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AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE ATLETAS O perfil antropométrico pode tanto refletir o dote genético que o atleta apresenta para tirar proveito de uma determinada modalidade esportiva, quanto aptidão individual. E a utilização de referenciais antropométricos também pode ser útil na prescrição da dieta. Os padrões antropométricos mais utilizados são: peso corporal, índice de massa corpórea, comprimento de membros, envergadura, medida de circunferências e composição corporal. E algumas dessas variáveis são consideradas pré- requisito para um desempenho de elite em alguns esportes específicos. É o caso da massa corporal em esportes que são disputados por categoria de peso, e o caso da estatura para esportes como basquete e vôlei, a circunferência de membros que contribui para um melhor desempenho em esportes que demandam um determinado padrão corporal como a natação. O baixo percentual de gordura corporal é desejável para um bom desempenho em quase todas as modalidade esportivas, principalmente naquelas em que o atleta se movimenta no espaço como saltos e corridas. Mas não podemos esquecer que devemos tratar cada atleta como um individuo único, isto é, um percentual de massa magra pode ser bom para um mas, para outro já não fazer efeito. Existem também modalidades esportivas que trabalham com excedente de massa gorda como o sumô e halterofilismo. Alguns estudos demonstram maiores influencia no desenvolvimento esportivo de atletas com maior massa magra, demonstram que atletas e indivíduos fisicamente ativos apresentam maior massa muscular do que indivíduos sedentários com a mesma massa corporal. Na literatura é relatado que em determinadas modalidades esportivas o percentual de gordura corporal pode ser menor do que 5% para homens e 10% em mulheres. É importante frisar que um percentual de gordura muito baixo pode acarretar prejuízos a saúde do atleta, e consequentemente ao seu desempenho esportivo mas, não existe um consenso em relação a esses limites mínimos. Em mulheres uma porcentagem menor que 8%, pode comprometer algumas funções fisiológicas e metabólicas de seu organismo. A tríade da mulher atleta, uma síndrome caracterizada pela presença de amenorreia, osteoporose prematura e transtornos alimentares podem acometer jovens atletas que participam de esportes que utilizam baixo peso e pouca gordura corporal. Bailarinas , ginastas e corredoras de longa distancia são consideradas as mais susceptíveis a esta síndrome, que é uma combinação de fatores como nutrição inadequada, emagrecimento e supertreinamentos. Na avaliação da composição corporal de atletas existe um grande interesse em técnicas que, além de avaliarem a proporção da massa gorda e da massa magra, sejam capazes de monitorar em curto prazo os efeitos de um determinado treinamento e avaliações em seguimentos isolados do corpo, o que torna mais possível um monitoramento do desenvolvimento muscular regional. Alguns métodos que avaliam este desenvolvimento são: dobras cutâneas, DEXA, Tomografia computadorizada, e Ressonância magnética. EXAMES FISICOS Tem por objetivo diagnosticar os pontos fortes e fracos do atleta, verificar seu condicionamento físico e diante disso proporcionar informações importantes para um programa de treinamento adequado. Para a realização do exame físico usa se a ausculta, palpação e inspeção. Precisa- se verificar se existe a carência de vitaminas, desnutrição, obesidade, desidratação e algum problema genético de saúde. Alguns exames físicos: Ausculta dos batimentos cardíacos, Busca de características físicas da síndrome de Marfan (dificuldades visuais, estrutura alta e magra, problemas cardíacos, braços e pernas longos). Verificação da pressão sanguínea. Tomada de pulso femoral para excluir coartação da aorta. Teste de metabolismo de repouso (ajuda a planejar uma rotina de alimentação para as pessoas que precisam seguir uma dieta diferenciada, combinada a um programa de exercícios) Teste cardiopulmonar (discrimina a intensidade de exercício aeróbico segura para cada indivíduo e ainda oferece uma série de detalhes fisiológicos importantes para o seguimento da evolução do paciente, como as necessidades energéticas específicas, a medida do gasto calórico indireto durante a prática esportiva e a determinação da capacidade funcional.) REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livro: Avaliação nutricional – teoria e pratica ( de Julio Tirapegui e Sandra Maria Lima Ribeiro) capítulo 25 – avaliação de atletas paginas301 e 302. http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/revista- medica/materias/Pages/como-fazer-a-avaliacao-pre-participacao-esportiva.aspx
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