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Levantamento das manifestações patológicas recorrentes nas fachadas 
do munícipio de Porto Velho/RO 
 
Aline da Silva Ribeiro – aline-sr@hotmail.com 
Orientador: Me. Youssef Hassan Moussa 
Engenharia Civil 
Faculdade de Educação e Cultura de Porto Velho – FAEC/PVH/UNESC 
Porto Velho, RO, 09 de novembro de 2017 
 
Resumo 
A construção civil teve um aumento muito significativo nos últimos anos, porém em 
contrapartida, junto com a mesma também veio os malefícios, os problemas patológicos em 
fachadas, tais transtornos que podem ter diversos tipos de origem, ou seja, devido à má 
execução, ausência de conhecimento, carência de mão de obra especializada, falta de 
manutenção entre outros. O objetivo e a finalidade deste é artigo é realização de um estudo 
de caso onde, onde serão explorados os diversos tipos de patologia recorrente em fachadas. 
Serão apresentadas soluções e medidas adotadas para conter as patologias recorrentes na 
cidade de Porto velho. Quando se trata de patologias é evidente que o assunto é de extrema 
importância, pois além da mesma interferir diretamente na estética do edifício, ela pode estar 
indicando que algo de mais grave poderá acontecer. Tendo em vista que Porto Velho está 
localizado em uma região de clima superúmido, esta anomalia possui elevada recorrência 
nas edificações. 
 
Palavras-chave: Patologia. Fachadas. Revestimento. Porto Velho. 
 
1. Introdução 
Os surgimentos das manifestações patológicas não estão relacionados apenas a um fator 
causador, todavia a um conjunto. Esses conjuntos de fatores ao se inter-relacionarem 
ocasionam o aparecimento das manifestações. Diante disso, Rebelo (2010), destaca que a 
qualidade e a durabilidade dos revestimentos estão fortemente ligados ao planejamento e 
escolha dos materiais, à qualidade do material, da construção e á manutenção do revestimento 
ao longo de sua vida útil. 
Segundo Junginger (2003), os inúmeros casos de manifestações patológicas, espalhados pelo 
Brasil e pelo mundo muitas vezes são corrigidos sem que se estabeleçam claramente as causas 
do fenômeno, tornando-os crônicos. Alguns desses defeitos estão relacionados á falta de 
conhecimento técnico dos profissionais que executaram a obra, ausência de compatibilização 
de projetos, detalhes que são relegados a um plano de menor importância. Porém, com o 
tempo tais diferenças serão notadas a partir do surgimento das patologias. 
Contudo, esse artigo tem por finalidade mostrar a importância do estudo das patologias para 
uma edificação e descrever a incidência de manifestação nas fachadas de edificações 
provenientes em Porto Velho, diagnosticando suas falhas através de um estudo de caso de 
algumas edificações, por meio de levantamentos fotográficos da incidência de manifestações 
patológicas que ocorrem nas fachadas dos mesmos. 
 
2. Conceito de patologias em fachadas de estruturas de concreto 
Patologia, palavra de origem grega, é determinada como o estudo das doenças tanto em 
medicina quanto na engenharia. Segundo Chaves (2009), patologias são todas as 
2 
 
manifestações, que ao longo da vida útil de determinado edifício, prejudicam o seu 
desempenho. 
 
De acordo com Souza e Ripper (1998), o crescimento muito acelerado da construção 
civil, provocou a necessidade de inovações, trazendo também a aceitação de certos 
riscos, estes os quais, aumenta a imposição de um maior conhecimento sobre 
estruturas e materiais, através de análises dos erros acontecidos, que têm resultado 
em deterioração precoce ou acidentes. 
 
As fachadas tratam-se da parte exterior de edificações. Portanto, o estudo das patologias em 
fachadas visa buscar informações acerca das possíveis causas e melhorias para imperfeições. 
Prontamente, patologia de fachada é um dos problemas mais preocupantes por ser muito 
comum na construção civil, uma das causas deste problema é o crescimento desordenado de 
cidades e a mão de obra escassa e desqualificada; fatores que comprometem a integridade e a 
imagem da engenharia civil. 
Houve, portanto, a necessidade de promover a indispensável alteração de métodos, a começar 
pela sistematização dos conhecimentos nesta área, o que culminou o desenvolvimento de um 
novo campo, cujo objetivo é abordar de maneira científica o comportamento e os problemas 
de patologias em fachadas de estruturas de concreto. 
Souza e Ripper (1998) destaca que os tempos modernos ditaram a certeza de que o concreto, 
como material de construção é instável ao longo do tempo, alterando suas propriedades físicas 
e químicas em função das características de seus componentes e das respostas destes às 
condicionantes do meio ambiente. As consequências destes processos de alteração que 
venham a comprometer o desempenho de uma estrutura, ou material, costuma-se chamar 
deterioração. Os elementos agressores, em si, são designados agentes de deterioração. 
 
