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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO-ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS SÃO PAULO 2015 Andreza rodrigues dos santos – c59136-0 marcelo augusto ribeiro de oliveira – C588fe-8 stephannie priscilla oliveira e silva – c6526e-1 APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PRÁTICAS DE GESTÃO NA EMPRESA PERALTDA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentadas como exigência para a avaliação do 2º semestre, do(s) curso(s) de Administração da Universidade Paulista, sob orientação da Prof.° Luiz Carlos Francisco Gomes. SÃO PAULO 2015 SUMARIO INTRODUÇÃO......................................................................................................................................4FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................................5 Administração Cientifica....................................................................................................................5 Teoria Clássica....................................................................................................................................6 Teoria das Relações Humana.............................................................................................................7 Teoria da Burocracia...........................................................................................................................8 Teoria Estruturalista............................................................................................................................9 Teoria Neoclássica............................................................................................................................10 Teoria Comportamental na Administração.....................................................................................11 Teoria do Desenvolvimento Organizaciona....................................................................................12 Teoria de Sistemas............................................................................................................................13 Teoria de Contingência.....................................................................................................................14 1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO........................................................................................................15 1.1 Apresentação da Empresa.........................................................................................................15 a) Denominação.................................................................................................................................15 b) Tipo da Empresa...........................................................................................................................15 c) Atividade Principal........................................................................................................................15 d) Porte da Empresa..........................................................................................................................16 1.2 Força de Trabalho.......................................................................................................................16 1.3 Produtos e Clientes.....................................................................................................................16 1.4 Principais Concorrentes da Organização.................................................................................16 1.5 Principais Insumos......................................................................................................................16 2. REVISÃO CONCEITUAL, IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS E ANÁLISE....................................17 2.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA..............................................................................20 2.1.1 Fundamentação Teorica..........................................................................................................20 2.1.2 práticas de gestão em relação a bens/serviços....................................................................20 2.1.3 Análise e sugestões de melhorias..........................................................................................21 2.2 TEORIA NEOCLÁSSICA..............................................................................................................21 2.2.1 Fundamentação Teorica..........................................................................................................21 2.2.2 Identificação da estrutura organizacional da empresa Peralta............................................21 2.2.3 Análise e sugestões de melhorias..........................................................................................21 2.3 TEORIA DE SISTEMAS................................................................................................................22 2.3.1 Fundamentação Teorica..........................................................................................................22 2.3.2 Identificação da relação da empresa com as partes interessadas......................................22 2.3.3 Análise e sugestões de melhorias..........................................................................................22 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................23 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................24 