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AULA 4 TR PROJETO

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TÉCNI CAS RETROSPEC TIVAS (PROJETO)
CONSERVAÇÃO PREVENTIVA E 
PATOLOGIAS Professores: Carina, Ivan, Julia, Laura e Nayda.
MANUAL
PROJETOS
O Manual de Elaboração de Projetos de Preservação do
Patrimônio Cultural integra o conjunto de Cadernos Técnicos do
Programa Monumenta, elaborados com a finalidade de
consolidar e transmitir os conceitos, normas e preceitos que
orientam a preservação do Patrimônio Histórico e Artístico
protegido pela União (Decreto Lei nº 25).
Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec1_Manua
l_de_Elaboracao_de_Projetos_m.pdf
PATOLOGIAS
PATOLOGIAS
CONCEITO
Patologia (derivado do grego pathos,
sofrimento, doença, e logia, ciência,
estudo) é o estudo das doenças.
Nas engenharias, onde é conhecida como
"Patologia das Edificações“ estuda as
manifestações patológicas que podem vir a
ocorrer em uma construção.
PATOLOGIAS
CONCEITO
Um edifício possui um ciclo de vida e
envelhece a medida que seus
materiais se decompõem.
Para evitar danos até irreversíveis, o
ideal é promover sua conservação
preventiva.
PATOLOGIAS
CONCEITO
Antes de uma intervenção de restauro, é necessário fazer um estudo
científico dos fatores históricos e climáticos que desencadearam sua
deterioração.
PATOLOGIAS
CONCEITO
Fica, portanto, evidente que o primeiro
passo para solucionar uma patologia é
identificar a(s) sua(s) causa(s) para se
estabelecer, então, procedimentos a fim de
eliminá-la(s).
A identificação da causa pode ser pelos
seguintes procedimentos:
▪ Vistoria;
▪ Anamnese;
▪ Análise de campo e/ou de laboratório.
PATOLOGIAS
VISTORIA
Na vistoria do prédio pode-se valer
dos sentidos que o ser humano
dispõe, tais como o cheiro de bolor
(olfato), a mancha de umidade (visão)
etc. Outros recursos utilizados são:
levantamento fotográfico, croquis e
observação dos elementos
construtivos por diversos ângulos.
Se, após cumprida essa etapa, a causa
ainda não for identificada, passa-se,
então, para o segundo procedimento.
PATOLOGIAS
ANAMNESE
Na anamnese são feitas entrevistas com
os usuários, construtores, a fim de se
obter um relato de como iniciou o
problema, seu comportamento evolutivo,
ocorrências naturais ou não no entorno
do prédio, enfim, informações que
possam contribuir para o entendimento
do problema, assim como todo e
qualquer tipo de documento existente
sobre a obra ou alguma intervenção
efetuada durante o uso do prédio.
Exemplo: notas fiscais de aquisição dos
materiais, plantas baixas, cortes,
resultados de ensaios de laboratório etc.
Caso ainda não tenha sido definida a
causa, recorre-se à análise de campo
e/ou laboratório.
PATOLOGIAS
ANÁLISE DE CAMPO
Na análise de campo, os ensaios podem
ser destrutivos ou não destrutivos. Em se
tratando de prédios históricos ou de valor
arquitetônico, deve-se, preferencialmente,
optar pelos não destrutivos, por razões
óbvias. No caso de ensaios de laboratório
são necessárias coletas de amostras que
devem ser as mais discretas possíveis.
Concluída a análise dos resultados dos
ensaios e se, eventualmente, a causa
continua desconhecida, os procedimentos
acima descritos devem ser retomados de
modo mais detalhado.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
1. Negligência;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
1. Negligência;
O Prédio Nego no Centro de Goiânia está visivelmente danificado
devido à falta de preservação.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
1. Negligência;
Cartão postal e ponto turístico da capital, Antiga Estação
Ferroviária é um dos principais acervos do patrimônio art déco,
visivelmente abandonado.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
2. Técnicas Deficientes;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
3. Intervenções Inadequadas;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
4. Turismo;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
5. Troca de Gosto/ Reforma;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
O Grande Hotel, fundado em 1937, foi o primeiro
hotel de Goiânia e hospedou pessoas importantes
que vinham à capital. Em 2003, foi considerado
patrimônio histórico de Goiânia. O espaço deixou
de ser hotel e hoje funciona como um centro
cultural, e é um dos prédios que é alvo constante
de vandalismo.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
Edifício localizado na Avenida Goiás e vizinho do
Grande Hotel, também teve sua fachada pichada.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
O Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga fica
na Praça Cívica, onde já ocorreu a reforma para a
revitalização do espaço, mas não impediu que
vândalos danificassem as paredes do museu com
pichações.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
A mureta do Parque Lago das Rosas, no Setor
Oeste, com informações sobre a fundação do
parque, está coberta de pichações e matos
crescendo.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
O Colégio Estadual Lyceu de Goiânia é um dos
edifícios históricos mais “queridos” por
pichadores.