2.1. Importância do revestimento de fachadas em estruturas de concreto 
O revestimento em fachadas é muito importante, pois previne a maioria das patologias, não 
exclusivamente pelo aspecto visual e estético, mas também para isolamento térmico-acústico, 
bom desempenho de vedações, melhoria na durabilidade, preservação contra infiltrações, ou 
seja, o mesmo é responsável pela proteção das edificações. 
A finalidade do revestimento além de fazer parte da estética do edifício tem a 
responsabilidade de protegê-lo contra intempéries. O revestimento pode ser em argamassa 
texturizada, pastilhas de porcelanas, placas cerâmicas e entre outras técnicas. 
Ressalta-se que, o tipo de material utilizado no revestimento deverá ser de boa qualidade e 
estar em integral conciliação com a concepção do projeto da edificação, pois, o uso do 
material e a forma de ser executado influenciam diretamente nas técnicas de prevenção contra 
as futuras patologias em fachadas. 
 
3. Origem e causas de patologia em fachadas de concreto 
Segundo Verçoza (1991) os principais problemas relacionados à construção civil podem ser 
classificados da seguinte forma: 40% referem-se ao projeto; 28% referem-se à execução; 18% 
referem-se aos materiais utilizados; 10% referem-se ao mau uso; 4% referem-se ao mau 
planejamento. 
Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários: cargas, variação da 
umidade, variações térmicas intrínsecas e extrínsecas ao concreto, agentes biológicos, 
incompatibilidade de materiais, agentes atmosféricos e outros (HELENE, 1993). 
De acordo com Silva (2007), as causas das patologias podem ser do tipo: construtivas, 
congênitas, adquiridas ou acidentais. Tais causas foram descritas a seguir. 
 
3 
 
3.1. Causas construtivas 
Resulta-se da ausência de mão de obra especializada, ou seja, alto índice de mão de obra 
inadequada, carência da metodologia para assentamento de peças e produtos sem 
certificações, logo, o mesmo origina-se na fase inicial de execução da obra. Exemplo, 
destacamento entre o chapisco e o concreto. 
Conforme Souza e Ripper (1998), seguindo a sequência lógica do processo de construção 
civil, deve-se iniciar a execução após o término da concepção, com conclusão de todos os 
seus estudos e projetos. Prontamente, os possíveis principais defeitos que podem ocorrer na 
etapa de execução são: 
- Falhas na armação (estribos, ancoragem, emendas, cobrimento, espaçamento); 
- Falhas na concretagem (lançamento, adensamento, cura, fôrmas, juntas de dilatação, 
desforma e descimbramento); 
- Diferença entre a planta de armação e a lista de ferro; 
- Quando a armadura desloca sua posição quando da concretagem. 
- Projetos inadequados, deficiência no cálculo da estrutura ou avaliação da resistência do solo. 
 
3.2. Causas congênitas 
Devido a erros profissionais esupressão de observação em normas técnicas, origina-se na fase 
de projeto resultando concepção inadequada dos revestimentos e falhas no detalhamento e 
concepção incongruente dos revestimentos. Exemplo: Ausência de juntas de dilatações. 
Ao abordar causas das patologias Souza e Ripper (1998), conceitua: as possíveis causas de 
falhas que podem ocorrer durante esta etapa são aquelas originadas de um estudo preliminar 
deficiente, ou de anteprojetos equivocados, logo as falhas geradas na realização do projeto 
final normalmente são as responsáveis pela implantação de problemas patológicos sérios e 
podem ser por diversos fatores. Como: 
- Projetos inadequados (deficiência no cálculo da estrutura, avaliação da resistência do solo, 
má definição do modelo analítico, etc.); 
- Ausência de compatibilidade entre a estrutura e a arquitetura e com os demais projetos civis; 
- Especificação ineficaz de materiais; 
- Erros e falta de detalhamento; 
- Detalhes construtivos inexequíveis; 
- Falta de padronização das convenções; 
 
