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Fatores da acne não bacteriana

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Fatores da acne não bacteriana
A Acne pode ser descrita como uma doença multifatorial, cujas gravidades podem desencadear distúrbios psicológicos secundários (complexo de inferioridade, timidez, depressão, entre outros). Dentre esses multifatores, podemos destacar muitos secundários como: Pouca proteína, excesso de gordura, excesso ou falta de limpeza, acúmulo de suor, estresse emocional, uso indevido de cosméticos, certos tipos de medicamentos, herança genética, e quatro principais como:
1- Produção de sebo 
Para que as glândulas sebáceas se tornem ativas é preciso que haja estimulação pelos hormônios sexuais, daí, um dos fatores para a produção do sebo, se dá por um desencadeamento de desequilíbrio hormonal. O problema ocorre quando há uma superprodução de sebo nessas glândulas, resultando na obstrução dos poros da pele. Essa mistura oleosa formada por sebo e células mortas atua fechando os poros, prendendo a oleosidade e bactérias dentro de si. Infelizmente, nossas glândulas sebáceas não sabem quando parar; e continuam produzindo sebo, fazendo com que o folículo pilosebáceo fique “inchado”, então, os leucócitos entram em ação, resultando em espinhas avermelhadas e dolorosas na pele. Esse aumento da produção de sebo provoca aumento da taxa de secreção sebácea, correlacionando com níveis elevados de severidade da acne. Mas, o que é o sebo? O sebo é uma mistura de lipídios, principalmente, colesterol, cera, ésteres de esteroides e triglicerídeos, que quando ocorrem alterações na composição e/ou na quantidade da secreção sebácea colaboram no desenvolvimento da doença. 
2-Hiperqueratinização Folicular 
Como já citado, o folículo sebáceo é composto por uma glândula sebácea bem desenvolvida e um pelo rudimentar. A comedogênese, (alteração no processo de descamação que ocorre nos folículos sebáceos), é o fator central no desenvolvimento da acne e tem esse nome por determinar a formação de microcomedões, que, por sua vez, podem evoluir para comedões fechados ou abertos.
Um novo conceito de comedogênese relaciona-se à teoria que a excreção de produtos pela glândula sebácea ocorra por meio de um conduto tubular organizado, produzido pelas células ductais. Sua ruptura poderia contribuir para a gênese dos comedões. A Revista Anais Brasileiros de Dermatologia publicou em seu site no volume 75 – Nº. 1, que:
“Tanto os folículos sebáceos normais quanto os comedões apresentam ciclo de crescimento semelhante ao que ocorre com os fios de cabelo, e, portanto, os comedões representam uma estrutura temporária na acne, capaz de se refazer em período de duas a seis semanas após sua extração”, autoria de KARIME MARQUES HASSUN - Médica; Mestre em Dermatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. 
3- Processo de Inflamação do folículo
O P. acnes produz várias enzimas que se envolvem no processo de separação folicular e inflamação dérmica, estimulando os macrófagos a produzirem Citocinas, detectando a presença de células inflamatórias nas paredes dos folículos sebáceos, que ainda assim não explicam todos os fatores do processo inflamatório. 
No processe de inflamação das pápulas, as primeiras células inflamatórias observadas são os linfócitos, e, com sua evolução, a inflamação passa para formas mais severas, podendo ocorrer uma reação do tipo corpo estranho, com presença de macrófagos e células gigantes.
4- Disbiose
Entende-se por disbiose a alteração da flora intestinal. Para entendermos melhor sua influência com a acne, veremos o que diz o site:
“A disbiose causa uma impermeabilidade intestinal, facilitando a absorção de macromoléculas tóxicas e antígenos, gerando uma resposta alérgica. Um estado crônico inflamatório reduz vitaminas e minerais, inibe o sistema de detoxificação, bloqueia enzimas e hormônios, deposita toxinas e complexos imunes nos tecidos periféricos. Portanto, pode gerar uma hipersecreção sebácea e o aparecimento da acne.”

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