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MANUAL DE PREPARO DE MEIOS DE CULTURA E SOLUÇÕES PARA MICROBIOLOGIA

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2013 
Mariana Torres de Castro 
Técnica em Alimentos e laticínios 
Manual de Preparo de Meios de 
Cultura, Reagentes e Soluções 
Utilizados em Microbiologia 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO TRIANGULO MINEIRO – CAMPUS ITUIUTABA 
 
1 
 
Sumário 
MEIOS DE CULTURA .................................................................................................................. 7 
Ágar azul de toluidina - DNA .................................................................................................. 9 
Ágar Bacillus larvae (ABL) ...................................................................................................... 9 
Ágar Baird-Parker .................................................................................................................. 9 
Ágar batata glicose 2% ........................................................................................................ 10 
Ágar cérebro-coração (ABHI) ............................................................................................... 11 
Ágar cereus (PEMBA) .......................................................................................................... 11 
Ágar Columbia-base ............................................................................................................ 12 
Ágar Columbia-CNA com sangue desfibrinado de carneiro ou de cobaio ............................. 12 
Ágar com extrato de levedura ............................................................................................. 13 
Ágar cristal violeta vermelho neutro bile (VRBA) ................................................................. 13 
Ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose (VRBG)...................................................... 14 
Ágar eosina azul de metileno (EMB) .................................................................................... 14 
Ágar esculina....................................................................................................................... 15 
Ágar estoque....................................................................................................................... 15 
Ágar fenilalanina ................................................................................................................. 16 
Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler) ................................................................................. 16 
Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler) sal 3% ...................................................................... 17 
Ágar ferro três açúcares (TSI) .............................................................................................. 17 
Ágar ferro três açúcares (TSI) sal 3% .................................................................................... 17 
Ágar glicose triptona ........................................................................................................... 18 
Ágar leite com tiamina (ALT) ............................................................................................... 18 
Ágar lisina ferro (LIA) ........................................................................................................... 18 
Ágar MacConkey-sorbitol (MCS) .......................................................................................... 19 
Ágar manitol-gema de ovo-polimixina segundo Mossel (MYP) ............................................. 20 
Ágar manitol lisina cristal violeta verde brilhante (MLCB) .................................................... 20 
Ágar motilidade .................................................................................................................. 21 
Ágar motilidade-nitrato ....................................................................................................... 21 
Ágar motilidade-nitrato tamponado .................................................................................... 22 
Ágar motilidade sal 3% ........................................................................................................ 22 
Ágar Müeller-Hinton sal 3% ................................................................................................. 23 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO TRIANGULO MINEIRO – CAMPUS ITUIUTABA 
 
2 
 
Ágar nutriente ..................................................................................................................... 23 
Ágar nutriente com sulfato de manganês ............................................................................ 23 
Ágar nutriente isento de extrato de levedura ...................................................................... 24 
Ágar nutriente sal 3% .......................................................................................................... 24 
Ágar Oxford (AO)................................................................................................................. 24 
Ágar padrão para contagem (PCA)....................................................................................... 25 
Ágar PALCAM (AP)............................................................................................................... 26 
Ágar para ensaio de DNAse com verde de metila ................................................................ 26 
Ágar para esporulação ........................................................................................................ 27 
Ágar para fermentação de carboidratos – base com púrpura de bromocresol ..................... 27 
Ágar Rambach ..................................................................................................................... 28 
Ágar Sahid Ferguson perfringens (SFP) ................................................................................ 28 
Ágar sal triptona (T1N1) ...................................................................................................... 29 
Ágar soja triptona (TSA) ...................................................................................................... 29 
Ágar soja triptona (TSA) com CaCl2 e eritrócitos lavados de carneiro ................................... 30 
Ágar soja triptona (TSA) sal 3% ............................................................................................ 30 
Ágar tiossulfato-citrato-sacarose-sais biliares (TCBS) ........................................................... 30 
Ágar tirosina ....................................................................................................................... 31 
Ágar triptose (AT) ................................................................................................................ 31 
Ágar Triptose com ácido nalidíxico (ATN) ............................................................................ 32 
Ágar triptose sulfito cicloserina (TSC) .................................................................................. 32 
Ágar ureia ........................................................................................................................... 33 
Ágar verde brilhante vermelho de fenol lactose sacarose (BPLS) ......................................... 33 
Ágar xilose-lisina-desoxicolato (XLD) ................................................................................... 34 
Ágar XLT4 ............................................................................................................................ 35 
Água peptonada alcalina para Vibrio cholerae (APHA 3a ed ) ............................................... 35 
Caldo para fermentação de carboidratos – base com púrpura de bromocresol.................... 36 
Caldo cérebro-coração (BHI) ............................................................................................... 36Caldo cérebro-coração concentração dupla-sal 0,65%-extrato de levedura 0,6%(BHI-SE) .... 37 
Caldo cérebro-coração nitrato (BHI-NO3) ............................................................................. 37 
Caldo cérebro-coração-sal 0,65%- extrato de levedura 0,6%(BHI-SE) ................................... 37 
Caldo Cérebro-coração tiamina (BHI-T) ............................................................................... 37 
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TECNOLOGIA DO TRIANGULO MINEIRO – CAMPUS ITUIUTABA 
 
3 
 
Caldo de carne cozida (CCC) ................................................................................................ 37 
Caldo de Enriquecimento para Listeria (LEB) ....................................................................... 38 
Caldo de enriquecimento para Listeria (UVM) ..................................................................... 38 
Caldo EC .............................................................................................................................. 39 
Caldo EC com novobiocina (EC + n)...................................................................................... 40 
Caldo experimental para anaeróbios segundo R F Corseuil (caldo Rogert) ........................... 40 
Caldo Fraser ........................................................................................................................ 40 
Caldo gelatina fosfato sal (GPS) ........................................................................................... 41 
Caldo Glicose-sal 3%-teepol (GSTB) ..................................................................................... 42 
Caldo glicose triptona (caldo dextrose triptona) .................................................................. 42 
Caldo Horie arabinose violeta de etila (HAEB) ..................................................................... 43 
Caldo lauril sulfato de sódio simples .................................................................................... 43 
Caldo lauril sulfato de sódio concentração dupla ................................................................. 44 
Caldo lisina descarboxilase .................................................................................................. 44 
Caldo ONPG ........................................................................................................................ 44 
Caldo ONPG sal 3% .............................................................................................................. 45 
Caldo peptonado sem sal .................................................................................................... 45 
Caldo peptonado sal (3%, 6%, 8% ou 10%) .......................................................................... 45 
Caldo Rappaport Vassiliadis................................................................................................. 46 
Caldo selenito cistina .......................................................................................................... 46 
Caldo soja triptona (TSB) ..................................................................................................... 47 
Caldo soja triptona (TSB)- NaCl 10% - piruvato de sódio 1% ................................................. 47 
Caldo telurito manitol glicina segundo Giolitti-Cantoni ........................................................ 47 
Caldo tetrationato ............................................................................................................... 48 
Caldo Triptose Fosfato (TPB) ............................................................................................... 48 
Caldo ureia .......................................................................................................................... 49 
Caldo Verde brilhante bile lactose 2% ................................................................................. 49 
Caldo Verde brilhante-bile-lactose 2% – MUG (BRILA-MUG)................................................. 50 
Caldo vermelho de fenol - base (para fermentação de carboidratos) ................................... 50 
Caldo Vermelho de fenol sal 3% .......................................................................................... 51 
Caldo vermelho de fenol sal 3%-lisina ................................................................................. 51 
Caldo VM-VP ....................................................................................................................... 51 
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4 
 
