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Doenças bacterianas

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DOENÇAS BACTERIANAS
Sistema Cardiovascular e Linfático
Estrutura e função do Sistema Cardiovascular
Composto por coração, sangue e vasos sanguíneos.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-circulatorio/imagens/sistem34.jpg
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
Estrutura e função do Sistema Cardiovascular
http://images.slideplayer.com.br/3/399231/slides/slide_1.jpg
Função: Levar material nutritivo e oxigênio as células.
Estrutura e função do Sistema Linfático
O sistema linfático consiste em linfa, vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfóides.
http://humanbody.xpg.uol.com.br/images/linfatico.gif
http://image.slidesharecdn.com/aula2-140218120120-phpapp02/95/fisio-linftico-3-638.jpg?cb=1392724931
Função: Defesa do organismo, transporte de gorduras e devolução de plasma ao sangue.
Estrutura e função do Sistema Linfático
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
Relação entre o Sistema Cardiovascular e Linfático
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DOENÇAS BACTERIANAS
Sepse e Choque séptico
	A sepse é definida como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica, causada por um foco de infecção que libera mediadores da inflamação dentro da corrente sanguínea. Quando a baixa pressão sanguínea não pode mais ser controlada pela adição de fluidos, é chamado choque séptico.
Agente causador: Existem três tipos de Sepse:
GRAM-NEGATIVAS: Klebsiella pneumoniae, bactéria gram-negativa, encapsulada, anaeróbia facultativa em forma de bastonete. Pseudomonas aeruginosa, bactéria gram-negativa, aeróbia, em forma de bastonete. 
GRAM-POSITIVAS: Staphylococcus aureus, cocos gram-positivos não esporulados, imóveis, anaeróbios facultativos. Streptococcus pneumoniae, diplococos gram-positivos, capsuladas, imóveis, anaeróbios facultativos.
SEPSE PUERPERAL: Streptococcus pyogenes, coco gram-positivo pertencentes ao género Streptococcus beta-hemolítico do grupo A.
Transmissão: Não tem transmissão específica, é causada por agravamento de outras infecções, tipo Pneumonia e Infecção do trato urinário, ou Gastrointestinal.
Sepse e Choque séptico
Sintomas: Febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração acelerada, dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental. Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas. 
Diagnóstico: A sepse é diagnosticada pelo encontro dos seguintes sinais: Taquicardia, febre, taquipnéia, calafrios, anorexia, mialgia, hipotensão, oligúria, irritabilidade e letargia. Outros sinais são identificados por exames de laboratório, como aumento ou redução de leucócitos e acúmulo de ácido lático no organismo
Tratamento: Antibióticos como Vancomicina, Cefalosporinas, Penicilina, vale a pena ressaltar que muitas bactérias já estão resistentes aos antibióticos. Além do tratamento antimicrobiano, necessita de um adequado tratamento de suporte, como: Reposição volêmica; Drogas vasoativas (quando indicado); Suporte nutricional; Suporte de O2; Monitoração contínua; Terapia dialítica (quando indicado).
Infecções bacterianas do coração
Endocardite Bacteriana
	Endocardite bacteriana é a inflamação que afeta as válvulas e o tecido que reveste o coração. Existem dois tipos:
Endocardite bacteriana aguda
Agente causador: Causada pela bactéria Staphylococcus aureus, coco gram positiva, aeróbia ou anaeróbia facultativa. 
Transmissão: Drogas intravenosas. Uma fonte mais exóticas de infecções tem sido o piercing, em particular no nariz, na língua e até mesmo nos mamilos.
Sintomas: Febre alta; Dor no peito; Falta de ar; Tosse; Hemorragia na palma das mãos e nas plantas dos pés.
Diagnostico: O diagnóstico da endocardite bacteriana pode ser feito através de exames como o ecocardiograma e exames de sangue.
Tratamento: Antibióticos como Amoxilina e Eritromicina em doses generosas e durante um tempo prolongado.
Endocardite bacteriana subaguda
Agente causador: Causada por Streptococcus viridans, Enterecoccus sp., Staphylococcus sp. ou bacilos gram-negativos.
Transmissão: Drogas intravenosas. Uma fonte mais exótica de infecções tem sido o piercing, em particular no nariz, na língua e até mesmo nos mamilos.
Sintomas: Febre baixa; Calafrios; Suor noturno; Dor nos músculos e nas articulações; Cansaço fácil; Dor de cabeça; Falta de ar; Falta de apetite; Emagrecimento; Pequenos nódulos doloridos nos dedos das mãos ou dos pés; Ruptura de pequenos vasos sanguíneos na parte branca dos olhos, no céu da boca, no interior das bochechas, no peito ou nos dedos das mãos ou dos pés.
