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Guia de Estudos da Unidade 02 - Biossegurança

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Biossegurança 
UNIDADE 2
2
BIOSSEGURANÇA
UNIDADE 2
Para início de conversa
Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) à segunda unidade da disciplina de Biossegurança! Esta unidade 
contemplará os conteúdos relacionados a Equipamentos de Proteção Individual (EPI); Equipamentos 
de Proteção Coletiva (EPC); segurança biológica; métodos de limpeza, desinfecção e esterilização de 
materiais hospitalares e laboratoriais; níveis de biossegurança em laboratórios e métodos de avaliação 
da eficácia dos processos de esterilização de materiais hospitalares e laboratoriais. 
Neste Guia de Estudos, você vai perceber a importância da proteção e da compreensão das formas de 
minimizar/eliminar os riscos. Para qualquer dúvida, acione o seu tutor! Ele estará pronto a ajudá-lo(a)!
Vamos lá? 
orientações da disciPlina
Para melhor fixação dos conteúdos que você irá encontrar nesta unidade, quero lhe deixar uma dica: ao 
longo dos seus estudos, encerre confeccionando um mapa conceitual sobre os assuntos que você estudou 
no dia. Estes mapas auxiliam no processo de raciocínio de sequências lógicas e onde cada conceito se 
encaixa perfeitamente. Gera maior aproveitamento dos conteúdos, assim como memória fotográfica. 
 
dica
No decorrer deste Guia de Estudos, darei exemplos de como construir esses mapas. 
Mas não se esqueça de elaborar os seus próprios mapas de estudo! Eles te ajudarão 
bastante! 
Que tal irmos à construção do conhecimento, agora? 
eQUiPaMento de ProteçÃo individUal (ePi)
Prezado(a) estudante, são nos laboratórios que acontecem pesquisas, investigações científicas de diversos 
tipos e, claro, em alguns laboratórios destinados a tal atividade, ocorrem aulas práticas de cursos de nível 
técnico ou cursos de graduação. 
Este ambiente em questão é palco de aprendizado, de práticas que são subsídios dissertações de mestrado, 
teses de doutorado e de grandes descobertas no âmbito da química e da saúde. Medicamentos poderosos 
contra agentes infecciosos, ou dores severas, entre outros efeitos farmacológicos são descobertos dentro 
de laboratórios.
Entretanto, no ambiente laboratorial, existem vários riscos aos quais os trabalhadores, estudantes ou 
pesquisadores se expõem em suas atividades de estudo ou trabalho. Estes riscos podem se evidenciar 
através do manejo de microrganismos, agentes químicos, físicos e podem culminar em contaminação, 
principalmente se ocorrer algum tipo de acidente no local. Tudo isso oferece risco à saúde individual 
e coletiva. Quando um laboratório não corresponde ao que se considera adequado para o trabalho dos 
3
indivíduos em seu interior, devem ser tomadas medidas de proteção para reverter isso, dada a gravidade 
de alguns problemas que podem surgir. Logo, deve-se trabalhar com responsabilidade. Responsabilidade 
é um dever do trabalhador e das instituições. 
veja o vídeo! 
http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/t/todos-os-videos/v/
laboratorio-da-uftm-ganha-melhorias-apos-denuncias-de-
contaminacao/3928708/
(Selecione, copie e cole na barra de endereços do seu navegador 
de internet).
Para auxiliar nesse processo de responsabilidade, existem as Normas Regulamentadoras (NRs). Como o 
próprio nome indica, trata-se de um conjunto de normas em que cada uma trata de um tema específico, 
regulamentando “regras” para minimizar riscos ocupacionais. Com isso, garantem maior segurança e 
saúde no trabalho. 
você sabia?
Você sabia que seguir as NRs é obrigação de todas as empresas privadas, públicas e órgãos públicos que 
tenham em seu quadro funcionários regidos pela CLT? Pois é, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 
é o órgão do governo responsável pela elaboração e publicação das NRs.
A NR de número 6 trata acerca dos Equipamentos de Proteção Individual, que chamaremos de EPI. Esta 
NR fala sobre a obrigatoriedade da disponibilização (por parte do empregador) e do uso (por parte do 
empregado) de EPIs. A NR 6 define Equipamento de Proteção Individual como: 
[...] todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de 
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (BRASIL, 1978, p. 1).
