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TÉCNI CAS RETROSPEC TIVAS (PROJETO) CONSERVAÇÃO PREVENTIVA E PATOLOGIAS Professores: Carina, Ivan, Julia, Laura e Nayda. MANUAL PROJETOS O Manual de Elaboração de Projetos de Preservação do Patrimônio Cultural integra o conjunto de Cadernos Técnicos do Programa Monumenta, elaborados com a finalidade de consolidar e transmitir os conceitos, normas e preceitos que orientam a preservação do Patrimônio Histórico e Artístico protegido pela União (Decreto Lei nº 25). Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/CadTec1_Manua l_de_Elaboracao_de_Projetos_m.pdf PATOLOGIAS PATOLOGIAS CONCEITO Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças. Nas engenharias, onde é conhecida como "Patologia das Edificações“ estuda as manifestações patológicas que podem vir a ocorrer em uma construção. PATOLOGIAS CONCEITO Um edifício possui um ciclo de vida e envelhece a medida que seus materiais se decompõem. Para evitar danos até irreversíveis, o ideal é promover sua conservação preventiva. PATOLOGIAS CONCEITO Antes de uma intervenção de restauro, é necessário fazer um estudo científico dos fatores históricos e climáticos que desencadearam sua deterioração. PATOLOGIAS CONCEITO Fica, portanto, evidente que o primeiro passo para solucionar uma patologia é identificar a(s) sua(s) causa(s) para se estabelecer, então, procedimentos a fim de eliminá-la(s). A identificação da causa pode ser pelos seguintes procedimentos: ▪ Vistoria; ▪ Anamnese; ▪ Análise de campo e/ou de laboratório. PATOLOGIAS VISTORIA Na vistoria do prédio pode-se valer dos sentidos que o ser humano dispõe, tais como o cheiro de bolor (olfato), a mancha de umidade (visão) etc. Outros recursos utilizados são: levantamento fotográfico, croquis e observação dos elementos construtivos por diversos ângulos. Se, após cumprida essa etapa, a causa ainda não for identificada, passa-se, então, para o segundo procedimento. PATOLOGIAS ANAMNESE Na anamnese são feitas entrevistas com os usuários, construtores, a fim de se obter um relato de como iniciou o problema, seu comportamento evolutivo, ocorrências naturais ou não no entorno do prédio, enfim, informações que possam contribuir para o entendimento do problema, assim como todo e qualquer tipo de documento existente sobre a obra ou alguma intervenção efetuada durante o uso do prédio. Exemplo: notas fiscais de aquisição dos materiais, plantas baixas, cortes, resultados de ensaios de laboratório etc. Caso ainda não tenha sido definida a causa, recorre-se à análise de campo e/ou laboratório. PATOLOGIAS ANÁLISE DE CAMPO Na análise de campo, os ensaios podem ser destrutivos ou não destrutivos. Em se tratando de prédios históricos ou de valor arquitetônico, deve-se, preferencialmente, optar pelos não destrutivos, por razões óbvias. No caso de ensaios de laboratório são necessárias coletas de amostras que devem ser as mais discretas possíveis. Concluída a análise dos resultados dos ensaios e se, eventualmente, a causa continua desconhecida, os procedimentos acima descritos devem ser retomados de modo mais detalhado. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 1. Negligência; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 1. Negligência; O Prédio Nego no Centro de Goiânia está visivelmente danificado devido à falta de preservação. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 1. Negligência; Cartão postal e ponto turístico da capital, Antiga Estação Ferroviária é um dos principais acervos do patrimônio art déco, visivelmente abandonado. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 2. Técnicas Deficientes; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 3. Intervenções Inadequadas; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 4. Turismo; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 5. Troca de Gosto/ Reforma; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; O Grande Hotel, fundado em 1937, foi o primeiro hotel de Goiânia e hospedou pessoas importantes que vinham à capital. Em 2003, foi considerado patrimônio histórico de Goiânia. O espaço deixou de ser hotel e hoje funciona como um centro cultural, e é um dos prédios que é alvo constante de vandalismo. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; Edifício localizado na Avenida Goiás e vizinho do Grande Hotel, também teve sua fachada pichada. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; O Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga fica na Praça Cívica, onde já ocorreu a reforma para a revitalização do espaço, mas não impediu que vândalos danificassem as paredes do museu com pichações. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; A mureta do Parque Lago das Rosas, no Setor Oeste, com informações sobre a fundação do parque, está coberta de pichações e matos crescendo. