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Trabalho Direito Administrativo

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Trabalho de Direito Administrativo II
Algumas assertivas abaixo estão incorretas. Marque com C as corretas e corrija as incorretas, justificando com o artigo de lei (quando houver) e doutrina vista em sala.
Os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica são considerados bens públicos. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Conforme preceitua o art. 98 do Código Civil brasileiro de 2002, “são públicos os bens do domínio nacional pertencente às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.”
Dessa forma, os bens pertencentes às Pessoas Jurídicas de direito privado não se constituem como bens públicos, mesmo que explorem atividade econômica. Consideram-se públicos todos os bens que pertencem às pessoas jurídicas de direito público: Administração Direta, autarquias, fundações públicas de direito público, bem como os bens que, embora não pertencentes a essas pessoas jurídicas, estejam afetados à prestação de serviços públicos. (Ex.: empresas públicas e sociedade de economia mista). Podem ser bens de qualquer natureza: móveis, imóveis, semoventes, corpóreos, incorpóreos, créditos, direitos e ações. OK (0,33)
Por se tratar de um bem público de uso comum, a normal utilização de uma praça pública não exige o consentimento do Poder Público. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
A afetação de um bem público só pode se dar por ato administrativo ou por determinação da lei, já a desafetação do bem público se dá com o simples desuso. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
A desafetação, por se tratar da retirada de um bem utilizado pelo povo, só pode ocorrer através de lei ou ato administrativo autorizado por lei. Podendo ocorrer a desafetação também por meio de eventos da natureza que impedem o cumprimento da finalidade pública, como um desabamento, por exemplo.
Destarte, uma vez que a desafetação retira uma proteção especial, o mero desuso não pode desafetar o bem público, em observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o particular.
Resposta incompleta: a afetação não se dá apenas por ato administrativo ou determinação da lei; o simples uso também afeta o bem. (0,20)
Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu a do texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
Para a alienação de bens públicos, basta a autorização legislativa competente. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
A alienação de bens públicos deverá observar os requisitos do art. 17 da Lei 8.666/93. Sendo necessário para tal ato, não só a autorização legislativa competente, mas também declaração de interesse público, avaliação prévia e licitação, sendo essa dispensada em algumas hipóteses expressas no referido artigo. E antes de tudo, é necessário a desafetação. (0,20)
Segundo a lei 8.666/93, é dispensável a licitação nos casos de venda de bem imóvel a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera do governo; nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; nos casos de aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Segundo o art. 17, I, “e” da Lei 8.666/93, nos casos de venda de bem imóvel a outro órgão ou entidade da Adm. Pública, a licitação é DISPENSADA, e não dispensável como se afirma acima. Não restando à Administração Pública a faculdade de realizar a licitação.
Verifica-se também, no art. 25, I, da mencionada lei, que em casos de aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, a licitação será INEXIGÍVEL e não dispensável. OK (0,33)
Se a Administração Pública deseja alienar bens imóveis que foram adquiridos por procedimentos judiciais ou dação em pagamento, a modalidade de licitação é obrigatoriamente a tomada de preços. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
De acordo com o art. 19, III, da Lei 8.666/93, os bens imóveis que forem adquiridos por procedimento judicial ou dação em pagamento, poderão ser alienados adotando o procedimento licitatório sob as modalidades CONCORRÊNCIA ou LEILÃO, e não tomada de preço como se afirma na assertiva. OK (0,33)
Os critérios de desempate no procedimento licitatório estão definidos na Lei 8.666/93 de forma sucessiva, e se ainda assim mantiver-se o empate, a classificação é feita, obrigatoriamente, por sorteio. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
Quando todos os licitantes forem inabilitados ou quando todas as propostas forem desclassificadas, a administração é obrigada a finalizar o certame e abrir um novo procedimento licitatório em até 120 dias contados da data de encerramento. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
De acordo com o artigo 48 §3°, lei 8666/93 quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou outras propostas escoimadas das causas referidas no artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
Se após o prazo, a proposta de preço não for regularizada, a administração poderá contratar diretamente por dispensa de licitação, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços. Conforme art.24, VII, LEI 8666/93. OK (0,33)
Para contratação de obras e serviços de engenharia acima de R$1.500.000,00 e contratos de compras de bens e aquisição de serviços acima de R$650.000,00, a modalidade de licitação indicada é a do convite. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Considerando o disposto no art. 23 I, ''C'' e II, ''C'' para obras e serviços de engenharia acima de 1.500.000,00 e contratos de compras de bens e aquisição de serviços acima de 650.000,00, a modalidade de licitação é a concorrência e não o convite. OK (0,33)
A modalidade concurso é utilizada, dentre outros motivos, para a contratação de servidores aos cargos da Administração pública. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
A contratação de serviços a Administração Pública será feita por concurso publico que não se confunde com a modalidade de licitação ''concurso'', uma vez que aquele está descrito no art.37 da CF/88 e segue os critérios previstos no próprio texto constitucional. O concurso Público para provimento de cargos ou empregos não é fixado em lei e não se aplica o prazo de 45 dias definido pela lei 8666/93. 