Caro(a) estudante, todos os EPIs deverão ser identificados através da sigla “CA”, que indica que aquele 
material possui um “Certificado de Aprovação” que deve ser designado ao produto através de expedição 
por órgão competente designado pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. Segundo a NR 6, são 
responsabilidades do empregador: 
•	 Fornecer o EPI adequado ao risco de cada atividade;
•	 Exigir seu uso;
•	 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho;
•	 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação;
•	 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
•	 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
•	 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
•	 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
???
http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/t/todos-os-videos/v/laboratorio-da-uftm-ganha-melhorias-apos-denuncias-de-contaminacao/3928708/
http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/t/todos-os-videos/v/laboratorio-da-uftm-ganha-melhorias-apos-denuncias-de-contaminacao/3928708/
http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/t/todos-os-videos/v/laboratorio-da-uftm-ganha-melhorias-apos-denuncias-de-contaminacao/3928708/
4
São responsabilidades do empregado (trabalhador):
•	 Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
•	 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
•	 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
•	 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
GUarde essa ideia!
A partir disto, evidencia-se que ao empresário empregador não basta fornecer o 
material, mas também garantir condições de uso correto por parte dos trabalhadores. 
E para os trabalhadores, não basta exigir o equipamento, mas também usá-lo com 
consciência e responsabilidade.
Proteção de olhos, face e cabeça
Caro(a) aluno(a), os óculos de proteção deverão ser utilizados sempre que houver risco de respingos, 
poeiras ou mesmo impactos. Se a atividade exercida envolver risco de explosão, deverá ser utilizado outro 
tipo de proteção ocular, que são óculos com proteção lateral. 
Outras atividades de laboratórios podem requerer a proteção da face inteira, e não apenas dos olhos 
como vimos anteriormente. São situações em que deve ser tomado um maior cuidado quanto à prevenção 
de acidentes e de possíveis contaminações. Em algumas situações deverão ser utilizados até capuz com 
o visor acoplado, conforme a figura abaixo:
5
Proteção da pele e das mãos
Anteriormente, vimos que os olhos podem ser alvos fáceis de contaminação em atividades desenvolvidas 
em laboratórios. A pele também se encaixa neste contexto e precisa de proteção, já que é a primeira 
barreira do nosso corpo. Algumas substâncias podem entrar em contato com o tecido da pele e causar 
irritações. Em outras realidades, a pele pode ser alvo de contaminação biológica, queimaduras ou pode 
passar por situações que gerem abrasões ou acidentes com instrumental perfurocortante, como agulhas 
ou qualquer outro material pontiagudo que seja capaz de perfurar a pele ou cortá-la.
Para PesQUisar
Luva nitrílica. Verifique em que situações estas luvas devem ser utilizadas.
Quando se trata de exposição a materiais biológicos, alguns cuidados devem ser tomados. Esse tipo de 
exposição ocorre em laboratórios ou ambientes de saúde em geral. Portanto, deve-se ter um cuidado 
maior quanto ao uso de luvas, sejam de procedimento ou estéreis. 
As luvas devem ser trocadas após o contato com materiais que contenham maior concentração de 
microrganismos, assim como quando o profissional for manusear pacientes diferentes. Finalizando o 
procedimento, as luvas devem ser removidas com cuidado e descartadas no lixo adequado. Tendo feito 
isto, deve-seproceder a lavagem das mãos imediatamente. 
Para determinados procedimentos, as luvas utilizadas deverão ser estéreis e para o uso deste tipo de 
luvas, precisa-se tomar cuidados maiores, a fim de não contaminá-la. Veja o quadro a seguir:
6
O quadro acima é ilustrado no livro-texto no quadro 2.1, página 46. Este quadro deixa bem representado, 
pois ilustra de forma clara quais os procedimentos você deve estar atento quando for utilizar luvas. 
Proteção do corpo e vestuário 
Para proteger o corpo em laboratórios ou ambientes de saúde, o jaleco é essencial e indispensável. 
 
	
  
7
calçados de segurança 
Os calçados de segurança devem ter solados antiderrapantes e precisam ser fabricados com material 
impermeável. Seu uso é indispensável. Quando a atividade a ser executada envolve grande volume de 
água, indica-se o uso das botas de cano alto. 
Proteção respiratória 
Equipamentos para proteção das vias respiratórias devem estar disponíveis em todos os laboratórios. 
Entretanto, quando a atividade do indivíduo estiver associada a grande exposição a gases e vapores, o 
equipamento de proteção respiratória deverá ser disponibilizado para uso contínuo/diário, assim como o 
fardamento. O quadro abaixo mostra a comparação entre a necessidade de uso da máscara descartável 
ou cirúrgica e da máscara com filtro ou respirador:
Caro(a) aluno, o destaque para esse quadro é pelo fato de muitos profissionais de saúde não saberem 
que tipo de máscara utilizar em determinadas situações. Esse quadro é uma síntese que ajudará você a 
memorizar e aprender com mais facilidade o momento certo de usá-las da forma adequada. Esse quadro 
é destacado no livro-texto no quadro 2.2, página 50.
