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CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR. CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS - AULA 10 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 2 CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS Diversas Bancas Prezados Alunos, Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa- mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu- lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV Questões Comentadas e Resolvidas 153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri- mestres apurou o seguinte: trimestre 1 2 3 Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Sabe-se que: • a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; • a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; • não houve variação de preços no período. Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção total de 6.500 unidades. (a) Maior que $48.000,00. (b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. (c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. (d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. (e) Menor ou igual a $45.000,00. Resolução Custeio por absorção: Estoque inicial de materiais diretos (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) (-) Estoque final de materiais diretos (=) Materiais Diretos Consumidos (MD) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 3 (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (*) Compras de materiais diretos: (+) Valor da Compra (-) Impostos Recuperáveis (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente na operação) (+) Seguros (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos (*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): Materiais indiretos Mão-de-obra indireta Energia elétrica Combustíveis Manutenção de máquinas Conta de telefone da fábrica Aluguel da fábrica Aluguel de equipamentos Depreciação Seguros da fábrica Imposto predial PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First- Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se- ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas. Vamos à resolução da questão: Produção Total = 6.500 unidades Inventário Permanente: PEPS Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri- mestre (menor) Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ? Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos variáveis. De acordo com os dados da questão: Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 4 Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri- mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$ 45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se: Custo Variável = R$ 5.000,00 Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo: Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos => 40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000 Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.): Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis => => Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500 GABARITO: B 154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con- tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar- rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu- ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar- rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). Sabe-se que: • o contrato foi firmado em 31/12/2008; • a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; • o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; • a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. • o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 (a) R$ 3.900,00 (b) R$ 8.500,00 (c) R$ 15.000,00 (d) R$ 19.600,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 5 (e) R$ 23.500,00 Resolução A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que apro- vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à questão: - As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas como le- asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es- tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato. - Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que: a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in- vestidos; b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con- traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in- ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so- mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô-mica. - Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima. ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei- ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re- sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo. - A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a outros ativos de natureza igual ou semelhante. - A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta- ções e do valor residual. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 6 - O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili- zação do método exponencial, observada a competência. - O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante. ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi- dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu- lante ou no realizável a longo prazo. - A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em conta retificadora de arrendamentos a receber. - A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re- sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median- te a utilização do método exponencial, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com- prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço patrimonial. - As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo prazo, exceto pela parcela devida no mês. - As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia, em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização do método linear, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados em conta específica do ativo imobilizado. - As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re- sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati- vo imobilizado. - Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas de compensação. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 7 - A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri- ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda- mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com- petência. - As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso, cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no ativo circulante. Quadro sintético: Arrendatárias Arrendadoras Arrendamento Financeiro Bem arrendado – Ativo Não Circulante - Imobilizado Contrapartida – Valor total das contraprestações e valor residual – Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante Valor total e valor resi- dual – Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo Arrendamento Operacional As obrigações decorrentes do contrato não devem inte- grar as contas do balanço patrimonial, exceto pela par- cela devida no mês Bem arrendado – Ativo Não Circulante - Imobili- zado Contratos de Arrenda- mento – controlados em contas de compensação Parcelas das contrapres- tações em atraso – Ativo Circulante Vamos à resolução da questão: Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres- tação anual) Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00 Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano Arrendamento Financeiro Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 8 Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te- mos que considerar os juros do período. Ano 1: Saldo Inicial = 30.000 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 Primeira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 Aumento do Passivo Circulante: Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 (+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 (-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 Continuando a resolução, para fins didáticos: Ano 2: Saldo Inicial = 25.400 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302 Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702 Segunda Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202 Ano 3: Saldo Inicial = 20.202 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26 Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26 Terceira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26 Ano 4: Saldo Inicial = 14.328,26 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67 Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93 Ano 5: Saldo Inicial = 7.690,93 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82 Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76 Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) = = 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76 Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 9 Lançamento na Arrendatária: Diversos a Diversos Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000 Encargo Financeiro a Apropriar (PC) 3.900 Encargo Financeiro a Apropriar (PNC) 8.790,76 a Prestações a Pagar (PC) 8.500 a Prestações a Pagar (PNC) 34.190,76 GABARITO: D 155. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. Sabe-se que: • o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00; • caso a Cia. Churrasqueiranão vendesse o imobilizado e continuasse utilizan- do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro- dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur- rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas- tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50; • a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo; • o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; • o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con- tabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 25.000,00 Ativo Não Circulante 80.000,00 Passivo Não Circulante 35.000,00 Imobilizado bruto (custo de aquisição) 75.000,00 (-) Depreciação acumual- da do imobilizado 55.000,00 Outros ativos não circu- lantes exceto imobilizado 60.000,00 Patrimônio Líquido 40.000,00 (a) Maior que $19.200,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 10 (b) Entre $18.800,01 e 19.200,00. (c) Entre $18.400,01 e 18.800,00. (d) Entre $18.000,01 e 18.400,00. (e) Menor ou igual a $18.000,00. Resolução Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu- ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor recuperável de ativos: Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: - estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; - expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; - o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; - o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e - outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu- ros que a entidade espera obter com o ativo. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati- vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es- timadas de venda. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen- te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera- dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a- tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá- vel. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 11 Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e- xaustão acumulada e provisão para perdas. Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual. Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é: (a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan- tes que a entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi- lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa. Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis- tem: (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos; (b) vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e (c) os preços estão disponíveis para o público. - Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 12 Vamos à resolução da questão: I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) Valor Contábil – Espeto 20.000 II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto: Valor de Mercado – Espeto 23.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (5.000) Valor Líquido de Venda 18.000 III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto: I – Ano 1: Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00 48.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50 (38.000) Resultado do Ano 1 10.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33 II – Ano 2: Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00 36.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50 (28.500) Resultado do Ano 2 7.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%)2 = 7.500/1,22 = 5.208,33 III – Ano 3: Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00 24.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50 (19.000) Resultado do Ano 3 5.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%)3 = 5.000/1,23 = 2.893,52 IV – Ano 4: Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00 12.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50 (9.500) Resultado do Ano 4 2.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%)4 = 2.500/1,24 = 1.205,63 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 13 V – Ano 5: Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00 6.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50 (4.750) Resultado do Ano 5 1.250 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%)5 = 1.250/1,25 = 502,35 Venda do Bem ao final do Ano 5: Valor de Mercado – Espeto 2.