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; O Colégio Estadual Lyceu de Goiânia é um dos edifícios históricos mais “queridos” por pichadores. PATOLOGIAS FATORES DE DEGRADAÇÃO Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas: 6. Vandalismo; Antiga sede do Jornal O Popular também é alvo de vândalos. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 1. Demolições parciais; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 1. Demolições parciais; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 2. Retirada de equipamentos, estruturas e ornamentos fixos; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos; O Edifício Silva, de traços da art déco no centro de Goiânia, recebeu um anúncio em sua fachada. O mais atencioso pedestre pode passar por este edifício art déco na Avenida Anhanguera sem notar. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos; O Edifício Euclides Figueiredo, de traços da art déco no centro de Goiânia, está degradado pelo tempo e tem a frente escondida com o anúncio da loja. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos; Mais um edifício na Avenida Araguaia e Goiânia que retrata a tomada do centro de Goiânia por poluição visual devido ao comércio. E, como se não bastasse, mais pichações. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos; Na Avenida Araguaia nos deparamos com o Edifício São Miguel também servindo como pano de fundo para uma loja. Também recebeu acréscimos de grades. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos;É possível ver apenas uma parte deste prédio da Rua 4, que está poluído visualmente com quatro fachadas comerciais e gambiarras elétricas. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 3. Acréscimo de elementos ilegítimos ou inautênticos; Conseguir reconhecer o prédio por trás dessas fachadas de loja na Rua 4 não é tarefa fácil. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DESCARACTERIZADOS São aqueles vitimados por intervenções irreversíveis: 4. Restaurações que não sinalizam elementos novos, substituídos e originais.. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS São aqueles arruinados por agentes naturais ou humanos, vítima do abandono ou da falta de manutenção ou consolidação estrutural. Muitos edifícios são consumidos pelas intempéries, pela erosão ou pelo descaso. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 1. Falta de Consolidação Estrutural; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 2. Falta de Tratamento das Ruínas; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 3. Falta de Drenagem; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 4. Falta de tratamento anti-cupins (descupinização); PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 5. Falta de Conscientização da População; O belo Ed. Varendy da Avenida Anhanguera com a Rua 8 também teve seus traços arquitetônicos da art decó tomados por pichações e anúncio de loja. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 5. Falta de Conscientização da População; O belo Ed. Marlin em Miami possui traços arquitetônicos da art decó e encontra-se preservado. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 5. Falta de Conscientização da População; Em Miami são realizados eventos, campanhas e incentivos para celebrar a arquitetura art déco da cidade. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 5. Falta de Conscientização da População; A população local e os turistas são convidados a entrar na atmosfera arquitetônica da cidade. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS ARRUINADOS Processos que aceleram a degradação: 6. Falta de verba e programas de preservação. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DEMOLIDOS Principais motivos: 1. Demolições criminosas e ilegais por meio de vandalismo; PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DEMOLIDOS Principais motivos: 2. Incêndios causados por abandono, ausência de vigilância, invasões ou uso inadequado. Em 5 de setembro de 2002, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário de Pirenópolis ficou em chamas. Uma grande perda patrimonial e comoção para a população da cidade. o IPHAN havia denunciado algumas irregularidades, o possível motivo pode ter sido: ligações elétricas clandestinas (gambiarras) com ferro de passar roupa, espiriteira elétrica e aparelhagem de som; bujão de gás com maçarico; ligação de água e esgoto não autorizadas. PATOLOGIAS BENS TOMBADOS DEMOLIDOS Principais motivos: 3. Uso como depósito de materiais inflamáveis ou presença de equipamentos incompatíveis com edifícios históricos; 4. Falta de manutenção ou atualização da rede elétrica; 5. Ausência de corpo de bombeiros ou brigada de incêndio; 