PATOLOGIAS
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:
6. Vandalismo;
Antiga sede do Jornal O Popular também é alvo
de vândalos.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis:
1. Demolições parciais;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis:
1. Demolições parciais;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis:
2. Retirada de equipamentos, estruturas e ornamentos fixos;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;
O Edifício Silva, de traços da art déco no centro de
Goiânia, recebeu um anúncio em sua fachada.
O mais atencioso pedestre pode passar por este
edifício art déco na Avenida Anhanguera sem notar.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;
O Edifício Euclides Figueiredo, de traços da art
déco no centro de Goiânia, está degradado pelo
tempo e tem a frente escondida com o anúncio da
loja.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;
Mais um edifício na Avenida Araguaia e Goiânia
que retrata a tomada do centro de Goiânia por
poluição visual devido ao comércio. E, como se não
bastasse, mais pichações.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;
Na Avenida Araguaia nos deparamos com
o Edifício São Miguel também servindo como
pano de fundo para uma loja. Também recebeu
acréscimos de grades.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;É possível ver apenas uma parte deste prédio
da Rua 4, que está poluído visualmente com
quatro fachadas comerciais e gambiarras
elétricas.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou
inautênticos;
Conseguir reconhecer o prédio por trás dessas
fachadas de loja na Rua 4 não é tarefa fácil.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DESCARACTERIZADOS
São aqueles vitimados por intervenções
irreversíveis:
4. Restaurações que não sinalizam elementos
novos, substituídos e originais..
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
São aqueles arruinados por agentes naturais ou
humanos, vítima do abandono ou da falta de
manutenção ou consolidação estrutural.
Muitos edifícios são consumidos pelas
intempéries, pela erosão ou pelo descaso.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
1. Falta de Consolidação Estrutural;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
2. Falta de Tratamento das Ruínas;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
3. Falta de Drenagem;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
4. Falta de tratamento anti-cupins
(descupinização);
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
5. Falta de Conscientização da
População;
O belo Ed. Varendy da Avenida Anhanguera com a
Rua 8 também teve seus traços arquitetônicos da
art decó tomados por pichações e anúncio de loja.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
5. Falta de Conscientização da
População;
O belo Ed. Marlin em Miami possui 
traços arquitetônicos da art decó e 
encontra-se preservado.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
5. Falta de Conscientização da
População;
Em Miami são realizados 
eventos, campanhas e 
incentivos para celebrar a 
arquitetura art déco da 
cidade.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
5. Falta de Conscientização da
População;
A população local e os 
turistas são convidados a 
entrar na atmosfera 
arquitetônica da cidade.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
ARRUINADOS
Processos que aceleram a degradação:
6. Falta de verba e programas de
preservação.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DEMOLIDOS
Principais motivos:
1. Demolições criminosas e ilegais
por meio de vandalismo;
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DEMOLIDOS
Principais motivos:
2. Incêndios causados por
abandono, ausência de vigilância,
invasões ou uso inadequado.
Em 5 de setembro de 2002, a Igreja Matriz de Nossa 
Senhora do Rosário de Pirenópolis ficou em chamas. 
Uma grande perda patrimonial e comoção para a 
população da cidade.
o IPHAN havia denunciado algumas irregularidades, 
o possível motivo pode ter sido: ligações elétricas 
clandestinas (gambiarras) com ferro de passar roupa, 
espiriteira elétrica e aparelhagem de som; bujão de 
gás com maçarico; ligação de água e esgoto não 
autorizadas.
PATOLOGIAS
BENS TOMBADOS 
DEMOLIDOS
Principais motivos:
3. Uso como depósito de materiais 
inflamáveis ou presença de 
equipamentos incompatíveis com 
edifícios históricos;
4. Falta de manutenção ou atualização 
da rede elétrica;
5. Ausência de corpo de bombeiros ou 
brigada de incêndio;
6. Presença de barracões provisórios 
de madeira no entorno da edificação.
No início de 2018 aconteceu um Incêndio 
em uma casa do Centro histórico de Rio 
Branco, localizado no Calçadão da 
Gameleira. Possível causa: curto-circuito.
PATOLOGIAS
FATORES DE 
DETERIORAÇÃO
Químicos presentes na Atmosfera:
1. Oxidação;
2. Poluição atmosférica;
3. Neblina;
4. Água da chuva.