Meio gelatina ...................................................................................................................... 51 
Meio gelatina sal 3% ........................................................................................................... 52 
Meio leite com ferro ........................................................................................................... 52 
Meio lactose-gelatina. ......................................................................................................... 52 
Meio O/F (Hugh-Leifson) sal 3% .......................................................................................... 53 
Meio SIM ............................................................................................................................ 53 
Meio tioglicolato ................................................................................................................. 54 
Solução salina 0,85% ........................................................................................................... 54 
Solução salina 2% ................................................................................................................ 54 
Solução salina fosfatada tamponada pH 7,2 (PBS) ............................................................... 55 
Solução salina peptonada 0,1% ........................................................................................... 55 
Solução salina peptonada 0,1%-sal 3% ................................................................................ 56 
Solução salina peptonada 1% tamponada (ISO 6579, 1993) ................................................. 56 
Solução salina peptonada 1% tamponada, adicionada de 0,02% de tween 20 ..................... 56 
Solução salina peptonada 1% tamponada adicionada de 1% de tween 80 ........................... 56 
Solução salina peptonada 1% tamponada, adicionada de vancomicina, cefsulodin e cefixime
 ........................................................................................................................................... 57 
REAGENTES E SOLUÇÕES......................................................................................................... 58 
GRUPOS DE RISCO DAS SUBSTÂNCIAS ................................................................................. 58 
CONVENÇÕES ..................................................................................................................... 58 
PREPARO DE REAGENTES E SOLUÇÕES ................................................................................ 59 
Acido Acético ...................................................................................................................... 59 
Ácido clorídrico 0,01N ......................................................................................................... 59 
Ácido clorídrico 0,1N ........................................................................................................... 59 
Ácido clorídrico 1N .............................................................................................................. 59 
Ácido nalidíxico solução 0,1%em PBS pH 7,2 ...................................................................... 59 
Ácido nalidíxico solução 1% em NaOH 0,1N ......................................................................... 60 
Ácido nalidíxico solução 2% em NaOH 0,1 N ........................................................................ 60 
Ácido peracético solução aquosa 0,02% .............................................................................. 60 
Ácido pipemídico solução 0,2% em PBS pH 7,2 .................................................................... 60 
Ácido pipemídico solução 2% em NaOH 0,1N ...................................................................... 60 
Ácido sulfanílico solução 0,8% em ácido acético 5N ............................................................. 60 
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5 
 
Ácido tartárico solução aquosa 10% .................................................................................... 61 
Acriflavina solução aquosa 0,25% ........................................................................................ 61 
Acriflavina solução aquosa 1% ............................................................................................. 61 
Acriflavina solução aquosa 2% ............................................................................................. 61 
Alfa-naftilamina solução 0,5% em ácido acético 5N ............................................................. 61 
Alfa-naftol solução alcoólica 5% .......................................................................................... 61 
Azul de toluidina solução aquosa 1% ................................................................................... 62 
Carboidratos-soluções......................................................................................................... 62 
Cefixime solução aquosa 1% ............................................................................................... 62 
Cefsulodin solução aquosa 1%............................................................................................. 62 
Cicloserina solução aquosa 5% ............................................................................................ 62 
Cloreto de cálcio 1 M .......................................................................................................... 63 
Cloreto férrico solução aquosa 10% (prova de TDA) ............................................................ 63 
Cloreto de Magnésio 40% ................................................................................................... 63 
Cloreto de Potássio 0,1N ..................................................................................................... 63 
Cloreto de Potássio 3 M ...................................................................................................... 63 
Desoxicolato de sódio solução 0,5% .................................................................................... 63 
Emulsão de gema de ovo 50% ............................................................................................. 64 
Eritrócitos lavados de carneiro ............................................................................................ 64 
Hidróxido de potássio solução aquosa 40% ......................................................................... 64 
Hidróxido de sódio solução aquosa 40% .............................................................................. 65 
Novobiocina solução aquosa 1,25% ..................................................................................... 65 
Novobiocina solução aquosa 4% ......................................................................................... 65 
Oxitetraciclina solução 1% (para ágar OGY) ......................................................................... 65 
Peróxido de hidrogênio solução aquosa 3% (10V) ............................................................... 65 
Púrpura de bromocresol solução alcoólica 1,6 % ................................................................. 65 
Reagentes para a coloração de esporos ............................................................................... 66 
Reagentes para coloração de Gram ..................................................................................... 66 
Reativo de Kovacs ............................................................................................................... 67 
Reativo de Ehrlich ............................................................................................................... 67 
Reativo para Oxidase I - N,N,N,N-tetrametil-parafenilenodiamina ....................................... 67 
Sangue desfibrinado de carneiro, coelho, cobaio ou cavalo ................................................. 68 
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6 
 
Sangue de cavalo desfibrinado lisado .................................................................................. 68 
Solução aquosa de iodo-iodeto ........................................................................................... 68 
Telurito de potássio 3,5% .................................................................................................... 68 
Tiamina cloridrato solução 0,01% ........................................................................................ 69 
Tiossulfato de sódio 2% ....................................................................................................... 69 
Tirosina suspensão aquosa 5% ............................................................................................ 69 
Tween 80 ............................................................................................................................ 69 
Vancomicina solução aquosa 0,8% ...................................................................................... 69 
Vaselina .............................................................................................................................. 69 
Vaspar................................................................................................................................. 69 
Verde brilhante solução aquosa 0,1% .................................................................................. 70 
Verde malaquita solução aquosa 5% ................................................................................... 70 
Vermelho de fenol solução aquosa 1% ................................................................................ 70 
Vermelho de metila solução alcoólica 0,06% ....................................................................... 70 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
MEIOS DE CULTURA 
INTRODUÇÂO 
Os meios de cultura destinam-se ao cultivo artificial dos microrganismos e fornecem os 
princípios indispensáveis ao seu crescimento. Materiais nutrientes preparados no laboratório 
para crescimento de microrganismos. São compostos de substratos naturais ou artificiais e 
devem conter as substâncias exigidas para o crescimento e multiplicação dos microrganismos 
estudados, atendendo as exigências de fontes de carbono, nitrogênio, sais minerais, etc. As 
principais funções de um meio de cultura são o isolamento, cultivo, preservação, estudos 
morfológicos de microrganismos. Os diversos meios de cultura existentes podem ser 
classificados de diversas formas: 
Q
u
an
to
 à
 c
om
p
o
si
çã
o
 