3.3. Causas adquiridas 
É o resultado da exposição dos revestimentos ao meio ambiente, podendo ser consequência da 
ação humana (manutenção inadequada), e ou naturais (agressividades do meio ambiente). A 
mesma ocorre durante capacidade útil do revestimento. 
Como afirma Souza e Ripper (1998), mesmo que as etapas de concepção tenham sido de 
qualidade adequada, as estruturas podem vir a apresentar problemas patológicos originados da 
utilização errônea ou da falta de um programa de manutenção adequado. 
Os problemas patológicos adquiridos por manutenção inadequada, ou pela ausência total de 
manutenção, têm sua origem ligada no desconhecimento técnico, na incompetência e em 
problemas econômicos. A manutenção periódica pode evitar problemas patológicos sérios e, 
em alguns casos, a própria ruína da estrutura. Os procedimentos inadequados durante a 
utilização podem ser divididos em dois grupos: ações previsíveis e ações imprevisíveis ou 
acidentais. Nas ações previsíveis, podemos compreender o carregamento excessivo, devido à 
ausência de informações no projeto e/ou inexistência de manual de utilização. 
 
4 
 
3.4. Causas acidentais 
Esta ação ocasiona vastos esforços na camada de base e sobre os rejuntes das peças, gerando 
movimentações, manifestando os problemas patológicos. A mesma é determinada por 
fenômenos atípicos, exemplos: incêndio, chuvas com ventos muito fortes elevados ao normal, 
abalos provocados por obras vizinhas, choques acidentais, deslocamento excessivo das 
estruturas e etc. 
 
4. Principais tipos de patologia 
Conforme Campante e Sabbatini (2001), as manifestações patológicas são situação nas quais, 
em um determinado momento de sua vida útil, os sistemas de revestimento deixam de 
apresentar o desempenho esperado não cumprindo sua função, deixando então de atender as 
necessidades dos usuários. A manifestação patológica ocorre com há uma queda de 
desempenho precocemente. 
A seguir, serão apresentadas as principais imperfeições identificadas nos revestimentos das 
edificações: 
 
4.1. Bolor 
 
Imagem: 1 - Bolor 
 
Fonte: (FERREIRA, 2010) 
 
Segundo Shirakawa (1995), o termo bolor ou mofo é entendido como a colonização por 
diversas populações de fungos filamentosos sobre vários tipos de substrato, citando-se 
inclusive as argamassas inorgânicas. Pode ser visto como manchas escuras ou esverdeadas, 
sua formação é devido ao excesso de umidade ou ausência de exposição ao sol. 
 
4.2. Eflorescência 
 
Imagem 2 - Cristalização dos sais solúveis na superfície da argamassa 
 
Fonte: (FERREIRA, 2010) 
 
5 
 
Souza e Ripper (1998) definiram que, a eflorescência é um resultado da ação dissolvente do 
anidrido carbônico (CO2), presente no cimento hidratado formando o carbonato de cálcio, 
reduzindo o ph do concreto. 
Denota-se como manchas ou um pó branco que se acumula em fachadas comprometendo a 
estética do revestimento. Uma das principais causas do aparecimento desta patologia também 
é a constante umidade, a mesma aparece devido a um processo químico denominado de 
hidróxido de cálcio, ou seja, reação de cimento e água, quando o hidróxido de cálcio entra em 
contato com o ar, cujo este contém anidro carbono, tem-se então reações das duas substâncias 
que consequentemente terá como repercussão o carbonato de cálcio, sal insolúvel elemento 
então conhecido como a eflorescência. 
 
4.3. Deslocamento ou destacamento 
 
Imagem: 3 - Deslocamentos de placas em estrutura de concreto 
 
Fonte: (FERREIRA, 2010) 
 
É determinado pela perda de aderência da argamassa colante e das placas cerâmicas. Isso 
acontece devido ao excesso de tensão que ultrapassa o limite da capacidade de aderência que 
se manifestam nos revestimentos, devido a forte concentração de tensões, normalmente este 
tipo de patologia surge nos últimos e primeiros andares de um edifício. Os destacamentos 
podem ser dos tipos deslocamento com empolamento, onde desloca-se da superfície do 
reboco até o emboço e deslocamento com pulverulência, refere-se ao destacamento da 
película de tinta luxando o reboco. 
 