	
  
8
Existe, ainda, um respirador para ampliar o nível de proteção de indivíduos expostos a agentes biológicos 
de fácil transmissibilidade, como é o caso do bacilo causador da tuberculose. Este respirador tem 
classificação N95. Veja a imagem abaixo: 
Praticando
Neste artigo indicado, verifique as orientações de uso de EPI e 
para que tipo de proteção cada um serve.
Palavras do Professor
Caro(a) estudante, como estão indo os estudos? Vamos continuar aprendendo sobre formas de proteção? 
Vêm agora os Equipamentos de Proteção Coletiva, conhecidos como EPC. 
Ansioso(a)? Então vamos lá!
Mas antes, preciso cumprir minha promessa! Aqui está um exemplo de mapa conceitual sobre o conteúdo 
que estudamos até agora. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
http://sobecc.org.br/arquivos/artigos/2014/pdfs/revisao-de leitura/Ano18_n4_out_dezet2013-6.pdf 
9
Assim fica bem mais fácil estudar, não é mesmo? Prossigamos, então, com os estudos! 
leitUra coMPleMentar
Copie e cole este link na sua barra de endereços do seu navegador 
de internet. Você terá acesso à NR6 na íntegra. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr6.
htm
eQUiPaMentos de ProteçÃo coletiva (ePc)
Prezado(a) aluno(a), o Programa de prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é regulamentado pela NR9. 
Toda e qualquer empresa ou instituição que tenha em seu quadro, funcionários regidos pela Consolidação 
das Leis Trabalhistas (CLT) estão obrigados a implantar o PPRA. A NR9 trata de várias medidas protetivas 
em relação à coletividade: 
•	 Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.
•	 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho.
•	 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
GUarde essa ideia!
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento 
dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de 
informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam (BRASIL, 2014).
Em sequência, a NR9 indica que, não havendo a possibilidade de se instituírem as medidas mencionadas 
acima, deverão ser tomadas outras, que serão designadas como emergenciais. Este termo utilizado na 
norma nos faz entender que estas medidas emergenciais devem ser temporárias, enquanto não são 
instituídas as demais de caráter coletivo. Entre as emergenciais estão:
•	 Tomar medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho.
•	 Utilizar equipamento de proteção individual (EPI).
Pensando na sequência em que se apresentam na NR, evidencia-se clareza no sentido de que antes de 
se instituir o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), as medidas de caráter coletivo devem ser 
priorizadas. Os EPIs, portanto, devem ser utilizados para suprir a necessidade de minimizar os riscos que 
não conseguiram ser sanados por medidas de proteção coletiva. 
Também existem medidas simples e bastante vistas em nosso cotidiano, que são consideradas de 
proteção coletiva. Por exemplo, uma simples sinalização de “Cuidado! Piso escorregadio!”, é considerado 
um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), pois a coletividade tem acesso à informação de que naquele 
piso deve-se tomar mais cuidado naquele momento. Isto evita diversos acidentes de uma coletividade que 
passar pelo local em questão. Outros EPCs: 
•	 Sinalização de segurança;
•	 Proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos;
•	 Corrimão de escadas;
•	 Capelas químicas, etc.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr6.htm 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr6.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/trabalhista/nr/nr6.htm
10
Extraído de http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/ . Acesso em: 13/03/2017, às 16:49h 
leitUra coMPleMentar
Copie e cole este link na sua barra de endereços do seu navegador 
de internet. Você terá acesso à NR9 na íntegra. 
Link: https://www.pncq.org.br/uploads/2016/NR_MTE/NR%20
9%20-%20PPRA.pdf 
seGUrança biolÓGica
Cabines de exaustão e Cabines de Segurança Biológica (CSB) são obrigatórias em laboratórios. Servem 
para minimizar a concentração e disseminação de agentes biológicos no ar, e exaurir vapores e gases 
tóxicos ou inflamáveis do ambiente do laboratório. Atividades que conferem maior risco devem ser 
realizadas no interior das cabines. 
