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Biossegurança UNIDADE 3 2 BIOSSEGURANÇA UNIDADE 3 Para início de conversa Olá, mais uma vez, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) a mais uma unidade da disciplina de biossegurança. Esse é nosso terceiro guia de estudos. Nesse momento da disciplina serão abordados os assuntos relacionados ao controle de infecções (ações para o controle de infecções: higiene das mãos, higiene de ambientes); resistência bacteriana e infecção hospitalar; isolamento e programas em saúde ocupacional. O presente Guia de Estudos, vai deixar você mais por dentro das atividades voltadas para o controle das infeções hospitalares. É de uma relevância enorme esse assunto para os profissionais de saúde, pois a partir desse conhecimento serão tomadas as devidas precauções em relação à segurança tantos dos profissionais como também da população atendida por tais colaboradores. Essa necessidade de contemplar esse assunto parte principalmente do pressuposto que todo o profissional deverá durante sua graduação conhecer a importância do uso de ações e medidas de proteção e promoção da saúde, e claro que sempre aplicando adequadamente a sua realidade. Por ventura, se houver alguma dúvida sobre qualquer parte desse guia, você poderá entrar em contato com o seu tutor, para poder sanar seus questionamentos. Seu tutor estará pronto a ajudá-lo(a)! Vamos em frente? Desejo a você ótimos estudos! orientações da disciPlina Você lembra-se da unidade passada onde sugeri que fosse construído um mapa conceitual sobre os assuntos trabalhados? Pois bem, essa dica continua valendo. Reforço que a partir desse mapa conceitual você fixará ainda melhor os conteúdos desta unidade e te ajudará a utilizar melhor seus momentos de estudo. Quero deixar outra atividade para você, essa é obrigatória! Na página 110 do livro-texto tem uma situação ocorrida em um Estado Brasileiro, você deverá ao término da leitura, responder a apenas duas perguntas como uma forma de melhorar a fixação do conteúdo que você fez a leitura. É de extrema importância que você leia na íntegra também a unidade III do livro-texto (livro base para seus estudos). A unidade está compreendida entre as páginas 81 a 111. Palavras do Professor Estimado(a) estudante, utilize ao máximo seu tempo para fazer as leituras obrigatórias e complementares, isso ajudará você a não deixar leitura acumulada e ter que dar conta de tudo em cima da hora. Você deverá aproveitar esse momento para ganhar mais conhecimento para aplicar nos estágios curricular e futuramente assumir suas atividades profissionais, sejam elas em qualquer ambiente de trabalho, pois você certamente estará preparado para estar em qualquer lugar laboral. 3 Pronto(a), para mais uma jornada de estudos em busca do conhecimento? controle de infecções Dando início ao nosso conteúdo, falarei um pouco sobre o controle de forma mais conceitual e histórica. O controle de infecção dentro de sua base conceitual é a capacidade de estabelecer ações e medidas administrativas e controlar determinadas situações em que ponha em risco a saúde tanto do profissional ou estudante, seja em ambiente laboratorial ou em ambiente hospitalar que além dos colaboradores então também em foco os pacientes ao qual se está prestando a assistência. É um assunto que está intrinsicamente ligado com a biossegurança, por isso tamanha importância de ser trabalhado esse conceito nessa unidade. Em hospital, a preocupação com os pacientes principalmente é com infecção que pode ser contraída após a internação e ter sua manifestação ainda durante sua permanência na instituição, ou seja, ao longo de sua internação, ou após a alta, que pode ou não está relacionado com o tempo de permanência no hospital. Já no que diz respeito ao espaço laboratorial, a preocupação está no manuseio de agentes infecciosos e nos riscos biológicos que eventualmente podem ocorrer por causa de acidentes de trabalho. Atualmente, no Brasil as infecções hospitalares ainda vêm tomando espaço dentro das discursões em saúde pública, como sendo um problema a ser enfrentado. Isso é um reflexo muitas vezes do descumprimento e negligência de princípios básicos nas ações e medidas de controle de infecções hospitalares, que podem ter repercussões muito serias. Caro(a) aluno(a), o assunto sobre infecção hospitalar é uma discussão