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Universidade Paulista

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Universidade Paulista-UNIP
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Comunicação e Expressão Turma: Auditório
Alunos (a): Isaac Jose Rabelo da Silva 
Data: 23/05/2018
TEXTO I 
CHEGA DE VIOLÊNCIA! 
A violência contra a mulher no Brasil vem aumentando assustadoramente. A cada 12 segundos, uma mulher é violentada, dados altíssimos se comparados aos outros países. 61% das mulheres assassinadas são negras e 36% dos casos acontecem ao final de semana por seus parceiros. As leis deveriam ser mais rígidas para os que cometem esses tipos de violência, ou então, chegaremos a números ainda mais alarmantes. 
Muitas mulheres se casam e depositam toda sua confiança em um relacionamento conjugal, com a certeza de serem felizes. Elas se unem e acreditam ter encontrado o amor de sua vida. Depois vêm os filhos, surgem os problemas financeiros e as brigas começam a aparecer. Logo pensa em separação, mas desistem ao imaginar que não teriam capacidades de viverem sozinhas. 
Seus ferimentos são muitos. Além dos físicos, existem os traumas psicológicos com sequelas para o resto da vida. O que falta ainda para as mulheres terem o seu valor é coragem de denunciar os abusos sofridos. Elas precisam fazer isso não pensando na consequência de suas denúncias, mas sim, na solução desses problemas. 
Em 2006, foi aprovada a Lei Maria da Penha com intuito de proteger mulheres de agressões, mas poucos foram os seus avanços. A violência ainda continua em diversos lares. Os casos de agressões são praticados, em sua maioria, por seus parceiros, namorados, ex-companheiros ou até parentes. 
Para ajudar as vítimas dessa violência desenfreada, é necessário ter mais delegacias, casas de apoio para as mulheres e projetos públicos que incentivem a participação da comunidade em denunciar os crimes e protegê-las. As leis também devem ser mais rígidas e punir com mais justiça os agressores. Oferecer um apoio psicológico tanto à vítima como também ao agressor seria um meio de amenizar tais atos de abuso. Apoio é o que elas mais precisam, pois não é fácil conviver com a violência dentro da própria casa. 
Magalhães, Débora de Sousa, setembro de 2016 / 
Escola João Moreira Barroso/Prof. Maurício 
1ª). Qual o tema do artigo de opinião? 
 A violência contra a mulher.
2ª). Localize no 1º parágrafo a tese defendida pela autora. 
"As leis deveriam ser mais rígidas para os que cometem esses tipos de violência..."
3ª). Que fatos desencadearam a discussão sobre a violência contra as mulheres? 
O alto índice de violência cometida contra as mulheres brasileiras. (Aceite outras, como: 
"A cada 12 segundos, uma mulher é violentada, dados altíssimos se comparados aos outros países.  61% das mulheres assassinadas são negras e 36% dos casos acontecem ao final de semana por seus parceiros."
Sozinhas.
4ª). Localize no texto 
Uma opinião: 
 "O que falta ainda para as mulheres terem o seu valor é coragem de denunciar os abusos sofridos." (Aceite outras)
Um fato: 
"A cada 12 segundos, uma mulher é violentada..." (Aceite outras)
5ª) A aluna Débora enumerou fatos que contribuem para discussões entre casais. Escreva-os abaixo 
Depois vêm os filhos, surgem os problemas financeiros e as brigas começam a aparecer."
6ª). Qual a proposta de solução apresentada pelo texto para resolver o problema? 
É necessário ter mais delegacias, casas de apoio para as mulheres e projetos públicos que incentivem a participação da comunidade em denunciar os crimes e protegê-las. As leis também devem ser mais rígidas e punir com mais justiça os agressores. Oferecer um apoio psicológico tanto à vítima como também ao agressor seria um meio de amenizar tais atos de abuso.  Apoio é o que elas mais precisam, pois não é fácil conviver com a violência dentro da própria casa."
 TEXTO II 
Cultura da corrupção 
Prática nefasta, a corrupção é uma das marcas do atraso brasileiro 
Durante o fim de semana, o noticiário foi pródigo em trazer à tona o conteúdo das colaborações premiadas de Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro (OAS), Sérgio Machado e Nestor Cerveró. Sobrou para todos os lados. Há citações de casos de corrupção nos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. É sinal de que a política ainda se manterá instável e nervosa por um longo período. 