 
Naturais Encontrados na natureza, de origem vegetal (p ex: pedaço de batata, de 
abóbora) ou animal (p ex: gema de ovo, pedaço de carne). 
Artificiais Fabricadosem laboratório, constituído de substâncias químicas, 
podendo ser definidos ou indefinidos (complexos). 
Definidos Possui composição definida, ou 
seja, se conhece qualitativa e 
quantitativa sua composição. 
Indefinidos A composição real não é 
conhecida, apenas é feita uma 
estimativa qualitativa. Por 
exemplo: meios suplementados 
com sangue, gema de ovo, 
alimentos. 
Quanto 
ao 
estado 
físico 
Líquido São desprovidos de Agar a caldo 
Semisólido Apresentam em sua composição até 1% de Agar 
Sólido Apresentam em sua composição de 1,5 a 2,5% de Agar 
Q
u
an
to
 à
 f
in
al
id
ad
e 
e 
C
ar
ac
te
rí
st
ic
as
 
Simples Só possui os nutrientes básicos para o crescimento das bactérias 
Enriquecido Além dos nutrientes básicos possui elementos nutritivos a mais, como 
fatores promotores de crescimento (sangue.), mas não é específico. 
De 
enriquecimento 
É suplementado com nutrientes específicos para o microrganismo que 
se deseja pesquisar. Além disso, possui nutrientes agentes inibidores 
de determinados microrganismos, mas não permite o isolamento da 
bactéria, pois é um meio líquido. Por exemplo: aminoácidos (lisina à 
Salmonella) 
Seletivo Possui agentes inibidores de determinados microrganismos. Permite a 
identificação e isolamento da bactéria, pois é um meio sólido (permite 
a visualização de UFCs). Por exemplo: Agar EMB à inibe Gram+ 
Diferencial Permite a diferenciação de diferentes microrganismos. Por exemplo: a 
diferenciação de bactérias fermentadoras e não fermentadoras da 
lactose no Agar EMB 
Indicadores Possuem agentes que indicam determinadas reações no meio, para a 
determinação do metabolismo das bactérias. Por exemplo: ferro no 
meio a pode indicar a produção de H2S pelo enegrecimento do meio 
(sulfeto ferroso) *** geralmente o agente é um indicador de pH 
De estoque Meios onde são estocadas culturas puras para posterior utilização. 
Geralmente são meios semissólidos 
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8 
 
IMPORTANTE: os meios de cultura desidratados fornecidos por diferentes fabricantes podem 
apresentar pequenas diferenças em suas composições. Obs.: ervar atentamente a quantidade 
necessária de meio desidratado, em gramas por litro de meio a ser preparado, o modo de 
preparo, o tempo e a temperatura de esterilização em cada caso. 
Ao adquirir meios de cultura, Obs.: ervar atentamente a formulação, pois às vezes, as diferentes 
marcas utilizam diferentes termos para uma mesma substância. Por exemplo, os termos triptona 
e tripticase referem-se à peptona de caseína obtida por digestão triptica ou pancreática. Assim, os 
produtos Ágar tripticase soja, Ágar soja triptona, Caso Ágar (antigo Casoy) referem-se a um 
produto que contém peptona de caseína (obtida por digestão triptica ou pancreática) e peptona 
de farinha de soja. 
SEGURANÇA! 
Como medida de segurança, as substâncias componentes dos meios de cultura, das soluções e 
dos reagentes deste manual estão sinalizadas com uma letra, indicando o grupo de risco ao qual 
pertencem, sendo: 
 N = nocivo (podendo ser por ingestão, por contato com os olhos e pele); 
 I = irritante; 
 T = tóxico; 
 H = hidropoluente; 
 P = perigoso para o meio ambiente; 
 C = corrosivo; 
 O = oxidante; 
 F = inflamável; 
 E = explosivo; 
 M = mutagênico; 
 Co = comburente 
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9 
 
Ágar azul de toluidina - DNA 
1. Pesar separadamente os seguintes ingredientes: 
 Ágar DNAse 4,2 g 
 Cloreto de sódio 1,0 g 
 Tris (Hidroximetil) aminometano 0,61 g (H) 
 Solução de Azul de Toluidina 1 %. 0,92 ml (I) 
 pH 9,0±0,2 
2. Adicionar 100 ml de água destilada-deionizada aos componentes da formulação, com 
exceção do azul de toluidina. 
3. Agitar com auxílio de bastão de vidro até completa dissolução 
4. Deixar repousar por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Adicionar a solução de azul de orto-toluidina 
8. Não é necessário esterilizar. 
9. Distribuir em placas aproximadamente 25 ml e deixar solidificar em superfície plana 
Ágar Bacillus larvae (ABL) 
1. Preparar, separadamente, alíquotas de 100 ml de ágar cereus (PEMBA) base, ágar soja 
triptona e ágar estoque de acordo com o descrito abaixo para cada um dos meios 
específicos. 
2. Fundir os meios e resfriar até 47 ±1ºC, mantendo em banho-maria. 
3. Em um erlenmeyer estéril, com capacidade mínima de 500 ml, misturar: 
 Ágar cereus (PEMBA) base 100,0 ml 
 Ágar soja triptona (TSA) 100,0 ml 
 Ágar estoque 100,0 ml 
 Emulsão de gema de ovo a 50% estéril (*)30,0 ml 
 Solução de ácido pipemídico(H) 0,2% (**)3,0 ml (H) 
 Solução de ácido nalidíxico(H) 0,1% (**)3,0 ml (H) 
(*) - último ingrediente a ser misturado para evitar a formação excessiva de espuma 
(**) - esterilizadas por filtração 
4. Homogeneizar bem e Distribuir aproximadamente 20 ml em placas estéreis 
5. Deixar solidificar em superfície plana. 
6. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
7. Antes do uso, secar as placas invertidas, semiabertas, em estufa a 45-50ºC por 
aproximadamente 15 minutos. 
Ágar Baird-Parker 
1. Pesar o ágar Baird-Parker de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
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10 
 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente 
3. Deixar repousar por 15 minutos. 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em frascos apropriados, datar e identificar o volume. 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
8. A composição básica do ágar Baird Parker deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de carne 5,0 g 
 Triptona. 10,0 g 
 Extrato de levedura 1,0 g 
 Piruvato de sódio. 10,0 g 
 Glicina 12,0 g 
 Cloreto de lítio (N/I) 5,0 g 
 Ágar 20,0 g 
 pH 6,8  0,2 
9. Antes do plaqueamento, fundir e resfriar até aproximadamente 50ºC. 
10. A cada litro de meio base, adicionar 50 ml de emulsão de gema de ovo 50% e 3 ml de 
solução de telurito de potássio 3,5% esterilizada por filtração. 
11. Homogeneizar bem e distribuir em placas, tomando o cuidado de evitar a formação de 
espuma. 
12. Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos, abertas e 
invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa 
da placa. 
13. Pode-se ainda utilizar o fluxo laminar para secar as placas de Baird Parker, mantendo-
as semiabertas, sem invertê-las, pelo tempo necessário para a secagem completa de 
sua superfície. 
Ágar batata glicose 2% 
1. Pesar o ágar batata glicose 2% de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade. 
8. Identificar e datar. 
9. Esterilizar a 121  1ºC por 15 minutos. 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar batata glicose 2% deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Infusão de 200g de batata 4,0 g 
 Glicose 20,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 5,6  0,1 
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11 
 