muito importante seja em qualquer instituição, independentemente do tamanho ou qual seja a instituição mantenedora. Essas discussões colocadas em todo o mundo, tendo em vista que acarreta vários danos para a instituição e principalmente para os profissionais e usuários dos serviços. A exemplo das consequências mais comuns quando ocorre falhas nesse controle de infecção é o aumento da morbidade e mortalidade, tempo de internação que o paciente vai levar por adquirir uma infecção no hospital e os gastos financeiros, tanto de insumos para o hospital como também os gastos que o paciente terá por conta própria. fica a dica É de grande importância a parcela de contribuição que os profissionais têm para minimizar ou eliminar esse risco de infecção hospitalar, pois a partir do momento que você como profissional assume de forma consciente, trabalhando dentro da interdisciplinaridade e em equipe, e claro que não poderia deixar destacado aqui a capacidade de atualizar-se nas questões relacionada ao controle de infecção no hospital. contexto histórico Caro(a) estudante, quero deixar aqui como destaque um ganho muito grande para o Brasil no sentido de controle de infecção, que é a Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). A CCIH foi um marco para a saúde no âmbito hospitalar que foi instituído através da Portaria do Ministério da Saúde de nº 196, de 24 de junho de 1993. A CCIH de forma geral tem o propósito de tornar a assistência mais qualificada, visando sempre a biossegurança tanto dos profissionais como também dos pacientes. Dentre as funções da CCIH destacamos as seguintes: 4 • É de responsabilidade da CCIH está atenta nas questões de vigilância epidemiológica com relação à infecção hospitalar. Trazendo para si a seriedade em tratar pontos como surtos, fazer busca ativa de casos, consolidando relatórios e gerar informações para as ações de prevenção e controle de infecções hospitalar, para o planejamento de ações e atividades no enfrentamento das infecções. • É necessário o conhecimento e identificação dos microrganismos causadores de infecção no hospital, para então poder tomar as medidas de controle e tratamento adequados para cada tipo específico de agente causador da infecção. • É função da CCIH utilizar os métodos adequados de esterilização, desinfecção e antissepsia aplicados em artigos e superfícies. • O diagnóstico, a parte preventiva e de tratamento das infecções deverá ser parte integrante da educação permanente para os profissionais que estão em atendimento na assistência. Outra medida da educação permanente da instituição por meio da CCIH é propagar a necessidade da higiene das mãos e as medidas de precauções para bloquear a transmissão cruzada de microrganismos. • É preciso que a CCIH tenha seus fluxos de apoio nos setores para a prevenção e controle de infecções. • Ter sempre como filosofia de funcionamento que se deve sempre aprimorar a gestão de risco, estar sempre atualizada nas questões relacionadas à abordagem epidemiológica e sempre garantir a segurança do paciente. • Como função ainda, destaco aqui o gerenciamento de resíduos sólidos de saúde e controle de água. • Acompanhamento de procedimentos realizados na parte assistencial a exemplo de curativos e outros procedimentos mais invasivos no paciente. Para resumir Caro(a) estudante, para resumir o que foi abordado sobre a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, espero que tenha ficado claro que ela é diretamente ligada a diretoria geral do hospital e tem poder de decisão autônomo nos assuntos relacionado com a prevenção e o controle de infecção durante a assistência do pacienteno ambiente hospitalar, seja diretamente ou indiretamente e, tem a responsabilidade também sobre os profissionais que atuam na instituição. Guarde essa ideia! Prezado(a) estudante, no Brasil, a de responsabilidade para definir diretrizes gerais para o Controle de Infecções em Serviços de Saúde é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sendo uma forte incentivadora para o enfrentamento dessa série de problemas relacionada a infecção durante a assistência na internação hospitalar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma autarquia, a qual está regida de forma especial e vinculada ao Ministério da Saúde (MS). E está presente em todo o território Brasileiro, sejam em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados, a mesma foi criada em 26 de janeiro de 1999 por meio da Lei nº 9.782. É destacado como missão da ANVISA proteger e promover a saúde da população, garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, dessa forma, essa autarquia assume uma parcela de contribuição para a biossegurança em saúde. 