 
Esta é uma Cabine de Segurança Biológica de classe II A1.
http://blog.inbep.com.br/o-que-e-um-epc/
https://www.pncq.org.br/uploads/2016/NR_MTE/NR 9 - PPRA.pdf
https://www.pncq.org.br/uploads/2016/NR_MTE/NR 9 - PPRA.pdf
11
Cabine de Segurança Biológica classe II B2.
Capela de exaustão
12
Palavras do Professor
Aluno(a), não se preocupe! Os níveis de biossegurança em laboratórios serão trabalhados ainda nesta 
unidade. Você poderá entender melhor mais à frente! 
A diferença crucial entre uma Cabine de Segurança Biológica (CBS) e uma capela de exaustão é 
prioritariamente quanto à finalidade a que se destinam. As cabines devem ser utilizadas para trabalhos 
com risco biológico, por exemplo, manejo de microrganismos para testes científicos. Já as capelas 
destinam-se ao manejo de agentes químicos voláteis, que precisam ser exauridos do ambiente. 
Vale salientar que em ambos os casos deve-se contar com organização, responsabilidade e coerência no 
manejo dos materiais. Os equipamentos (cabine e/ou capela) devem ser verificados antes de iniciar as 
atividades utilizando-os. Portanto, deve-se certificar de que tudo está funcionando normalmente, como o 
sistema de exaustão e o foco de luz, por exemplo. 
regras gerais sobre o trabalho em laboratório 
A regra primeira do trabalho em laboratório é limpeza das bancadas (antes e ao término das atividades), 
chão seco e passagens desobstruídas. Após isto, todos os reagentes e/ou solventes químicos e inflamáveis 
que não terão necessidade de uso devem ser retirados do local que compreende a área do trabalho. Todos 
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) deverão estar em locais acessíveis e a caixa de primeiros 
socorros deverá estar próxima. 
Fique atento, pois se o experimento for de alta periculosidade, deverá estar sinalizado com um aviso, a 
fim de não colocar outras pessoas em risco por falta de informação. Ao término do trabalho,tudo deverá 
ser limpo e os materiais para descarte deverão ser desprezados da maneira correta, em lixo adequado. 
vidrarias
A existência de material de vidro em determinado local quase sempre é sinônimo de ocorrência de 
acidentes. Com as vidrarias de laboratórios não é diferente. Os acidentes relacionados ao manuseio de 
vidrarias nos laboratórios são corriqueiros. Para evitá-los, alguns cuidados podem ser tomados:
Quando acondicionados em gavetas, materiais de vidro devem estar acomodados de modo que não haja 
atrito entre eles ao abrir e fechar das mesmas;
•	 Tubos e varetas de vidro devem estar na posição horizontal (deitado) quando estiverem guardados ou 
nos momentos em que forem transportados;
•	 Vidro alcalino não deve ser utilizado para experimentos com reações químicas severas, nem para os 
que envolvem uso de altas temperaturas;
•	 Para experimentos com alta temperatura ou que exijam maior resistência mecânica, devem ser 
escolhidos materiais de vidro temperado;
•	 Antes de iniciar os experimentos, as vidrarias devem ser inspecionadas, a fim de verificar ocorrência 
de manchas ou trincas;
•	 Ao encontrar alguma vidraria trincada ou mesmo quebrada, deve-se descarta-la da maneira correta 
e em local adequado;
•	 Caso algum material de vidro caia ao chão e quebre-se, deve-se limpar com vassoura e pá a princípio 
e, depois, com um pano úmido para garantir que todos os resquícios de vidro foram removidos do 
ambiente.
13
exeMPlos de vidrarias
Pipetagem
Para realizar a pipetagem segura, recomenda-se o uso de pipetadores automáticos, ou bulbos de borracha. 
Desta forma, medem-se volumes pequenos com o auxílio da pipeta, mas sem maiores riscos de manuseio 
deste instrumento. A imagem abaixo mostra estes exemplos, respectivamente. 
GUarde essa ideia!
Pipetar líquidos com a boca é uma prática terminantemente proibida em qualquer 
laboratório! 
Adaptado de https://pt.slideshare.net/belavideira/regras-de-segurana-no-
laboratrio-17713731 Acesso em 13/03/20017, às 18:52h. 
equipamento elétrico
Sempre que houver o manuseio de fios e ligações elétricas, haverá um risco de choque elétrico. Uma das 
maiores causas de acidentes elétricos é o ato de montar apressadamente os equipamentos e, também, 
https://pt.slideshare.net/belavideira/regras-de-segurana-no-laboratrio-17713731 Acesso em 13/03/20017
https://pt.slideshare.net/belavideira/regras-de-segurana-no-laboratrio-17713731 Acesso em 13/03/20017
14
negligenciar as instruções de uso do produto. Seguem alguns cuidados a serem tomados para o manuseio 
deste tipo de equipamento em laboratório. 
