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História da Educação e Infância

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Ana Lúcia Batista Da Silva - RA:444755
Franciane Araújo Rodrigues - RA:438282
Mariana Gonçalves Ferreira - RA:430048 
Mayara Coelho Pinheiro - RA:429005
Hosana Da Silva Neponuceno - RA:416258
 
Araguaína – TO
�
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Psicologia Na Educação
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia Na Educação”, sob orientação da professora presencial PROF. Ma. Mariciane Mores Nunes
 
ARAGUAINA/TO
2013
 Sumário
	
	
Introdução​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​__________________________________________ Pág. 06
A Construção Histórico-Filosófica do Conceito de Infância______ Pág. 07
Considerações Finais​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​___________________________________ Pág. 11
Referência Bibliografia__________________________________ Pág. 12�
�
INTRODUÇÃO
Este artigo faz uma análise da educação ao longo da história, considerando a participação da criança na sociedade, das práticas sociais relacionadas à institucionalização da infância, em que viviam as crianças nos séculos mais antigos até os dias atuais.
Um relatório de descasos preconceitos, estereótipos, falta de estruturas dentre inúmeros outros fatores.
	
A CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-FILOSÓFICA DO CONCEITO DE INFÂNCIA
A forma como a educação foi sendo concebida ao longo dos séculos, até os dias atuais, é fruto de diversas críticas, debates e, consequentemente, de estudos que vêm sendo aprofundados constantemente. Ainda na antiguidade, quando a educação era realizada dentro da própria casa, onde somente os filhos homens recebiam suas primeiras aulas por preceptores já se traçava um caminho em direção a uma escolarização conflituosa.
Lutero inicia uma reforma protestante no século XVI para romper com supremacia do catolicismo e conquistar uma educação evangelista, para crianças e jovens dando inicio a escolarização para todos. Nas primeiras décadas do século XIX, o Brasil sofreu profundas mudanças sociais e políticas. Com a independência e a coroação de Dom Pedro II deu-se início a tendência liberal. 
O processo de institucionalização da escola elementar sofreu devido à tensão social e política nesse período, marcada pela precariedade. A população podre era considerada uma ameaça a estabilidade do governo, acreditava-se que dando instrução à população podre, era um meio de torná-la submissa as leis.
A educação da criança de 1820 a 1850 era voltada para a população pobre, acreditando-se que elas possuíam faculdades mentais e morais inferiores, assim necessitando serem educadas pela escola a fim de reparar sua formação. Escolarizar a população pobre, espalhada pelo território nacional, implicaria a produção e afirmação da escola como instituição de formação das novas gerações.
A educação das meninas se diferencia das dos meninos pelo seu conteúdo e duração dos estudos e por estabelecimentos separados.
As meninas, além do elementar, tinham uma formação voltada para serviços do lar, sendo elas 10% do total de meninos. O número de escolas para meninas era insuficiente, muitas eram matriculadas nas escolas de meninos e separadas em sala de aula por uma cortina.
O interesse social continuou tendo papel importante na despolarização da escola, acompanhado da industrialização imigração, aderiu à separação das classes impedindo a população humilde o direito a uma educação continua e de qualidade.
Surgiu um rosto favorecido, o da criança rica, de boas condições financeiras. A criança que teve
A oportunidade de nascer dentro de uma família de classe alta se vê em condições de frequentar as menores escolas particulares com os melhores professores estando em contato ainda bem pequenas com acervo de materiais, recebendo uma bateria de possibilidades de serem alfabetizadas e letradas, com os mais modernos meios de informação melhores métodos de ensino, recebendo um mundo de atrações culturais este rosto que se pronúncia do alto nível social, destaca-se pelo fácil acesso as informações pelo contato com um mundo vasto de culturas desenvolvendo facilmente seu lado cognitivo, objetivo físico motor.
Por outro lado, outros rostos transformaram ao longo do tempo, marcados nas faces menos favorecidas através de uma história carregada de pré- conceitos, escravidão e sofrimento ocorridas nas sociedades e arrastadas para dentro das salas de aula.
Antigamente as crianças eram obrigadas pelas circunstâncias de sua época a trabalhar para comprar seu alimento, e ajudar nas tarefas domiciliares. Consequentemente não tinham tempo para brincar e pouco se dava importância para o estudo. A educação é marcada com muitas dificuldades, devido à precoce participação nos trabalhos domésticos e na lavoura, e aos familiares que gerenciavam as tarefas relacionadas alimentação, saúde, a educação, a religiosidade, o lazer, e em mais diversos aspectos sociais.
Elas eram desde cedo instruídas ao serviço domestico, mas não se dava tanta ênfase, pois só a partir dos sete anos que elas tinham a responsabilidade de “ajuda” aos pais nas tarefas que eram divididas com a escola, até seus doze anos. 
