PROJETO TCC PRONTO

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ESTACIO DE SÃO LUIS
CURSO DE ENFERMAGEM
BRUNO STEPHANO RIBEIRO SODRE
CLEMIRO REGO CARVALHO JUNIOR
JOCELINO MEIRELES FARIAS
RELATO DE EXPERIENCIA: Campanha de doação de órgãos.
SÃO LUIS – MA
2018
BRUNO STEPHANO RIBEIRO SODRE
CLEMIRO REGO CARVALHO JUNIOR
JOCELINO MEIRELES FARIAS
CAMPANHA DE DOAÇÂO DE ÓRGÃO
Projeto apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de São Luís como requisito parcial para aprovação na disciplina Projeto de TCC.
SÃO LUIS – MA
2018
RESUMO�
SUMÀRIO
51 INTRODUÇÃO	�
72 PROBLEMATIZAÇÃO	�
94 OBJETIVO GERAL	�
95 OBJETIVO ESPECIFÍCO	�
106 METODOLOGIA	�
117 REFERÊNCIAS	�
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1 INTRODUÇÃO
A doação de órgãos é um tratamento mundialmente indicado para paciente com disfunção nos órgãos ou acometidos por doenças crônicas terminais. Os primeiros registros de transplantes começaram em 1933 sendo estes órgãos não vitais como córneas e pele nem sempre eram bem-sucedido já em 1954 foi documentado o primeiro transplante de órgão vital com êxito. Essa técnica vem passando por grandes avanços tecnológicos assim como todos os ramos de saúde graças as novas pesquisas e aperfeiçoamento de técnicas e manejos, todos esses fatores contribuíram para o resultado positivo dos transplantes. No Brasil, os transplantes de órgãos iniciaram na década de 1960, mas somente na década de 1990 foram apresentados ao ministério de saúde as primeiras propostas recomendando uma organização no processo de transplante no país (SOUSA, 2017).
A lei Nº 9.434/97 dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências (BRASIL, lei Nº 9.434/97). Essa lei indica os locais e como deve ser a estrutura dos mesmos para remoção de órgão, regulamenta o processo de doação em vida por algum membro da família até o 4 grau de parentesco ou um amigo/conhecido através de uma autorização judicial sendo este precisando passar por uma avaliação clínica para ser comprovado que está em perfeitas condições de saúdes e também após a doação poderá viver perfeitamente sem o órgão ou tecido doado em vida. Os órgãos que podem ser doados em vida; rim, pâncreas, parte do fígado, parte do pulmão, medula óssea e pele (BRASIL, 2017). 
O Maranhão foi credenciado em 2017 pelo Ministério de Saúde para realizar transplante cardíaco e hepático e ocupa a 14ª colocação no ranking do transplante de córnea, porém é o 10º Estado que mais efetua transplante de rins no Brasil, esses dados são baseados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgão (ABTO). Foram realizados 205 transplantes renais nos últimos cinco anos e 795 de córneas no Estado, na atualidade, são registradas 199 pessoas na fila de espera por transplantes renais e 584 encontram-se à fila de espera para transplantação de córnea.
As ações realizadas na campanha setembro verde que teve como lema: "Sou doador e minha família sabe" tem como objetivo principal despertar o lado solidário das pessoas para a doação de órgãos através dessas ações as pessoas são incentivadas a manifestarem o desejo de ser um doador ainda em vida pois assim, se torna mais fácil a abordagem da equipe de captação de órgãos nesse momento tão doloroso que é a morte de um ente querido pois o preconceito e a desinformação são as principais barreiras a serem enfrentadas na luta para a diminuição das filas de esperas por um órgão, elas também são as responsáveis pelas maiorias das respostas negativas por parte dos familiares . Para O governo do Estado (2016) não podemos deixar que o preconceito empeça de salvar vidas, para isso a informação correta precisa ser repassada por meio de ações como essas e também com apoio da impressa para que possamos reduzir o tempo de espera nas filas.
No Maranhão deixaram de ser realizado no ano de 2017, 28 transplantes por recusa familiar (Sistema Nacional de Transplantes – SNT). Em 2002 quando o código foi reajustado a família passou a ter o poder de escolha acima de qualquer um, inclusive acima do falecido. A família é peça fundamental para doação de órgão pois a constatação da morte encefálica e o doador preencher os requisitos para doação. A família tem o poder legal de liberar a retirada dos órgãos ela é respaldada pelo decreto nº - 9.175 de 2002. "A família é consciente na importância da doação de órgão, é uma família multiplicadora de informação" (GONVERNO DO ESTADO, 2017). 
