é utilizada quando se exigem grandes vazios na alma, para passagem de tubulações ou de ventilação e de iluminação, ou ainda para tornar vigas de grande porte visualmente mais leves. Podem ser usadas para sustentação de coberturas, de pisos e, particularmente, e, vigas de transição de pilares. Os limites de utilização são os mesmos da viga de alma cheia. ARQUITETURA E URBANISMO 5.4. Pré-dimensionamento da viga Vierendeel: A viga Vierendeel é utilizada quando se exigem grandes vazios na alma, para passagem de tubulações ou de ventilação e de iluminação, ou ainda para tornar vigas de grande porte visualmente mais leves. ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA E URBANISMO 6. PILAR: O pilar é peça fundamental na concepção estrutural. 6.1. Comportamento: O pilar quando submetido a cargas verticais sofre apenas compressão simples. Sua influência nos espaços é bastante sensível. Seu posicionamento e sua forma são determinantes na concepção arquitetônica. Em situações especiais, quando sujeito a cargas horizontais devidas ao vento ou à frenagem de veículos, além da compressão simples, o pilar passa a receber esforço de flexão. A compressão simples, dependendo da seção do pilar e do seu comprimento, pode provocar a flambagem. ARQUITETURA E URBANISMO Como já visto, esta sempre ocorrerá na direção de menor rigidez ou menos travada do pilar. ARQUITETURA E URBANISMO 6.2. Materiais e seções usuais: O aço seria o material mais indicado, mas as seções por serem esbeltas são suscetíveis à flambagem. Qualquer material que trabalhe bem a compressão simples pode ser utilizado nos pilares. Em princípio, o aço seria o mais indicado por ser, entre os três materiais estudados, o mais resistente à compressão. Entretanto, essa virtude pode tornar-se um defeito. As seções de aço são esbeltas e, portanto, mais suscetíveis à flambagem, o que pode ser contornado com seções mais robustas, ou maior quantidade de travamento, conduzindo à elevação do custo da estrutura. O pilar de concreto armado apresenta, em termos de área de projeção, um valor 50% maior do que o correspondente de aço, mas um custo inferior da ordem de 1/3 do aço. ARQUITETURA E URBANISMO Portanto, a escolha entre trabalhar com pilar de concreto armado ou de aço depende dos espaços disponíveis e dos custos. Para menores áreas de projeção dos pilares usa-se o aço; para menores custos, o concreto armado. Outro fator que não deve ser esquecido é o da velocidade de execução, neste caso, a escolha do aço é fundamental. A madeira apresenta uma área de projeção 70% maior do que a do concreto e um custo 50% superior. Sua opção depende de fatores estéticos. O pilar de concreto armado apresenta, em termos de área de projeção, um valor 50% maior do que o correspondente de aço, mas um custo inferior da ordem de 1/3 do aço. ARQUITETURA E URBANISMO Seguem as seções tubulares quadradas e as retangulares, com maior facilidade de vínculos. Como as seções dos pilares são submetidas à compressão simples deverão ter distribuição de material igualmente espaçada em relação ao seu centro de gravidade. No aço, as seções tubulares seriam as ideais, mas apresentam dificuldade de execução de vínculos. ARQUITETURA E URBANISMO A seção H pode ser obtida pela composição de peças. Na madeira, a seção circular é naturalmente obtida e as seções quadradas e retangulares são encontradas no mercado. No concreto armado, as seções não podem ser vazadas por problemas de ordem construtiva. As seções circulares são as ideais seguidas das quadradas e das retangulares. Quando o fator manutenção for determinante deve-se optar pelo perfil H. ARQUITETURA E URBANISMO É interessante saber que para edifícios acima de 50 pavimentos, 80% da seção dos pilares de concreto é usada para suportar o seu peso próprio e que o custo dos pilares fica em torno de 20% do custo total da estrutura. 6.3. Aplicações e limites de utilização: No aço e no concreto, o espaçamento de 4 em 4 m é o ideal, na madeira fica entre 3 e 4 m. Os limites em termos de altura livre são dados pela possibilidade construtiva e pela relação entre seu comprimento e seção. Os pilares de aço e de concreto permitem maiores comprimentos, sem grandes dificuldades construtivas. A madeira, por ser fornecida em barras com comprimentos não muito generosos, exige emendas nem sempre fáceis de ser executadas. 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO 6.4. Pré-dimensionamento de pilar: ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA E URBANISMO 7. TABELA DE AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS ESTRUTURAIS E OS MATERIAIS: ARQUITETURA E URBANISMO Notas: 1 = péssimo; 2 = ruim; 3 = regular; 4 = bom; 5 = ótimo O objetivo dessa tabela é facilitar a visualização da compatibilidade entre os sistemas estruturais e os materiais disponíveis – o aço, o concreto armado e a madeira. FIM ARQUITETURA E URBANISMO