12. Fundir o ágar batata e resfriar até a 46-48ºC 
13. Adicionar aproximadamente 1,5 ml de solução aquosa de ácido tartárico 10% para 
cada 100 ml, de forma a baixar o pH até 3,5. 
14. Homogeneizar, verter nas placas aproximadamente 15 a 20 ml. 
15. Deixar solidificar em superfície plana. 
16. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
17. Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos, abertas e 
invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa 
da placa ou em fluxo laminar expondo a superfície pelo tempo necessário para a 
completa secagem. 
Ágar cérebro-coração (ABHI) 
1. Pesar o ágar cérebro-coração (ABHI) de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente 
3. Aquecer até completa dissolução 
4. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
5. Distribuir volumes de acordo com a necessidade e tampar 
6. Identificar e datar. 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos Armazenar adequadamente 
8. A composição básica do ágar cérebro-coração deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Infusão de cérebro de carneiro 12,5 g 
 Infusão de coração 5,0 g 
 Proteose-peptona 10,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 D (+) glicose 2,0 g 
 Ágar. 15,0 g 
 pH 7,4  0,2 
Ágar cereus (PEMBA) 
1. Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir volumes de 90 ml em frascos. 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
8. A composição básica do ágar cereus (PEMBA) base deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Peptona 1,0 g 
 Manitol 10,0 g 
 Cloreto de sódio 2,0 g 
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 Sulfato de magnésio 0,1 g 
 Fosfato de sódio bibásico 2,5 g 
 Fosfato de potássio monobásico 0,25 g 
 Azul de bromotimol 0,12 g 
 Piruvato de sódio 10,0 g 
 Ágar 14,0 g 
 pH 7,2 ± 0,2 
9. No momento da utilização, adicionar a 90 ml de ágar base fundido e resfriado a 49-
50ºC: 
 10 ml de emulsão de gema de ovo a 50%; 
 1 ml de sulfato de polimixina B a 0,1% esterilizada por filtração (H) 
10. Homogeneizar, tomando o cuidado para não formar espuma, e Distribuir 
aproximadamente 15 ml em placas estéreis. 
11. Deixar solidificar em superfície plana. 
12. Identificar e datar 
13. Manter as placas sob refrigeração, protegidas de modo a evitar desidratação. 
14. Antes do uso, secar as placas a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos, abertas e 
invertidas, apoiando a base com a superfície do ágar invertido sobre a borda da tampa 
da placa ou em fluxo laminar expondo a superfície pelo tempo necessário para a 
completa secagem. 
Ágar Columbia-base 
1. Preparar o ágar Columbia-base de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121 ± 1ºC por 15 minutos. 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar Columbia-base deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona especial 23,0 g 
 Amido solúvel 1,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,3  0,2 
Ágar Columbia-CNA com sangue desfibrinado de carneiro ou de cobaio 
1. Preparar o ágar Columbia-base de acordo com o indicado no item anterior, e adicionar 
2 ml de solução 1% de ácido nalidíxico por litro de meio. 
2. Antes da utilização, fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 49-50ºC. 
3. Distribuir aproximadamente 12 ml do ágar base em placas de Petri estéreis. 
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13 
 
4. Deixar solidificar em superfície plana. 
5. Com pipeta, distribuir sobre a superfície do ágar previamente distribuído e solidificado 
5 ml de ágar Columbia-CNA adicionado de 5% de sangue desfibrinado de carneiro ou 
de cobaio, tomando o cuidado para que se distribua homogeneamente sobre toda a 
superfície. 
6. Deixar solidificar e manter sob refrigeração, protegidas de modo a evitar e 
desidratação, por até duas semanas. 
Ágar com extrato de levedura 
1. Pesar, separadamente, os componentes do ágar com extrato de levedura conforme a 
formulação abaixo de acordo com o volume de meio a ser preparado. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade, tampar e identificar adequadamente. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
9. A composição básica do ágar com extrato de levedura deverá ser a seguinte, por litro 
de meio: 
 Ágar 20,0 g 
 Extrato de levedura 10,0 g 
 pH 7,4  0, 
Ágar cristal violeta vermelho neutro bile (VRBA) 
1. Pesar o ágar cristal violeta vermelho neutro bile de acordo com o volume de meio a 
ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente. 
3. Deixar repousar por 15 minutos. 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Normalmente, não é necessário esterilizar este meio, porém, se for preciso, este meio 
pode ser autoclavado a 121°C  1°C por 5 minutos. 
6. A composição básica de ágar cristal violeta vermelho neutro bile deverá ser a seguinte, 
por litro de meio: 
 Peptona de carne 7,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Lactose 10,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Sais biliares n° 3.1,5 g 
 Vermelho neutro 0,03 g (N) 
 Cristal violeta (N/I/H/P) 0,002 g (N/I/H/P) 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,4  0,2 
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Ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose (VRBG) 
1. Pesar o ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose de acordo com o volume de 
meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar repousar por 15 minutos 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Aquecer até completa dissolução 
7. Normalmente, não é necessário esterilizar este meio, porém, se for preciso, este meio 
pode ser autoclavado a 121°C  1°C por 5 minutos. 
8. A composição básica de ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose deverá ser a 
seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 7,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Glicose 10,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Sais biliares n° 3 1,5 g 
 Vermelho neutro 0,03 g (N) 
 Cristal violeta 0,002 g (N/I/H/P) 
 Ágar 13,0 g 
 pH: 7,4  0,2 
Ágar eosina azul de metileno(EMB) 
1. Pesar o ágar EMB de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
5. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
6. Aquecer até completa dissolução. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar EMB deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 10,0 g 
 Lactose 10,0 g 
 Fosfato de potássio bibásico 2,0 g 
 Eosina amarela 0,4 g 
 Azul de metileno 0,065 g (N/H) 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,0 ± 0,2 
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15 
 