PATOLOGIAS
FATORES DE 
DETERIORAÇÃO
Físico – Mecânico:
1. Temperatura;
2. Porosidade do material;
3. Vento – rajadas de vento e tempestade de
areia;
4. Água – penetração (trinca ou rachadura);
absorção (capilaridade do solo);
condensação (água da chuva);
5. Solo – abalos sísmicos;
6. Trepidações – alto tráfego de veículos.
PATOLOGIAS
MANIFESTAÇÕES 
PATOLÓGICAS
▪ Considera-se patologia, diferentemente de
envelhecimento natural, qualquer fenômeno que,
ocorrendo fora de um período previsível, afete o
desempenho do prédio, seja ele físico, econômico ou
estético.
▪ A perda parcial ou total desse desempenho pode ter
origem no projeto, na execução, nos materiais
empregados ou no uso (tanto em termos de operação do
edifício como de manutenção).
Pinacoteca do Estado de São Paulo / 
Paulo Mendes da Rocha, Eduardo 
Colonelli e Weliton Ricoy Torres.
PATOLOGIAS
MANIFESTAÇÕES 
PATOLÓGICAS
As manifestações patológicas mais
significativas podem ser classificadas,
para fins de identificação, em três
grandes grupos:
1) umidade;
2) fissuras, trincas e rachaduras;
3) descolamento de revestimentos.
Edifício Bemge, Belo Horizonte.
PATOLOGIAS
1.UMIDADE
Particularmente no caso de
manifestações patológicas de umidade,
a identificação deve especificar os
fenômenos causados pela presença da
água, de acordo com o material onde ela
ocorre, com a orientação solar, com as
condições de ventilação e procedência
da água. Por exemplo:
▪ Umidade em madeira: apodrecimento;
▪ Umidade em metais: alteração 
química do material (corrosão);
▪ Umidade em tintas: descoloração, 
empolamento, descolamento, entre 
outros;
▪ Umidade em alvenarias: 
eflorescências, geração de fungos 
(bolor), algas, musgos etc.
Palácio Capanema, Rio de Janeiro.
PATOLOGIAS
1.UMIDADE
Em caso de umidade, por exemplo, poderá
ser:
▪ Água de infiltração (água da chuva);
▪ Água proveniente do solo (água que
sobe por capilaridade);
▪ Água de condensação (vapor de água
do ar);
▪ Água acidental (vazamentos);
▪ Água da obra (água usada na
execução).
Observa-se que, nos prédios históricos,
problemas de umidade por água da obra
são improváveis, a não ser no caso de
reformas.
PATOLOGIAS
2. FISSURAS, TRINCAS 
E RACHADURAS
Nos casos de fissuras, trincas e
rachaduras, é fundamental caracterizar
sua natureza, ou seja, determinar se
elas são ativas (vivas), ou inativas
(mortas), mais precisamente, se a
abertura delas varia ou permanece
constante ao longo do tempo.
PATOLOGIAS
2. FISSURAS, TRINCAS 
E RACHADURAS
No caso de fissuras, trincas e rachaduras as causas possíveis
envolvem algum tipo de movimentação, seja do edifício em geral,
entre elementos e/ou componentes construtivos que geram nos
materiais tensões, geralmente de tração e, em alguns casos,
cisalhamento.
Assim, são citadas as causas mais frequentes:
▪ Movimentação das fundações;
▪ Movimentação higrotérmica;
▪ Movimentação por sobrecarga;
▪ Movimentação por deformação excessiva da estrutura;
▪Movimentação por retração de produtos à base de cimento;
▪ Movimentação por reação química dos materiais;
▪ Outras (vibrações naturais ou artificiais, impactos acidentais 
etc.).
PATOLOGIAS
3. DESLOCAMENTO DE 
REVESTIMENTO
No descolamento de revestimento, por sua vez, é
importante identificar o tipo de revestimento (tintas,
azulejos, revestimento de argamassas, papel de parede
etc.), as camadas atingidas (chapisco, emboço, reboco e, se
for o caso, argamassa de assentamento) e as condições do
material de aderência, se esse permanece aderido ao
tardoz do componente descolado ou no substrato do
elemento construtivo onde o componente foi aplicado
como revestimento.
PATOLOGIAS
3. DESLOCAMENTO DE 
REVESTIMENTO
Os descolamentos de revestimento envolvem uma
diversidade bastante grande decausas. Entretanto,
pode-se destacar que, geralmente, elas estão
localizadas na interface do revestimento com o
substrato.
PATOLOGIAS
MAPA DE DANOS
C o m o r e s u l t a d o da
i d e n t i f i c a ç ã o d a s p a t o l o
g i a s t e m o s o
M A PA DE DA N O S .
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TERAPIAS
Identificada a causa e definido o
diagnóstico, deve-se, então, estabelecer o
tratamento (terapia) a fim de se solucionar
o problema. Particularmente, em caso de
restauro, as terapias devem, como regra
geral, ser minimamente invasivas (princípio
da intervenção mínima).