ANEXOS.............................................................................................................................................25 Fichas das Atividades Práticas Supervisionadas....................................................................25 Apresentação...................................................................................................................................28 INTRODUÇÃO Esse trabalho de APS (Atividade Pratica Supervisionada) faz um comparativo teórico com á pratica dentro da disciplina de Evolução do Pensamento Administrativo, examina a empresa PERALTA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, visando como a empresa aplica a teoria na sua estrutura organizacional. Este estudo busca conhecer melhor as teorias administrativas, para melhor entender quais os fatores são relevantes dentro da organização e como aplicá-las, por meio destas análises será possível perceber a importância dos fundamentos administrativos. Em visto disso na elaboração teórica será apontado o resumo e o confronto entre as ideias de autores diferentes referente ás 10 teorias fundamentais da Administração. Completando com a comparação e a aplicação na realidade da organização estudada. A empresa em pauta é a PERALTA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, o grupo Peralta foi fundado em 1957 com o nome Supermercado Peralta. Hoje conta com 31 lojas espalhadas por 20 cidades do interior de São Paulo. O Grupo administra empresas de vários ramos de atividade além de Rede de Supermercados e tem como atividade principal o comércio varejista. Neste estudo notaremos que os processos do Grupo Peralta são fluxos de valor que são identificados, analisados e melhorados continuamente para satisfazer as necessidades dos clientes, o gerenciamento dos processos empresariais vai ter impacto direto na qualidade dos serviços fornecidos e esses processos engloba as teorias administrativas estudadas. É visto na prática três das dez teorias, Administração Cientifica; Teoria Neoclássica e por fim teoria de Sistemas. O trabalho foi realizado a partir de entrevistas na empresa, pesquisas de campo, pesquisas com documentos próprios da empresa e pesquisas realizadas pela internet. FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA Apresentaremos a seguir dez Teorias Gerais da Administração dos autores, Chiavenato, Motta, Silva. Usando como base para análise e Práticas na empresa Peralta Distribuidora de Alimentos. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Segundo Chiavenato, a abordagem básica da Escola da Administração Cientifica é a ênfase colocada nas tarefas. O nome Administração Cientifica é devido á tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. A sua preocupação foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Segundo Silva, Reinaldo O. No início do século XX surgem os pioneiros da racionalização do trabalho e, como em muitos aspectos suas ideias eram semelhantes, ficaram conhecidos como fundadores da escola de Administração Científica. Um das ideias centrais do Movimento de Administração Científica é a de que o homem é um ser eminentemente racional e que ao tomar uma decisão conhecer todos os cursos de ação disponíveis, bem como as consequências da opção por qualquer um deles. A segunda ideia importante em que s assenta o edifício teórico da administração cientifica é a de que a função primordial do administrador é determinar a única maneira certa de executar o trabalho. A administração Científica sempre viu a organização como forma de se estruturar a empresa e não no sentido de sistema social. A boa organização de uma empresa é condição indispensável para todo o processo de racionalização do trabalho tenha bons resultados. CONSIDERAÇÃO Teoria da Administração científica Chiavenato trouxe apenas os estudos de Taylor e o Fordismo, enfatizando também que a obra de Taylor foi suscetível a críticas. Silva trouxe os estudos de Fayol e Taylor, enfatizando nas ideias centrais do movimento. Segundo Silva á administração Científica sempre viu a organização como forma de se estruturar a empresa e não no sentido de sistema social. Chiavenato vê a administração científica como: Comando e controle; uma única maneira certa; mão-de-obra, não recursos humanos e segurança, não insegurança. TEORIA CLÁSSICA Segundo Chiavenato, a preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da empresa e as relações entre os mesmos. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas. Segundo Motta, a teoria clássica é consequência da administração cientifica, a qual foi dada ênfase as tarefas realizadas pelos operários visando aprimorá-las. Além de delimitar as funções do gestor, Fayol também se preocupou em definir quais seriam as funções básicas das empresas chegando a um número de seis funções elementares que sofreram algumas alterações ao longo dos anos, mas nunca perderam sua essência. Função: Administrativa; Comercial; Contábil; Financeira; Técnica; Segurança. Contudo, hoje a preocupação com as pessoas cresceu de forma significativa tamanha a importância que o ser humano passou a ter na estrutura; logo, recebeu uma unidade exclusiva para cuidar de sua relação com a organização. CONSIDERAÇÃO Para Motta, as empresas teriam que “adotar racionalização da organização e execução do trabalho.” Segundo Chiavenato, “a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar.” Os autores acreditam que a teoria clássica da Administração faz com que as empresas deixem de lado o saber baseado em crenças e costumes e aplica-se a racionalidade. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Segundo Chiavenato, a Teoria das Relações Humanas trata a organização como grupo de pessoas, enfatiza as pessoas, é inspirada em sistemas de psicologia, delegação de autoridade, autonomia do empregado, confiança e abertura, ênfase nas relações entre pessoas, confiança nas pessoas, dinâmica grupal e interpessoal. As conclusões de Hawthone somente tiveram impacto decisivo na teoria administrativa a partir da década de 1950, com o aparecimento da teoria comportamental. As idéias da filosofia pragmática de John Dewey (1890-1952) e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin (1890-1947) foram capitais para o humanismo na administração. Segundo Silva, Reinaldo O. A abordagem humanista da teoria organizacional contrariou vários postulados da abordagem clássica de Fayol e da Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. CONSIDERAÇÃO A teoria das relações humanas é sempre ligada às conclusões de Hawthone. Os dois autores trazem essa abordagem, e as experiências e os estudos feitos pelo Elton mayo. Porém, Chiavenato sita as ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin. TEORIA DA BUROCRACIA Segundo Chiavenato, a fragilidade e a parcialidade das teorias Clássica e das Relações Humanas: apesar de oponentes e contraditórias, apresentavam uma visão extremista e incompleta sobre as organizações. A necessidade de um modelo de organização racional: capaz de caracterizar todas as variáveis da organização e o comportamento de todos seus membros. Os Crescentes tamanhos e complexidade das empresas: passou a exigir modelos mais bem definidos. O ressurgimento da sociologia da burocracia: a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, seu criador. A sociologia da burocracia propõe um modelo integrado de organização, e as empresas não tardaram em tentar aplica-lo na pratica em sua estrutura organizacional. A partir dai surge a Teoria da Burocracia da Administração. Segundo Motta, Max Weber estudou a organização dentro do seu próprio quadro de referências e definiu a administração como um sistema burocrático. O objetivo de Weber era conceber uma organização neutra em que suas normas deveriam desenvolver-se e operar sem a intervenção de grupo interessados, ou seja, de maneira impessoal. Isso daria a precisão e a rapidez associadas com a redução dos problemas organizacionais decorrentes e conflitos grupais. Poderíamos dizer que as principais críticas sobre a abordagem burocrática são: 1. Ênfase na disciplina burocrática, ofuscando a competência técnica. 2. Concentração de decisões nas classes de dominância de poder e autoridade. 3. Ênfase na despersonalização do relacionamento pessoal. 4. Ênfase na internalizarão das diretrizes e normas. 5. Ênfase no formalismo, tornando-se rígida e defensiva. CONSIDERAÇÃO Chiavenato traz na teoria burocrática pensamentos de alguns estudiosos como Weber, Merton e Gouldner. Fernando Motta relata apenas os estudos de Weber. Chiavenato enfoca nos aspectos vantajosos e não vantajosos da burocracia na administração de empresas, Fernando Motta traz apenas as desvantagens. TEORIA ESTRUTURALISTA Segundo Chiavenato, a Teoria Estruturalista veio representar um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação em direção a Teoria das Relações Humanas. Enquanto esta foi um movimento de psicólogos da organização, o estruturalismo constitui um movimento de sociólogos da organização que representa uma visão crítica da organização formal. O Estruturalismo trouxe novas concepções como: Estruturalismo abstrato de Lévi-Strauss; Estruturalismo concreto de Gurwitch e de Radcliff- Brown; Estruturalismo dialético de Karl Marx; Estruturalismo fenomenológico de Max Weber. Segundo Motta, pode afirmar que o estruturalismo é um método analítico comparativo, o estruturalismo considera os fenômenos ou elementos com referência a uma totalidade, considerando o seu valor de posição. O Estruturalismo implica em totalidade e interdependência,já que exclui os conjuntos cujo elemento seja relacionado por mera justaposição. Eles veem a organização como um sistema deliberadamente construído e em constante relação de intercâmbio com seu ambiente. De acordo com essa concepção, as relações entre as partes da organização são de grande importância, o que leva a dar um destaque todo especial às relações entre organização formal e organização informal. CONSIDERAÇÃO Existem variações estruturalistas que são organizadas em grupos. No estruturalismo abstrato, Chiavenato diz que há uma construção abstrata de modelos que representam a realidade empírica, já para Motta é uma relação informadora dos objetivos que são construídos em função dela. Estruturalismo concreto, os autores compartilham da mesma corrente de Gurwitch e de Radcliff- Brown: A estrutura é o conjunto de relações sociais, num dado momento. Ambos também compartilham a mesma teoria de estrutura fenomenológico e de estrutura dialética. Chiavenato procura explicar cada ponto da teoria estruturalista informando sobre as organizações, o homem organizacional, organização formal e informal, recompensas materiais e socias, os níveis da organização, diversidade e a análise interorganizacional. Já Motta faz críticas diretas e expõe sua opinião sobre a teoria estruturalista, ressaltando também correntes de alguns pensadores. Chiavenato não expõe lados negativos da teoria, apenas, explica como a mesma se constrói dentro da organização. Motta aponta confrontos como, “Alguns estruturalistas criticam ideologia que parece encarar o conflito social como patológico e que seu caráter marcadamente prescritivo e paternalista traz a legitimação da manipulação dos empregados.” TEORIA