A modalidade de licitação concurso é a espécie que ocorre entre quaisquer interessados para a seleção de trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios e remuneração dos vencedores de acordo com as regras constantes no edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. OK (0,33)
Leilão é a modalidade usada pela administração pública para comprar bens móveis inservíveis para a administração; produtos legalmente apreendidos ou penhorados e bens imóveis da administração pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
O leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação conforme Lei 8.666/93 artigos 22 § 5º, 19 e 17 § 6º. OK (0,33)
O pregão é modalidade de licitação destinada à aquisição de bens e serviços extraordinários, peculiares ou de características técnicas especiais, de valor superior a R$1.500.000,00. (valor: 0,33)
RESPOSTA:INCORRETO.
Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns (e não serviços especiais, extraordinários ou peculiares) independentemente do valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances. Pode ser realizado na forma presencial, com o comparecimento dos licitantes na sessão pública, ou na forma eletrônica, que envolve a utilização de recursos de tecnologia da informação. Conforme lei 10.520/02, artigos 1º, §1º; 4º, XIV, e decretos nº 3.555/00, dec. Nº 5450/05 sedo este último específico para forma eletrônica. OK (0,33)
O pregão eletrônico difere do pregão convencional porque não é necessário o comparecimento físico dos licitantes, nem o envio físico das propostas, que são feitos virtualmente. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
Conforme princípio da adjudicação compulsória, a administração pública está obrigada a contratar com o vencedor do certame dentro do prazo previsto pela lei 8.666/93, sob pena de sofrer penalidades administrativas e penais. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
 Apesar de o “Princípio da Adjudicação Compulsória” consistir no poder vinculante do ato homologatório, ou seja, ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto da licitação conforme prevê a doutrina, o ato em voga não se confunde com a celebração do contrato. Insta ressaltar que o licitante vencedor possui MERA EXPECTATIVA de direito quanto à contratação futura, uma vez que, caso haja contratação, terá direito de preferência em relação aos demais licitantes. Contudo, a administração pública poderá optar por não contratar NINGÚEM, não gerando assim, direito para o vencedor. Quanto à penalidade prevista, preceitua o Art. 50 da Lei 8666/93 que, para o caso de preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, ensejará pena de nulidade. OK (0,33)
A revogação do procedimento licitatório ocorre nos casos em que, apesar de lícito, ele não é mais conveniente. Já a anulação ocorre nos casos de constatada ilegalidade. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
Os contratos administrativos devem ser formalizados por meio de instrumento escrito, salvo os de pequenas compras para pronta entrega e pronto pagamento, em que se admite contrato verbal com a administração pública. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
Se ao iniciar uma obra pública, o contratante particular constata que a Administração pública não forneceu dados corretos de metragem e que por esse equívoco, é necessária a revisão do contrato para recomposição de preços, ou mesmo a rescisão de pleno direito, está-se diante da hipótese de Fato do Príncipe. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Verificada tal situação, se estaria diante de um Fato da Administração e não Fato do Príncipe, uma vez que o fornecimento incorreto dos dados de metragem, não constitui fator imprevisível, e decorre de um ato (omissão) da Administração, diretamente relacionado à execução do contrato e impeditivo de sua execução.
De acordo com o entendimento doutrinário, Fato do Príncipe, que tem como pressuposto a álea administrativa, é quando o desequilíbrio ocorre posterior ao contrato, trazendo prejuízo ao contratado. De acordo com o magistério de CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo, o Fato do Príncipe caracteriza-se por ser imprevisível, extracontratual e extraordinário e provoca no último caso, alteração no cálculo econômico financeiro do contrato. Neste caso, poderá haver revisão nos termos do §5º do Art. 65 da Lei 8666/93. OK (0,33)
Os contratos administrativos têm duração indeterminada, pois o interesse público por detrás deles é imutável. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Os contratos administrativos, segundo o art. 55, IV, da Lei 8.666/93, são necessariamente por tempo determinado.
Um dos traços característicos do contrato administrativo é a sua MUTABILIDADE, pois o prosseguimento contratual, a alteração, bem como a rescisão antes do prazo, devem atender ao interesse público. De acordo com o art. 57, § 3°, da lei 8.666/93 “É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado”. OK (0,33)
As hipóteses da teoria da imprevisão são aquelas que, de algum modo, desequilibram a situação original do contrato e precisam ser corrigidas em nome da manutenção do equilíbrio econômico financeiro. (valor: 0,33)
RESPOSTA: CORRETO. OK (0,33)
A rescisão unilateral é a forma de extinção do contrato em que uma das partes (seja a Administração Pública, seja o contratante particular), rescinde o contrato em razão do descumprimento injustificado da outra parte. (valor: 0,33)
RESPOSTA: INCORRETO.
Em conformidade com a lei 8.666/93 só a administração detém a prerrogativa de rescindir o contrato unilateralmente (essa recisão configura cláusula exorbitante, por isso só pode ser determinada pela Administração Pública).
 Sendo o descumprimento das cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos, motivos geradores de sua rescisão.
Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; OK (0,33)

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