Ágar esculina 
1. Pesar o ágar esculina de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de 3 a 5 ml em tubos 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar bile esculina deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de carne 3,0 g 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Esculina 0,1 g 
 Citrato férrico 0,5 g 
 Ágar 14,5 g 
 pH 6,6 ± 0,2 
Ágar estoque 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir em tubos volumes que permitam a formação de um bisel longo. 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
10. Após autoclavação, deixar os tubos solidificarem em posição inclinada. 
11. Quando o meio for destinado à estocagem de culturas referenciais, distribuir em tubos 
pequenos com tampa de rosca ou em frascos tipo penicilina, deixando solidificar em 
posição vertical. 
12. Armazenar adequadamente 
13. A composição básica do ágar estoque deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona bacteriológica 13,8 g 
 Extrato de levedura 6,0 g 
 Extrato de carne 12,2 g 
 Cloreto de sódio 10,0 g 
 Fosfato de sódio bibásico 2,0 g 
 Ágar 15,0 g 
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16 
 
 pH 7,4 ± 0,2 
Ágar fenilalanina 
1. Pesar o ágar fenilalanina de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir em tubos volumes de 3 a 5 ml 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar fenilalanina deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 DL-Fenilalanina 2,0 g 
 Fosfato de sódio monobásico 1,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,3 ± 0,2 
Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler) 
1. Pesar o ágar ferro dois açúcares de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente. 
4. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volume compatível com o tubo disponível, capaz de, quando inclinado, 
formar uma base de  3,0 cm de altura e, sobre ela, um bisel de 2 a 3 cm. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. A composição básica de ágar ferro dois açúcares deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Extrato de carne 3,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Peptona de caseína 15,0 g 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Lactose 10,0 g 
 D (+) Glicose 1,0 g 
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 Citrato férrico 0,3 g 
 Tiossulfato de sódio 0,3 g 
 Vermelho de fenol 0,05 g 
 Ágar 12,0 g 
 pH 7,4  0,2 
Ágar ferro dois açúcares (Ágar Kligler) sal 3% 
Proceder conforme o indicado pelo fabricante para o preparo do Ágar Kligler, acrescentando 
25 g de cloreto de sódio a cada litro de meio preparado. 
Ágar ferro três açúcares (TSI) 
1. Pesar o ágar TSI de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volume compatível com o tubo disponível, capaz de formar uma base de  
3,0 cm de altura e, sobre ela, um bisel de 2 a 3 cm quando inclinado. 
8. Identificar e datar 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar TSI deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de carne 3,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Peptona de caseína 15,0 g 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Lactose 10,0 g 
 Sacarose 10,0 g 
 D (+) Glicose 1,0 g 
 Citrato de amônio e ferro 0,5 g 
 Cloreto de sódio. 5,0 g 
 Tiossulfato de sódio 0,3 g 
 Vermelho de fenol 0,024 g 
 Ágar 12,0 g 
 pH 7,4 ± 0,1 
Ágar ferro três açúcares (TSI) sal 3% 
1. Proceder conforme o indicado pelo fabricante para o preparo do Ágar TSI, 
acrescentando 25 g de cloreto de sódio a cada litro de meio preparado. 
2. A composição básica do ágar gelatina deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
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18 
 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Extrato de carne 3,0 g 
 Gelatina 120,0 g 
 pH 6,9 ± 0,1 
Ágar glicose triptona 
1. Pesar o ágar glicose triptona de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
deionizada correspondente 
3. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir volumes de acordo com a necessidade. 
7. Identificar e datar 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar glicose triptona deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Triptona 10,0 g 
 Glicose 5,0 g 
 Púrpura de bromocresol 0,04 g 
 Ágar 12,0 g 
 pH 6,8  0,2 
Ágar leite com tiamina (ALT) 
1. Dissolver o ágar com extrato de levedura, e deixar em banho-maria até atingir45 a 
50ºC Em um erlenmeyer estéril, com capacidade mínima de 500 ml, misturar a cada 
300 ml de ágar com extrato de levedura, 100 ml de leite UHT desnatado e 6 ml de 
solução de tiamina 0,1% esterilizada por filtração. 
2. Após homogeneização, distribuir aproximadamente 20 ml assepticamente em placas 
estéreis deixando solidificar em superfície plana. 
3. A composição básica do ágar leite com tiamina deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Ágar com extrato de levedura 300 ml 
 Leite UHT desnatado 100 ml 
 Tiamina cloridrato sol a 0,1% 6 ml 
Ágar lisina ferro (LIA) 
1. Pesar o ágar lisina ferro (LIA) de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
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deionizada correspondente 
3. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em tubos, em volumes compatíveis com a formação de uma base de 
aproximadamente 3 cm e bisel de aproximadamente 2 cm quando inclinados. 
7. Datar e identificar. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos Armazenar adequadamente 
9. A composição básica do ágar LIA deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Extrato de Levedura 3,0 g 
 L-lisina 10,0 g 
 Glicose 1,0 g 
 Citrato Férrico Amoniacal 0,5 g 
 Tiossulfato de Sódio 0,04 g 
 Púrpura de Bromocresol 0,02 g 
 Ágar 12,5 g 
 pH 6,7  0,1 
Ágar MacConkey-sorbitol (MCS) 
1. Pesar o ágar MacConkey-sorbitol (MCS) de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
deionizada correspondente 
3. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir volumes de 100 ml em frascos adequados. 
7. Identificar e datar 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar MacConkey-sorbitol deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Peptona de caseína 17,0 g 
 Peptona de carne 3,0 g 
 Sorbitol 10,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Sais biliares 1,5 g 
 Vermelho neutro 0,03 g (N) 
 Cristal violeta 0,001 g (N/I/H/P) 
 Ágar 13,5 g 
 pH 7,1  0,1 
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Ágar manitol-gema de ovo-polimixina segundo Mossel (MYP) 
1. Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir volumes de 90 ml em frascos adequados. 
7. Identificar e datar 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar manitol-gema de ovo-polimixina segundo Mossel deverá 
ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de carne 1,0 g 
 Peptona de carne e peptona de caseína (1:1) 10,0 g 
 D-manitol 10,0 g 
 Cloreto de sódio 10,0 g 
 Vermelho de fenol 0,025 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,1  0,1 
11. Fundir o meio e resfriar em banho-maria até 49-50ºC 
12. Adicionar a cada 90 ml de ágar fundido e resfriado: 
a. 10 ml de emulsão de gema de ovo a 50%; 
b. 1 ml de solução de sulfato de polimixina B 0,1% esterilizada por filtração 
Ágar manitol lisina cristal violeta verde brilhante (MLCB) 
1. Pesar o ágar MLCB de acordo com volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-deionizada 
correspondente 
3. Deixar repousar por aproximadamente 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Evitar superaquecimento 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Não autoclavar. 
8. Deixar resfriar até 49-50ºC, em banho-maria. 
9. Distribuir em placas estéreis 
10. Deixar solidificar em superfície plana 
11. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
12. Manter as placas sob-refrigeração, invertidas e protegidas contra desidratação. 
13. Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semiabertas e invertidas em 
estufa a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos. 
14. A composição básica do ágar MLCB deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de Levedura 5,0 g 
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21 
 