A partir deste momento já eram consideradas responsáveis para assumir seus compromissos com a lavoura e a casa. Elas tinham muitas responsabilidades em casa e chegavam à escola cansadas, com o tempo cansavam e acabavam desistindo, porque a prioridade era o trabalho, mesmo aquelas que gostavam de estudar. Apesar de tantas tarefas domiciliares as crianças viam a escola como um meio de “fugir” destas tarefas. Havia um mundo diferente onde podiam brincar e aprender coisas novas diferentes daquelas que aprendiam em casa. 
As escolas eram distantes, havia grandes dificuldades no transporte, eram em salas improvisadas, multisseriadas e com toda dificuldade que os alunos tinham para estudar nelas, não forneciam bons ambientes, e eram destinadas ao ensino primário e à alfabetização dos filhos dos trabalhadores.
Ao passar dos anos novas escolas foram implantadas em vários lugares com acesso facilitado, fazendo com que as escolas criassem o primeiro e o segundo grau. Devido a grandes mudanças ocorridas neste tempo os pais faziam grandes esforços para que seus filhos estudassem e futuramente conseguissem trabalhos melhores do que tiveram ou tinham.
A institucionalização garantiu os direitos básicos das crianças como um ser humano especial com suas próprias características, e que tem direitos próprios.
Esta abertura de novos conhecimentos proporciona a vontade individual das crianças nos mínimos detalhes, antes atribuída à família. Outros rostos, são daqueles que com muitos esforços e apoio familiar alcançam o ingresso em ensino particular e sofrem a rejeição, como mostra o filme: “A pequena miss Sunshine”, uma criança que foge dos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade, buscando junto com sua família conquistar sonho de participar de um concurso de beleza e se vê rejeitada por uma sociedade defensora de um padrão de beleza estereotipada. Sente-se desmoralizada pelo preconceito e banida deste meio.
Nas ruas envolvidas pela marginalidade surge o rosto da opressão e da dor, crianças encontradas muitas das vezes sem lar, embaixo de pontes em frente a esquinas, divididas entre o trafico, o crime e em frente à prostituição e vandalismo.
As crianças com esse rosto, que possuem um lar, na maioria das vezes são desestruturadas ou os desestruturam, pais alcoólatras, a mercê de maus tratos e abuso sexual.
Embora sem nenhuma estrutura psicológica algum insista em frequentar escola, buscando o refúgio fora de casa. As crianças negras sofrem preconceitos, anos a fio nas escolas foi de inferioridadee imagem inferiorizada que em muitos casos causou-lhes danos psicológicos e morais, bloqueando o processo de construção da sua personalidade. Muitos anos considerados cidadãos de segunda categoria ou segunda classe, impedindo de frequentar os mesmos lugares que brancos, causando com isso, dificuldades aos afro-decendentes aos benefícios da educação, saúde e trabalho. 
Permitindo-nos observar através da estatística no Brasil hoje pouquíssimo negro se destacar na história nacional ou internacional.
O racismo, o preconceito e a discriminação são malefícios que existem tanto na escola como na sociedade em geral.
No decorrer do século XX, o tempo que a criança passa na escola foi aumentando e também à quantidade de anos. Recentemente no Brasil, aumentou-se de oito para nove os anos escolares obrigatórios. É por isso, portanto, que o papel do educador frente a essa criança que permanece sobre seus cuidados por um período muito mais extenso do que antigamente mostra a necessidade de os educadores compreenderem a educação à qual estão se dirigindo. 
Aponta-se que o fato de que a criança brasileira vive sua educação de maneira diversificada e que não existe apenas um modelo de infância, mas muitas infâncias, além disso, desmistifica a afirmação que decreta o fim da educação na sociedade contemporânea. É necessário assim refletir de forma mais profunda sobre a capacidade de ação e participação da criança e as maneiras de compartilhar ações para que essas possam interagir de maneira produtiva com os adultos e para que a participação infantil torne-se realidade social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desse estudo histórico constatamos que a educação dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás, com grandes contrastes em relação ao sentimento de infância, claro que tivemos grandes avanços como leis muito importantes reconhecendo a criança como cidadã, porém, temos muito que conquistar.
Vimos que não há uma educação única, igual para todas as crianças, nem para as que vivem num mesmo período histórico, num mesmo país, ou cidade. Nem todas vivem da mesma forma no que diz respeito as condições sócio-culturais e econômicas, ainda vemos muitas atrocidades sendo cometidas com crianças em toda parte do mundo.
Educar a educação é importante porque as crianças serão os adultos do amanhã e, a educação é o instrumento para realizar sonhos, introduzir mudanças e transformações sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Crianças à prova da escola: impasses, hereditariedade e a nova pedagogia em Portugal da fronteira entre os séculos XIX e XX. Ver. bras.Hist.2001. Carlota Boto
Pequena Miss Sunshine; direção de Jonath Dayton, Valerie Faris, 2006 
Lolita-direção. Adrian Lyne 1997
Revista nova escola-novembro de 2004-a gestão 
Escravos na roça, anjos na escola: tempo Soc. 2008. Elizabeth Ferreira Linhares
Revista do professor-julho a setembro 2009 
Escolarizar para moralizar: discurso sobre a educabilidade da criança do pobre (1820-1850). Rev. Bras. Educa., abril 2006.Monica Yumi Jinzenji e Maria Cristina Soares Gouvêa
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