•	 Verificar a voltagem do equipamento antes de ligá-lo;
•	 Os equipamentos devem ser do tipo antichamas;
•	 Devem possuir um fio terra;
•	 Atentar às recomendações do fabricante;
•	 Não usar equipamentos que apresentem algum fio desencapado ou em condições desfavoráveis;
•	 Substituir os fios que forem encontrados em más condições de uso;
•	 Estar atento a não tentar trocar os fios danificados por fios novos sozinhos, pois este trabalho deverá 
ser realizado por profissionais eletricistas;
•	 Ler todas as recomendações do manual de instruções antes de ligar um equipamento elétrico pela 
primeira vez.
sistema para identificação de riscos
Um sistema desenvolvido pela National Fire Protection Association, através da norma 704, indica por meio 
de números e cores a determinação dos riscos primordiais de produtos perigosos. Este sistema indica 
quatro aspectos: toxicidade, inflamabilidade, reatividade dos produtos químicos e riscos específicos, 
conforme imagem abaixo: 
Desde 1999, utiliza-se um sistema globalmente harmonizado de classificação e rotulagem de produtos 
químicos. Este sistema foi criado pelo Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas 
(ONU), conforme imagem abaixo: 
15
barreiras
As barreiras utilizadas em laboratórios podem variar desde os EPIs até a estrutura física do laboratório. 
São consideradas barreiras:
•	 Cabines de Segurança Biológica (CSB);
•	 Recipientes para correta armazenagem;
•	 Copo de segurança da centrífuga (serve para evitar que aerossóis sejam liberados durante o processo 
de centrifugação);
•	 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), pois servem como barreira para impedir que agentes 
biológicos toquem a pele do indivíduo (luvas, gorros, máscaras, vestimentas, jalecos e sapatilhas). 
Podem ser utilizados em combinação com a cabine de segurança;
•	 Isolamento da área de trabalho dentro do próprio laboratório;
•	 Disponibilidade de uma dependência específica para descontaminação.
Palavras do Professor
Olá, caro(a) estudante! Lembra-se da dica dos mapas conceituais? Já dei a dica! Agora é a sua vez de 
elaborar um lindo e útil mapa conceitual! Que tal? Vamos começar? 
Vamos lá! 
MÉtodos de liMPeZa, desinfecçÃo e esteriliZaçÃo de Materiais 
laboratoriais e HosPitalares 
Você já sabe que os métodos e procedimentos reúnem-se em manuais. Estes manuais são uma maneira 
de minimizar os riscos relacionados à contaminação com material biológico (microrganismos que são 
manipulados dentro do espaço físico dos laboratórios). Os manuais precisam contemplar, além dos 
procedimentos do laboratório, a capacitação dos usuários deste espaço, pois devem ser um instrumento 
útil e crucial no processo de mudança de maus hábitos, cultura e postura profissional. 
O procedimento de limpeza deve ocorrer de maneira eficaz, a fim de não comprometer etapas posteriores. 
16
Deve ser entendido como um processo essencial na eliminação de partículas que possam estar 
contaminadas por agentes microbianos que, posteriormente, possam ser causadores do adoecimento de 
seres humanos e animais. A limpeza é empregada em bancadas, piso e imediações da área utilizada para 
o trabalho. Apesar de ser considerado um procedimento básico, não é menos importante no processo. 
exeMPlo de ManUal de liMPeZa
Princípios básicos para limpeza laboratorial
•	 Os produtos químicos para a limpeza devem ser utilizados na medida correta, pois o uso excessivo 
pode gerar desgastes de superfícies e materiais, podem ser tóxicos aos usuários do ambiente, além 
de gerar maiores custos;
•	 Os laboratórios devem passar pelo procedimento de limpeza todos os dias; 
•	 Nunca se deve efetuar varredura a seco em ambiente laboratorial. A escolha neste caso é varredura 
com pano úmido ou com MOP (esfregão) para que se evite que as partículas se espalhem no ambiente 
do laboratório;
•	 Teto → Paredes → Piso: Esta é a sequência de limpeza de laboratórios;
•	 A área menos contaminada deverá ser sempre a escolha para início do processo de limpeza, deixando 
a área mais contaminada do laboratório por último;
•	 Não se deve encerar pisos de laboratórios, devido ao risco de quedas (deve-se levar em conta que 
ao transitar em laboratórios, as pessoas também carregam em suas mãos vidrarias, reagentes, 
substâncias corrosivas; um acidente em situações como estas pode gerar danos muito maiores do 
que uma simples queda);
•	 Nunca deixar áreas molhadas, para que sejam evitados os acidentes;
•	 Atentar para a higiene adequada dos materiais e utensílios que foram usados no processo de limpeza, 
assim como acondiciona-los adequadamente;
•	 O pesquisador deve ser orientado quanto à necessidade de fazer segregação, neutralização e 
adequado descarte dos resíduos que ele próprio produzir em suas atividades;
17
•	 Programar as coletas de resíduos de maneira adequada, para que todos os dias haja remoção destes 
resíduos, a fim de que não haja acúmulo de resíduos no laboratório;
•	 Usar todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante todo o processo de limpeza e evitar 
que os sacos com os resíduos toquem o corpo;
•	 As portas dos banheiros devem ser mantidas fechadas.