 Peptona 10,0 g 
 Extrato de carne 2,0 g 
 Cloreto de sódio 4,0 g 
 Manitol 3,0 g 
 L-Lisina cloridrato 5,0 g 
 Tiossulfato de sódio 4,0 g 
 Citrato de ferro e amônio 1,0 g 
 Verde brilhante 0,0125 g (N) 
 Cristal violeta 0,01 g(N/I/H/P) 
 Ágar 15,0 g 
 pH 6,8 ± 0,1 
Ágar motilidade 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Distribuir em tubos. 
6. Identificar e datar 
7. Autoclavar a 121°C por 15 minutos. 
8. Solidificar em posição vertical 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica de ágar motilidade deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Triptose 10 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 5,0 g 
 pH 7,2 ± 0,2 
Ágar motilidade-nitrato 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por 15 minutos. 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em tubos. 
7. Identificar e datar 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Deixar solidificar o meio em posição vertical 
10. A composição básica de ágar motilidade-nitrato deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Peptona de carne 8,6 g 
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 Cloreto de sódio 6,4 g 
 Nitrato de potássio1, 5 g (Co). 
 Ágar 3,0 g 
 pH 7,0  0,2 
Ágar motilidade-nitrato tamponado 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir em tubos. 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
10. Deixar o meio solidificar em posição vertical 
11. A composição básica do ágar motilidade-nitrato tamponado deverá ser a seguinte, por 
litro de meio: 
 Extrato de carne 3,0 g 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Nitrato de potássio 1, 0 g(Co). 
 Fosfato de sódio bibásico 2,5 g 
 Ágar 3,0 g 
 Galactose5,0 g 
 Glicerina 5,0 ml 
 pH 7,0  0,2 
Ágar motilidade sal 3% 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilado-
deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por 15 minutos. 
4. Aquecer até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em tubos Identificar e datar 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
8. Deixar solidificar o meio em posição vertical 
9. A composição básica de ágar motilidade sal 3% deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Peptona de carne 8,6 g 
 Cloreto de sódio 30,0 g 
 Ágar 3,0 g 
 pH 7,0  0,2 
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Ágar Müeller-Hinton sal 3% 
1. Pesar o ágar Müeller-Hinton de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente 
4. Deixar repousar por 15 minutos 
5. Aquecer, sob agitação, até completa dissolução. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de 100 ml em frascos apropriados. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. A composição básica do ágar Müeller-Hinton sal 3% deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Infusão de carne bovina 300,0 g 
 Peptona de caseína ácida 17,5 g 
 Cloreto de sódio 30,0 g 
 Amido 1,5 g 
 Ágar 17,0 g 
 pH 7,3  0,2 
Ágar nutriente 
1. Pesar o ágar nutriente de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando 
a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente. 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir alíquotas de 10 ml em tubos apropriados. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Após autoclavação, deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel 
longo. 
10. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
11. A composição básica do ágar nutriente deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona 5,0 g 
 Extrato de carne 1,0 g 
 Extrato de levedura 2,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,4 0,2 
Ágar nutriente com sulfato de manganês 
1. Preparar o ágar nutriente conforme descrito no item anterior e adicionar 300 mg de 
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sulfato de manganês a cada litro de meio 
2. Fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 45-50ºC. 
3. Distribuir aproximadamente 10 ml em tubos 
4. Deixar solidificar de forma inclinada, de maneira a obter um bisel maior ou igual a 4 
cm. 
5. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
Ágar nutriente isento de extrato de levedura 
1. Pesar o ágar nutriente de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando 
a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente. 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir alíquotas de 10 ml em tubos apropriados. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Após autoclavação, deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel 
longo. 
10. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
11. A composição básica do ágar nutriente isento de extrato de levedura deverá ser a 
seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Extrato de carne 1,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,4 0,2 
Ágar nutriente sal 3% 
1. Preparar conforme descrito para o ágar nutriente e adicionar 25 g de cloreto de sódio, 
por litro de meio. 
2. Fundir o meio e deixar resfriar em banho-maria até 45-50ºC 
3. Distribuir em placas ou tubos, conforme a necessidade. 
4. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
Ágar Oxford (AO) 
1. Pesar o meio ágar Oxford base de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade Identificar e datar 
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25 
 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar Oxford deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Ágar Columbia base 39,0 g 
 Esculina 1,0 g 
 Citrato de amônio e ferro III 0,5 g 
 Cloreto de lítio 15,0 g pH 7,0 ± 0,2(N/I) 
11. Fundir o ágar Oxford e resfriar em banho-maria até 45-48ºC. 
12. Dissolver o suplemento seletivo (vial) em 5 ml de etanol/água (1:1) 
13. Agitar cuidadosamente. 
14. Adicionar, a cada 500 ml de meio, 1 vial de suplemento. 
15. Distribuir em placas de Petri estéreis. 
16. Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegidas da luz e envoltas em sacos 
plásticos, por até 4 semanas. 
Obs.: O suplemento para o ágar Oxford contido em cada vial, comercialmente disponível, tem em 
sua composição as seguintes substâncias: 
 Cicloheximide200 mg 
 Sulfato de Colistina10 mg 
 Acriflavina 2,5 mg (T) 
 Cefotetan 1,0 mg 
 Fosfomicina 5,0 mg 
Ágar padrão para contagem (PCA) 
1. Pesar o ágar padrão para contagem de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente. 
4. Deixar em repouso por 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade. 
8. Esterilizar a 121 ± 1ºC por 15 minutos 
9. Identificar e armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar padrão para contagem deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Extrato de levedura 2,5 g 
 Triptona 5,0 g 
 Glicose 1,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,0 ± 0,2 
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Ágar PALCAM (AP) 
1. Pesar o ágar PALCAM base de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilado-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução do ágar. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade. Identificar e datar. 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar PALCAM deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Ágar Columbia base 39,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Esculina 0,8 g 
 D(-) manitol 10,0 g 
 Citrato de amônio e ferro III 0,5 g 
 Glicose 0,5 g 
 Cloreto de lítio (N/I) 15,0 g 
 Vermelho de fenol 0,08 g Ágar 13,0 g 
 pH 7,0 ± 0,1 
11. Fundir o meio e deixar esfriar até 45-48ºC. 
12. Dissolver o suplemento seletivo de cada vial em 2 ml de água destilada estéril e 
misturar até completa dissolução. 
13. Adicionar um vial para cada 500 ml de meio 
14. Distribuir em placas estéreis, deixando solidificar em superfície plana. 
15. Identificar, datar e armazenar sob refrigeração, protegidas da luz, por até 4 semanas. 
16. O suplemento para o ágar PALCAM contido em cada vial, comercialmente disponível, tem 
em sua composição as seguintes substâncias: 
 Sulfato de Polimixina B 5,0 mg 
 Ceftazidina10 mg 
 Acriflavina(T)2,5 mg 
Ágar para ensaio de DNAse com verde de metila 
1. Pesar separadamente os seguintes ingredientes: 
 Ágar DNAse 4,2 g 
 Verde de metila(H)0,05g 
 pH 7,3±0,2 
2. Adicionar 100 ml de água destilada-deionizada ao ágar DNAse 
3. Agitar com auxílio de bastão de vidro até completa dissolução 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
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27 
 