Diagnostico: O diagnóstico da endocardite bacteriana pode ser feito através de exames como o ecocardiograma e exames de sangue.
Tratamento :  Antibióticos como Amoxilina e Eritromicina em doses generosas e durante um tempo prolongado.
Endocardite Bacteriana
Febre reumática
	Febre reumática, ou reumatismo infeccioso, é uma doença inflamatória, de caráter autoimune, provocada por bactéria. Podendo afetar as articulações, a pele e até mesmo órgãos vitais, como o coração e o cérebro.
Agente causador: Causada por Streptococcus pyogenes do grupo A. Coco Gram Positivo; Anaeróbico Facultativo.
Transmissão: A transmissão se dá pelas vias respiratórias, ao entrar em contato com saliva ou secreções nasais de pessoas acometidas pela doença.
http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/aula_streptococcus.pdf 
Sintomas: Sensibilidade e dor nas articulações; Sopro cardíaco, quando há comprometimento das válvulas do coração; Inflamação no músculo do coração, Movimentos descoordenados dos membros em consequência de inflamação no cérebro; Manchas avermelhadas na pele; Surgimento de pequenos nódulos indolores sob a pele; Febre baixa; Prostração; Falta de ar.
Diagnostico: Exame físico, testes para a infecção por estreptococos, nos exames de sangue, Eletrocardiograma e Ecocardiográfica.
Tratamento: Antibióticos como a Penicilina, eritromicina; Anti-inflamatórios e analgésicos. Quando há comprometimento cardíaco, a intervenção terapêutica precisa ser mais agressiva.
Febre reumática
http://www.bing.com/images/search?q=nodulos+causadas+por+febre+reumat%c3%b3ide&view=detailv2&adlt=strict&id=21751ED9A071848EFA790835D7B42AEE464EC594&selectedInde
http://www.bing.com/images/search?q=+manchas+na+pele+causadas+por+febre+reumat%c3%b3ide&view=detailv2&adlt=strict&id=B7A5632D5C68E076DF9AD0A96719FDA0818CE2A1&selectedIndex=0&cci
Tularemia
	Tularemia é uma zoonose infecciosa rara causada por bactéria que pode atacar os olhos, pele e pulmões. A doença também é conhecida por “febre de coelho”, “febre do moscardo” e/ou “febre da mosca do cervo”.
Agente Causador: Francisella tularensis, pequeno bacilo gram-negativo.
Transmissão: É transmitida pelo contato com animais infectados como coelhos e esquilos.
Sintomas: Lesão (úlcera) no local de penetração do micro-organismo, linfadenopatia; mal-estar repentino; febre alta; calafrios; cefaléia; cansaço.
Diagnóstico: Por ter sintomas parecidos como outras doenças, a turalemia podem ser difícil de diagnosticar, uma amostra de sangue ou expectoração é cultivado para estimular o crescimento das bactérias. Mas a melhor forma de diagnosticar tularemia é identificar anticorpos contra a bactéria numa amostra de sangue. 
Tratamento: É  feito por meio do uso de antibióticos, como a gentamicina e estreptomicina, via intravenosa, intramuscular ou oral.
Brucelose
	A brucelose, também é chamada de febre de Malta, febre ondulante ou febre mediterrânea, que é considerada uma zoonose.
Agente Causador: Bactéria Brucella sp., pequenos bacilos cocoides gram-negativos e aeróbicos.
Transmissão: Contato com animais doentes ou produtos de origem animal contaminados com a bactéria, como leite não pasteurizado, produtos lácteos, carne mal passada ou seussubprodutos. A bactéria adentra no organismo por diferentes formas, como ingestão, inalação ou, até mesmo, por penetração em feridas.
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjchZiYAhWHHJAKHQjlCRUQjBwIBA&url=http%3A%2F%2Fwww.emforma.net%2Fimagens%2Fbrucelose.jpg&bvm=bv.121099550,d.Y2I&psig=AFQjCNGvDZyrub5K3uT7MpYqqlf999-
Sintomas: Nos casos agudos da doença, o paciente apresenta febre, calafrios, suores, cansaço, inapetência, cefaleia, dor nas costas e no abdômen. Já nos quadros crônicos, os sintomas ressurgem mais intensos e inclui: febre recorrente, fraqueza muscular acentuada, intensa cefaleia, falta de apetite, perda de peso, tremores, manifestações alérgicas, hipotensão, alterações de humor e de memória.
