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Prof. Msc. Priscila Pinheiro Toxoplasmose: Toxoplasma gondii Epidemiologia Distribuição geográfica mundial Alta prevalência sorológica Infecção crônica assintomática Forma mais grave: recém nascidos Problemas de Saúde Pública Gestante e Imunodeprimido Zoonose PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO • Incidência a nível mundial (10-75%) Brasil (50-80%) São Paulo (60-70 % de gestantes soropositivas) • Toxoplasmose congênita no Brasil (subclínica) 1 – 4 / 1000 gestações • Incidem hábitos alimentares, densidade de gatos de rua, situação sócio-econômica e cultural, etc. Epidemiologia DADOS DE PREVALÊNCIA MUNDIAL Anel polar (AP), conoides (C), micronemas (M), roptrias (R), grânulos densos (GD), apicoplasto (A), microporo (Mp), membrana plasmática (MP), complexo da membrana interna (CMI), retículo endoplasmático (RE), complexo de Golgi (CG), núcleo (N) e mitocôndria (Mi). Taquizoítos (trofozoítos/ formas livres) Taquizoítos (trofozoítos/ formas livres) Encontrada durante a fase aguda da infecção Forma grosseira de banana ou meia lua Mede cerca de 2 x 6 µm Núcleo central Forma móvel de multiplicação rápida • 20-200 m de diâmetro • Rodeados por envoltórios císticos • Forma de divisão lenta • Fase crônica da infecção •Musculares esqueléticos e cardíacos, nervoso, retina Bradizoítos (Cistos tissulares) • 10 – 12 m de diâmetro • Forma subesférica ou elipsóide • 1- 5 dias para esporulação no solo (esporogonia) • Forma infectante do ciclo •Produzidos nas células intestinais •12 a 18 meses Esporozoítos (oocistos) Morfologia Toxoplasma gondii Oocistos (2 esporocistos com 4 esporozoíto) Taquizoítos (trofozoítos) Bradizoíto (cistos teciduais) Felídeos - únicos animais em que o protozoário pode completar o ciclo - hospedeiros definitivos Outros animais, homem, apenas podem manter a fase assexuada - hospedeiros intermediários. Felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro intermediário com Toxoplasma (rato) e isso faz com que eles eliminem oocistos imaturos nas suas fezes. Ingestão oocisto – HOMEM (HI) Oocisto se rompe Libera esporozoítos - invadem mucosa. Denominado taquizoíto divide várias vezes- assexuada Rompe célula hospedeira Processo se repete várias vezes Liberando grande número de taquizoítos Invasão novas células - sangue e tecidos parenquimatosos. Taquizoíto, o ciclo assexuado pode levar à formação de bradizoítos intracelulares. Ciclo no Gato Ingestão cisto, oocisto ou taquizoito Invasão de células do epitélio intestinal Esquizogonia Merozoítos Formação de gametas Micro e macrogametócito Oocisto Liberação nas fezes Cisto tecidual contendo bradizoíto Patogenia Doença febril: febre e manchas pelo corpo como sarampo ou rubéola; Podem haver sintomas localizados nos pulmões, coração, fígado ou sistema nervoso; Linfadenite: presença ínguas; Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com boa imunidade, inicia com dificuldade para enxergar, inflamação, podendo até terminar em cegueira. Toxoplasmose neonatal Os achados comuns são: prematuridade baixo peso coriorretinite pós-maturidade estrabismo icterícia e hepatomegalia Se ocorreu no primeiro trimestre, o bebê pode: Ser abortado Se ocorreu no segundo trimestre, o bebê pode: nascer prematuramente, mostrando sinais de encefalite com convulsões, pleocitose (gl brancos) do líquor e calcificações cerebrais. Pode aparecer a Tétrade de Sabin: microcefalia com hidrocefalia, coriorretinite, retardo mental e calcificações intracranianas. Se a infecção ocorre no último trimestre, o bebê pode apresentar, principalmente: pneumonia, miocardite ou hepatite com icterícia, anemia, plaquetopenia, Coriorretinite (inflamação da coróide e retina – edema e opaca), ausência de ganho de peso ou é assintomático. Toxoplasmose e AIDS/Câncer: Imunidade do paciente está muito diminuída, Doença grave, causando lesões no: Sistema nervoso; Pulmões; Coração; Retina. Diagnóstico Realizado através de sorologia (métodos imunoenzimáticos e de aglutinação). IgG –marcador da imunidade ao parasita; IgM – marcador da infecção aguda parasita. Técnicas menos usuais: biópsia, o PCR e o isolamento em animais de laboratório. Tratamento Toxoplasmose aguda sintomática: Pirimetamina e sulfadiazina Toxoplasmose ocular: admistração de antiinflamatório – Prednisona, cloridrato de clindamincina e sulfadiazina Encefalite em imunodeficientes: pirimetamina, sulfadiazina Tratamento Indicado nos casos de doença em órgãos como coração, olhos ou durante a gravidez. Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por tempo indeterminado . Medicado para o resto da vida para que a doença não volte a se manifestar. Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o mantém sob controle. Defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar dano algum) por tempo indeterminado. Gestantes com toxoplasmose recebem tratamento com a substância Espiramicina, até o nascimento do bebê. Droga diminui até 60% a chance da doença passar para o feto. Avaliação do feto foi contaminado - análise do líquido amniótico ou mesmo do sangue fetal. Se o feto tiver sido atingido, o tratamento é feito com o uso de outros medicamentos Medidas preventivas • Não comer carne crua ou mal cozida • Lavar as mãos após manipular carne crua • Lavar com água abundante as frutas e verduras cruas • Lavar bem as mãos após contato com gatos ou outros animais • Evitar contato com substâncias que possam estar contaminadas com fezes de gato • Não alimentar os gatos com carne crua • Acompanhamento sorológico das gestantes
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