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INFLAMAÇÃO AGUDA – resposta INATA Características: Pús – células de defesa Neutrófilos Degranulação Enzimas – lipases e proteases Pús subcutâneo ou entre tecidos = flegmão Neutrófilos circulantes Presentes no vaso para facilitar a chegada à inflamação DIAPEDESE = saída do leucócito de dentro do vaso para fora Facilitação da passagem de sangue Ex: espinhas – acumulo de pús (neutrófilos) Mediação de fatores químicos (ex: prostaglandinas) Vasodilatação Facilita a passagem de células Macrófagos residentes Apresentadores de antígeno Fagocitam Mastócito Produção de histamina Relação antígeno-anticorpo PROTEÍNAS – FÍGADO: Albumina Regula pressão coloidosmótica Cascata da coagulação Produção de fibrinogênio no fígado Fibrina Tampão plaquetário Muito importante para manter a cicatrização Trombina Converte o fibrinogênio em fibrina HIPEREMIA: mandar mais sangue para o local inflamado; vasodilatação; anti-inflamatórios FUNÇÃO DOS LEUCOTRIENOS: atraem células inflamatórias Objetivos da inflamação: Restabelecer a homeostasia Degradar o agente etiológico Aguda +- 4 dias (+ pode virar crônico) Cicatrizar após o agente (maior lesão – maior cicatrização) Neutrófilo – primeira célula a atuar na inflamação AGUDA Rápida Exsudato (ex: pus; extravasado do vaso com inflamação) 5 sinais cardinais: CALOR, RUBOR (avermelhamento do tecido inflamado), DOR (mediadores; compressão de nervos), TUMOR/INCHAÇO/EDEMA e PERDA DE FUNÇÃO Fases/fenômenos: Vascular – hiperemia; calor; rubor... Exsudativos – edema; aumenta PV Produtivos – proliferação local de células mediadoras químicas Reparativos – “cura” (células leucocitárias S.C> > degranulação > opsonização) Estímulo Trauma (necrose) Corpo estranho Reações imunológicas Alteração no calibre vascular – Alteração estrutural na microcirculação VASODILATAÇÃO: Prostaglandinas Óxido nítrico e leucotrienos Aumenta lentidão do sangue C5a e C3a: Sistema complemento Facilitação da fagocitose Atração de leucócitos Causam danos as membranas (perforina) PAF: Fator de ativação plaquetária Ex: broncopneumonia supurativa; febre aftosa (pustular) CÉLULAS EPITELIOIDES: União gera granulomas MEDIADORES QUÍMICOS Originam-se no plasma Dor Estimulam a liberação de mediadores por parte da própria célula-alvo Histamina Tromboxano – vasoconstrição (diminui hemorragia) Óxido nítrico e prostaglandinas – vasodilatação (aumenta PV – fenômeno exsudativo = edema) Leucotrienos (atração de leucócitos e células de defesa) Cininas Citocinas Aminas Proteínas plasmáticas Primário: agregação de plaquetas Secundário: cascata da coagulação Sistema cinina-bradicinina Metabólitos do Ácido Araquidônico Tipos morfológicos da IA: Serosa: menos proteínas (queimaduras, bolhas) Fibrinosa: mais fibrina Supurativa: mais proteínas e mais neutrófilos (piometra) Hemorrágica: maior lesão vascular (carbúnculo sintomático) Fibrinosupurativo Catarral: exsudato mucoso (sinusite, rinite) HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Memória inata – Inflamação aguda Afeta pele, olhos, nasofaringe, sistema respiratório e trato grastrointestinal Ex: dermatite e rinite alérgica Vasodilatação Mastócitos quimiotáticos, neutrófilos e eosinófilos 3 fases: Sensibilização Ativação Efetora HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Depende de interação antígeno-anticorpo (IgG e IgM) Ativação do sistema complemento – opsonização ADCC (Citotoxicidade Celular Dependente de Anticorpo) Disfunção celular Ex: miastenia grave e doença de Graves Monócito e macrófago Aumenta fagocitose HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Formação de imunocomplexos Destruição indireta de tecidos Número de antígenos MAIOR que o número de anticorpos Ex: lúpus e PIF HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Independente de anticorpos Depende da interação de antígeno e linfócitos T, células dendríticas e macrófagos Ex: tuberculose e dermatite por contato Maior contato com o agente Linf T helper e macrófagos Doenças autoimunes: Falha na seleção negativa – linfócitos reagem ao que é próprio e não são eliminados – atacam as células do organismo, induzindo apoptose Lesão de tecidos = doenças autoimunes Ex: lúpus eritematosos, pênfigo vulgar, pênfigo foliáceo, artrite reumatoide Imunodeficiências: Primária: congênita (Ex: hipogamaglobulinemia; neutropenia cíclica canina) Secundária: adquirida (Ex: cinomose canina; FelV; FIV INFLAMAÇÃO CRÔNICA Diluir, localizar, destruir e remover o irritante > induzir a substituição do tecido lesado Acúmulo de líquidos e células na área lesada – VASODILATAÇÃO, HIPEREMIA, AUMENTO DA PERMEABILIDADE, QUIMIOTAXIA e DIAPEDESE AGUDO: após os mecanismos, os processos acabam – resolução completa CRÔNICO: reação de longa duração, pode persistir para sempre – mais tempo para se desenvolver Inflamação ativa + destruição tecidual + tentativa de reparar danos CAUSAS: Consequência/evolução da inflamação aguda Episódios repetidos de inflamação aguda (dermopatia) Persistência ou resistência do agente no tecido (parasitismo – leishmaniose, bactérias superiores – tuberculose, fungos) Isolamento do agente dentro do pús (garrotilho) Materiais indestrutíveis (espinhos, cristais de sílica, fios de sutura, próteses) Doenças autoimunes (lúpus, pênfigo – destruição dos desmossomos, artrite reumatoide) Reações de hipersensibilidade (dermatite alérgica a picada de pulga) MICROSCÓPICAMENTE: infiltrado de células mononucleares – MACRÓFAGOS*, LINFÓCITOS, PLASMÓCITOS e NEUTRÓFILOS (possuem meia vida mt curta no tecido) MACROSCÓPICAMENTE: destruição tecidual e tentativa de reparação – FIBROSE (SEMPRE que há fibrose É CRÔNICO) MONÓCITOS CIRCULANTES: migram para o foco inflamatório através do endotélio, dando origem aos macrófagos – ¹/2 vida 1 dia MACRÓFAGOS DOMINANTES: ¹/2 vida muito longa; aparecem após 48h MACRÓFAGOS RESIDENTES: espalhados pelos tecidos conjuntivos; fagocitam e apresentam o agente aos linfócitos MONÓCITOS –> MACRÓFAGOS IL produzidas por linfócitos e outras citocinas Frações do sistema complemento (C5a) Fator de crescimento derivados de plaquetas ATIVAÇÃO MACRÓFAGOS Citocinas (IF-y) produzidas por linfócitos ativados e células NK ACÚMULO NO TECIDO INFLAMADO
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