NEOCLÁSSICA Segundo Chiavenato a Teoria Neoclássica é a Teoria Clássica reformulada e direcionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. As características da Administração Neoclássica dão ênfase na prática da administração que nada mais é que pôr em prática tudo que vem na mente, e outras características são: a reafirmação dos postulados clássicos, a ênfase nos princípios gerais da administração, ênfase nos resultados e ecletismo na Teoria Neoclássica. Segundo Silva, Reinaldo O. A Teoria da ênfase nos objetivos e resultados: afirmavam que todas as funções da organização devem funcionar na busca pelos resultados para que a mesma seja considerada eficiente. Ênfase nos princípios gerais da Administração: afirmavam que os problemas administrativos eram semelhantes mesmo que as organizações fossem diferentes e por isso era necessário buscar soluções administrativas mais práticas. Reafirmação dos postulados clássica: tentaram reformular os conceitos da teoria Clássica sobre influência da Teoria Comportamental. Ecletismo, a teoria Neoclássica absorveu conteúdos de teorias administrativas mais recentes. Para neoclássicos administrar significa coordenar os esforços de um grupo de pessoas para alcance dos objetivos comuns de forma que os dispêndios sejam mínimos. Os Neoclássicos trouxeram o conceito de eficiência e eficácia que significam respectivamente medida de alcance de um resultado e a outra é uma medida da utilização dos recursos neste processo. Como principio eles possuem a divisão do trabalho, onde buscam a eficiência. Estes são divididos em três níveis que são eles o institucional, o intermediário e o operacional. CONSIDERAÇÃO Silva, Reinaldo O. Foca que os neoclássicos trouxeram o conceito de eficiência e eficácia que significam respectivamente medida de alcance de um resultado e a outra é uma medida da utilização dos recursos neste processo. Chiavenato foca que a teoria Neoclássica é a Teoria Clássica reformulada e direcionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. TEORIA COMPORTAMENTAL NA ADMINISTRAÇÃO Segundo Chiavenato, “é caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações”. Segundo Motta, Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert A. Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação – com os devidos reparos e correções – das principais idéias da Teoria das Relações Humanas. As principais características da Teoria Comportamental são: A grande ênfase nas pessoas; A preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho; O estudo do comportamento humano. CONSIDERAÇÃO Motta e Chiavenato enfocam no behavorismo trouxe uma nova direção e um enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavioral sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Segundo Chiavenato, a partir da Teoria Comportamental, um grupo de cientistas sociais e consultores de empresas desenvolveram uma abordagem dinâmica, democrática, e participativa ao desenvolvimento planejado das organizações, que recebeu o nome de Desenvolvimento Organizacional (DO). O movimento de D.O surgiu a partir de 1962 como um conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no intuito de proporcionar o crescimento e desenvolvimento das organizações. No sentido restrito, o D.O é um desdobramento prático e operacional da Teoria Comportamental em direção à abordagem sistêmica. Segundo Silva, Reinaldo, O. Desenvolvimento Organizacional ajudou os gerentes a alcançar um grau de síntese da organização; ajuda a colocar as muitas peças de um sistema complexo juntas, na melhor configuração possível. Esse sistema complexo, isto é, a organização como um todo precisa ser integrado de tal modo que encoraje os subsistemas, o DO os esforça a ver a organizações como sistemas abertos dinâmicos que interagem ativamente com o ambiente circundante. Além disso, ele encoraja os gerentes a olhar não só os indivíduos e o que os grupos estão fazendo, mas também como estão fazendo. O DO constitui-se em uma síntese das teorias organizacionais, dos processos comportamentais, da dinâmica de grupo, do projeto organizacional, da solução de problemas, de planejamento, de controle e outros. CONSIDERAÇÃO Segundo Chiavenato entre outros fatores, a necessidade em se estabelecer um programa coerente de mudança que abrangesse toda a organização; aos estudos sobre motivação que apontaram que os objetivos individuais nem sempre se conjugam com o da organização, muitas vezes causando no individuo alienação e distancia dos objetivos organizacionais e a pluralidade de mudanças, como transformações rápidas e inesperadas. TEORIA DE SISTEMAS Segundo Chiavenato, a teoria de Sistemas (TS) é um ramo especifico da Teoria Geral de Sistemas (TGTS). Representa a plenitude da abordagem sistêmica na TGA que ocorreu a partir da década de 1960. Os sistemas existem dentro dos sistemas. Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o suprasistema. Cada subsistema tem seus subsistemas componentes, e assim por diante. Os sistemas são abertos. É uma decorrência de uma premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo de intercâmbio infinito com o seu ambiente para trocar a energia e informação. As funções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objetivoou finalidade e que constitui o seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente. Segundo Motta, a TGS surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Está teoria não busca solucionar os problemas e nem tenta soluções práticas, mas sim produzir teorias ou conceitos que possam criar aplicações na realidade do que foi fornecido pela experiência. A compreensão dos sistemas só pode ser estudada se forem de uma forma geral, porque deste modo estará envolvendo todos os princípios e interdependências. Existem duas razões que fizeram com que a teoria de sistemas, penetrasse na teoria administrativa. A primeira ênfase e da necessidade de uma integração maior das teorias que a precederam; A segunda devido a matemática, cibernética e a tecnologia da informação que trouxeram imensas possibilidades do desenvolvimento e organização. Existe o sistema aberto e o Sistema fechado. CONSIDERAÇÃO Para Chiavenato “o sistema aberto ficou limitado às regras de funcionamento interno, à apologia da eficiência como critério básico da viabilidade organizacional e à ênfase em procedimentos e não em programas; A perspectiva de organização como sistema fechado”. Fernando Motta diz que “o sistema aberto tem capacidade de crescimento, mudança, adaptação ao ambiente e até auto-reprodução, naturalmente sob certas condições ambientais”. TEORIA DA CONTINGÊNCIA Segundo Chiavenato, a teoria da contingência vai bem mais longe do que a teoria de sistemas quando aborda a problemática do ambiente. Na teoria da contingência as condições de ambiente é que causam transformações no interior das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Há quem negue esta influência total do ambiente sobre a organização. O argumento é que a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas apenas pelo que interessa diretamente a organização, isto é, a tecnologia existente no ambiente. Uma característica relevante da teoria da contingência é a de que não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas (equifinalidade). Segundo Motta, a abordagem contingencial frisa que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado. Os estudos recentes sobre as organizações complexas levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o ambiente externo. Diferentes ambientes requerem diferentes desenhos organizacionais para obter eficácia, tornando-se necessário um modelo apropriado para cada situação. É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais, assim, não há uma única melhor maneira (the best way) de se organizar. CONSIDERAÇÃO Para Motta, “não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também.” Chiavenato partilha da mesma ideia “não se consegue um alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes alternativas (equifinalidade) para o encaminhamento de estudos, problemas e carências organizacionais. 1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 1.1 Apresentação da Empresa O Grupo Peralta, não é só a rede de supermercados, mas também merece destaque no cenário econômico como estrutura organizacional bem sucedida. A estratégia de acompanhar o mercado e ao mesmo tempo manter clientes antigos e conquistar novos clientes faz com que o sucesso da empresa continue. a) Denominação O Grupo Peralta foi fundado em 1957 na cidade de Cubatão, com o nome de Supermercado Peralta. No ano de 2000, foi inaugurada a primeira loja com o nome Paulistão Supermercados, localizada na região de Bauru. Hoje o Paulistão conta com 31 lojas espalhadas por 20 cidades do interior de São Paulo e se destaca por uma rede que de comércio varejista que vem crescendo. A Matriz do Grupo está localizada na Rodovia Anhanguera KM 23,5, toda a parte administrativa e o Centro de Distribuição estão localizados nessa Região. A empresa é de grande porte, o Grupo tem várias empresas de diversos ramos de atividades, além da Rede de Supermercados a empresa administra 02 (dois) shoppings centers (Mauá Plaza e Litoral Plaza), 02 estacionamentos (Litoral Park), empresa de construção civil (Brasterra), empresa de Publicidade e Propaganda (Proper) e 04 (quatro) concessionarias da Renault (Estoril). b) Tipo Empresa Privada c) Atividade Principal O grupo Peralta tem como atividade principal o comércio varejista. d) Porte O Grupo Peralta é uma empresa de grande porte. 1.2 Força de Trabalho A estrutura organizacional do Grupo Peralta está formada da seguinte maneira: Diretores, Gerente Administrativo e Financeiro, Gerente Comercial Operacional, Coordenador de RH, Supervisores de Lojas, Gerentes de Lojas e Cargos Operacionais, respeitando sempre a hierarquia. O grupo tem hoje 3.119 colaboradores. Hoje, 32% dos funcionários possuem nível de Ensino Superior, 54% possuem o Ensino Médio completo e 14% possuem o Ensino Fundamental. 1.3 Produtos e Clientes Produtos relacionados aos Alimentos. Os Clientes-alvos são consumidores das Classes B e C. 1.4 Principais Concorrentes da Organização Os principais concorrentes são: Russi, Wal-Mart, Carrefour e Pão de açúcar. 1.5 Principais Insumos Os principais são alimentos, bem como; arroz, feijão, cestas básicas. 2. REVISÃO CONCEITUAL, IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS E ANÁLISE É importante conhecer como as teorias administrativas evoluíram, e como cada uma se adaptava de certa forma à época e local aplicadas, e como de certa forma, cada uma contribuiu em certo aspecto para a evolução. O exercício do administrador e complexo e desafiador ele se alimenta pelo constante aprofundamento teórico e prático, onde a teoria serve como fonte de compreensão e previsão de práticas observadas nas organizações, teorias também influenciam a prática, servindo como guia para tomada de decisões da administração e as teorias influenciam a forma como enxergamos as pessoas, as organizações e o meio em que elas estão inseridas. Dentro dessas teorias, começaram a surgir escolas de pensamento e cada uma delas caracterizada pelo contexto