4.4. Fissuras 
 
Imagem: 4 - Fissuras 
 
Fonte: (FERREIRA, 2010) 
 
6 
 
De acordo Grimm (1988), as fissurações podem ser consideradas como a causa mais 
frequente de falha de desempenho da alvenaria. As fissuras prejudicam a estética, o conforto 
do usuário, a estanqueidade da construção, ou seja, as condições de serviços deixam de ser 
atendidas. 
Segundo Grimm (1988), Page (1993) e Thomas (1998), as mesmas podem classificadas em 
três tipos: efeitos externos, mudanças volumétricas dos materiais e interação com outros 
elementos estruturais. 
Logo, os efeitos externos entendem-se pela movimentação de fundações e atuação das cargas 
variáveis sobre o edifício. Já as mudanças volumétricas são caudadas por retração, umidade e 
mudança de temperatura. Conforme Thomas (1989), as Variações de temperatura também 
podem provocar o aparecimento de fissuras nos revestimentos, devidas às movimentações 
diferenciais que ocorrem entre esses e as bases. Contudo, a terceira classificação diz a respeito 
da interação do revestimento de concreto com outros elementos estruturais que devido à 
dilatação e retração os mesmo sofrem pequenas fissuras e grandes fissuras. 
 
5. Investigação e inspeção 
De acordo com a IBAPE/SP (2012), a inspeção predial é uma ferramenta que auxilia na 
elaboração ou revisão do plano de manutenção e também na forma de gestão do edifício. Ou 
seja, a partir da inspeção é possível definir o estado de conservação do edifício e elaborar 
planos de manutenção e reparos. 
Ceotto et al. (2005) apud Oliveira (2013), cita que as inspeções de fachadas devem ser 
periódicas, programadas e realizadas por profissionais habilitados. A cada inspeção deve ser 
gerado um relatório que será um guia para a próxima inspeção e para a execução de 
manutenções. A ausência de inspeção e manutenção se torna um risco, pois podem ocorrer 
colapsos como desprendimentos dos elementos que comprometem a estética e funcionalidade 
da fachada, podendo atingir veículos e, principalmente, colocar em perigo a vida das pessoas. 
(PACHECO; VIEIRA, 2015, p. 03). 
O estudo de patologia ainda sofre uma carência muito grande nos dias atuais, pois, não se 
sabe e ainda e não foi estudada a melhor forma de como se investigar e inspecionar as 
fachadas. Alguns países e empresas estão recorrendo para um método tecnológico 
revolucionário, os veículos aéreos não tripulados VANT´s, o mesmo é conhecido como 
drones. O uso dos drones traz grande custo beneficio, pois, quando se compara com os 
métodos tradicionais, o moderno sistema permite também uma reduçãosignificativa do tempo 
despendido na inspeção. De acordo com o IZFP apud CREA-SE (2014), o varrimento de uma 
fachada de 20 metros altura por 80 metros de largura pode ser realizado em apenas três a 
quatro horas, enquanto que uma operação de inspeção tradicional demoraria entre dois a três 
dias. 
 
Os novos drones estão equipados com câmaras de alta resolução e de imagem 
térmica, que permitem a geração de centenas de fotogramas a cada minuto. 
Juntamente com os fotogramas, o drone recolhe dados relativos a distâncias e 
posicionamento, o que permite a posteriori a geração automática de modelos 
bidimensionais e tridimensionais da estrutura inspecionada. 
Estes modelos possuem um elevado nível de detalhe, permitindo distinguir 
patologias estruturais como fissuras em elementos construtivos (IZPF apud CREA-
SE, 2014). 
 
6. Técnicas utilizadas na recuperação de fachadas de estruturas de concreto 
Para iniciar os trabalhos de recuperação das patologias em fachadas deve-se primeiramente 
realizar um trabalho de preparação da superfície que será tratada, ou seja, deve-se ser feito a 
7 
 
identificação e eliminação dos agentes de degradação das fachadas em estruturas de concreto, 
inicia-se então a análise do tipo de manifestação patológica presente. 
As etapas e os processos necessários a esse tipo de serviço foi descrito no presente capitulo 
deste trabalho. 
 