Museu Rodin Bahia / Brasil Arquitetura
TRATAMENTO
TERAPIAS
Tomando-se como exemplo o caso de um
prédio com problema de eflorescências na
base das paredes térreas, causada por água
proveniente do solo, a terapia mais
recomendada seria drenar o terreno em torno
do edifício, visando rebaixar o nível do lençol
freático sem atingir diretamente o prédio. É
válido lembrar que a profundidade dos drenos
não deve ser maior que a profundidade de
assentamento das fundações com a finalidade
de evitar recalques diferenciais das fundações
e o surgimento de possíveis trincas.
TRATAMENTO
TERAPIAS
Existem, entretanto, outras opções, tais como
impermeabilização da base das paredes afetadas
e injeção de produtos químicos cristalizantes.
Porém, ambas as soluções atingem o prédio,
embora em diferentes níveis, não sendo,
portanto, as mais adequadas. Contudo, em última
instância, quando a drenagem torna-se inviável, a
opção recai sobre aquela menos agressiva
(produtos químicos cristalizantes).
TRATAMENTO
TERAPIAS
As terapias adotadas nos prédios convencionais
são amplamente conhecidas e discutidas na
literatura, entretanto, em relação aos prédios
históricos ou de valor arquitetônico existem
diferentes intervenções a serem consideradas
(conservação, consolidação, recuperação,
reabilitação etc.) que exigem uma maior atenção e
conhecimento especializado.
TRATAMENTO
INTERVENÇÃO 
MÍNIMA
Deve-se limitar a intervenção de
restauro ao mínimo indispensável.
Os motivos são diversos, porém, a
principal razão é que qualquer
intervenção de restauro expõe a
obra a um notável estresse físico.
Esse princípio é um dos mais
importantes no campo do restauro
e, com certeza, um dos mais
ignorados no passado.
Theatro Municipal de São Paulo
TRATAMENTO
COMPATIBILIDADE
Todo material utilizado no restauro não
deve produzir danos físicos, químicos,
mecânicos e/ou estéticos nos materiais
originais. Nenhum material, em
princípio, é bom ou mau em termos
absolutos, isso dependerá do modo
como será aplicado.
Edifício Alexandre Mackenzie, 
conhecido como Shopping 
Light, São Paulo.
TRATAMENTO
REVERSIBILIDADE
Qualquer intervenção, seja por razões
estéticas ou de conservação, deve
permitir que o material empregado seja
removido sem danificar a matéria
original. Isso porque no futuro podem
surgir materiais melhores do que os
utilizados no momento e, mesmo
durante a aplicação, ao se notar
qualquer alteração indesejável, deve
ser possível a reversão.
Edifício do QG da PM, construção 
original data de 1740 - Rio de Janeiro
TRATAMENTO
DISTINGUIBILIDADE
Este princípio trata do respeito
com o material original, tornando
de suma importância deixar
reconhecida qualquer parte
introduzida durante a intervenção,
respeitando, porém, o conjunto da
obra em sua continuidade estética.
Edifício Ramos de Azevedo, 
Arquivo Histórico de São Paulo, 
no Bom Retiro.
ART DÉCO 
MIAMI
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
Situado no extremo sul de South
Beach, o Distrito Art Déco de Miami é
composto por centenas de edifícios
construídos com esse peculiar estilo
arquitetônico.
Embora a maioria dos edifícios seja
dos anos 1925 a 1940, eles foram
renovados e cuidados para ajudar a
fazer com que Miami seja um destino
turístico glamoroso.
Fairwind Hotel and Suites, 
Ocean Drive, Miami.
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
Os habitantes de Miami sabem que
têm um tesouro no distrito Art Déco.
Seria praticamente impossível
encontrar outro lugar com tantos
edifícios com esse peculiar estilo e,
principalmente, em um perfeito
estado de conservação depois de
quase cem anos. Essa colorida região
abriga, além disso, grande parte da
avenida Ocean Drive, um dos lugares
mais turísticos e animados da cidade.
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
O Art Déco é um movimento
artístico que surgiu em 1925 e
teve seu máximo apogeu durante a
Grande Depressão, quando os
americanos se interessaram por uma
arquitetura que ajudasse a levantar o
ânimo do país, algo que podia ser
feito com o fantasioso estilo Art Déco.
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
Os edifícios desse estilo se
caracterizam principalmente por
estarem baseados na geometria
elementar (cubos, esferas e linhas
retas), com uma grande
abundância ornamental, já que a
função do Art Déco é mais decorativa
que funcional.
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
Chão de lajota, molduras nos tetos,
cores tropicais e tons pastel, listras
paralelas, murais com baixo-relevo e,
principalmente, os letreiros com
luzes de neon são algumas das
características mais importantes do
estilo Art Déco.
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
DISTRITO ART DÉCO 
DE MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO 
MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
ART DÉCO MIAMI
Av. Ocean Drive, Miami
OBRIGADO(A)

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