5 São submetidos a ANVISA, as seguintes coisas: medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza, produtos médicos, hemoderivados e serviços de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem um envolvimento e uma importância muito grande nas questões envolvidas na nutrição com relação à legislação sobre alimentos, mas esse assunto fica para outro momento de aprendizado. veja o vídeo! A sugestão de vídeo sobre a Agência Nacional de Vigilância em Saúde é para você poder assimilar ainda mais as informações que já foram ligadas, tanto nesse guia de estudo como também no livro-texto. O vídeo tem uma duração de 4:49 minutos. Espero que goste! Clique aqui. visite a PáGina Clique aqui e consulte o regimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. dicas Prezado(a) estudante, segue algumas dicas de como evitar a proliferação de infecção hospitalar. Essas medidas são essenciais para manter um ambiente seguro e livre de infecção para o profissional, estudante e para o paciente. 1. Lavar as mãos com frequência; 2. Manter o jaleco sempre limpo; 3. Não utilizar o jaleco em ambientes que não sejam o de trabalho; 4. Manter sempre o ambiente limpo; 5. Ajudar os pacientes a ficarem atentos em relação à prevenção de infecção; 6. Estar atento às normas e padrões antes de cirurgias e após o procedimento; 7. Toda a equipe deve está capacitada para prevenir infecção tanto em relação ao paciente como também a si próprio e aos demais profissionais; 8. Os nebulizadores deverão estar esterilizados após o uso individual do paciente; 9. Ter sempre em mente que se deve sempre lavar os instrumentos antes da esterilização ou desinfecção; 10. Não utilizar estetoscópio, termômetro ou outros materiais de trabalho em mais de um paciente para outro sem a devida limpeza. lavaGem das mÃos Estimado(a) estudante, como já foi mencionado nesse guia e em outros momentos das unidades anteriores, há um destaque muito grande para a higienização das mãos dos profissionais de saúde. O ato de lavar as mãos com frequência é a ação mais importante a ser realizada pelos profissionais, tendo em vista que https://www.youtube.com/watch?v=2-VLsWhkyAg http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/lei_9782_99.pdf/92a497c2-9d19-4ce0-8eaa-624b8d6bd245 6 a partir dessa medida simples pode-se prevenir o risco de transmissão de microrganismos tanto para os pacientes, como também para os profissionais de saúde que estão em suas atividades laborais. dicas Prezado(a) estudante, as mãos devem ser lavadas sempre, porém, deixo aqui alguns momentos muito importantes para a realização desse procedimento, então aí vai algumas dicas, que são: veja o vídeo! Querido(a) estudante, outro vídeo que quero compartilhar com você é o este. O mesmo trata sobre a forma correta de higienização das mãos. Muito já foi falado de forma escrita para você, porém separei esse momento para que seja visualizado o procedimento. O vídeo tem 2:10 minutos de duração. Guarde essa ideia! Querido(a) aluno(a), o uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. Mesmo usando o Equipamento de Proteção Individual (EPI) o profissional deverá lavar as mãos antes e depois do procedimento, como uma forma de prevenção de infecção. Caso as luvas rasguem durante o procedimento, as mesmas deveram ser retiradas e as mãos deveram ser lavadas rigorosamente. Conforme o fluxo de acidentes com material biológico e/ou químico, você deverá realizar todas as etapas de avaliação e tratamento pós-exposição. Outra ideia que deve ser guardada é que todo o profissional ou estudante deverá manter as unhas curtas e remover todos os objetos que estiver em suas mãos como anéis e pulseiras antes da higienização das mãos. Outras duas ideias para serem guardadas na sua memória e utilizadas nos serviços de saúde é lavar as mãos em uma pia diferente da que é utilizada para a lavagem de materiais hospitalares por causa do risco de contaminação. Por fim, sempre que for lavar as mãos utilizar técnicas que tratem todas as partes das