6. Presença de barracões provisórios de madeira no entorno da edificação. No início de 2018 aconteceu um Incêndio em uma casa do Centro histórico de Rio Branco, localizado no Calçadão da Gameleira. Possível causa: curto-circuito. PATOLOGIAS FATORES DE DETERIORAÇÃO Químicos presentes na Atmosfera: 1. Oxidação; 2. Poluição atmosférica; 3. Neblina; 4. Água da chuva. PATOLOGIAS FATORES DE DETERIORAÇÃO Físico – Mecânico: 1. Temperatura; 2. Porosidade do material; 3. Vento – rajadas de vento e tempestade de areia; 4. Água – penetração (trinca ou rachadura); absorção (capilaridade do solo); condensação (água da chuva); 5. Solo – abalos sísmicos; 6. Trepidações – alto tráfego de veículos. PATOLOGIAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ▪ Considera-se patologia, diferentemente de envelhecimento natural, qualquer fenômeno que, ocorrendo fora de um período previsível, afete o desempenho do prédio, seja ele físico, econômico ou estético. ▪ A perda parcial ou total desse desempenho pode ter origem no projeto, na execução, nos materiais empregados ou no uso (tanto em termos de operação do edifício como de manutenção). Pinacoteca do Estado de São Paulo / Paulo Mendes da Rocha, Eduardo Colonelli e Weliton Ricoy Torres. PATOLOGIAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS As manifestações patológicas mais significativas podem ser classificadas, para fins de identificação, em três grandes grupos: 1) umidade; 2) fissuras, trincas e rachaduras; 3) descolamento de revestimentos. Edifício Bemge, Belo Horizonte. PATOLOGIAS 1.UMIDADE Particularmente no caso de manifestações patológicas de umidade, a identificação deve especificar os fenômenos causados pela presença da água, de acordo com o material onde ela ocorre, com a orientação solar, com as condições de ventilação e procedência da água. Por exemplo: ▪ Umidade em madeira: apodrecimento; ▪ Umidade em metais: alteração química do material (corrosão); ▪ Umidade em tintas: descoloração, empolamento, descolamento, entre outros; ▪ Umidade em alvenarias: eflorescências, geração de fungos (bolor), algas, musgos etc. Palácio Capanema, Rio de Janeiro. PATOLOGIAS 1.UMIDADE Em caso de umidade, por exemplo, poderá ser: ▪ Água de infiltração (água da chuva); ▪ Água proveniente do solo (água que sobe por capilaridade); ▪ Água de condensação (vapor de água do ar); ▪ Água acidental (vazamentos); ▪ Água da obra (água usada na execução). Observa-se que, nos prédios históricos, problemas de umidade por água da obra são improváveis, a não ser no caso de reformas. PATOLOGIAS 2. FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS Nos casos de fissuras, trincas e rachaduras, é fundamental caracterizar sua natureza, ou seja, determinar se elas são ativas (vivas), ou inativas (mortas), mais precisamente, se a abertura delas varia ou permanece constante ao longo do tempo. PATOLOGIAS 2. FISSURAS, TRINCAS E RACHADURAS No caso de fissuras, trincas e rachaduras as causas possíveis envolvem algum tipo de movimentação, seja do edifício em geral, entre elementos e/ou componentes construtivos que geram nos materiais tensões, geralmente de tração e, em alguns casos, cisalhamento. Assim, são citadas as causas mais frequentes: ▪ Movimentação das fundações; ▪ Movimentação higrotérmica; ▪ Movimentação por sobrecarga; ▪ Movimentação por deformação excessiva da estrutura; ▪Movimentação por retração de produtos à base de cimento; ▪ Movimentação por reação química dos materiais; ▪ Outras (vibrações naturais ou artificiais, impactos acidentais etc.). PATOLOGIAS 3. DESLOCAMENTO DE REVESTIMENTO No descolamento de revestimento, por sua vez, é importante identificar o tipo de revestimento (tintas, azulejos, revestimento de argamassas, papel de parede etc.), as camadas atingidas (chapisco, emboço, reboco e, se for o caso, argamassa de assentamento) e as condições do material de aderência, se esse permanece aderido ao tardoz do componente descolado ou no substrato do elemento construtivo onde o componente foi aplicado como revestimento. PATOLOGIAS 3. DESLOCAMENTO DE REVESTIMENTO Os descolamentos de revestimento envolvem uma diversidade bastante grande decausas. Entretanto, pode-se destacar que, geralmente, elas estão localizadas na interface do revestimento com o substrato. PATOLOGIAS MAPA DE DANOS C o m o r e s u l t a d o da i d e n t i f i c a ç ã o d a s p a t o l o g i a s t e m o s o M A PA DE DA N O S . TRATAMENTO TRATAMENTO TERAPIAS Identificada a causa e definido o diagnóstico, deve-se, então, estabelecer o tratamento (terapia) a fim de se solucionar o problema. Particularmente, em caso de restauro, as terapias devem, como regra geral, ser minimamente invasivas (princípio da intervenção mínima). Museu Rodin Bahia / Brasil Arquitetura TRATAMENTO TERAPIAS