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (400) Valor Líquido de Venda 1.600 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00 Valor em Uso == 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 = = 18.786,17 IV – Cálculo do Valor Recuperável: Valor Líquido de Venda = 18.000 Valor em Uso = 18.786,17 Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável será igual ao valor em uso. Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17 V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X: Valor Recuperável 18.786,17 (-) Valor Contábil – Espeto (20.000,00) Perda por Desvalorização (1.213,83) Valor do Ativo Permanente: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) (-) Perda por Desvalorização (1.231,83) (+) Outros Ativos Não Circulantes 60.000 Valor do Ativo Permanente 78.786,17 GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe- rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por Desvalorização - e não o valor total do ativo permanente. Para esse va- lor, não há resposta) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 14 156. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial no final do exercício recém-encerrado: Disponibilidades 30.000 Fornecedores --- Clientes --- Capital social 40.000 Estoque 20.000 Reserva de lucros 10.000 Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X. Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações – na seqüência apresentada: • comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias; • vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias; • comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu- do à vista; • vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias. Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu- lante Líquido dessa empresa entre dois cenários: I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel; II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai. (a) Maior que $1.500,00. (b) Entre $1.000,01 e 1.500,00. (c) Entre $500,01 e $1.000,00. (d) Entre $0,01 e $500,00. (e) Igual a zero. Resolução Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali- zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a conta “Mercadorias”. Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel. a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin- guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó- veis usados; Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 15 b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com- pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso- mem-se antes as primeiras mercadorias compradas; c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last- In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí- da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori- as que foram adquiridas; e d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé- dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada). Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto- dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. Capital Circulante Líquido = AC – PC Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen- tos I – Custo Médio Ponderado Móvel Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 25.000 2,6 (*1) 65.000 Venda 20.000 2,6 52.000 5.000 2,6 13.000 Compra 9.000 4 36.000 14.000 3,5 (*2) 49.000 Venda 10.000 3,5 35.000 4.000 3,5 14.000 Soma 87.000 4.000 3,5 14.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 16 (*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6 (*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5 CMV (CMPM) = 87.000 EF (CMPM) = 14.000 Lançamentos: I.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.2 – Primeiras Vendas: Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 52.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 17 I.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Saldos: Ativo Circulante = 135.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000 Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (52.000 + 35.000) Lucro Bruto 63.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidadeem Exercícios – Diversas Bancas 18 Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). II - Método PEPS Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 10.000 15.000 2 3 20.000 45.000 Venda 10.000 10.000 2 3 20.000 30.000 5.000 3 15.000 Compra 9.000 4 36.000 5.000 9.000 3 4 15.000 36.000 Venda 5.000 5.000 3 4 15.000 20.000 4.000 4 16.000 Soma 85.000 4.000 4 16.000 CMV (PEPS) = 85.000 EF (PEPS) = 16.000 Lançamentos: II.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.2 – Primeiras Vendas: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 19 Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 50.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Saldos: Ativo Circulante = 137.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 20 Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000 Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (50.000 + 35.000) Lucro Bruto 65.000 Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido: Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000 GABARITO: A 157. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí- odo, a empresa apresentou os seguintes dados: Custos Indiretos Padrão Luxo Total Matéria-Prima Direta $ 102.000 $ 120.000 $ 222.000 Mão-de-Obra Direta $ 80.000 $ 78.000 $ 158.000 N° de lotes de produ- ção $ 190.000 50 5 55 Testes de qualidade efetuados $ 188.000 15 22 37 Pedidos de embarque processados $ 50.000 80 70 150 N° de set-ups $ 40.000 17 13 30 N° de kits de peças requisitadas $ 20.000 130 30 160 Total de Custos Indi- retos $ 488.000 Quantidade produzida (em unidades) 250.000 88.000 Quantidade vendida (em unidades) 225.000 79.200 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 21 Preço de venda unitá- rio $ 3,00 $ 5,60 Impostos sobre ven- das (sobre a receita) 20% 20% O lucro bruto total de cada produto é: (a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). (b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. (c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. (d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. (e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. Resolução No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de- linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda- mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida- des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi- retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca- so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi- retos. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá- beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus- tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu- mo, etc. Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca- ção direta ou o rastreamento. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 22 Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida- de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de- termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área, etc. Vamos à resolução da questão: Custos Indire- tos Padrão Luxo Total Por unid. (total) Padrão Luxo Matéria-Prima Direta 102.000 120.000 222.000 Mão-de-Obra Direta 80.000 78.000 158.000 Total 1 182.000 198.000 380.000 380.000 182.000 198.000 N° de lotes de produção 190.000 50 5 55 =190.000/55 = 3.454,55 = 50x3.454,54 = 172.727,30 = 5x3.454,54 = 17.272,73 Testes de qualidade efe- tuados 188.000 15 22 37 =188.000/37 = 5.081,08 = 15x5.081,08 = 76.216,22 = 22x5.081,08 =111.783,80Pedidos de embarque processados 50.000 80 70 150 = 50.000/150 = 333,33 = 80x333,33 = 26.666,67 = 70x333,33 = 23.333,33 N° de set-ups 40.000 17 13 30 =40.000/30 = 1.333,33 = 17x1.333,33 = 22.666,67 = 13x1.333,33 = 17.333,33 N° de kits de peças requisi- tadas 20.000 130 30 160 = 20.000/160 = 125 = 130x125 = 16.250 = 30x125 = 3.750 Total de Cus- tos Indiretos 488.000 488.000 314.526,83 173.473,19 Total 2 868.000 496.526,83 371.473,19 Quantidade produzida (em unidades) 250.000 88.000 =496.526,83 /250.000 = 1,99 = 317.473,19 /88.000 = 4,22 Quantidade vendida (em unidades) 225.000 79.200 Preço de ven- da unitário $ 3,00 $ 5,60 Impostos so- bre vendas (sobre a recei- ta) 20% 20% Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 23 I – Lucro Bruto – Padrão Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000) Receita Líquida de Vendas 540.000 (-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15) Lucro Bruto – Padrão 93.125,85 II – Lucro Bruto – Luxo Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704) Receita Líquida de Vendas 354.816 (-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87) Lucro Bruto – Luxo 20.490,13 GABARITO: E 158. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: Produto 1 2 3 Preço de Venda 17 9 16 Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 Demanda (em unid./mês) 20 25 30 Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo unitário Disponibilidade Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg Máquina X $ 2,00/h 130 h Máquina XX $ 1,50/h 200 h Sabe-se, ainda, que: • a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; • a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo mês; • a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de cada produto; • a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba- dos. Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 24 (a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 (b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 (c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 (d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 (e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 Resolução I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1): Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 3,00 Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 6,00 Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 0,00 Custos Variáveis Unitários de “1” R$ 10,00 Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade): Preço de Venda Unitário 17,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,00) (-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40) Lucro Produzido na venda de “1” 3,60 II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2): Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 2,00 Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 0,00 Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 1,50 Custos Variáveis Unitários de “2” R$ 4,50 Preço de Venda Unitário 9,00 (-) Custos Variáveis Unitários (4,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) (1,80) Lucro Produzido na venda de “2” 2,70 III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3): Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 2,00 Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 0,00 Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 4,00 Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 4,50 Custos Variáveis Unitários de “3” R$ 10,50 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 25 Preço de Venda Unitário 16,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20) Lucro Produzido na venda de “3” 2,30 IV – Quantidade de “1” Produzida: Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos aca- bados, devem ser produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês. Temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do produto “1”, para maximizar os lucros.. Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 20 unidades = 40 kg Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x 20 unidades = 60 kg Horas-Máquina X = 3 h/unid. x 20 unidades = 60 horas Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x 20 unidades = 0 Logo, há recursos suficientes para produzir as 20 unidades do produto “1”. Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”: Matéria-Prima i = 200 kg – 40 kg = 160 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 60 kg = 20 kg Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h Horas-Máquina XX = 200 h V – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 160 kg/2 kg/unid. = 80 unidades Matéria-Prima ii = 20 kg/2 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 200h/1 h/unid.= 200 unidades Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “2”, pois, para produzir mais, seria necessária uma maior quantidade da matéria-prima ii. Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 10 unidades = 20 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 10 unidades = 10 horas Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 26 Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 160 kg – 20 kg = 140 kg Matéria-Prima ii = 20 kg – 20 kg = 0 Horas-Máquina X = 70 h Horas-Máquina XX = 200 h – 10 h = 190h VI – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 140kg/4 kg/unid. = 40 unidades Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 70h/2 h/unid. = 35 unidades Horas-Máquina XX = 190h/3 h/unid. = 63,3 unidades Logo, só é possível produzir, no máximo, 35 unidades do produto “3”. Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível pro- duzir o total da demanda. Resultado Obtido: Resultado “1” = R$ 3,60 x 20 unidades = R$ 72,00 Resultado “2” = R$ 2,70 x 10 unidades = R$ 27,00 Resultado “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00 Resultado Total = R$ 168,00 Será que estamos maximizando os lucros. Já estamos produzindo o máximo da demanda de “1” e “3”. Vamos alterar a ordem de produção de “1” e “2” e verificar se os lucros aumentarão. Alterando a ordem dos produtos “1” e “2”, teríamos: IV – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x25 unidades = 25 h Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 200 kg – 50 kg = 150 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg Horas-Máquina X = 130 h Horas-Máquina XX = 200 h – 25 h = 175 h Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 27 V – Quantidade de “1” Produzida: Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 150 kg/2 kg/unid. = 75 unidades Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 130 h/3 h/unid. = 43,33 unidades Horas-Máquina XX = 0 h Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “1”. Saldo dos recursos disponíveis após produto “1”: Matéria-Prima i = 150 kg – 2 kg/unid. x 10 unidades = 130 kg Matéria-Prima ii = 30 kg – 3 kg/unid. x 10 unidades = 0 kg Horas-Máquina X = 130 h – 3 h/unid. x 10 unidades = 100 h Horas-Máquina XX = 175 h VI – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 130kg/4 kg/unid. = 32,5 unidades Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 100h/2 h/unid. = 50 unidades Horas-Máquina XX = 175h/3 h/unid. = 58,33 unidades Logo, só é possível produzir, no máximo, 32,5 unidades do produto “3”. Como a demanda de “3” no mês é de 30 unidades, será possível produzir o total da demanda. Resultado Obtido: Resultado “1” = R$ 3,60 x 10 unidades = R$ 36,00 Resultado “2” = R$ 2,70 x 25 unidades = R$ 67,50 Resultado “3” = R$ 2,30 x 30 unidades = R$ 69,00 Resultado Total = R$ 172,50 (resultado maior que o obtido com a pro- dução de “1” em primeiro lugar). Logo, a produção para maximizar os lucros será: “1” => 10 unidades “2” => 25 unidades “3” => 30 unidades GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 28 159. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades da Y. Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: Gastos diretos X Y Matéria-prima (kg/unid) 4 6 Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00 Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4 Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00 Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in- corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme segue: Atividades Custo (em R$/mês) Capacidade ins- talada (em horas/mês) X (em ho- ras/unidade) Y (em ho- ras/unidade) I 3.700,00 1850 2 3 II 2.900,00 1450 1 3 III 3.000,00 1500 2 2 Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) $10/unidade e $16/unidade (b) $36/unidade e $41/unidade (c) $42/unidade e $62/unidade (d) $32/unidade e $46/unidade (e) $46/unidade e $57/unidade Resolução Produção: X => 400 unidades e Y => 350 unidades Ativ. Custo ($/mês) Cap. Inst. (h/mês) X Y I 3.700,00 1850 = 2 h/unid x 400 = 800 h = 800 h/1.850 h x 3.700 = = $ 1.600 = 3 h/unid. x 350 = 1.050 h = 1.050 h/1.850 h x 3.700 = $ 2.100 II 2.900,00 1450 = 1 h/unid x 400 = 400 h = 400 h/1.450 h x 2.900 = = $ 800 = 3 h/unid. x 350 = 1.050 h = 1.050 h/1.450 h x 2.900 = = $ 2.100 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 29 III 3.000,00 1500 = 2 h/unid x 400 = 800 h = 800 h/1.500 h x 3.000 = = $ 1.600 = 2 h/unid. x 350 = 700 h = 700 h/1.500 h x 3.000 = = $ 1.400 Total $ 4.000 $ 5.600 Total por Unidade = $ 4.000/ 400 = $ 10/unid. = $ 5.600/350 = $ 16/unid. I – Produto “X”: Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade II – Produto “Y”: Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade GABARITO: C 160. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura- ção do resultado do período: Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Capital Social R$ 11.550,00 Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesas com Salários R$ 4.860,00 Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Títulos a Receber R$ 5.700,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 30 Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons- trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um: (a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00. (b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00. (c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00. (d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00. (e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00. Resolução Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Ativo Circulante Capital Social R$ 11.550,00 Patrimônio Líquido Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesa Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesa Despesas com Salários R$ 4.860,00 Despesa Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Passivo Circulante Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Ativo Circulante Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Passivo Circulante Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Patrimônio Líquido Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Ativo Circulante Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receita Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Receita Títulos a Receber R$ 5.700,00 Ativo Circulante I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Receita de Vendas 6.000 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.950) Lucro Bruto 4.050 (-) Despesas com Aluguéis (4.800) (-) Despesas com Salários (4.860) (+) Receitas de Aplicações Financeiras 7.350 Lucro Líquido do Exercício 1.740 Transferência para o Patrimônio Líquido: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.740 Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 31 II – Balanço Patrimonial: Ativo Ativo Circulante Bancos Conta Movimento 3.450 Duplicatas a Receber 7.500 Mercadorias para Revenda 3.300 Títulos a Receber 5.700 Total do Ativo Circulante 19.950 Ativo Não Circulante Imobilizado Imóveis em Uso 7.050 Máquinas e Equipamentos 6.000 Total do Ativo Não Circul. 13.050 Total do Ativo 33.000 Passivo Passivo Circulante Duplicatas a Pagar 9.000 Impostos a Pagar 7.350 Total do Passivo Circul. 16.350 Patrimônio Líquido Capital Social 11.550 Lucros Acumulados 5.100 Total do PL 16.650 Total do Passivo 33.000 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior– Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 32 Com base nos dados, responda às questões 161 e 162: A Cia. NND vende o produto T. A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 20.000 Estoques 100.000 Contas a Pagar 30.000 Terrenos 100.000 Empréstimos 70.000 Móveis e Utensílios 90.000 Capital Social 220.000 (-) Depreciação Acumulada -25.000 Lucros Acumulados 25.000 Total 365.000 Total 365.000 Informações adicionais: I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con- trole periódico (no final de cada mês); II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: Data Evento 01 Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. 02 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em novembro/X8. 05 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 10 Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 15 Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. 18 Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i- mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integralizado dentro de 6 meses. 22 Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. 