociedades coligadas e controladas, o valor contábil dos investimentos for igual ou superior a 15% do valor do Patrimônio Líquido da investidora.
	Coligada
	Coligada
	De acordo com o art. 248. da Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, são avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante (antes era o capital social...ATENÇÃO!!!), em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum.
	Ou seja, após as alterações da Lei no 11.638/07, não há mais o conceito de relevância para apuração do Método de Equivalência Patrimonial. 
	Além disso, agora é utilizado o capital votante e não o capital social, no caso de determinação do percentual de participação das coligadas (maior que 20% do capital votante).
	Vamos à resolução da questão:
	Coligada
	Coligada
	Logo, pelos critérios da Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, somente seriam avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial os investimentos nas empresas III e IV.
	GABARITO: B
	Resolução
	GABARITO: A
	Resolução
	Perc.
	Perc.
	GABARITO: A
	Resolução
	GABARITO: D
	12. O valor do lucro líquido apurado pela empresa é igual a
	(a) R$ 27.360.
	(b) R$ 36.000.
	(c) R$ 63.000.
	(d) R$ 40.052.
	13. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a
	(a) R$ 53.127.
	(b) R$ 63.352.
	(c) R$ 59.852.
	(d) R$ 55.274.
	GABARITO – AULA 02:
	Bibliografia

Outros materiais