mãos de forma heterogênea. A figura 3.1 e 3.2, do livro-texto, nas páginas 94 e 95, mostra a técnica correta de como lavar as mãos. dicas Na falta de pia com água e sabão a indicação é realizar antissepsia com álcool etílico a 70%. Fique atento ao quadro 3.5 da página 93 e quadro 3.6 da página 94, ambos do livro-texto, lá é descrito alguns passos para lavagem das mãos de forma bem clara e objetiva. HiGiene de amBientes Um ponto muito importante a ser lembrado e discutido é a higiene do laboratório e do hospital. É de extrema necessidade que seja feita toda a limpeza para que seja minimizado os riscos de infecção e disseminação de agentes infecciosos que ponham em risco a saúde das pessoas que estão em seu ambiente de trabalho, além de deixar o lugar livre de sujeira e mais agradável de se trabalhar. https://www.youtube.com/watch?v=EX-ZfjK0nPo 7 Sobre a limpeza quero deixar aqui para seu conhecimento que existem três tipos que são a limpeza terminal, concorrente e de manutenção. A limpeza terminal é aquela que é realizada em superfícies, sejam elas verticais ou horizontais e a desinfecção dos móveis. A limpeza concorrente diz respeito à retirada de lixo e resíduos, engloba também a retirada de roupas sujas e recolhe outras matérias como, por exemplo, instrumentais. Já a limpeza de manutenção, é o momento em que se tem como objetivo manter o bom funcionamento e limpeza nas dependências do setor, a mesma é realizada entre os intervalos da limpeza terminal e concorrente. dica As superfícies como bancadas de laboratórios e em hospitais, devem ser limpas antes e depois das atividades desenvolvidas pelo profissional ou estudante. Outro momento muito importante é quando houver algum respingo, que nesse caso ainda com uma preocupação maior se for com material biológico e/ou químico e de imediato ser descontaminado o local com hipoclorito a 2% ou álcool a 70%. resistÊncia Bacteriana e infecçÃo HosPitalar Querido(a) estudante, a resistência bacteriana é de forma mais simples de se explicar e entender, o efeito de resistir a algum tipo de tratamento que seja aplicado sobre algum tipo específico de bactéria, ou seja, o agente infeccioso não cede as investidas de tratamento. Todo esse processo de resistência bacteriana possui alguns mecanismos aos antibióticos, que são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos, os quais estão descritos no livro-texto na página 97 a 99. Guarde essa ideia! É importante salientar que os antimicrobianos deveram ser capazes de alcançar os alvos passando pela membrana celular; interagir com a molécula e com isso causar a morte da bactéria; evitar que seja jogado o antimicrobiano para fora da célula bacteriana e evitar a modificação do antimicrobianono interior da célula. Então, para que haja a resistência da bactéria deve haver a mutação no DNA da célula e a introdução de um outro DNA, o qual vai causar a transferência de genes causando a resistência bacteriana. Tendo em vista o processo de mudança dos microrganismos a resistência aos antibióticos são inevitáveis e inconvertíveis. O uso indiscriminado de antimicrobianos tem uma parcela de contribuição para isso, pois à medida que usamos um antibiótico de forma indiscriminada, por exemplo, tomamos para nos mesmos a responsabilidade de mudança natural e adaptação da célula bacteriana no organismo. Essas questões envolvendo resistência bacteriana tem uma visibilidade a nível mundial em saúde pública, afetando países desenvolvidos ou não, pois representa uma ameaça a população. infecçÃo HosPitalar Estudante, já abordei bastante sobre infecção hospitalar, mas é um assunto que tem um destaque muito grande para a vida profissional de qualquer colaborador que estiver inserido nesse ambiente laboral. Além do que já foi dito, deixo aqui para você mais alguns conceitos importantes que são trabalhados quando pensamos em infecção hospitalar. São atividades primordiais para o controle de infecção hospitalar. 