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Acadêmica: Vanessa Isaias Macedo FISIOTERAPIA NA AVALIAÇÃO TRAUMATO-ORTOPÉDICA 2 3 AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA: Princípios de conceitos: Anamnese*; Observação; Exames dos movimentos; Testes especiais; Reflexos e distribuição cutânea; Movimentos do jogo articular; Palpação; Diagnóstico por imagem. * Relato do paciente a respeito da sua própria condição. 4 ANAMNESE Queixas do paciente, situação atual da doença, prognóstico e tratamento adequado. Determinar a personalidade do paciente, sua linguagem e capacidade cognitiva. Analisar antecedentes ( doenças, cirurgia, alergias). Hábitos de vida ( sono, estresse, carga de trabalho, lazer). Questões a serem abordadas ( Exemplos): Nome? Idade? Sexo? Localização dos sintomas que incomodam? Dor? Local? Classificação? Intensidade? Duração? Cirurgias? Medicamentos? 5 5 OBSERVAÇÃO “Coletar informações sobre defeitos visíveis, déficits funcionais e anormalidades de alinhamento” Inspeção ( Só olhar): Observar: posturas, gestos, atitudes, marcha; Alinhamento corporal; Deformidade ( estrutural, funcional, dinâmica); Contornos ósseos e dos tecidos moles; -Tamanho, forma e posição dos membros e qualquer atrofia; -Cor e textura da pele; -Sinais indicativos de inflamação; Sinais vitais: - PA; FC; FR, temperatura. 6 EXAME DO MOVIMENTO “Realizado para confirmar ou refutar a hipótese diagnóstica, que é baseada na anamnese e na observação” Princípios: - Iniciar o exame primeiro pelo lado normal; - Realizar movimentos ativos antes que os passivos; - Movimentos dolorosos devem ser realizados por último; 7 EXAME ARTICULAR Deve ser mais o minucioso na articulação identificada na anamnese com maior variação da normalidade. Ao realizar o teste de movimentos, deve-se observar o que predomina: a dor ou a restrição. Durante o exame, deve-se garantir que o movimento seja realizado em uma velocidade lenta, suave e constante na direção desejada. 8 MOVIMENTOS ATIVOS São realizados pelos músculos voluntários do paciente, e têm seu próprio valor particular, pois combinam amplitude articular, controle e potência muscular. Esses movimentos são chamados de “movimentos fisiológicos”. 9 MOVIMENTOS PASSIVOS A articulação é mobilizada em toda sua amplitude de movimento pelo examinador enquanto paciente esta relaxado, chamados de “movimentos anatômicos”; Determinar qualquer limitação dos movimentos: hipomobilidade ou hipermobilidade; Identificar aderências que restringem o movimento (END FELL ). Apreciação de end-fell: Dura (osso com osso) Mole (sensação suave); Estiramento tissular (cede discretamente, mais comum). 10 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Distensão: laceração de fibras musculares; Tenossinovite: inflamação da membrana sinovial que recobre o tendão; Tendinose: degeneração intratendínea por microtraumas repetidos; Entorse: laceração das fibras do ligamento. 11 FORÇA MUSCULAR Força muscular 5- normal; 4 – bom; 3 – regular; 2 – ruim; 1 – vestígio/contração; 0 – zero. 12 REFLEXOS E DISTRIBUIÇÃO CUTÂNEA Classificação das lesões nervosas segundo Seddon: -Neuropraxia; -Axonotmese; -Neurotmese. Sinais a observar: atrofia, alterações circulatórias, alterações cutâneas. “Mapear a área da perda sensitiva e teste dos músculos acometidos pela perda motora” 13 TESTES ESPECIAIS OU ESPECÍFICOS Confirmação de hipótese diagnóstica; Esclarecer sinais e sintomas; Para cada exame articular existe um teste. 14 PALPAÇÃO Deve esta relaxada ao máximo para ser capaz de discriminar: -derrames; -espasmo; -tônus muscular; -espessura (edema) e textura dos tecidos; -Temperatura; “Utilizada para identificação exata da lesão em um determinado tecido” 15 EXAMES COMPLEMENTARES Artrografia; TC; RM; US; Radiografia; Cintilografia. 16 CIF Classificação Internacional de Funcionalidade: Inclui em sua análise aspectos sociais, psicológicos e ambientais qualidade de vida. Objetiva fornecer dados que capturem de forma mais abrangente a experiência de saúde de um indivíduo. - Estrutura e função dos órgãos e sistemas do corpo; - Limitação de atividades; Participação social no ambiente em que a pessoa vive. 17 COMPONENTES DA CIF A relação entre a dor e a satisfação é influenciada pelas limitações funcionais e pela restrição na participação social do indivíduo. Uma mesma patologia, diagnosticada em diferentes indivíduos, não causará o mesmo impacto, e este não se restringe ao nível de estrutura e função do corpo. 18 19 LEITURA COMPLENTAR 20 Artigo: “Funcionalidade e incapacidade humana: explorando o escopo da classificação internacional da Organização Mundial da Saúde”
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