6.1. Polimento 
Utiliza-se esta técnica para a redução da aspereza da superfície do concreto, após a utilização 
da mesma a superfície se torna isenta de partículas soltas e volta a ser lisa. A superfície do 
concreto fica áspera devido à má execução da estrutura e também pelo desgaste natural que é 
devido ao próprio tempo de uso. No polimento utilizam-se equipamentos mecânicos, 
maquinas de polir, como lixadeiras portáteis, a utilização dessas maquinas são necessárias 
quando a área a ser recuperada é bem extensa. Para o manuseio deste tipo de equipamento é 
recomendado o uso de mão-de-obra especializada, além disso, deve-se ter muito cuidado com 
a proteção ambiental e dos colaboradores, pois esta técnica produz grande quantidade de pó e 
altos índices de ruídos. 
 
6.2. Limpeza e lavagem da superfície 
O processo de lavagem em superfícies por soluções ácidas tem o objetivo de remover 
manchas de cimento, ferrugens, tintas, carbonatos, resíduos, e graxas, o que não se asseguraria 
somente com lavagens a jato d'água. 
Cuidados devem ser tomados na escolha da técnica de limpeza e lavagem da superfície das 
fachadas em concreto em que se deseja recuperar, as técnicas devem ser usadas de forma 
consciente e cuidadosa, pois elas podem apresentar grande grau de agressividade. Souza e 
Ripper (1998) reforçaram e foram minuciosos ao escrever que, deve-se tomar os devidos 
cuidados quanto ao uso de soluções ácidas com relação à armadura do concreto, aspecto que 
requer menos cuidados quanto ao uso de soluções alcalinas ou do uso de jatos d’água, vapor, 
ar comprimido, areia entre outros que serão descritos a seguir. 
 
6.3. Remoção de resíduos com uso de soluções ácidas ou alcalinas 
6.3.1. Uso de soluções ácidas 
A priori, deve se instruir que essa técnica não deve ser utilizada quando se tem uma espessura 
de cobrimento da armadura reduzida, ou quando o local deteriorado estiver próximo às juntas 
de dilatação, logo, será evitado que a solução penetre nessas juntas, ou seja, evita-se que ela 
penetre em locais onde não se tem garantia de sua remoção total (SOUZA E RIPPER, 1998). 
Entende-se como espessura de cobrimento a armadura reduzida, como sendo a espessura do 
cobrimento insuficiente de acordo com a norma NBR 6114:2014. Essas especificações 
seguem abaixo. 
 
Tabela 1 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Δc = 10 mm 
Tipo de 
estrutura 
Componente 
ou elemento 
Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1) 
I II III IV
3)
 
Cobrimento nominal mm 
Concreto 
armado 
Laje
2)
 20 25 35 45 
Viga/Pilar 25 30 40 50 
Concreto 
Protendido
1) 
Todos 
30 35 45 55 
1) 
Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre 
superior ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante 
sob tensão. 
8 
 
2) 
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com 
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais 
como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências 
desta tabela podem ser substituídas pelo item 7.4.7.5 respeitado um cobrimento nominal ≥15mm. 
3) 
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos 
de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos a 
armadura deve ter cobrimento nominal ≥45mm. 
Fonte: NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento 
 
6.3.2. Uso de soluções alcalinas 
Esse tipo de solução é usado em concretos com agregados reativos, o contato entre os dois 
pode motivar uma reação denominada álcalis-agregado, que é uma reação expansiva, pela 
formação de sólidos em meio confinado (SOUZA E RIPPER, 1998). Contudo, este 
procedimento é semelhante ao das soluções com ácidos, tanto na limpeza prévia quanto na sua 
aplicação, o mesmo requer cuidados próprios do agente. 
 
6.4. Remoção dos resíduos utilizando jatos de água, vapor, areia ou ar comprimido 
Esses procedimentos fazem com a camada deteriorada do concreto seja removida, são 
utilizados jatos d’água fria e potável frequentemente junto com jatos de areia, o uso alternado 
da água e da areia tanto quanto com a mistura dos dois da mesma forma que no concreto 
projetado por via seca. 
De acordo Souza e Ripper (1998), quando é utilizado o jato de areia é necessário que a parte 
da estrutura com patologia esteja limpa, seca e isenta de todo o tipo de matéria orgânica, e 
sempre que for usada deve ser descartada. 
Para fazer a devida manutenção da mangueira é essencial que a areia tenha granulometria 
adequada ao diâmetro da mesma, afim de não causar o polimento da superfície a ser tratada e 
de não entupi-la. No final de sua utilização, é fundamental o uso de jatos de água fria e ar 
comprimido antes mesmo da aplicação do material de recuperação. 
Ainda sobre Souza e Ripper (1998) esses métodos servem como uma alternativa ao 
apicoamento do concreto, impulsionando a remoção da camada externa do mesmo. 
 