O comando na Presidência da República mudou, mas a Lava Jato se manteve célere e atuante. Muitos novos detalhes do impressionante sistema de corrupção montado no âmbito dos negócios da Petrobrás ainda serão conhecidos. O esquema serviu tanto para financiar partidos e políticos quanto para enriquecimento pessoal de muitos envolvidos
Chama a atenção o caso do cearense Sérgio Machado. Há notícias apontando que o ex-presidente da Transpetro e filhos vão devolver cerca de um bilhão de reais desviados de contratos firmados pela estatal. Para termos uma noção mais clara, o valor é equivalente ao que a Andrade Gutierrez aceitou pagar de multa em seu acordo de leniência. 
No que pesem os valores das propinas bem acima das expectativas, o esquema de corrupção exposto pela Lava Jato comprova antiga percepção da sociedade: a suspeita de que não há grandes contratos no setor público que não envolva algum tipo de suborno a agentes públicos. Há na sociedade a sensação de que se trata de uma prática disseminada nas diversas esferas de poder. 
Da União, passando pelos estados e municípios. 
Pagar um “pedágio” pelo contrato público, fazer doação de campanha eleitoral ou coisas do tipo se tornaram práticas corriqueiras e, até, socialmente aceitas. Um mérito da Lava Jato é passar para a sociedade e, principalmente, para os que se habilitam a cometer desvios com o dinheiro público a ideia de que a penitenciária é um risco que aumentou significativamente. 
Prática nefasta, a corrupção é uma das marcas do atraso brasileiro ao mesmo tempo em que é uma das responsáveis diretas pela má qualidade das obras e dos serviços públicos. A impunidade é seu maior estimulador. A expectativa é que nossas instituições criem uma cultura de implacabilidade contra a corrupção. 
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2016/06/07/noticiasjornalopiniao,3621179/cultura-da-corrupcao.shtml
07. O gênero textual Editorial é construído, principalmente, de acordo com a tipologia: 
a). Descritiva
b) Narrativa
c). Dialogal
d). Injuntiva
e). Argumentativa
08. O Editorial tem como função: 
a) possibilitar ao cidadão comum expressar a sua opinião sobre os problemas em destaque no país. 
b) expressar a opinião da empresa jornalística sobre algum problema que está em pauta no momento. 
c) explicar com detalhes algum problema que está polêmico que está afligindo a população. 
d) narrar histórias que comprovam a opinião defendida pelo autor do editorial. 
e) manifestar opiniões diversas sobre um mesmo assunto para confrontar pensamentos divergentes. 
Crônica: O dia em que a caça consolou o caçador do Pacaembu 
Dois alvinegros, Santos e Botafogo, faziam os grandes jogos dos anos 60. Pelé x Garrincha, fora outros gigantes dos dois timaços. Num desses jogos, em São Paulo, os cariocas fizeram uma exibição inesquecível(...)por que, sempre que se fazem referências aos jogos entre Botafogo e Santos daqueles tempos, só são lembradas as vitórias santistas, as goleadas de Pelé & Cia. Pois o Pacaembu estava lotado para ver mais uma. (...) O lateral-esquerdo Dalmo, do Santos, viveu uma tarde de terror. Garrincha pegava a bola e, andando, levava Dalmo até dentro da grande área, onde o zagueiro não podia fazer falta. O Pacaembu não acreditava no que via: um ponta andar desde a intermediária até a área sem que o lateral tentasse tirar a bola, temeroso do drible desmoralizante. Até que Dalmo percebeu que tinha virado motivo de chacota dos torcedores, muitos dos quais nem santistas eram, mas que iam ao campo na certeza do espetáculo. E Dalmo resolveu bater antes de chegar à grande área. Bateu uma vez, Garrincha caiu, o árbitro marcou a falta e repreendeu o paulista. Bateu outra vez, Garrincha voltou ao chão, o árbitro marcou afalta e ameaçou Dalmo de expulsão, porque naquele tempo o cartão amarelo não existia. (...) eis que, como um acrobata, Garrincha levanta-se, afasta seus companheiros, bota o braço esquerdo no ombro de Dalmo e o acompanha até a descida da escada para o vestiário, que, então, ficava daquele lado. Saíram conversando, como se Garrincha justificasse a atitude, entendesse que, para pará-lo, não havia mesmo outro jeito. O Botafogo ganhou de 3 a 0 e saiu aplaudido do estádio(...).
http://blogdojuca.uol.com.br/2005/12/o-dia-em-que-a-caca-consolou-o-cacador-no-pacaembu/ 
O texto que você leu é uma crônica. As principais características de uma crônica são: 
9) marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. 
(V) narrar um relato da vida cotidiana. 
(V) tem poucos personagens. 
(F) A linguagem deve ser na norma culta. 
(F) não pode ser publicada em um jornal. 
Assinale a alternativa que apresenta as letras na sequência correta: 
a) V- V- F- F 
b) F- F- F- V 
c) V- V- F- V 
d) F- V- F- F
 Prof. Gheysa

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