8 Essas atividades são divididas em quatro pontos principais em que geram uma relação intrínseca, que são: vigilância epidemiológica, educação permanente, revisão sistemática de estruturas e processos e programas especiais. Os mesmos serão detalhados a seguir. • Vigilância epidemiológica: É realizada por meio de sistemas de informação através de indicadores que mostram parâmetros do processo de trabalho e resultados. • Educação Permanente: É incluído nesse ponto o planejamento e a execução em relação a constante atualização dos profissionais que estão trabalhando na instituição. Inclui também nas discussões de educação permanente a elaboração de normas/protocolos e fica muita na responsabilidade de reunir os profissionais para realizar discussão de casos clínicos que foram atendidos. O treinamento dos profissionais deve ser voltado para a equipe seja ele nível médio ou superior. • Supervisão sistemática de estruturas e processos: São realizadas as vistorias tanto do ambiente físico como também a parte de insumos e sua qualidade para o atendimento dos pacientes. O processo fica sendo a parte a qual é definido os fluxos assistenciais com relação às medidas de controle de infecção hospitalar. • Programas especiais: Fica a cargo dessa atividade a ação de estar junto aos profissionais médicos, incentivando o uso racional de antimicrobiano e também a parte de adoção de medidas eficazes no enfrentamento/combate a infecção hospitalar, adotando diretrizes como, por exemplo, a padronização da higienização das mãos. fontes de infecção Prezado(a) estudante, deixo aqui mais uma vez um destaque ao qual você terá que está muito atento em quanto profissional e estudante, que é sobre as fontes de infecção mais comuns no hospital. São eles: o paciente, o profissional de saúde e os equipamentos/meio ambiente. O paciente tem chances de ser contaminado por agentes infecciosos, pelo fato de estarem sendo submetidos muitas vezes a procedimentos invasivos, dessa forma, torna-se suscetível à colonização de microrganismos de amplo espectro que pode até mudar sua estrutura e tornasse resistente aos antibióticos. Já no que refere ao profissional de saúde é tido como fonte de infecção por causa da assistência prestada diretamente a paciente infectado, por meio de procedimentos que estão sendo realizados, podendo ser a colonização transitória e que se o profissional não tiver o devido cuidado poderá contaminar outros pacientes. Por fim, a fonte de infecção hospitalar pode ser através de equipamentos e o meio ambiente. Enquadra-se nessa problemática a microbiota hospitalar que quando não evitada, pode contaminar tanto o profissional como o paciente. Podemos citar como formas mais encontradas de infecção por meio de equipamentos os termômetros, estetoscópios, cateteres venosos centrais, sondas urinárias, circuito de ventilação e a própria mobília do ambiente. notificação compulsória Querido(a) estudante, a notificação compulsória significa que é obrigatória a notificação, tanto às Secretarias Estaduais (SES) como também para as Municipais de Saúde (SMS), isso em um tempo hábil de até 24 horas, seja por ocorrência ou suspeita inicial. 9 ??? visite a PáGina Caro(a) estudante, este site é uma indicação muito boa para você ficar por dentro das obrigações dos profissionais de saúde em fazer notificação compulsória de algumas doenças. O link é referente à portaria GM nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. A portaria fala sobre a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos público de interesse para a saúde pública e privada em âmbito nacional. Clique aqui. Veja também este próximo link, é referente à lista de notificação compulsória que foi atualizada em 2016, então, é o que temos de mais novo como base para o atendimento. vocÊ saBia? Querido(a) aluno(a), você sabia que a notificação de doenças, agravos e eventos de saúde pública deve ser feita por qualquer profissional de saúde ou até mesmo por qualquer cidadão? Pois bem, deve ser sim, devendo também ser aplicada as medidas de controle que seja pertinente ao caso. A ação de notificar tem a função de controlar a doença enquanto não toma proporções maiores da população. É a partir da notificação que as autoridades competentes podem ter uma magnitude do problema e qual o potencial de disseminação. dicas No site indicado consta as fichas de notificação compulsória. É um exercício muito bom, você ver quais as informações necessárias em cada ficha, assim, você terá um primeiro contato, antes de utilizar ela na prática. Clique aqui. isolamento Caro(a) estudante, o isolamento é uma medida de prevenção que tem como objetivo prevenir a transmissão de microrganismos de paciente doentes para pacientes suscetível, ou seja, aquele a pessoa que