30 Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci- ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí- lios. 31 Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu- perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. 31 Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 33 recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada. 31 Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. 31 Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. 161. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%. Resolução O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF): Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera- do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál- culo da média. Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde- rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero). Data Operação Quantidade e Preço Preço Total 01/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 10,00 100 20/04/2006 Venda 5 unidades x R$ 30,00 150 30/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 12,00 120 Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com- pra de 30/04). CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 34 Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona- do): DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO) 20XX+ 1 % 20XX % 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi- ços xxx xxx 1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi- tuição/reversão) xxx xxx 1.3. Resultados não-operacionais xxx xxx 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (xxx) (xxx) 2.2. Outros custos de produtos e serviços ven- didos (xxx) (xxx) 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais (xxx) (xxx) 2.4. Perda na realização de ativos (xxx) (xxx) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (xxx) (xxx) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE xxx xxx 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimento avaliado ao custo xxx xxx 5.2. Receitas financeiras xxx xxx 5.3. Aluguéis e royalties xxx xxx 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR xxx 100 % xxx 100 % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos xxx Y% xxx Y% Comissões sobre vendas xxx Y% xxx Y% Honorários da diretoria xxx Y% xxx Y% Participação dos empregados nos lucros xxx Y% xxx Y% Planos de aposentadoria e pensão xxx Y% xxx Y% 7.2. Tributos Federais xxx Y% xxx Y% Estaduais xxx Y% xxx Y% Municipais xxx Y% xxx Y% Menos: incentivos fiscais (xxx) Y% (xxx) Y% Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 35 7.3. Financiadores Juros xxx Y% xxx Y% Aluguéis xxx Y% xxx Y% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos xxx Y% xxx Y% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício xxx Y% xxx Y% Vamos à resolução da questão: I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo): Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada 02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. 05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 => CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 => CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos: I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00 CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 50.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 25.000 II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. Estoques (Ativo Circulante) a Fornecedores (Passivo Circulante) 120.000 Clientes 50.000 (I) Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) Estoques 100.000 25.000 (I) 75.000 CMV 25.000 (I) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 36 III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. Estoques (AtivoCirculante) a Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) 70.000 a Fornecedores (Passivo Circulante) 70.000 140.000 IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00 CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 400.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 200.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 25.000 (I) 195.000 Fornecedores 20.000 120.000 (II) 160.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 140.000 (III) 25.000 (I) 335.000 Fornecedores 20.000 120.000 (II) 70.000 (III) 230.000 Disponibilidades 100.000 70.000 (III) 30.000 Clientes 50.000 (I) 400.000 (IV) 450.000 Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 400.000 (IV) 450.000 CMV 25.000 (I) 200.000 (IV) 225.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 140.000 (III) 25.000 (I) 200.000 (IV) 135.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 37 V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 250.000,00 CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 250.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 125.000 VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia- tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali- zado dentro de 6 meses. Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) a Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000 VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 400.000 (IV) 250.000 (V) 700.000 CMV 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 350.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 140.000 (III) 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 10.000 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 70.000 (III) 280.000 Capital Social 220.000 100.000 (VI) 320.000 Capital a Integralizar 100.000 (VI) Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 70.000 (III) 320.000 Capital a Integralizar 100.000 (VI) 40.000 (VI) 60.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 38 Estoques (Ativo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 90.000 VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00 CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 36.000,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 72.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 36.000 IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) Contas a Pagar (Passivo Circulante) 30.000 Fornecedores (Passivo Circulante) 15.000 45.000 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 70.000 (III) 90.000 (VII) 230.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 140.000 (III) 90.000 (VII) 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 100.000 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 70.000 (III) 90.000 (VII) 302.000 Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 400.000 (IV) 250.000 (V) 72.000 (VIII) 772.000 CMV 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 36.000(VIII) 386.000 Estoques 100.000 120.000 (II) 140.000 (III) 90.000 (VII) 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 36.000 (VIII) 64.000 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 257.000 Fornecedores 15.000 (IX) 20.000 120.000 (II) 70.000 (III) 215.