histórico, tais como a Escola Clássica no surgimento do capitalismo, visando os primeiros estudos sistematizados acerca da administração, dando inicio a sua demarcação como uma nova disciplina. Principais autores Taylor, Fayol e Weber. Outra escola é o Enfoque Comportamental na época da Crise do Capitalismo 1930 visando importância do fator humano na administração com a incorporação das dimensões humanas no estudo da administração. Principal autor Elton Mayo. É importante conhecer que fatos e situações foram vitais para que cada escola surgisse. E olhando mais além sobre cada escola clássica da administração, vemos diferentes contribuições que a compõem, por exemplo, Frederick Taylor manteve foco na analise dos processos operacionais de trabalho já Henry Fayol manteve foco na analise da organização como um todo e Max Weber falando que a orientação do modelo teórico é descritiva. A Administração científica e Gestão administrativa estão juntas em tal âmbito, pois de certa forma têm objetivos semelhantes e que se completam, sendo a primeira focada na melhoria da produtividade no nível operacional,enquanto a segunda focava-se mais na organização e sua efetividade. De acordo com Chiavenato, na teoria da administração, a abordagem estruturalista surgiu com o crescimento das burocracias, em uma perspectiva de análise que vai além dos fenômenos internos da organização, visão pela qual as escolas de até então se restringiam, a partir esse complemento, ela foi considerada utópica para autores como Weber, pois nunca estaria em sua forma pura na prática, sempre haveria divagações e sub-práticas que se distanciam da teoria em geral. Porém tal teoria, mesmo sendo considerada ideal, ainda pecava pela visão fechada do sistema, característica da Escola clássica, e também da rigidez em decorrer da formalização e abuso de poder tecnocrático, criando principais disfunções como trazer conceitos da Psicologia e Sociologia para os preceitos da Escola clássica da Administração, inspirando a Escola do enfoque comportamental e posteriores que colocavam o indivíduo acima de um simples contribuinte braçal do trabalho. Henry Fayol teve uma grande parte dos seus princípios que são validos até hoje decorrente da teoria clássica da administração que são eles, divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação do interesse individual ao interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade pessoal, iniciativa e espírito de equipe. A divisão do trabalho que ainda é observada em muitas empresas que consiste na especialização de funções e separar poderes de forma a obter o máximo de proveito dos indivíduos e da coletividade em uma organização. A remuneração do pessoal envolve premiar e recompensar os serviços prestados por meio de: pagamento diário, por tarefa, por peça, prêmios e participação nos lucros. A iniciativa envolve promover nos subordinados a liberdade de propor, conceber e executar. E o espírito de equipe envolve incentivar o espírito de equipe e a harmonia do pessoal como fontes de vitalidade para a empresa. Embora muitos pontos da contribuição de Taylor não sejam mais considerados como válidos atualmente, como a ideia de que só há uma maneira de desempenhar uma tarefa ou que o trabalhador só é motivado pelos incentivos materiais, não se pode dizer plenamente que sua contribuição é ultrapassada, pois até hoje há pontos que são importantes. Por exemplo, o reconhecimento da importância de um processo de seleção científica do trabalhador, que adapte suas capacidades e aptidões às características de cada função a ser desempenhada. Agora vamos dar uma passada por teorias de transição que tem alguns dos seus principais representantes Mary Parker Follet que defendia importância da gestão das pessoas, antecipação das práticas contemporâneas de empowerment e também Chester Barnard que reconhece a relação de cooperação de membros (funcionários, gerentes ou proprietários) com elementos externos da organização, antecipando assim o que atualmente e reconhecido como responsabilidade social e aproveitando um pouco dessas ideias tivemos algumas escolas posteriores que se inspiraram nas ideias desses autores que foi a Abordagem comportamental e Teoria dos sistemas. Vendo a escola de relações humanas, abordamos os experimentos de Hawthome e como ele Contribuiu através do reconhecimento do papel representado pelos grupos informais e pelo contexto social na produtividade e no comportamento dos trabalhadores, gerando as principais conclusões como, por exemplo, a integração do individuo e fato determinante de seu nível de produtividade, o comportamento do individuo é determinado pelas normas de funcionamento do grupo a que pertencem, as organizações são formadas por diversos grupos formais que não coincidem exatamente com sua estrutura formal e também uma supervisão mais cooperativa e preocupada com os trabalhadores influencia positivamente a eficiência organizacional. Após esses experimentos, surgiram estudos sobre motivação e liderança para administração que contribuíram propondo um conjunto de medidas de mudanças no trabalho e nas estruturas organizacionais de forma a alinhar a necessidade de autodesenvolvimento e realização do ser humano com os objetivos organizacionais. A abordagem quantitativa em administração surgiu através do resultado imediato da transposição de técnicas de pesquisa operacional muito utilizada na época da Segunda Guerra Mundial. Uso das técnicas matemáticas e quantitativas para a criação e a analise de modelos complexos, que podem facilitar a solução de problemas administrativos. Sobre teoria de sistemas, as contribuições para o pensamento administrativo forneceram um meio para interpretar as organizações e contribui para uma abertura das visões externas e internas que influencia as organizações. Essa contribuição difere das contribuições clássicas de administração principalmente na forma de considerar o todo levando em consideração as partes e suas inter-relações de ver as organizações (considera fatores externos a organização) e no conceito de diversas formas de alcançar o mesmo objetivo. 