está doente transmite o agente infeccioso para um pessoal que está saudável. As formas de transmissão são: de um paciente para outro paciente; de um paciente para um profissional e de um portador são ou doente para outro. Devem ser instituídas medidas preventivas, principalmente para patógenos multirresistentes. As medidas como já mencionadas em outros momentos desse guia serão direcionadas para os pacientes e para os profissionais. As formas de transmissão mais comuns são: sangue e fluidos corpóreos, contato direto com o agente causador ou indiretamente, gotículas e aerossol. Você deve estar se perguntando, caro(a) estudante, por que necessita isolar um paciente? A resposta a essa indagação é que para o paciente pode ser evitado à infecção cruzada; o hospital pode ter microrganismos multirresistentes, o paciente pode estar com a imunidade baixa e assim está mais suscetível a adoecer com mais facilidade e como medida de precaução para o controle de infecção. Já para os profissionais, tem a questão envolvendo o risco ocupacional e o profissional pode assumir uma posição de vetor de transmissão. http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/PORTARIA%20GM%20N.%20204%20DE%2017%20DE%20FEVEREIRO%20DE%202016.pdf http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/Lista%20Nacional%20de%20Notifica%C3%A7%C3%A3o%20Compuls%C3%B3ria%202016.pdf http:// 10 • Existem alguns tipos de precauções quando se fala em isolamento de paciente. São medidas chamadas de precauções padrão, que podem ser divididas em isolamento de contato e isolamento respiratório (gotículas e aerossóis). Serão mencionadas as características a seguir: • Isolamento de contato: É Indicado para pacientes com infecção e colonização por microrganismos que tenham relevância significativa na transmissão por contato direto ou indireto. Exemplos de isolamento de contato são: conjuntivite viral hemorrágica, diarreias infecciosas, Ebola, rubéola, algumas infecções de pele, entre outras.• Isolamento respiratório: Pode ser o isolamento por gotículas que são provenientes de saliva gerados pela fala, tosse e em procedimentos como, por exemplo, broncoscopia e aspiração e que ficam no ar, contaminando o ambiente e possivelmente uma pessoa suscetível. Também pode ser considerado o isolamento por aerossóis, que ocorre a disseminação por partículas pequenas que contém o agente infeccioso. Como exemplos de isolamento por aerossóis temos a varicela, sarampo e tuberculose, entre outras. Palavras finais Caro(a) estudante! Chegamos ao término de mais uma unidade. Espero que você tenha tirado ao máximo de proveito desse momento. Quero fazer aqui um resuminho rápido, bem breve mesmo, do que foi trabalhado e falado nesse guia III da unidade de biossegurança. Em saúde, questões sobre biossegurança são muito importantes para sua vida acadêmica com também para sua vida profissional. Foram dicas, vídeos, atividades, resumos, sugestões de sites e claro, tudo isso é para o aprofundamento do seu conhecimento sobre as medidas de segurança, tanto para você quanto para o paciente ao qual está sendo prestado a assistência. Foi contemplado nesse guia III medidas de controle de infecção em laboratórios e hospitais, dentre as quais foram destacadas a lavagem das mãos e limpeza do ambiente de trabalho; trabalhamos as questões relacionadas à resistência das bactérias e a necessidade de isolamento como medida padrão de prevenção de infecção. Aluno(a), falarei brevemente sobre o que veremos na última unidade dessa disciplina. Serão assuntos relativos a normas regulamentadoras e legislação nacional em biossegurança; norma regulamentadora - NR 32; resolução 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância em Saúde; resolução 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Lei de biossegurança e Lei de política nacional de resíduos sólidos. Espero que tenha aprendido um pouco mais sobre biossegurança na vida dos profissionais, e a importância que tem os conceitos trabalhados aqui. Gostaria de mais uma vez lembrá-lo(a) que à medida em que as dúvidas forem surgindo, você deverá recorrer ao seu tutor. Ele está à sua disposição. Agora nos despedimos dessa unidade e espero que você chegue à próxima unidade animado(a) para novas descobertas! Sucesso, bons estudos e até a próxima unidade!
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