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 39 X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 XI - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 140.000 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. Taxa de Depreciação = 10% ao ano Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750 Despesas com Depreciação (Despesa) a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.) 750 Contas a Pagar 30.000 (IX) 30.000 0 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 50.000 (X) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 307.000 Clientes 50.000 (I) 400.000 (IV) 50.000 (X) 400.000 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 50.000 (X) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 140.000 (XI) 167.000 Despesas Adm. e Com. 140.000 (XI) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 40 XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe- rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250 Taxa de Recuperabilidade = 64.000 Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250) Lançamento: Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa) a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250 XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade (valor menor que o montante calculado). XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Não Operacional (Receita) 92.000 Custo do Terreno (Despesa Não Operacional) a Terreno (Ativo Investimentos) 100.000 Depreciação Acumulada 25.000 750 (XII) 25.750 Despesas com Depreciação 750 (XII) Provisão para Ajuste 250 (XIII) Perda por Desvalorização 250 (XIII) Disponibilidades 100.000 250.000 (V)40.000 (VI) 72.000(VIII) 50.000 (X) 92.000 (XV) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 140.000 (XI) 259.000 Resultado Não Operacional 100.000 (XV) 92.000 (XV) 8.000 Terrenos 100.000 100.000 (XV) 0 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 41 XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx): Receita Bruta de Vendas 772.000 (-) CMV (386.000) Lucro Bruto 386.000 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 245.000 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 237.000 Transferência do LLEx para o PL: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 237.000 Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 400.000 (IV) 250.000 (V) 72.000 (VIII) 772.000 (1) 772.000 ARE 386.000 (2) 140.000 (3) 750 (4) 250 (5) 8.000 (6) 772.000 (1) 237.000 CMV 25.000 (I) 200.000 (IV) 125.000 (V) 36.000(VIII) 386.000 386.000 (2) Despesas Adm. e Com. 140.000 (XI) 140.000 (3) 0 Despesas com Depreciação 750 (XII) 750 (4) 0 Perda por Desvalorização 250 (XIII) 250 (5) Resultado Não Operacional 100.000 (XV) 92.000 (XV) 8.000 8.000 (6) ARE 386.000 (2) 140.000 (3) 750 (4) 250 (5) 8.000 (6) 772.000 (1) 237.000 (7) 237.000 Lucros Acumulados 25.000 237.000 (7) 262.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 42 Distribuição e pagamento de dividendos: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 41.700 Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 30.000 Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte: “Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va- lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%.” Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos: Receita Bruta de Vendas 772.000 (-) CMV (386.000) Lucro Bruto 386.000 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 245.000 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 237.000 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 Disponibilidades 100.000 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 50.000 (X) 92.000 (XV) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 140.000 (XI) 30.000 (XVI) 229.000 Lucros Acumulados 41.700 (XVI) 25.000 237.000 (7) 220.300 Dividendos a Pagar 30.000 (XVI) 41.700 (XVI) 11.700 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 43 Out/2008 % 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 772.000 1.2. Prejuízo Não Operacional (8.000) 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (386.000) 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu- ros e Desp. c/ Prov.) (85.000) (250) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (750) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 292.000,00 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 292.000,00 100% 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos 55.000,00 55.000/292.000 = 18,83% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 41.70000 41.700/292.000 = 14,28% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 195.300,00 195.300/292.000 = 66,89% GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 44 162. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do saldo de disponibilidades, em outubro/X8: (a) Maior que $275.000,00. (b) Entre $250.000,01 e $275.000,00. (c) Entre $225.000,01 e $250.000,00. (d) Entre $200.000,01 e $225.000,00. (e) Menor ou igual a $200.000,00. Resolução Disponibilidades – Saldo Inicial = 100.000 Disponibilidades – Saldo Final = 229.000 Variação das Disponibilidades = Saldo Final – Saldo Inicial => Variação das Disponibilidades = 229.000 – 100.000 = 129.000 GABARITO: Anulada Bons estudos a todos e até a próxima aula, Moraes Junior Disponibilidades 100.000 - SI 250.000 (V) 40.000 (VI) 72.000(VIII) 50.000 (X) 92.000 (XV) 70.000 (III) 90.000 (VII) 45.000 (IX) 140.000 (XI) 30.000 (XVI) 229.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Diversas Bancas 45 Prova 11. ICMS/RJ –2008 – FGV Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 153. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri- mestres apurou o seguinte: trimestre 1 2 3 Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Sabe-se que: • a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; • a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; • não houve variação de preços no período. Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção total de 6.500 unidades. (a) Maior que $48.000,00. (b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. (c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. (d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. (e) Menor ou igual a $45.000,00. 154. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con- tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar- rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu- ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar- rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). Sabe-se que: • o contrato foi firmado em 31/12/2008; • a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; • o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; • a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. • o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte:
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