2.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 2.1.1 Fundamentação Teórica A Administração Cientifica teve como precursor Frederick Winslow Taylor (1865-1915). A mesma da ênfase na tarefa nos meios, métodos e processos. Enfoca na organização racional do trabalho. Seu objetivo é aumentar a eficiência na organização através do nível operacional. Taylor cita quatro princípios da Administração Científica: Planejamento; Princípio de Preparo; Princípio de Controle; Princípio de Execução. A Organização Racional do Trabalho se fundamenta em: Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, conceito de homo economicus, padronização de métodos e máquinas supervisão funcional, buscar mudanças de atitudes e comportamentos, condições ambientais de trabalho (como iluminação, temperatura e conforto) e estudo de métodos e processos. 2.1.2 Identificação de práticas de gestão em relação à produção de bens ou serviços. Os processos do Grupo Peralta são fluxos de valor que são identificados, analisados e melhorados continuamente para satisfazer as necessidades dos clientes, O gerenciamento dos processos empresariais vai ter impacto direto na qualidade dos serviços fornecidos. Compreende-se que a Gestão de Processos como uma ação sistêmica e está ligada a melhoria continua da organização. Assim, o gerenciamento de processos pode ser dividido em três partes; a primeira delas trabalha na identificação dos processos organizacionais. Já a segunda estabelece os critérios de avaliação dos processos identificados na primeira fase. E por fim, os processos mais significativos para empresa são trabalhados para um aumento de eficiência e/ou garantia da eficácia. Este conjunto de fases é estruturado através de um ciclo incremental onde a cada volta o processo muda. Ao observar que a empresa é um conjunto de processos, é possível perceber a sua melhora contínua, é criada condições para redução de custos, melhorar o processo e tempo, apresentando assim, vantagens para a organização. Contudo, o gerenciamento de processos deve considerar não apenas o processo em si, mas também é necessário identificar as mudanças no ambiente que podem afetar os processos. Estas mudanças muitas vezes são oportunidades tanto para a melhoria dos processos quanto para forma de gerenciá-los. 2.1.3 Análise e sugestões de melhorias Investir em Treinamentos para os funcionários: Observamos que a equipe tem a necessidade de um treinamento, desenvolvendo assim as relações interpessoais, bem como recomendações de como tratar o cliente, dar informações sobre produtos. Parcerias com fornecedores: Com a possibilidade de crescimento, o Peralta precisará formar parcerias com seus principais fornecedores, agilizandoassim a entrega de produtos e facilidade no pagamento. 2.2 TEORIA NEOCLÁSSICA 2.2.1 Fundamentação Teórica A Teoria Neoclássica teve diversos precursores (1954-ATUAL). Dando ênfase na estrutura para objetivos e resultados. Seu enfoque principal é na prática administrativa. A Teoria Neoclássica tem como objetivo obter a eficiência na organização através da aplicação de praticas administrativas voltada para a ação, pragmatismo. Suas principais características são a restruturação dos postulados clássicos, abordagem eclética, autoridade, relações, objetivos, atividade. A Teoria Neoclássica também cita as funções do administrador que são: Planejamento, organização, direção e controle. 2.2.2 Identificação da estrutura organizacional da empresa Peralta Distribuidora de Alimentos LTDA. A estrutura organizacional é formada da seguinte maneira: Diretores, Gerente Administrativo e Financeiro, Gerente Comercial Operacional, Coordenador de RH, Supervisores de Lojas, Gerentes de Lojas e Cargos Operacionais, respeitando sempre a hierarquia. 2.2.3 Análise e Sugestões de melhorias A forma que está hoje é a melhor encontrada para Gestão dos supermercados. 2.3 TEORIA DE SISTEMAS 2.3.1 Fundamentação Teórica A Teoria de Sistemas teve diversos precursores (1951-ATUAL). Esta, da ênfase no ambiente. Enfatiza na analise ambiental e abordagem de sistema aberto. Seu objetivo é obter a eficiência e eficácia da organização, através do estudo da organização como sistema aberto. Todo sistema tem algum proposito ou objetivo, qualquer estímulo em qualquer unidade de sistema afeta todas as demais unidades. Grupo de unidades combinadas, que formam um todo organizado e cujo resultado final é maior do que o resultado produzido isoladamente por cada unidade. Existem dois tipos de sistemas: Sistemas fechados são aqueles que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os cercam. Sistemas abertos apresentam relações de troca com o ambiente, os sistemas vivos são exemplos de sistemas abertos e podem competir com outros sistemas. Sob certas condições ambientais tem capacidade de reprodução e adaptação. 2.3.2 Identificação da relação da Peralta com as partes interessadas As ações estratégicas e estruturais consistem no alinhamento tecnológicos administrativos organizacionais, de forma a manter a competitividade segundo o ambiente percebido pela empresa. Visualizar o mercado, atender os clientes, inovar e reduzir custos são as formas contemporâneas de manter a competitividade no ramo varejista. 