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SDE0029 - IMUNOLOGIA AULA 6: IMUNIDADE INATA 1- Descrever as diferenças entre as funções do sistema imune não específico e específico; 2- Discutir os componentes humorais do sistema imune não específico e suas ações; 3- Examinar os componentes celulares do sistema imune não específico e suas ações; 4- Identificar as etapas da morte intracelular de bactéria pelos fagócitos e suas características. AULA 6: IMUNIDADE INATA IMUNOLOGIA BÁSICA Imunidade Inata A imunidade não específica (inata) apresenta características diferentes da imunidade específica (adquirida) http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter1.htm IMUNOLOGIA BÁSICA Características da Imunidade específica e não específica AULA 6: IMUNIDADE INATA http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter1.htm Os elementos do sistema imune inato incluem barreiras anatômicas, moléculas de secreção e componentes celulares. Entre as barreiras mecânicas anatômicas estão a pele e camadas epiteliais internas, o movimento dos intestinos e a oscilação dos cílios bronco-pulmonares. Associados a essas superfícies protetoras estão agentes químicos e biológicos. IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras físico e químicas da imunidade inata AULA 6: IMUNIDADE INATA As barreiras anatômicas são muito eficientes na prevenção da colonização de tecidos por micro-organismos. No entanto, quando há lesão em tecidos as barreiras anatômicas são rompidas e a infecção pode ocorrer. Uma vez penetrados nos tecidos os agentes infecciosos, outro mecanismo de defesa inato entra em ação, o qual chamamos de inflamação aguda. http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039- phpapp02/95/aula-de-inflamacao-11-728.jpg?cb=1304845455 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039- phpapp02/95/aula-de-inflamacao-11-728.jpg?cb=1304845455 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação O processo inflamatório pode ser encarado como um mecanismo de defesa do organismo que atua destruindo (fagocitose), diluindo (plasma extravasado) e isolando ou sequestrando (malha de fibrina) o agente agressor, além de abrir caminho para os processos reparativos (cicatrização e regeneração) do tecido afetado. AULA 6: IMUNIDADE INATA As alterações vasculares ocorrem nas primeiras horas após a lesão e incluem, entre várias etapas, a dilatação dos vasos com aumento de fluxo sanguíneo e posterior diminuição de fluxo, ou seja, aumento de permeabilidade vascular. http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039- phpapp02/95/aula-de-inflamacao-11-728.jpg?cb=1304845455 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA • Aumento do calibre dos vasos do local agredido; • Alteração dos capilares: saída de células sanguíneas e plasma para o sítio da inflamação; • Migração de leucócitos e acúmulo no foco inflamatório IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA http://i.ytimg.com/vi/gqCIIpHIfqw/maxresdefault.jpg IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039-phpapp02/95/aula-de-inflamacao-11- 728.jpg?cb=1304845455 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA Na reação inflamatória aguda todos esses fatores agem em conjunto desencadeando alterações estruturais e funcionais. http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039-phpapp02/95/aula-de- inflamacao-11-728.jpg?cb=1304845455 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – inflamação AULA 6: IMUNIDADE INATA O sistema complemento é o principal mecanismo de defesa humoral não específico. Uma vez ativado o complemento pode levar ao aumento da permeabilidade vascular, recrutamento de células fagocitárias, e lise e opsonização de bactéria. http://image.slidesharecdn.com/sistema-complemento-100318071503-phpapp02/95/sistema-complemento-3- 728.jpg?cb=1268896553 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA O Sistema Complemento é composto por 20 proteínas de membrana plasmática e solúveis no sangue, que participam das defesas inatas (natural) e adquiridas (memória). Essas proteínas reagem entre elas para opsonizar os patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção. http://image.slidesharecdn.com/sistema-complemento-100318071503- phpapp02/95/sistema-complemento-4-728.jpg?cb=1268896553 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA Há três vias principais de ativação: a clássica, a alternativa e a da lectina. IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA Na via clássica, a montagem e a organização das convertases são habitualmente iniciadas por anticorpos da classe IgG ou IgM formando complexos com o antígeno. Várias outras substâncias, tais como os complexos da proteína C- reativa (PCR), determinados vírus e bactérias Gram negativas, também podem ativar esta via. IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA A via da lectina utiliza uma proteína similar a C1q para ativar a cascata do complemento, a lectina ligadora de manose (MBL). A MBL liga-se a resíduos de manose e outros açúcares, organizados em um padrão, que recobrem superficialmente muitos patógenos. http://image.slidesharecdn.com/stimaaula-sist-complemento-100501202208-phpapp02/95/stima-aula-sist- complemento-13-728.jpg?cb=1272751063 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA • A via alternativa recebeu esse nome por razões históricas, por ter sido descoberta após a via clássica. • A via alternativa corresponde a um sistema mais primitivo, que não requer a presença de anticorpos específicos, sendo ativada a partir da hidrólise espontânea do terceiro componente do complemento (C3) e sua deposição na superfície do micro- organismo. http://image.slidesharecdn.com/o-sistema-complemento-1221761379985322-9/95/o-sistema- complemento-7-728.jpg?cb=1221736158 IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras humorais – Sistema complemento AULA 6: IMUNIDADE INATA Parte da resposta inflamatória é o recrutamento de neutrófilos e macrófagos ao local da infecção. Essas células são a principal linha de defesa no sistema imune não específico. http://www.microbiologybook.org/ghaffar/macrophage-ecoli2.jpg IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras celulares à infecção AULA 6: IMUNIDADE INATA • Células fagocitárias têm uma variedade de receptores em suas membranas através dos quais agentes infecciosos se ligam às células. • Receptores Fc – Bactérias com anticorpo IgG em sua superfície têm a região Fc exposta e esta parte da molécula de Ig se liga ao receptor nos fagócitos. A ligação ao receptor Fc requer interação prévia do anticorpo com o antígeno. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4f/Fc_recept or_schematic.svg/2000px-Fc_receptor_schematic.svg.png IMUNOLOGIA BÁSICA Barreiras celulares à infecção AULA 6: IMUNIDADE INATA • Após a ligação a uma bactéria, a célula fagocitária começa a estender pseudópodes próximo à bactéria. Estes, eventualmente, envolvem a bactéria e a engolfam, sendo a mesma enclausurada em um fagossomo. • Durante a fagocitose os grânulos ou lisossomosda célula fagocitária se fusionam como o fagossomo e esvaziam seus conteúdos. O resultado é uma bactéria engolfada em um fagolisossomo que contém os conteúdos dos grânulos ou lisossomos. http://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/14731.jpg IMUNOLOGIA BÁSICA Fagocitose AULA 6: IMUNIDADE INATA http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/04/endocitose-e-exocitose-biologia.jpg IMUNOLOGIA BÁSICA Fagocitose AULA 6: IMUNIDADE INATA Células assassinas naturais ou células NK são também conhecidas como grandes linfócitos porque se assemelham com linfócitos em sua morfologia. Células NK são capazes de matar células-alvo infectadas por vírus ou malignas. http://www.microbiologybook.org/ghaffar/macrophage-ecoli2.jpg IMUNOLOGIA BÁSICA Células NK AULA 6: IMUNIDADE INATA VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 1- Descrever as características da imunidade específica; 2- Descrever os efeitos da imunidade humoral e celular; 3- Especificar as características principais da resposta imune específica; 4- Relacionar as células envolvidas na resposta imune especifica; 5- Diferenciar resposta imune primária de resposta imune secundária; 6- Descrever a importância da memória imunológica.
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