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Estudo dirigido Vascularização dos Membros Inferiores

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Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns | Medicina
Monitoria de Anatomia Humana 2016.1
Estudo dirigido – Vascularização dos Membros Inferiores
Monitora responsável: Steffany Kardinally
Aluna: Thamires Emyle R. Siqueira
Descreva brevemente como se dá a irrigação arterial da coxa.
Compartimento Fascial Anterior da Coxa Irrigação sanguínea: Artéria Femoral. Os ramos dessa artéria suprem as faces anteriores e anteromedial da coxa.
Compartimento Fascial Medial da Coxa Irrigação sanguínea: Artéria profunda da coxa, a artéria obturatória. A artéria femoral profunda é o maior ramo da artéria femoral e a principal artéria da coxa. No terço médio da coxa, onde está separada da artéria e veia femorais pelo músculo adutor longo, emite 3 a 4 artérias perfurantes que passam ao redor da face posterior do fêmur. As artérias perfurantes suprem músculos dos três compartimentos fasciais (Mm. Adutor magno, isquiotibiais e vasto lateral). Por fim, a artéria obturatória ajuda a artéria femoral profunda a suprir os músculos adutores através dos ramos anteriores e posteriores, que se anastomosam. O ramo posterior emite um ramo acetabular que supre a cabeça do fêmur. 
Compartimento Fascial Posterior da Coxa Irrigação sanguínea: Ramos da artéria profunda da coxa. As artérias circunflexas femorais circundam a parte superior do corpo do fêmur e se anastomosam entre si e com outras artérias, que suprem os músculos da coxa e a extremidade superior do fêmur. A artéria circunflexa femoral medial é muito importante, porque é responsável pela maior parte da vascularização para a cabeça e o colo do fêmur através de seus ramos, as artérias retinaculares posteriores.
Quais estruturas músculo-membranosas determinam início e fim dos principais ramos da A. ilíaca externa? (Mudança de nome)
Artéria femoral- origem da ilíaca externa e torna-se artéria poplítea
Artéria femoral profunda- origem na artéria femoral e fim na artéria circunflexa femoral medial.
Artéria circunflexa femoral medial- origem na femoral profunda e divide-se em dois ramos.
Artéria circunflexa femoral lateral- origina-se na artéria femoral profunda e divide-se em três ramos.
Artéria obturatória- origem na artéria ilíaca externa e divide-se em ramos anterior e posterior.
Artéria poplítea- continuação da femoral e termina bifurcada em tibial anterior e posterior
Descreva brevemente a irrigação arterial da perna.
O menor ramo da artéria poplítia, a artéria tibial anterior irriga estruturas no compartimento anterior. Ela inicia-se na margem inferior do músculo poplíteo. Na articulação talocrural, a meio caminho entre os maléolos, a artéria tibial anterior muda de nome, tornando-se artéria dorsal do pé.
O compartimento lateral não é atravessado por uma artéria. Em vez disso, ramos perfurantes vascularizam o sangue do compartimento. Na parte proximal, os ramos perfurantes da artéria tibial anterior penetram o septo intermuscular anterior. Na parte inferior, os ramos perfurantes da artéria fibular penetram o septo intermuscular posterior.
Descreva as artérias presentes na região poplítea e no joelho.
É formada pelas aa. superiores e inferiores do joelho, e pelo ramo descendente da circunflexa femoral lateral, pela a. descendente do joelho e pelo ramo circunflexo fibular e pela artéria recorrente tibial anterior. Essa rede articular do joelho garante uma circulação colateral que faz com que o fluxo sanguíneo continue mesmo quando ele é mantido numa posição por muito tempo e isso obstrua algumas passagens
Cite os componentes da rede articular do joelho e qual a sua importância. 
As veias superficiais, localizadas acima da fáscia profunda da perna e da coxa e no interior do tecido subcutâneo. As veias do sistema venoso profundo localizam-se abaixo da fáscia profunda da perna e da coxa. As perfurantes são pequenas veias que atravessam a fáscia profunda da perna e da coxa e conectam o sistema venoso superficial com o profundo
As veias dos membros inferiores são subdivididas em três sistemas: superficial, profundo e perfurante. Descreva-os brevemente.