limpeza, desinfecção, antissepsia e esterilização
Como já visto anteriormente, os processos de limpeza utilizam-se de água e sabão para que se retirem 
as sujidades de um ambiente ou superfície. Desinfecção utiliza de produtos que tenham a capacidade deremover microrganismos de superfícies. 
Para os processos de antissepsia, caro(a) aluno(a), utilizam-se produtos antissépticos, que vão remover 
microrganismos em tecidos vivos. A antissepsia (descontaminação dos tecidos vivos) se divide em dois 
processos: degermação e a antissepsia propriamente dita.
A degermação consiste em reduzir ou remover parcialmente os microrganismos da pele. Isto pode ser 
realizado utilizando sabonetes antissépticos. Contudo, os microrganismos em camadas mais profundas 
da pele continuam existindo, pois, estes produtos não são capazes de removê-los. Já a antissepsia 
propriamente dita remove microrganismos das camadas superficiais da pele, assim como de camadas 
mais profundas. Para tanto, é necessário utilizar produtos microbicidas ou microbiostáticos. 
O processo de esterilização tem a capacidade de eliminar completamente todos os organismos vivos de 
um objeto. Para tal, existem alguns tipos de meios utilizados nesse processo, que podem ser físicos ou 
químicos. Entre os meios físicos estão o uso de estufa, flambagem, fulguração, fervura, autoclave, raios 
alfa, raios gama e raios X. 
A estufa utiliza o método de calor seco para tornar objetos estéreis; na flambagem o objeto é submetido 
diretamente à chama de fogo; quando o objeto é exposto à eletricidade, realiza-se o processo de fulguração; 
bastante conhecido é o processo de fervura, mas deve-se atentar a isso, pois alguns microrganismos 
resistem a esse processo; a autoclave é uma das mais utilizadas formas de esterilização de objetos e 
o processo ocorre mediante a ação de calor úmido; além destes já citados, existem as radiações que 
também são consideradas esterilizantes. 
Já os esterilizantes químicos consistem em produtos capazes de eliminar microrganismos através de 
sua aplicação, ou mesmo imersão do objeto em solução química. Ao utilizar desinfetantes é de suma 
importância que a haja a correta observação de concentração dos produtos químicos para aquela 
finalidade, e, claro, se o prazo de validade ainda vigora. Dentre estes produtos, destacam-se:
O uso destas substâncias no processo de limpeza e desinfecção de ambientes laboratoriais pode gerar 
riscos à saúde. Portanto, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), regulamentado 
pela Norma Regulamentadora de número 7 (NR7), determina como obrigação da empresa a providência 
de exames médicos admissionais, demissionais e periódicos para todos aqueles profissionais que atuam 
na limpeza de laboratórios. 
fica a dica
Sabendo-se dos riscos aos quais estão expostos, estes profissionais também devem estar treinados 
eticamente para o correto comportamento durante este trabalho. A responsabilidade é componente 
18
essencial para a manutenção da saúde destes trabalhadores. Se agirem de forma responsável, utilizarão 
todas as medidas de proteção cabíveis e disponíveis, como é o caso dos seus respectivos Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI). Para tanto, devem ser instituídas constantes ações de capacitação profissional 
que enfatizem a realização das técnicas tanto quanto a valorização profissional. Estas ações devem ser 
de caráter contínuo, não ocorrendo em momentos pontuais e esporádicos. 
Para que se mantenha o ambiente limpo e, portanto, seguro e saudável, devem ser elaborados critérios 
de inspeção, conforme exemplo a seguir:
Palavras do Professor
Então, querido(a) estudante! 