2.3.3 Análises e Sugestões de melhorias As ações são mudanças organizacionais, principalmente adaptações ás mudanças ambientais. Isso significa que vem ocorrendo mudanças, tendo um comportamento mais pró-ativo que os concorrentes, e essas ações vem trazendo resultados positivos e sucesso em relação ao mercado varejista, revelando resultados superiores aos concorrentes principais. Procura-se conhecer bem o mercado e as mudanças que o ambiente demonstra. Houve alinhamento entre as ações estratégicas e as ações estruturais, modificando somente o posicionamento perante o mercado. Utilizamos uma estratégia de diferenciação e de enfoque, com posições estratégicas, variando entre atitudes prospectoras e analíticas. CONSIDERAÇOES FINAIS Compreendemos como a fundamentação teórica da disciplina de Evolução do pensamento administrativo é aplicada no dia-a-dia de uma empresa que atua no mercado. Desenvolvemos e aprendemos na Atividade Pratica Supervisionados (APS) os fundamentos e conceitos apreendido em sala de aula. Abrangendo nosso conhecimento na área administrativa que nos proporcionou uma experiência dentro da profissão que optamos seguir. Agregamos muito conhecimento acadêmico e profissional nessa experiência, dentro da empresa PERALTA que é uma empresa de grande porte, nos permitindo ter uma percepção maior sobre os fundamentos da administração. O estudo das dez teorias administrativas abrangeu a nossa percepção e notamos que existe pelo menos um pouco de cada teoria dentro das organizações sejam elas quais forem privadas ou públicas, pequenas ou grandes. Detectamos várias falhas e necessidades integrantes dentro da organização e com isso podemos identificar diversos problemas que grandes organizações cometem, em não inteirar-se e aprofundar-se no estudo das dez teorias administrativas. Aprendemos que a empresa é um conjunto de processos, e que é preciso implementar cada teoria administrativa dentro desses processos para que haja uma melhora contínua no processo e a satisfação de nossos clientes. REFERÊNCIAS CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 7. Ed. Rio de Janeiro: Manole, 2014. FAYOL, Henry. Teoria Clássica. (1841-1925). HERBERT, Alexander S. Teoria Comportamental na Administração. (1916-2001). MAYO, George Elton. Teoria das Relações Humanas. (1880-1949). MOTTA, Fernando P. Teoria Geral da Administração. Thomson Learning, 2002. SILVA, Reinaldo O. Da. Teoria da administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. TAYLOR, Frederick W. Administração Científica. (1865-1915) WEBER, Max. Teoria da Burocracia. (1864-1920). 27 FICHAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS APRESENTAÇÃO 32 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO-ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PRÁTICAS DE GESTÃO NA EMPRESA PERALTDA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Andreza rodrigues dos santos c59136-0 marcelo augusto ribeiro de oliveira C588fe-8 stephannie priscilla oliveira e silva c6526e-1 Perfil da Organização O grupo Peralta foi fundado em 1957 com o nome de supermercado Peralta, hoje possui 31 lojas espalhadas por 20 cidades no interior de SP. Sua Principal atividade é o comercio varejista. Teoria da Administração Científica Teve como percursor Taylor, da ênfase na tarefa, nos meios, métodos e processos, enfoca na organização racional do trabalho. Identificação de práticas de gestão em relação a produção de bens e serviços Gerenciamento de processo é dividido em três partes: 1º Trabalho na identificação dos processos organizacionais; 2º Estabelece os critérios de avaliação dos processos organizacionais; 3º Os processos mais significativos para empresa são trabalhados para um aumento da eficiência e eficácia. Teoria Neoclássica Teve diversos percursores, sua ênfase é na estrutura para objetivos e resultados seu enfoque principal é na prática administrativa. Estrutura organizacional da Peralta - Diretores - Gerente Administrativo e Financeiro - Gerente Comercial/Operacional - Coordenador de RH - Supervisores de lojas - Gerentes de lojas e cargos operacionais Respeitando sempre a hierarquia. Teoria de Sistemas Teve diversos precursores, da ênfase no ambiente, enfatiza uma análise ambiental e abordagem da sistema aberto. Identificação de relações da Peralta As ações estratégicas consistem no alinhamento tecnológico para visualizar o mercado, atender os clientes, inovar e reduzir custos e essas são as formas contemporâneas de manter a competitividade varejista. Concluímos que: Na APS os fundamentos e conceitos apreendido em sala de aula abrange nosso conhecimento na área administrativa e nos proporciona uma experiência dentro da profissão que optamos seguir. Agregamos muito conhecimento acadêmico e profissional nessa experiência, dentro da empresa PERALTA que é uma empresa de grande porte, nos permitindo ter uma percepção maior sobre os fundamentos da administração. Com o estudo das dez teorias administrativas compreendemos que existe pelo menosum pouco de cada teoria dentro das organizações sejam elas quais forem privadas ou públicas, pequenas ou grandes. Detectamos várias falhas e necessidades integrantes dentro da organização e com isso podemos identificar diversos problemas que grandes organizações cometem, em não inteirar-se e aprofundar-se no estudo das dez teorias administrativas. “O Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcança-los.” (CHIAVENATO, 2002)
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