6. Adicionar o verde de metila 
7. Não é necessário esterilizar. 
8. Distribuir em placas aproximadamente 25 ml e deixar solidificar em superfície plana 
Ágar para esporulação 
1. Pesar o ágar para esporulação de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade. Identificar e datar 
8. Esterilizar a 121 ± 1ºC por 20 minutos 
9. Armazenar adequadamente 
10. A composição básica do ágar para esporulação deverá ser a seguinte, por litro de 
meio: 
 Polipeptona 15,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Amido solúvel 3,0 g 
 Sulfato de manganês 0,1 g 
 Tioglicolato de sódio 1,0 g 
 Fosfato de sódio bibásico 11,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,8  0,1 
Ágar para fermentação de carboidratos – base com púrpura de bromocresol 
1. Pesar os componentes da formulação de acordo com o volume de meio a ser 
preparado 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente 
3. Deixar repousar por 15 minutos. 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em frascos, identificar o volume. 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
8. A composição básica do ágar para fermentação de carboidratos deverá ser a seguinte 
por litro de meio: 
 Triptona 10,0 g 
 Extrato de carne 5,0 g 
 Púrpura de bromocresol(H) (solução 1,6%)2,5 ml 
 Ágar 15,0 g 
 pH 6,7 ± 0,2 
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28 
 
9. Antes do uso, adicionar ao meio, dissolvido e resfriado a 46-48ºC, o carboidrato 
desejado (previamente esterilizado por filtração), na concentração e proporção 
indicadas na técnica. 
10. Verter aproximadamente 20 ml nas placas. 
11. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
Ágar Rambach 
1. Hidratar a quantidade de meio Rambach, de acordo com o volume de meio necessário 
(o meio é fornecido em frações suficientes para preparar 250 ml). 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Evitar aquecimento excessivo 
6. Adicionar 1 vial de suplemento para cada 250 ml de meio preparado. 
7. Homogeneizar bem. 
8. Não autoclavar 
9. Resfriar a 49-50ºC em banho-maria 
10. Distribuir em placas de Petri estéreis 
11. Deixar solidificar em superfície plana 
12. Identificar e datar. 
13. Armazenar invertidas, protegidas em sacos plásticos, sob refrigeração. 
14. O meio se mantém estável em temperatura ambiente por 12 horas e em refrigeração 
por 3 semanas 
15. Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semiabertas e invertidas 
em estufa a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos. 
16. A composição básica do ágar Rambach deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona 8,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Desoxicolato de sódio (N)1,0 g 
 Mistura cromógena 1,5 g 
 Propilenoglicol 10,5 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH final: 7,3 ± 0,2 
Ágar Sahid Ferguson perfringens (SFP) 
1. Pesar o ágar SFP de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir em frascos apropriados. 
8. Identificar e datar 
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9. Esterilizar em autoclave a 121  1ºC por 15 minutos 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica do ágar SFP deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 15,0 g 
 Peptona de soja 5,0 g 
 Extrato de levedura 5,0 g 
 Bissulfito de sódio 1,0 g 
 Citrato de amônio e ferro III 1,0 g 
 Ágar 20,0 g 
 pH 7,4  0,2 
12. Para a preparação das placas de ágar SFP, incorporar 3 mg de polimixina B e 12 mg de 
kanamicina, a cada 1000 ml do meio fundido e resfriado a 45-50ºC. 
Ágar sal triptona (T1N1) 
1. Pesar separadamente os seguintes componentes: 
 Triptona 10,0 g 
 Cloreto de sódio 10,0 g 
 Ágar 20,0 g 
 pH 7,2  0,2 
2. Transferir para recipiente apropriado 
3. Adicionar 1000 ml de água destilada-deionizada 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de 10 ml em tubos de ensaio 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. Deixar solidificar em posição inclinada, de forma a obter um bisel de 
aproximadamente 4 cm. 
10. Identificar, datar e armazenar adequadamente. 
Ágar soja triptona (TSA) 
1. Pesar o meio desidratado de acordo com o volume de meio a ser preparado, 
respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado e adicionar o volume de água destilada-
deionizada correspondente 
3. Deixar em repouso por 15 minutos 
4. Aquecer até completa dissolução. 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir volumes de 100 ml em frascos adequados 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos. 
8. A composição básica do ágar soja triptona deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Triptona (Peptona de caseína-digestão tríptica ou pancreática) 15,0 g 
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 Peptona de farinha de soja 5,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,3 ± 0,2 
Ágar soja triptona (TSA) com CaCl2 e eritrócitos lavados de carneiro 
1. Manter frascos com 200 e 100 ml de TSA base, preparado conforme o item anterior, 
em banho-maria a 45ºC. 
2. Usar 200 ml dos frascos para preparar placas com uma camada base de 
aproximadamente 10 ml 
3. Deixar solidificar em superfície plana 
4. A 100 ml de TSA base, adicionar 5 ml de eritrócitos lavados de carneiro e 1 ml de uma 
solução de cloretode cálcio 1M, mantendo o meio em banho-maria a 45ºC no máximo 
por 15 minutos. 
5. Pipetar uma segunda camada de 5 ml de ágar TSA com eritrócitos de carneiro e cloreto 
de cálcio sobre a camada base solidificado 
Ágar soja triptona (TSA) sal 3% 
Preparar o ágar soja triptona de acordo com as recomendações contidas neste capítulo e 
adicionar 25 g de cloreto de sódio para cada litro de meio 
Ágar tiossulfato-citrato-sacarose-sais biliares (TCBS) 
1. Pesar o ágar tiossulfato-citrato-sais biliares-sacarose (TCBS) de acordo com o volume 
de meio a ser preparado, respeitando a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Não autoclavar 
8. Distribuir, assepticamente, volumes de 15 ml em placas de Petri previamente 
esterilizadas. 
9. Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semiabertas e invertidas 
em estufa a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos. 
10. A composição básica de ágar tiossulfato-citrato-sais biliares-sacarose deverá ser a 
seguinte, por litro de meio: 
 Extrato de levedura 5,0 g 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Peptona de caseína 5,0 g 
 Tiossulfato de sódio 10,0 g 
 Citrato de sódio 10,0 g 
 Bile 5,0 g 
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 Sacarose 20,0 g 
 Colato de sódio 3,0 g 
 Cloreto de sódio 10,0 g 
 Citrato férrico 1,0 g 
 Azul de bromotimol l 0,04 g 
 Azul de timol 0,04 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 8,6  0,2 
Ágar tirosina 
1. Pesar, separadamente, os ingredientes de acordo com o volume de meio a ser 
preparado, respeitando a proporção indicada em sua formulação. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por 15 minutos. 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de 100 ou 50 ml em frascos adequados 
8. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
9. A composição do ágar tirosina base deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 
 Extrato de carne 8,6 g 
 Peptona 1,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,0  0,2 
 