Tudo certo até agora? Como estão os estudos? Espero que tudo esteja bem.
Lembra-se de quando eu mostrei nos exemplos de Equipamentos de Proteção coletiva (EPC) as Cabines 
de Segurança Biológica (CSB)? Bem, elas estavam com umas classificações que talvez você não tenha 
entendido naquele momento. Mas prometi que você entenderia mais à frente! Pois bem, chegou a hora!
Começaremos o estudo dos “níveis de biossegurança em laboratórios”. 
Vamos voltar ao nosso raciocínio? Que bom.
Bons estudos! 
níveis de biosseGUrança eM laboratÓrios
 
você sabia?
Você sabia que os níveis de biossegurança em laboratórios servem para sinalizar que tipos de riscos 
estão presentes naquele ambiente, assim como que tipos de Equipamentos de Proteção Individual serão 
obrigatórios? Pois é, são classificados em quatro: BL1, BL2, BL3 e BL4. Os agentes biológicos também 
recebem classificações de risco e variam, de igual modo, de um a quatro. 
Os laboratórios de nível BL1 ou P1 indicam pequenos riscos individual e coletivo. Os trabalhos são 
realizados basicamente com microrganismos não patogênicos, manipulando-se em geral microrganismos 
de classe I. Para este tipo de laboratório indica-se:
???
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•	 Apenas funcionários e pesquisadores devem ter acesso;
•	 Todos os membros da equipe devem ter acesso às descrições dos procedimentos técnicos;
•	 É importante enfatizar que todos os corredores e áreas de circulação precisam estar desobstruídos; 
•	 O símbolo internacional de risco deverá estar na porta do laboratório, para fins de identificação;
•	 Sempre que um procedimento acabar, as mãos deverão ser cuidadosamente lavadas;
•	 Nunca armazenar comidas, bebidas, ou mesmo ingeri-los no espaço do laboratório, assim como não 
se deve fazer uso de adornos;
•	 Ao fim de cada experimento, deve ser realizada a desinfecção das bancadas; 
•	 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como jaleco, luvas, óculos e máscaras devem ser 
utilizados neste ambiente.
Nos laboratórios de nível BL2 ou P2 o risco individual e comunitário aumenta em relação ao nível 
anterior e considera-se, portanto, moderado e limitado. Recebem essa classificação os laboratórios 
que desenvolvem trabalhos com microrganismos patogênicos ao homem e que conhecidamente estão 
presentes na comunidade. Neste caso, os microrganismos manipulados são de classe II. Indica-se para 
que o trabalho neste tipo de laboratório ocorra dentro da devida segurança:
Profissionais devem receber treinamento para um trabalho mais seguro no laboratório;
•	 Os profissionais devem ser avaliados e imunizados;
•	 Deve ser elaborado um manual de biossegurança que fique em local acessível a todos quantos 
transitarem e trabalharem no ambiente do laboratório, a fim de sanar possíveis dúvidas de conduta;
•	 Os móveis deverão ser constantemente submetidos a processos de desinfecção;
•	 Precisam ser registrados todos e quaisquer acidentes que ocorrerem no laboratório, para que sejam 
avaliados segundo as normas descritas no manual de biossegurança do laboratório;
•	 Durante todo o trabalho, as portas do laboratório deverão estar devidamente fechadas;
•	 Semelhantemente ao BL1, as portas do BL2 devem conter o símbolo internacional de identificação de 
risco;
•	 Não se pode deixar o ambiente do laboratório sem que todos os Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI) sejam devidamente descartados;
•	 Muito mais cuidados devem ser tomados quanto ao manuseio e descarte de materiais perfurocortantes;
•	 Os acidentes que ocorrerem devem ser notificados imediatamente, assim como avaliados e 
tratados pelo profissional responsável. O acidentado deve ser encaminhado à assistência médica 
imediatamente; 
•	 A esterilização de materiais deverá ocorrer antes de reutilizá-los e antes do descarte, para prevenir 
contaminações; 
•	 Os lavatórios instalados devem possuir acionamento com cotovelos, pés ou automático, a fim de que 
as mãos não toquem nas torneiras depois de higienizadas; 
•	 O sistema de exaustão de Cabines de Segurança Biológica (CSB) ou de capelas deve estar funcionante 
para conduzir o ar para fora, acima do laboratório e longe de locais habitados.
