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FACULDADE META – FAMETA BACHARELADO EM FARMÁCIA DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE SANEANTES PROF. MSc. ALCIDES LOUREIRO SANTOS 9º PERÍODO RELATÓRIO REFERENTE À AULA PRÁTICA: Tema: Determinação de Índice de Acidez DISCENTES Eline Dessirrê Vieira de Sousa Érica Silva de Lima Fernando Conceição Moura Talita Karollyne Matny da Costa Uiliane Silva da Costa RIO BRANCO AGOSTO DE 2017 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS A aula prática com o tema Determinação de Índice de Acidez realizada no dia 01 de agosto de 2017 na instituição de ensino Faculdade Meta – FAMETA, ministrada pelo Prof. Msc. Alcides Loureiro Santos teve como objetivo ratificar a existência de ácidos graxos livres em uma determinada amostra, e precisar o índice de acidez do óleo extraído da palmeira Patauá. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Segundo a Amazon Oil (2009), uma indústria óleo química de origem brasileira amazônica, atuante no segmento de extração de óleos a frio de sementes oleaginosas amazônicas, o óleo extraído do mesocarpo do patauá, apresenta-se como um líquido amarelo esverdeado, transparente, com odor pouco pronunciado e gosto semelhante ao do óleo de oliva (Olea europaea), bem como na sua aparência física e composição de ácidos graxos. É notável o seu alto grau de ácidos graxos insaturados. Devido ao seu alto teor em ácido oleico, o óleo de patauá apresenta propriedades hidratantes, que pode ser empregado no cuidado da pele e dos cabelos ou entrar em formulações de produtos anti-caspa e revitalizantes para os cabelos e na confecção de sabões e cremes hidratantes. A determinação do índice de acidez é importante, pois fornece dados preciosos no que nos diz a respeito da conservação de um alimento. Os ácidos graxos são constituintes das gorduras, uma grande quantidade desses compostos nas formas livres indica que o produto está sofrendo processos de hidrólise, oxidação ou fermentação, alterando a concentração de íons hidrogênio, ou seja, o alimento está em processo de deterioração, tornando o produto mais ácido, justamente pela liberação desses íons hidrogênio. Portanto a formação de ácidos graxos livres, geralmente é expressa em termos de índice de acidez ou em gramas de ácido oleico (MATHEUS CORREA, 2012, p. 1). PARTE EXPERIMENTAL Materiais e Equipamentos 01 Erlenmayer 250 mL 01 Solução de NaOH 0,1 mol/L padronizada (Fator de correção 0,92) 01 Solução de Fenolftaleína com conta-gotas 01 Pipeta graduada de 25 mL 01 Balança analítica 01 Bureta de 50 mL com suporte 01 Álcool etílico neutralizado 01 Pera de sucção 01 Becker de 250 mL 01 Amostra (Óleo de Patauá) Procedimento Primeiramente pesou-se o erlenmayer e em seguida tarou-se a balança para obter somente o valor da amostra. Adicionou-se 25mL de álcool etílico neutralizado com a finalidade de dispersar as moléculas. Em seguida foi adicionado 2 gotas de fenolftaleína 1 %. Titulou-se amostra + álcool com solução NaOH 0,1 N até o aparecimento da coloração rósea claro (viragem de cor), o qual persistiu por 15 segundos. Foi anotado o valor gasto da solução de NaOH para o cálculo de índice de acidez. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1.Calcule o valor de IA em mgKOH/g e em % de AO para sua amostra. Apresente os cálculos. 2. Quais fatores podem afetar a acidez de óleos e gorduras? Os fatores que podem afetar a acidez de óleos e gorduras são influenciados pela natureza do alimento como temperatura, tempo de duração, exposição ao oxigênio, quantidade de ciclos de fritura, capacidade de fritura em Kg de alimentos/h, modo de transferência de calor (elétrico ou gás), metais que estão em contato com a gordura, remoção dos sedimentos (filtração), aplicação de antioxidantes, aditivos anti-espumantes e gases protetores (dióxido de carbono ou nitrogênio). 3. No Brasil existe legislação da ANVISA sobre óleos e gorduras comestíveis. Sua amostra atendeu a legislação quanto ao IA? Como poderiam ser utilizados óleos e gorduras que não atendem essa legislação? A amostra não atendeu a legislação da ANVISA, pois conforme os resultados obtidos e, de acordo com o máximo permitido de 0,3 a cada 100 gramas, conclui-se que um percentual de índice de acidez é maior que o permitido pela legislação, indicando deterioração do óleo analisado e, que o mesmo encontra-se sem condições para o consumo humano. Os óleos e gorduras que perdem sua qualidade na acidez, quando descartados corretamente, podem ser utilizados para produção de biodiesel, sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro e outros produtos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMAZON OIL. (Brasil). ÓLEO PATAUÁ - PATAUÁ (Oenocarpus bataua, Arecaceae) : DADOS FÍSICO-QUÍMICOS E COMPOSIÇÃO GRAXA. 2009. Disponível em: <http://www.amazonoil.com.br/produtos/oleos/pataua.htm>. Acesso em: 12 ago. 2017. CORREA, Matheus. Determinação do índice de acidez de um óleo. 2012. 2 p. Relatório de bioquímica (agronomia)- SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SETEC, [S.l.], 2012. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfbrEAA/determinacao-indice-acidez-oleo>. Acesso em: 10 ago. 2017. ECYCLE. (Brasil). Saiba como, por que e onde descartar óleo de cozinha usado. Disponível em: <http://www.ecycle.com.br/component/content/article/54-oleos/2293-o-fazer-jogar-fora-descartar-coleta-forma-correta-destino-oleo-cozinha-comestivel-fritura-domestico-velho-usado-soja-risco-saude-poluicao-contaminacao-meio-ambiente-utilidade-dica-reaproveitamento-reciclagem-sabao-caseiro-biodiesel.html>. Acesso em: 13 ago. 2017. GONÇALVES, Angélica et al. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ACIDEZ DE ÓLEOS E GORDURAS RESIDUAIS PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. 2007. 188 p. Projeto de pesquisa (engenharia mecânica)- UFMG, UFMG, [S.l.], 2007. Disponível em: <http://alexbrasil.com.br/_upload/4dcebf0217424536ba08a1686dc0edca.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2017.
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