Tomando-se como exemplo o caso de um prédio com problema de eflorescências na base das paredes térreas, causada por água proveniente do solo, a terapia mais recomendada seria drenar o terreno em torno do edifício, visando rebaixar o nível do lençol freático sem atingir diretamente o prédio. É válido lembrar que a profundidade dos drenos não deve ser maior que a profundidade de assentamento das fundações com a finalidade de evitar recalques diferenciais das fundações e o surgimento de possíveis trincas. TRATAMENTO TERAPIAS Existem, entretanto, outras opções, tais como impermeabilização da base das paredes afetadas e injeção de produtos químicos cristalizantes. Porém, ambas as soluções atingem o prédio, embora em diferentes níveis, não sendo, portanto, as mais adequadas. Contudo, em última instância, quando a drenagem torna-se inviável, a opção recai sobre aquela menos agressiva (produtos químicos cristalizantes). TRATAMENTO TERAPIAS As terapias adotadas nos prédios convencionais são amplamente conhecidas e discutidas na literatura, entretanto, em relação aos prédios históricos ou de valor arquitetônico existem diferentes intervenções a serem consideradas (conservação, consolidação, recuperação, reabilitação etc.) que exigem uma maior atenção e conhecimento especializado. TRATAMENTO INTERVENÇÃO MÍNIMA Deve-se limitar a intervenção de restauro ao mínimo indispensável. Os motivos são diversos, porém, a principal razão é que qualquer intervenção de restauro expõe a obra a um notável estresse físico. Esse princípio é um dos mais importantes no campo do restauro e, com certeza, um dos mais ignorados no passado. Theatro Municipal de São Paulo TRATAMENTO COMPATIBILIDADE Todo material utilizado no restauro não deve produzir danos físicos, químicos, mecânicos e/ou estéticos nos materiais originais. Nenhum material, em princípio, é bom ou mau em termos absolutos, isso dependerá do modo como será aplicado. Edifício Alexandre Mackenzie, conhecido como Shopping Light, São Paulo. TRATAMENTO REVERSIBILIDADE Qualquer intervenção, seja por razões estéticas ou de conservação, deve permitir que o material empregado seja removido sem danificar a matéria original. Isso porque no futuro podem surgir materiais melhores do que os utilizados no momento e, mesmo durante a aplicação, ao se notar qualquer alteração indesejável, deve ser possível a reversão. Edifício do QG da PM, construção original data de 1740 - Rio de Janeiro TRATAMENTO DISTINGUIBILIDADE Este princípio trata do respeito com o material original, tornando de suma importância deixar reconhecida qualquer parte introduzida durante a intervenção, respeitando, porém, o conjunto da obra em sua continuidade estética. Edifício Ramos de Azevedo, Arquivo Histórico de São Paulo, no Bom Retiro. ART DÉCO MIAMI ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI Situado no extremo sul de South Beach, o Distrito Art Déco de Miami é composto por centenas de edifícios construídos com esse peculiar estilo arquitetônico. Embora a maioria dos edifícios seja dos anos 1925 a 1940, eles foram renovados e cuidados para ajudar a fazer com que Miami seja um destino turístico glamoroso. Fairwind Hotel and Suites, Ocean Drive, Miami. ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI Os habitantes de Miami sabem que têm um tesouro no distrito Art Déco. Seria praticamente impossível encontrar outro lugar com tantos edifícios com esse peculiar estilo e, principalmente, em um perfeito estado de conservação depois de quase cem anos. Essa colorida região abriga, além disso, grande parte da avenida Ocean Drive, um dos lugares mais turísticos e animados da cidade. Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI O Art Déco é um movimento artístico que surgiu em 1925 e teve seu máximo apogeu durante a Grande Depressão, quando os americanos se interessaram por uma arquitetura que ajudasse a levantar o ânimo do país, algo que podia ser feito com o fantasioso estilo Art Déco. Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI Os edifícios desse estilo se caracterizam principalmente por estarem baseados na geometria elementar (cubos, esferas e linhas retas), com uma grande abundância ornamental, já que a função do Art Déco é mais decorativa que funcional. Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI Chão de lajota, molduras nos tetos, cores tropicais e tons pastel, listras paralelas, murais com baixo-relevo e, principalmente, os letreiros com luzes de neon são algumas das características mais importantes do estilo Art Déco. Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI DISTRITO ART DÉCO DE MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami ART DÉCO MIAMI Av. Ocean Drive, Miami OBRIGADO(A)
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