6.5. Jatos de limalha de aço 
O uso desta técnica é viável em alguns casos ao jato de areia. Os jatos de limalha de aço são 
menos agressores ao ambiente, ou seja, polui menos. De acordo com Souza e Ripper por esse 
tratamento ser mais abrasivo não deve ser aplicado quando existir armaduras expostas, 
corroídas e com pequenos diâmetros ou mesmo quando for necessário muito rigor no controle 
de superfície final do concreto, em termos de profundidade de desgaste. Não há dúvidas 
quanto à eficiência deste procedimento em grandes superfícies, como técnica que garanta a 
quebra da superfície menos resistente do concreto e a abertura imediata dos poros do mesmo, 
aumentando a capacidade aderente ao material de recuperação. 
 
6.6. Escovação manual 
O equipamento utilizado neste procedimento é uma escova com cerdas de aço, às vezes é 
necessário o uso de uma lixa de ferro. Essa técnica de limpeza é caracterizada como uma das 
mais simples. O uso da mesma é indicado para áreas de pequenas proporções e limpeza de 
barras com existência de corrosão. Quando terminado o procedimento de escovação é preciso 
limpar a superfícieem que foi tratada com o jato de ar comprimido. 
 
9 
 
6.7. Apicoamento 
 
Figura: 5 - Apicoamento 
 
Fonte: Souza e Ripper (1998) 
 
Utiliza-se este processo para remover a camada externa doente do concreto que será finalizada 
com o material de recuperação. Segundo Souza e Ripper (1998) a espessura de retirada nesse 
método não ultrapassa 10 mm. O que depende da escolha de uma técnica ou outra é a 
extensão que se deseja recuperar, para amplas áreas aconselha-se utilizar o processo mecânico 
cujo rendimento é maior se comparado ao apicoamento manual, onde é utilizado em lugares 
que não é possível o acesso de equipamentos mecânicos e também é empregado para remoção 
de pequenas áreas danificadas. 
 
6.8. Saturação 
Este processo faz com que a saturação da superfície do concreto sirva para aumentar a 
aderência do material de recuperação sendo o concreto ou argamassas de base cimentícia. 
Souza e Ripper (1998) determinam que média do tempo de saturação seja aproximada de 12 
horas. Porém, é necessário observar que a superfície que receberá o material de recuperação 
tem que estar úmida e não deve possuir gotas ou poças de água. 
 
7. Estudo de caso - Patologias recorrentes em fachadas de Porto Velho 
A inspeção visual deve ser realizada periodicamente em qualquer tipo de imóvel, com o 
objetivo de reconhecer as condições gerais dos rejuntes, eventuais molduras, rufos, peitoris de 
janelas, frisos, cordões de selantes nas janelas e nas juntas de dilatação, presença de fissuras, 
ausência de placas, lascamentos, destacamentos, manchas de umidade ou de corrosão, 
formação de fungos, eflorescências, acúmulo de água em peitoris, e outras eventuais 
patologias. Pois, a conservação das fachadas assegura o prolongamento da vida útil e evita a 
ocorrência de infiltrações que acabarão atingindo o interior do imóvel. 
A cidade de Porto velho é localizada em uma região muito quente e de clima superúmido, 
fatores que muito influenciam na ocorrência de patologias em fachadas. Por este motivo, 
cuidados minuciosos devem ser tomados tanto na fase de projetos quanto na escolha do tipo 
de material para a execução. Toda obra deve ser bem planejada e controlada para que se possa 
ter a visualização de forma mais clara dos erros cometidos em tempo hábil de corrigi-los, ou 
seja, com o controle sobre a construção a identificação do erro patológico apresentam dois 
âmbitos de conduta, evitar que surja algum tipo de patologia, caso seja impossível impedir o 
surgimento, saber como proceder diante deste. A inovação e o progresso tecnológico vêm 
trazendo grande conhecimento e aperfeiçoamento sobre materiais e formas de analises que à 
priori, um grande beneficio para a engenharia. 
 
