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Funcionamento do cérebro segundo Luria

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Funcionamento do cérebro segundo Luria
Luria foi quem dividiu o cérebro humano em 3 unidades básicas funcionais, sendo elas:
Unidade de Atenção: Localizada na substância reticulada e cerebelo;
Unidade de codificação e processamento: Localizada nos lobos occipital, temporal e parietal;
Unidade de planificação: Localizada no lobo frontal;
A evolução do cérebro, vai da estrutura menos organizada (medula) a mais organizada (córtex).
A organização funcional do cérebro é o resultado da interação dos 3 blocos/unidades funcionais, dos quais dependem as funções que organizam o trabalho do cérebro, implicando em todas as formas complexas do comportamento.
Classificação dos 3 blocos funcionais
1° Bloco/unidade: Regula o nível de energia do córtex, garantindo a base para a organização, principalmente da memória. Localizando-se no tronco cerebral, principalmente na formação reticulada, pertencem-lhe as funções de seleção, discriminação, atenção e vigília.
2° Bloco/unidade: Compreende a análise, a codificação e o armazenamento de informação. Localizando-se nas zonas posteriores do córtex, nos lóbulos occipital, temporal e parietal e pertencem-lhe funções específicas e hierarquizadas em zonas primárias, secundárias e terciárias: a organização intra e interneurossensorial e integrada dos analisadores visuais, auditivos e tátil-cinestésicos.
3° Bloco/unidade: Envolve a formação, a programação e a verificação de condutas. Localiza-se na zona anterior do córtex, isto é, nos lóbulos frontais e pertencem-lhe função de planificação e execução das praxias, relacionadas com as funções do tronco cerebral, principalmente, a atenção e a concentração.
Modelo de Luria
 
1° Bloco: Tonicidade e equilibração;
2° Bloco: Lateralização, noção do corpo e estruturação espaço-temporal;
3° Bloco: Praxia global e praxia fina;
O cérebro humano é composto, segundo Luria, por unidades funcionais básicas, cada uma delas possuindo uma função particular e peculiar, no todo, que constitui a atividade mental humana nas suas múltiplas e variadas formas.
Luria aborda o problema dos tônus corticais não se referindo aos tônus posturais, que é inseparável daquele, o que ele quer dizer é que um certo nível tônico cortical é indispensável a qualquer atividade mental, da mesma forma que um certo nível postural é indispensável a preparação de qualquer movimento voluntário.
Algumas estruturas do encéfalo e suas funções
Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral:
Frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor;
Temporal tem centros importantes de memória e audição;
O lobo parietal lida com os sentidos corporais e espaciais;
O lobo occipital direciona a visão;
Toda aquisição cognitiva da criança, a postura bípede, a manipulação práxica, a compreensão auditiva, a fala, a leitura e a escrita. É consequência de uma atividade simultânea e integrada dos centros de trabalho dispersos no cérebro. Da mesma forma que não podemos desvincular a linguagem gestual, a comunicação não verbal emocional e mimica, a atenção, a percepção, a memória e o pensamento da linguagem falada, não podemos estudar de forma isolada a motricidade humana sem levar em conta a organização dos tônus de repouso e de ação, o controle postural, a regulação vestibular e espacial, a noção do corpo e sua relação com o espaço, a memória e as aferencias do meio.
As 3 unidades funcionais participam de todo tipo de atividade mental, quer no movimento voluntário, na elaboração práxica e psicomotora, quer na produção da linguagem falada ou escrita.
1° Unidade funcional, para regular os tônus cortical e a função de vigilância. Tem papel importante na motivação e aprendizagem, pois o estado de alerta é fundamental para o processo de aprendizagem.
2° Unidade funcional, para obter, captar, processar e armazenar informações vinda do mundo exterior.
3° Unidade funcional, para programar, regular e verificar a atividade mental. Destaca-se as regiões frontais do córtex que torna possível a intencionalidade, a planificação e organização de condutas acerca do conhecimento do mundo. Exerce controle para movimentos voluntários; 
A primeira, a projeção: Recebe e emite os impulsos para a periferia.
A segunda, de projeção-associação: Processa a informação integrada e prepara os programas.
A terceira, de sobreposição: Organiza as formas mais complexas de atividade, exigindo a participação conjunta de muitas áreas corticais, razão pela qual é a última estrutura a desenvolver-se em termos filogenéticos e ontogenéticos.
Primeira unidade funcional
(De regulação tônica, de alerta e dos estados mentais)
Para se desenvolver adequadamente qualquer atividade humana, o estado de alerta e de vigilância (atenção) é fundamental.
A condição de alerta, que exige a mobilização de um certo tônus e de uma certa energia cortical, é essencial para ativação dos sistemas seletivos de conexão, sem os quais nenhuma atividade mental pode ser processada, mantida ou organizada, nem corrigida ou recorrigida eficazmente.
A atenção seletiva não ocorre no sono. Alguma atividade que se possa registrar (sonho, sonambulismo e etc.) nunca pode atingir o estado seletivo. Em tais condições, a orientação e a direção da atividade mental é difusa e desorganizada.
As estruturas do SN responsáveis pelo funcionamento da primeira unidade funcional são o tronco cerebral, o diencéfalo e as regiões médias do córtex. Sua função é a regulação dos tônus cortical e postural e os estados de alerta.
A formação reticulada, localizada no tronco cerebral (vai do diencéfalo à medula) é responsável pelos tônus corticais, consequentemente pelos tônus corporais e, além de regular a atenção seletiva das atividades conscientes, ainda é responsável pela regulação de todas as funções vitais do ser humano durante o sono (atividade gastrintestinal, respiratória, cardiovascular, postural e locomotora). 
TÔNUS: Há duas formas de tonicidade (a de fundo e a de ação). Sendo a tonicidade de fundo/base ou de repouso, o aspecto da passividade que é a capacidade de relaxamento passivo dos membros e suas extremidades mediante mobilizações, oscilações e balanceios promovidos pelo avaliador e o aspecto da extensibilidade que é o maior comprimento possível que podemos imprimir a um músculo.
Já os tônus de ação ou de atitude, investiga as paratonias (incapacidade de descontração voluntária, que podem estar presentes tanto nos tônus de repouso quanto no de ação), diadococinesia (função motora que permite a realização de movimentos simultâneos e alternados, que põe em cena a coordenação cerebelar), e sincinesias (é quando um grupo muscular que não foi convidado para a ação, vem participar da mesma).
EQUILIBRAÇÃO: É resultante de uma ação coordenada e simultânea da Proprioceptividade, da tonicidade e da Exteroceptividade, sendo o ponto de partida para todas as ações coordenadas e intencionais.
Por meio das provas de equilíbrio estático podemos observar o grau de controle vestibular e cerebelar da postura. Nosso olhar deve estar atento aos movimentos faciais, as gesticulações, aos sorrisos, às oscilações, à rigidez corporal, aos tiques, à hiperemotividade. Já nas provas de equilíbrio dinâmico implicam na orientação controlada do corpo em situações de desenvolvimento no espaço, entrando em cena, a própria atividade piramidal. Nosso olhar deve estar atento para os sinais como precisão, a economia e a melodia do movimento, controle, destreza, grau de facilidade ou dificuldade, assimetrias, reações de busca de equilíbrio.

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