Diagnóstico: Investigação detalhada do paciente, tanto da sua condição clínica, quanto do seu histórico, em associação com exames laboratoriais e testes sorológicos.
Tratamento: Uso de antibióticos, como doxiciclina, tetraciclina e gentamicina, e o paciente deverá ficar em repouso e manter uma boa hidratação
Brucelose
Brucelose
Antraz
	Antraz é uma infecção bacteriana que normalmente aparece em animais como gado bovino, camelos, ovelhas, antílopes e cabras e outros animais herbívoros, mas também pode aparecer em pessoas expostas a animais infectados ou aos seus produtos.
Agente Causador: Bacillus anthracis formador de endosporos gram-positivo 
Transmissão: Manuseio de produtos como lã, couro, osso e pêlo, provenientes de animais infectados. Em casos mais raros, a doença também pode ser contraída por ingestão de alimento contaminado, ou por inalação. 
Sintomas: Os sintomas variam dependendo de como a doença foi contraída:
Cutânea - No início parece uma irritação causada por picada de inseto, mas logo se torna uma úlcera dolorosa, com um a três centímetros de diâmetro e escura no centro.
Inalação - Os sintomas inicialmente parecem comum resfriado, mas logo se tornam problemas graves de respiração.
Intestinal - Inflamação intestinal aguda, logo após aparecem náuseas, perda de apetite, e o doente vomita sangue, seguidas de febre, dores abdominais e forte diarréia.
Diagnóstico: O diagnóstico de antraz geralmente consiste no isolamento e na identificação do B. anthracis a partir de espécimes clínicos. Um teste de sangue pode detectar os casos inalatório e cutâneo, e algumas instalações de triagem são equipadas com sensores eletrônicos automatizados que podem imediatamente detectar os esporos de antraz.
Tratamento: Ciprofloxacina ou doxiciclina.
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
Antraz
https://albericomarcosbioifes.files.wordpress.com/2011/03/ciclo-antraz.gif
Antraz
Gangrena Gasosa e Gangrena Úmida
	Denomina-se gangrena gasosa a necrose devido a proliferação microbiana em consequência de lesões traumáticas e alterações fisiológicas que facilitam a multiplicação microbiana de germes anaeróbicos nos tecidos. A gangrena úmida ocorre primariamente em órgãos e tecidos úmidos e quase sempre está associada a infecção bacteriana com pus. 
Agente causador para os dois tipos: Várias espécies do gênero Clostridium, que são anaeróbicas gram-positivas formadoras de endosporo, C. perfringens é a espécie mais comumente envolvida na gangrena, mas outros clostrídios e várias outras bactérias também podem crescer nesses ferimentos.
Transmissão dos dois tipos: A bactéria adere ao corpo humano através de ferimentos, feridas ou corte na pele, membrana ou mucosa.
Sintomas Gangrena Gasosa: Aparecimento de machas e descoramentos cutâneos, alterações na cor da pele, ela fica mais pálida, azulada, preta, amarelada ou avermelhada, dependendo do tom original. Uma linha clara de separação entre a pele saudável e a com gangrena. Dor severa seguida de uma sensação de dormência. Feridas com odor fétido.
Sintomas Gangrena Úmida: A parte afetada fica edematosa, macia, pútrida e escura. Também ocorre frequentemente quando pessoas com diabetes tem feridas nos pés ou dedos. A gangrena úmida deve ser tratada imediatamente, pois se espalha pelo corpo rapidamente e pode ser fatal.
Diagnóstico para os dois tipos: Além do exame clínico, os testes para identificar a gangrena são: Exames de sangue, raio-x e/ou tomografia computadorizada, cultura de fluídos ou tecidos
Tratamento para os dois tipos: A remoção cirúrgica do tecido e a amputação são os tratamentos mais usados para a gangrena gasosa. Quando a doença ocorre em regiões como a cavidade abdominal, o paciente pode ser tratado em uma câmara hiperbárica, que contém uma atmosfera rica em oxigênio pressurizado. Pode-se usar também a penicilina contra C. perfringens.
Gangrena Gasosa e Gangrena Úmida
http://static.tuasaude.com/img/posts/2014/11/97789f288afdd95fabb992d674dbc540-315_210.jpeg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gangrena
Gangrena Gasosa e Gangrena Úmida
Doenças sistêmicas causadas por mordidas e arranhões
Doença da arranhadura do gato
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
 
Transmissão: Arranhão.