10. A 100 ml do meio base, fundido e resfriado a 45-50ºC, adicionar 10 ml de solução 
aquosa estéril de tirosina a 5% e misturar bem. 
11. Distribuir aproximadamente 10 ml em tubos de ensaio estéreis, agitando para evitar a 
separação da tirosina. 
12. Este meio também pode ser distribuído em placas. 
 Ágar triptose (AT) 
1. Pesar o meio ágar triptose de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando 
a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente. 
3. Adicionar a cada litro de meio 2 ml de solução de ácido nalidíxico a 1% 
4. Homogeneizar 
5. Deixar repousar por 15 minutos. 
6. Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio. 
7. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
8. Distribuir porções de 100 e 50 ml em frascos apropriados. 
9. Aquecer até completa dissolução 
10. Identificar e datar 
11. Autoclavar a 121  1ºC, por 15 minutos. 
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32 
 
12. Armazenar adequadamente 
13. A composição básica do ágar AT deverá ser a seguinte por litro de meio: 
 
 Bacto triptose 20,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Dextrose 1,0 g 
 Extrato de levedura 6,0 g 
 Ágar 15,0 g 
 pH 7,4 ± 0,2 
 Ágar Triptose com ácido nalidíxico (ATN) 
1. Preparar o AT de acordo com o item anterior 
2. Adicionar a cada litro de meio 2 ml de solução de ácido nalidíxico a 1% 
3. Homogeneizar 
 Ágar triptose sulfito cicloserina (TSC) 
1. Pesar o ágar TSC de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente. 
4. Deixar repousar por 15 minutos 
5. Aquecer, sob agitação, até completa dissolução do meio. 
6. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir em frascos 
8. Identificar e datar 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
10. Armazenar adequadamente 
11. A composição básica de ágar TSC deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 
 Peptona de carne 15,0 g 
 Peptona de soja 5,0 g 
 Extrato de levedura 5,0 g 
 Bissulfito de sódio 1,0 g 
 Citrato de amônio e ferro III 1,0 g 
 Ágar 20,0 g 
 pH 7,4  0,2 
 
12. No momento do uso, fundir o Ágar e resfriar até 46-48ºC em banho-maria. 
13. Incorporar ao meio fundido e resfriado 10 ml de uma solução a 5% de cicloserina 
esterilizada por filtração, por cada litro de meio. 
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Ágar ureia 
1. Pesar o ágar ureia base de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando 
a proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente. 
4. Homogeneizar até completa dissolução 
5. Verificar a necessidade de ajuste de pH, conforme norma específica do laboratório. 
6. Distribuir em frascos Identificar e datar 
7. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
8. Armazenar adequadamente 
9. A composição básica do ágar ureia deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 
 Peptona de Carne 1,0 g 
 Fosfato de potássio monobásico 2,0 g 
 D+Glicose 1,0 g 
 Vermelho de fenol 0,012 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
 Ágar 12,0 g 
 pH 6,8 ± 0,2 
 
10. Antes do uso, fundir o ágar ureia e resfriar até 50ºC em banho-maria. 
11. Assepticamente, adicionar 50 ml de solução de ureia 40% esterilizada por filtração, por 
litro de meio. 
12. Distribuir de acordo com o uso 
 Ágar verde brilhante vermelho de fenol lactose sacarose (BPLS) 
1. Pesar o ágar BPLS, de acordo com o volume de meio a ser preparado, respeitando a 
proporção indicada pelo fabricante. 
2. Transferir para recipiente adequado. 
3. Adicionar o volume de água destilada-deionizada correspondente 
4. Deixar em repouso por aproximadamente 15 minutos 
5. Aquecer até completa dissolução 
6. Verificar a necessidade de ajuste de PH, conforme norma específica do laboratório. 
7. Distribuir volumes de acordo com a necessidade 
8. Identificar e datar. 
9. Autoclavar a 121  1ºC por 15 minutos 
10. Armazenar adequadamente. 
11. A composição básica do ágar BPLS deverá ser a seguinte, por litro de meio: 
 Peptona de carne 5,0 g 
 Peptona de caseína 5,0 g 
 Extrato de levedura 3,0 g 
 Lactose 10,0 g 
 Sacarose 10,0 g 
 Cloreto de sódio 5,0 g 
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 Fosfato de sódio bibásico 2,0 g 
 Verde brilhante (N)0,0125 g 
 Vermelho de fenol 0,08 g 
 Ágar 12,0 g 
 pH 6,9 ± 0,1 
12. Antes do uso, após dissolução do meio e resfriamento até aproximadamente 50ºC, 
adicionar a cada 100 ml de meio 0,1 ml de solução de novobiocina a 4%. 
13. Distribuir em placas estéreis. 
14. Deixar solidificar em superfície plana 
15. Manter as placas sob refrigeração, invertidas e protegidas contra desidratação. 
16. Antes do uso, secar a superfície do meio, colocando as placas semiabertas e invertidas 
em estufa a 45-50ºC por aproximadamente 15 minutos. 
Ágar

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