7.1. Bolor, manchas e mofo 
10 
 
Os fatores que originam estas patologias são o excesso de umidade, infiltração e falta de 
manutenção. Com isso há uma crescente manifestação de fungos fazendo com que as 
fachadas desses edifícios percam a aderência da tinta, mudando a coloração inicial e 
destacando-se da alvenaria. Essas disfunções além de provocar prejuízo estético para os 
edifícios, quando se trata de fachadas internas (dentro do imóvel) as mesmas são muito 
prejudiciais à saúde, atacando principalmente as vias respiratórias das pessoas, expostas ao 
acumulo dos fungos no revestimento. 
 
Figura 6 - Bolor, manchas e mofo 
 
Fonte: Próprio autor (2017) 
 
Para a recuperação desta patologia faz-se necessário a verificação do rufo de concreto e todas 
as fontes de infiltração. É necessário a retirada de todo material contaminado, ou seja, a 
eliminação da infiltração e da umidade podendo fazer lavagens e possivelmente o uso do 
apicoamento. Deve-se refazer o reboco caso necessário nas partes mais afetadas. 
Cabe salientar que para prevenção e combate do bolor em edificações é necessária a adição de 
fungicidas nos materiais de revestimento, ou ainda atuar no combate a algum dos fatores já 
mencionados que colaboram para a sua proliferação. 
 
7.2. Deslocamento de placas 
A causa desta patologia é a perda de aderência das placas cerâmicas ou da argamassa colante. 
Observa-se na imagem que o destacamento é na parte superior do edifício devido ao maior 
nível de tensões aplicado sobre esta parte. As causas destes problemas são: 
- Instabilidade do suporte, devido à acomodação do edifício como um todo; 
- Deformação lenta (fluência) da estrutura de concreto armado; 
- Oxidação da armadura de pilares e vigas; 
- Excessiva dilatação higroscópica do revestimento cerâmico; 
- Variações higrotérmicas e de temperatura; 
- Características pouco resilientes dos rejuntes; 
- Ausência de detalhes construtivos (movimentação, assentamento e estrutural); entre outras. 
 
Figura 7- Deslocamento de placas 
11 
 
 
Fonte: Próprio autor (2017) 
 
Esta patologia origina-se também da falta de junta de dilatação e da má execução do uso dos 
materiais para a elaboração das juntas térmicas, ou seja, técnica de assentamento incorreta. 
Como técnicas de recuperação deve-se limpar a superfície removendo as sujeiras, pode ser 
utilizar os matérias como o escovão e escova de fio de aço. Se houver a necessidade de 
execução de juntas de dilatação, devem ser feitas de acordo com as normas para evitar novas 
patologias. 
 
7.3. Eflorescência 
De acordo com Carasek (2010), para determinar a ocorrência da eflorescência, é necessário 
destacar três fatores que devem coexistir para desencadear o mecanismo: presença de sais 
solúveis, presença de água e pressão hidrostática. 
Uma das principais causa do aparecimento da mesma é a falta de impermeabilização do 
concreto quando se encontra em superfícies abertas em que a estrutura fica exposta à 
agressividade ambiental. 
Segundo Souza e Ripper (2010), para evitar esse tipo de patologia, cuidados minuciosos 
devem ser tomados desde a concepção do projeto como: 
- Substituir a camada do solo superficial pouco permeável, por exemplo, a argila, reaterrar 
com o mesmo solo misturado com areia ou entulho da própria obra. 
- Aplicar na terraplenagem, uma camada de brita em seguida de lastro de concreto. 
- Usar cerâmica esmaltada e argamassa colante. 
 
Figura: 8 – Eflorescência 
 
Fonte: Próprio autor (2017) 
 
12 
 
Para a recuperação deverá ser eliminada a infiltração decorrente da umidade, escovando a 
superfície e posteriormente lavagem com água em abundância, podendo ser usado sabão com 
ação tensoativa facilitando a penetração da água na alvenaria, repetindo o processo até a 
eliminação total da patologia e realizando o reparo quando o revestimento estiver em estado 
de pó. Uma das possíveis soluções de recuperação também é fazer a substituição do rejunte 
existente por um mais durável e mais flexível, podendo tornar o revestimento impermeável e 
sanar o problema de infiltração. Em último caso seria o uso de soluções ácidas ou alcalinas 
para a remoção do resíduo, devido o alto nível de agressividade. 
 