Sintomas: Formar-se uma bolha vermelha com uma crosta que pode chegar a 6,5 cm de diâmetro, entre 3 a 10 dias após ter sofrido uma pequena arranhadura.
Diagnóstico: O diagnóstico é considerado provável quando uma pessoa apresenta gânglios linfáticos inchados durante mais de 3 semanas após ter sido arranhada por um gato.
Tratamento: Antibioticos e analgésicos.
Agente causador: Bacilo gram-negativo aeróbico, Bartonella henselae.
26
Febre da mordida do rato:
	É uma infecção causada por duas bactérias diferentes que podem ser transmitidas através da mordedura de roedor.
Febre da mordida do rato causada pelo Steptobacillus monilliformis (estreptobacilar) - bacilo, gram-negativa.
Febre da mordida do rato causada por Spirillum minus (febre espiralar) - Bactéria gram-negativa em forma de espiral.
 
Sintomas: Inicialmente febre, calafrios e dor muscular e nas articulações seguidos de um exantema nas extremidades em alguns dias.
Diagnostico: Identificação das bactérias numa amostra de sangue. 
Tratamento : Penincilina ou Doxiciclina.
Doenças transmitidas por
Vetores
Peste Negra
Agente causador: Bactéria gram-negativa, em forma de bacilo, Yersínia pestis.
Transmissão: Transmitida ao homem pela pulga do rato, Xenopsylla cheopis.
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http://noitesinistra.blogspot.com.br/2015/02/surtos-de-peste-negra-ao-redor-do-mundo.html
Sintomas: Febre alta, Calafrios, Dor de cabeça, Dores no corpo, Fraqueza, Náusea e vômitos, Convulsão.
Diagnóstico: Exames laboratoriais. 
Tratamento: Antibióticos e tratamento medicamentoso para alívio dos sintomas são efetivos contra peste negra. Durante o tratamento, o paciente precisa ser isolado.
Peste Negra
https://rmcorrea.wordpress.com/2014/10/17/peste-negra-peste-bubonica/
http://www.dw.com/pt/peste-negra-amea%C3%A7a-madagascar/a-18092178
Febre Recorrente
Agente Causador: Bactéria Borrelia recurrentis, gram negativo.
Transmissão: Pode ser transmitida tanto por piolhos (forma epidêmica), como por carrapatos (forma endêmica).
Sintomas: Febre, algumas vezes acima de 40,5oC, icterícia e manchas cor-de-rosa na pele, frequentemente acompanhadas de dores de cabeça, dor no corpo e nas articulações, náuseas e calafrios.
 Diagnóstico: O diagnóstico é feito pela observação das bactérias no sangue do paciente.
Tratamento: Antibióticos a base de Tetraciclina .
http://www.pestsolution.com.br/pest_solution/Fotos/Clientes/Site%20alexandre/Site%20Pest%20Solution/Insetos/Piolhos/piolho_12%5B1%5D.jpg
Doença de Lyme (Borreliose de Lyme)
Infecção bacteriana transmitida por carrapatos.
Agente causador: Borrelia burgdorferi, espiroqueta, gram-negativa anaeróbica.
Transmissão: Por meio de carrapatos.
Sintomas: Erupção cutânea do tipo olho-de-boi que aparece no local da bicada. Sintomas parecidos com os de gripe surgem em algumas semanas, àmedida que a erupção desaparece.
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
Diagnóstico: Os testes sorológicos são difíceis de interpretar, e após um ELISA positivo inicial ou teste de anticorpo fluorescente indireto (FA), o diagnostico deve ser confirmado com o teste de Western blot.
Tratamento: Antibióticos são eficazes para o tratamento da doença embora, nos estágios mais tardios, grandes quantidades possam ser necessárias. Alguns dos antibióticos são: Doxiciclina, Cefuroxima, Amoxicilina e Ceftriaxona.
Doença de Lyme (Borreliose de Lyme)
http://static.hsw.com.br/gif/antibioticos-1.jpg
Erliquiose e anasplamose
Agente Causador: Ehrlichia chafeensis, bactéria gram-negativa, do tipo riquétsia, intracelular obrigatória. (Erliquiose). Anaplasma phagocytophilum, bactéria gram-negativa (Anaplasmose).
Transmissão: Transmitidas por carrapatos.
Sintomas: Parecidos com a gripe, febre alta e cefaleia.
Diagnóstico: Diagnóstico em geral pelo teste FA indireto para HME e pelo teste da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Tratamento: Antibióticos como a tetraciclina.