Durante todo o mês de setembro que é o mês voltado para doação de órgãos as ações com: palestras ações educativas e blitz em locais estratégicos como feiras culturais em shoppings foram intensificada com o intuito de aumentar o número de doadores no estado. “Precisamos constantemente mobilizar as pessoas para atentarem para a importância desse gesto que dá continuidade a vida. Houve um aumento nas notificações de doadores efetivos CNCDO/MA, mas a recusa familiar ainda é grande por isso, nossa expectativa é que com a campanha conseguimos conscientizar a população e minimizar o tempo de espera na fila pelos pacientes que precisam de um transplante” explicou a médica Maria Inês durante a entrevista a SES.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
As ações realizadas na campanha de doação de órgão agrega conhecimentos significativos para o acadêmico enquanto profissional em formação já para população em geral traz conhecimentos, desmitifica alguns pontos e tornam-se multiplicadores dessas informações assim contribuem para o aumento de doadores e consequentemente a redução no tempo de espera nas filas.�
3 JUSTIFICATIVA
A cada ano o número de colaboradores na campanha aumenta com destaque para os estudantes da área de saúde, por isso, essa temática foi escolhida para avaliar as motivações e nível de conhecimento da participação dos acadêmicos de Enfermagem da faculdade Estácio de são Luís envolvidos na campanha de doação de órgãos “Setembro verde”, tendo como base para fontes de informações Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos – ABTO, Central de Notificação, Captação e Distribuição de Doação de Órgãos- CNCDO e matérias relacionadas com a temática da pesquisa.�
4 OBJETIVO GERAL
Analisar a influência da campanha de doação de órgão, nos envolvidos na campanha setembro verde.
5 OBJETIVO ESPECIFÍCO
Identificar os efeitos da campanha sobre os envolvidos; 
Ressaltar o nível de conhecimento dos acadêmicos envolvidos na campanha;
Verificar o grau de interesse dos acadêmicos na campanha de doação de órgãos
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6 METODOLOGIA 
Tipo de Estudo
Trata-se de estudo descritivo de caráter qualitativa, incluindo 30 pessoas na faixa
Etária de 18 a 40 anos no Faculdade Estácio de São Luís. Com intuito de analisar a influência da campanha de doação de órgão, nos envolvidos na campanha.
Período e Local do Estudo
A escolha da população foi acadêmicos que tiveram uma participação atuante na campanha de doação de órgãos do ano de 2017.
Luís - MA, entre os dias 01 à 30 de setembro de 2017. 
População e Amostra
A pesquisa será realizada com 30 pessoas com a faixa etária entre 18 à 40 anos, por meio de um questionário nele contém perguntas abertas relacionadas aos efeitos da campanha sobre os envolvidos, o nível de conhecimento dos acadêmicos envolvidos na campanha;
Verificar a motivação dos participantes.
Critérios de Inclusão
Foram incluídos na pesquisa indivíduos na faixa etária de 18 à 40 anos, ambos os sexo, acompanhados pelos acadêmicos de Enfermagem da faculdade Estácio de São luís.
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7 REFERÊNCIAS
1 BRASIL. Ministério da saúde. Novo decreto reforça o papel da família na decisão da doação de órgãos. 2017
2 GOVERNO DO ESTADO. Secretaria Estadual de Saúde. Atividade da campanha Setembro Verde Acesso em: 13 de abril 2018. Disponível em: http://www.ma.gov.br/governo-do-estado-inicia-atividades-da-campanha-setembro-verde/ (2016)
 3 GOVERNO DO ESTADO. Secretaria Estadual de Saúde. Caminhada Setembro Verde incentiva doação de órgãos. Acesso em:13 de abril 2018. Disponível em: http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/saude/atendimento-basico/caminhada-setembro-verde-incentiva-doacao-de-orgaos.
4 MA10.Maranhão é autorizado a realizar transplantes de coração e de fígado. Acesso em: 20 de abril de 2018. Disponível em: http://www.ma10.com.br/2017/09/06maranhao-e-autorizado-realizar-transplante-de-coração-e-de-figado/
5 Ministério da saúde. Lei no 9.434 de 04 de fevereiro de 1997. Dispõe da remoção de órgãos, tecidos e parte do corpo humano para fins transplante e tratamento e dá outras providencias. Diário Oficial da república Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, DF, 1997.
6 Ministério da justiça. Lei no 9.434 de 04 de fevereiro de 1997. Dispõe da remoção de órgãos, tecidos e parte do corpo humano para fins transplante e tratamento e dá outras providencias. Diário Oficial da república Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, DF, 1997.
 7 SOUSA, Rayssa Alessandra Godinho de. Doação de órgãos e tecidos e o discurso expresso na mídia escrita. 2017.