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Prezado(a) aluno(a), recebem o nível de risco BL3 ou P3 os laboratórios cujos trabalhos conferem risco 
individual elevado, porém, risco coletivo pequeno. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) se fazem 
necessários, como máscaras, Cabines de Segurança Biológica (CSB), pressão negativa no laboratório 
e antecâmaras. Nestes laboratórios, manipulam-se microrganismos de classe III. Este nível de risco 
é conferido por trabalho com manuseio de microrganismoscuja disseminação pode ser letal a seres 
humanos, bem como animais. Portanto, alguns cuidados devem ser tomados:
•	 Todas as normas já mencionadas para os laboratórios de nível de risco BL1 e BL2 aplicam-se, também, 
aos de nível BL3; 
•	 Todos os procedimentos, sem exceção, que envolvam manuseio e manipulação de microrganismos 
(agentes biológicos) deverão ser realizados em Cabine de Segurança Biológica;
•	 Os laboratórios que se classificam neste nível deverão ser registrados junto a autoridades sanitárias 
do país;
•	 Os riscos aos quais os funcionários e pesquisadores se expõem nesses laboratórios devem ser do 
conhecimento dos mesmos, e só devem estar nestes laboratórios profissionais cuja presença na 
execução dos procedimentos seja de fato necessária e que tenham recebido devido treinamento para 
minimizar os riscos; 
•	 Todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devem ser utilizados exclusivamente no laboratório; 
devem ser esterilizados no próprio ambiente laboratorial para fins de reuso ou descarte;
Os laboratórios BL4 ou P4 são considerados ambientes de proteção máxima. Conferem risco alto tanto 
para o indivíduo, quanto para a coletividade. Todas as instalações adaptam-se para o uso de materiais de 
altíssimo risco de contaminação, que pode gerar infecções, mutagênese e genotoxicidade. 
Os microrganismos manipulados nestes laboratórios são de classe IV. Estes laboratórios lidam com agentes 
biológicos de alta transmissibilidade e exóticos. O grande risco é que haja disseminação e transmissão 
por vias desconhecidas. Estes laboratórios dividem-se em dois tipos: os que efetuam todos os trabalhos 
em Cabines de Segurança Biológica (CSB) de nível 3, ou aqueles que operam com todas as manipulações 
realizando-se por profissionais com vestimentas para proteção individual com pressão positiva e proteção 
à vida. Para o trabalho neste ambiente, necessita-se de:
•	 Autorização para o funcionamento, recebida de autoridades nacionais a que competem tal encargo;
•	 As Cabines de Segurança Biológica (CSB) não são suficientes para minimizar tão alto risco, portanto, 
devem ter uso combinado com vestimentas especiais de proteção; 
•	 Todos os profissionais que tiverem acesso a este local deverá estar em perfeito estado de saúde; 
•	 Nenhum item poderá sair do laboratório sem ter passado pelos devidos processos de esterilização; 
•	 Amostras para exames de sorologia devem ser constantemente recolhidas para assegurar que os 
trabalhadores continuam saudáveis, ou, na pior das hipóteses, se antecipar no processo de diagnóstico 
e tratamento, sem que necessariamente haja manifestações clínicas.
leitUra coMPleMentar
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de internet. Você terá acesso a um artigo que contempla diversos 
assuntos que aqui já foram tratados.
Link: http://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/
Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-
Laboratoriais1.pdf
http://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
http://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
http://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
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classificaçÃo de resídUos de serviços de saÚde 
Em todo e qualquer laboratório ou hospital, ou outro tipo de serviço de saúde, os resíduos são gerados. 
Estes resíduos conferem alto risco de contaminação do ambiente e, consequentemente, de pessoas 
quando descartados de maneira inadequada. Para organizar os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) 
existe uma classificação de acordo com os seus respectivos tipos: 
Extraído de https://pt.slideshare.net/santhdalcin/aula-residuos-de-servios-da-sade . Acesso em 
14/03/2017, às 10:39h. 
https://pt.slideshare.net/santhdalcin/aula-residuos-de-servios-da-sade
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Palavras finais
Caro(a) estudante! Chegamos ao final de mais uma unidade. Aqui trabalhamos conceitos e classificações 
importantes quanto ao conhecimento dos riscos do trabalho em ambiente de laboratório ou mesmo em 
serviços de saúde. Estes conteúdos são complementados nas unidades seguintes, como uma sequência 
lógica no processo de aprendizagem. Espero que tenha aprendido um pouco mais da importância da 
biossegurança na vida dos profissionais que se expõem aos riscos aqui trabalhados. Gostaria de lembrá-
lo(a) que à medida que as dúvidas surjam, deve recorrer ao tutor. Ele está à sua disposição. Assim nos 
despedimos desta unidade! 
Sucesso!

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