Tifo Epidêmico e Endêmico Murino
Agente Causador: Rickettisia prowazekii, Bacilos, Gram- negativo e aeróbica. (Tifo Epidêmico Murino). Rickettsia thypi , Bacilos, Gram- negativo e aeróbica (Tifo Endêmico).
Transmissão: Ambas ocorrem através das fezes contaminas dos vetores; Piolho ( Tifo Epidêmico Murino) e Pulga (Tifo Endêmico).
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/tifo-endemico-ou-murino.htm
Sintomas: Dor de cabeça, Febre alta, Indisposição, Náusea e vômito, Diarreia, Calafrio, Erupção Cutânea, Tosse, Dor abdominal, Dor nas articulações, Dor nas costas.
*O tifo epidêmico é a forma mais severa da doença, podendo progredir para a morte.
Diagnóstico: Exames clínicos e análise de sintomas. Exames de sangue. Testes de imunofluorescência.
Tratamento: Utilização de antibióticos como Clorafenicol e Tetraciclina e em casos mais graves é administrado medicamentos à base de corticosteroides.
Tifo Epidêmico e Endêmico Murino
http://i.istockimg.com/file_thumbview_approve/55330988/6/stock-illustration-55330988-child-sick-with-fever-lying-with-a-thermometer-in-his-mouth-.jpg
Febre Maculosa
Agente Causador: Rickettsia rickettsii, bactéria gram-negativa intracelular obrigatória.
Transmissão: Transmitida de uma geração de carrapatos para outra através de seus ovos, um mecanismo chamado de transferência transovariana.
Sintomas: Febre de início súbito e cefaleia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carrapato#/media/File:Tick_male_(aka).jpg
Febre Maculosa
Diagnóstico: Achados clínicos, dados epidemiológicos da doença e exame laboratoriais.
Tratamento: Antibióticos (tetraciclina e clorafenicol).
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Microbiologia. 8. Porto Alegre
Bibliografia
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/febre-maculosa
http://www.infectologia.org.br/febre-maculosa-brasileira/
http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v27n6/08.pdf
Microbiologia - 10 / 2012 - TORTORA, Gerard J. Porto Alegre
http://www.tuasaude.com/endocardite-bacteriana/
http://www.manuaismsd.pt/?id=203&cn=1642
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tularemia
www.minhavida.com.br
www.tuasaude.com
Bibliografia
www.mdsaude.com
www.saudicas.com.br
Doença de Lyme: diagnóstico e tratamento - Ivan Maluf Junior* Mariana Ribas Zahdi* - Rev Bras Med Fam e Com - Rio de Janeiro, v.3, n° 10, jul /set 2007.
http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v84n2/a04v84n2.pdf
www.ibb.org.br
Artigo Ciêntífico
http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v84n2/a04v84n2.pdf
OBJETIVO
	Relatar as manifestações clínicas e características demográficas de pacientes com febre reumática atendidos em serviço público no Estado do Acre.
Artigo Ciêntífico
MÉTODOS
	Estudo de corte transversal em pacientes atendidos consecutivamente no Ambulatório de Cardiologia da FUNDHACRE, avaliados através de questionário contendo dados demográficos, clínicos e laboratoriais. O diagnóstico de febre reumática foi realizado através da aplicação dos critérios de Jones, em associação com dados laboratoriais, eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma bidimensional. Excluídos portadores com outras cardiopatias, diabetes, obesidade, doenças inflamatórias, processos infecciosos, tabagismo, gestantes, uso de drogas anti-inflamatórias ou reposição hormonal.
Artigo Ciêntífico
Artigo Ciêntífico
RESULTADOS
	De julho/2003 a fevereiro/2004, foram avaliados 99 pacientes com febre reumática aguda (idade média de 11 anos, dp= ± 10,18) com predominância feminina (59,6%) e fenótipo racial mestiço de índio (60,6%). Excluídos 3 indivíduos, por não preencherem os critérios diagnósticos. A idade média de início foi de 9,1 anos, sendo que em 30,4% dos pacientes a doença foi diagnosticada no primeiro episódio de atividade reumática. As manifestações clínicas mais freqüentes foram cardite (69,7%), artrite (21,4%) e coréia (6,1%) e a regurgitação mitral (36,4%) a lesão mais comum seguida da associação de regurgitação mitral com aórtica (9,1%).
CONCLUSÃO
	 Cardite reumática foi a manifestação mais frequente de febre reumática, predominando no grupo racial mestiço de índio (60,6%), A baixa aderência à antibiotico profilaxia contribuiu para recorrências e sequelas cardíacas.
Artigo Ciêntífico

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