7.4. Fissuras em alvenaria 
Para conhecer os motivos das fissuras em alvenaria é necessário uma analise prévia, ou seja, 
uma investigação para a identificação da causa e do tipo de fissura. As fissuras podem ser 
ativas, quando há uma variação de sua espessura e comprimento em relação ao tempo e 
passivas, quando a mesma mantém suas dimensões no decorrer do tempo. Para cada um delas 
há um tratamento adequado. 
Este tipo de patologia é necessário uma atenção em especial, pois as fissurações podem ter 
várias origens e causas, por exemplo: mudança volumétrica dos materiais, interação do 
mesmo com outros elementos da estrutura e também efeitos externos entre outros. As fissuras 
sempre querem dar algum sinal que algo de erradoestá acontecendo. Essa anomalia pode ser 
o primeiro sinal para o colapso de uma estrutura. 
De acordo com Souza e Ripper (1998), os métodos mais utilizados para a identificação do 
tipo de fissura, são: O fissurômetro e o gesso. Logo, o fissurômetro acompanha a evolução da 
fissura (largura e comprimento). Já o método com gesso coloca-se como procedimento uma 
pequena porção de gesso na transversal da fissura, após isso verifica se houve fissura ou não 
no gesso. 
 
Figura 5- Fissuras em alvenaria 
 
Fonte: Próprio autor (2017) 
 
Souza e Ripper (1998) definiram que para o tratamento das fissuras passivas serão necessários 
estas técnicas, cuja mesma seria realizada por injeção de resina epoxídica, obedecendo ao 
seguinte procedimento de acordo com o autor: 
- Abertura de furos ao longo da fissura com diâmetros de 1 a 3 centímetros e espaçados de 10 
a 30 centímetros, sendo sempre maiores 1,5 vezes à profundidade da fissura. 
- Limpeza da fissura e dos furos, com a utilização de jatos de água e posteriormente jatos de 
ar comprimido para remoção de materiais soltos. 
13 
 
- Fixação dos tubos plásticos, com suas pontas pelo menos 10 centímetros, onde será aplicado 
o selante geralmente com cola epoxídica bicomponente. 
- Injeção da resina epóxi rígida, inicialmente no tubo de menor cota para o de maior, tubo a 
tubo até que todos estejam preenchidos. 
- Retirar os tubos salientes, realizar limpeza sobre a superfície em que foi feita a selagem, 
podendo ser com lixadeiras portáteis ou máquina politriz. 
No caso de fissuras ativas, e método de recuperação deve seguir as seguintes etapas: 
- Eliminar a causa que a gerou, assim tornando-a passiva. Essa eliminação se dá pela vedação, 
cobrindo a fissura externamente. 
- Podendo ser recuperada pelo método da injeção de resina, onde fissura será preenchida com 
material flexível e viscoso. 
 
8. Conclusão 
Este artigo teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica e um estudo de caso sobre a 
incidência patológica que ocorreram nas fachadas de Porto Velho, identificando suas causas, 
mecanismos de formação e possíveis soluções. A abordagem propicia ao leitor o 
conhecimento que induz a ideia de que os componentes do revestimento em fachadas se 
relacionam de maneira dinâmica e constante, não podendo ser tratados de forma individual e 
estática. As condições de exposição climática de um edifício refletem diretamente na vida útil 
e manutenção dos revestimentos utilizados. O sistema da fachada é muito crítico, pois tem 
que ser considerado a grande variedade de fenômenos naturais que o afetam, ou seja, ventos, 
temperatura, chuvas, umidade entre outros. 
Muitas das obras visitadas na cidade de Porto Velho foram executas sem a preocupação com 
os aspectos técnicos e grande ausência de manutenção, motivos que explicam o porquê de 
tantas anomalias em fachadas desta cidade. 
Observa-se que a maior parte das patologias de fachadas é originada, principalmente, de 
imperícias, a construção civil é passível de erros e falhas devido ao trabalho manual. 
Ressalta-se então, a importância do planejamento bem elaborado e executado, de um projeto 
detalhado, do conhecimento das características dos materiais e seu acondicionamento 
adequado e da mão de obra qualificada e especializada. Contudo, conclui-se que, para que o 
resultado final das obras civis seja eficaz, há necessidade da sinergia entre planejamento, 
projeto e execução. 
 
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