As veias superficiais, localizadas acima da fáscia profunda da perna e da coxa e no interior do tecido subcutâneo. As veias do sistema venoso profundo localizam-se abaixo da fáscia profunda da perna e da coxa. As perfurantes são pequenas veias que atravessam a fáscia profunda da perna e da coxa e conectam o sistema venoso superficial com o profundo
Explique quais os mecanismos que contribuem para o retorno venoso dos membros inferiores para o coração. 
Os músculos esqueléticos contraem e comprimem as veias “ordenhando o sangue em direção ao coração As válvulas venosas interrompem as colunas de sangue, aliviando, assim, a pressão nas partes mais baixas e só permitindo que o sangue venoso flua em direção ao coração.
Como surgem as veias varicosas? Quais os principais riscos de varizes não tratadas?
Varizes, trombose e tromboflebite
Muitas vezes, a veia safena magna e suas tributárias tornam-se varicosas (tão dilatadas que as válvulas não se fecham). As varizes são comuns nas partes posteromediais do membro inferior e causam desconforto. Na veia saudável, as válvulas perimtem o fluxo sanguíneo em direção ao coração e impedem o fluxo retrógrado. Nas varizes, as válvulas são incompetentes em razão da dilatação ou da rotação e não funcionam mais adequadamente. Consequentemente, o sangue flui em sentido inferior nas veias, provocando o surgimento de varizes. 
A trombose venosa profunda de uma ou mais veias profundas do membro inferior é caracterizada por edema, calor e eritema (inflamação e infecção). A estase (estagnação) venosa é uma causa importante de formação de trombo. 
Pode ocorrer TVP com inflamação ao redor das veias acometidas (tromboflebite). Um grande trombo que se desprende de uma veia do membro inferior pode ir até os pulmões, causando tromboembolismo pulmonar. 
Enxertos de veia safena
Muitas vezes, a veia sagena magna é usada na revascularização do miocárdio porque (1) é facilmente acessível, (2) há distância suficiente entre as tributárias e as veias perfurantes, o que permite retirar segmentos de comprimento útil, e (3) sua parede contém maior percentagem de fibras musculares e elásticas do que outras veias superficiais. 
Os enxertos de veia safena são usados para superar obstruções nos vasos sanguíneos. Quando parte da veia safena magna é removida para fazer uma derivação, a veia é invertida para que as válvulas não obstruam o fluxo sanguíneo no enxerto.
Laceração da artéria femoral
A posição superficial da artéria femoral no trígono femoral também a torna vulnerável à lesão traumática, sobretudo à laceração. Muitas vezes, há laceração da artéria e da veia femorais em feridas anteriores da coxa porque estão próximas. 
Localização e canulação da veia femoral
Está localizada abaixo do ligamento inguinal lateralmente à artéria femoral. Para a canulação é feito um corte nessa localização que permite a punção da veia ou administração de líquidos ou cateteres. 
Pulso poplíteo
Como artéria poplítea é profunda, pode ser difícil palpar o pulso poplíteo. A palpação desse pulso costuma ser realizada com a pessoa em decúbito ventral do jarrete. O melhor local para palpar as pulsações é na parte inferior da fossa, onde a artéria poplítea está relacionada a tíbia. A diminuição ou perda do pulso poplíteo é um sinal de obstrução da artéria femoral.
Monitores: Éricles Alves, Gabriela Grijp, Ana Caroline Galdino, Anne Caroline de Morais, François Peixoto, Heitor Leonel, Lara Borges, Lucas Marinho, Lívia Paiva, Marcel Araújo, Maurício Eugênio, Richardson Bezerra, Sarah Fernandes, Steffany Kardinally, Violeta Canejo. 
Professoras Responsáveis: Ana Cristina e Sinara Mônica.

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