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Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de um papel alienado assumido. 19 Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessárias aos educadores. Semear boas sementes, onde a educação se faz presente e acreditar veemente que estas surtirão bons frutos. A caracterização da Supervisão precisa ser definida e assumida pelo Educador e pelo Supervisor. É uma opção que lhe confere responsabilidade e a tranqüilidade de poder. O Supervisor Educacional deverá ser capaz de desenvolver e criar métodos de análise para detectar a realidade e daí gerar estratégias para a ação; deverá ser capaz de desenvolver e adotar esquemas conceituais autônomos e não dependentes, diversos de muitos daqueles que vem sendo empregados como modelo, pois um modelo de Supervisão não serve a todas as realidades. O Supervisor possui uma função globalizadora do conhecimento através da integração dos diferentes componentes curriculares. Sem esta ação integradora, o aluno recebe informações soltas, sem relação uma das outras, muitas vezes inócua. Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno é necessário ter relação com a realidade por ele conhecida, e que os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento sejam referidos à totalidade de conhecimento. Assim, acredita-se que uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do saber docente, na medida em que há ela cabe estimular a troca de experiências entre os professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas, função complementada pelos órgãos de classe que contribuirá para a construção, não só de uma teoria mais compatível à realidade brasileira, mas também do educador coletivo. Lembrando que não cabe ao supervisor impor critérios ou soluções, cabe-lhe sem dúvida, ajudar na construção da conscientização necessária da luta para uma educação libertadora. A supervisão escolar é dividida em seis momentos ao longo de toda a história da educação. Supervisão é um processo abrangente e agregado no trabalho escolar. Sobre essa pode dizer que é uma tarefa técnico-científica. Como técnica ela é maneira definida de exercer determinada função integrante de um sistema no caso o educacional. Sua função é muito importante na consecução de melhor qualidade na 20 Fonte: Fonte: www.alefcentroeducacional.com.br prestação de serviços educacionais, desde as instâncias mais amplas e abrangentes até a atividade básica. Como trabalho científico, a supervisão tem que: Pesquisar os fatos para que possa abranger todas as dimensões da realidade que atua; Estabelecer hipóteses de atuação; Determinar prioridades com as respectivas atividades necessárias à sua execução; Avaliar o resultado das mudanças que indicam a existência de “uma nova realidade” e impõe, consequentemente, um novo ciclo de atuação. (Maia, Garcia, 1990). Como trabalho técnico científico, a supervisão, desenvolve-se através de três etapas que são: planejamento, acompanhamento e controle: A supervisão, em sua atuação, precisa prever todo o seu trabalho para um período letivo, anual e semestral, bem como precisa prever a execução de suas tarefas particulares. Mas estas se desenrolam segundo o esquema: planejamento, acompanhamento e controle. O planejamento refere-se ao que e como fazer, o acompanhamento à execução e o controle à avaliação. 21 O planejamento é previsão metódica de uma ação a ser desencadeada e a racionalização dos meios para atingir os fins. Essa etapa dentro de sua acepção mais ampla, sempre compreende uma gama de idéias. Por si só não constitui a fórmula mágica que soluciona ou muda a problemática a ser resolvida. Estabelece uma busca cada vez maior de estudos científicos que favoreçam o estabelecimento de diretrizes realistas. O acompanhamento é a segunda etapa do trabalho de Supervisão, uma vez que, esta não só vai seguindo o desenrolar de suas próprias atividades, como as atividades de todo corpo docente. O acompanhamento é um trabalho que se desenvolve por todo o período letivo, a fim de providenciar replanejamento, quando necessário; isto em vista dos dados recolhidos e avaliados durante o desenrolar das atividades escolares. O controle é a terceira fase do trabalho de Supervisão e atua sobre os resultados dos trabalhos que foram realizados, a fim de prevenir desvios, efetuarem retificações e mesmo alterações que melhor ajustem a ação da escola às necessidades do educando e da comunidade. O controle fornece dados, também que influenciarão nos próximos planejamentos, visando a torná-los mais objetivos, pragmáticos e eficientes. Apesar de muitas críticas, diversos cursos do país continuam mantendo a mesma estrutura curricular, formando no curso de pedagogia o especialista em gestão escolar, em supervisão e orientação escolar. A história da Supervisão Educacional segue juntamente com a história da Educação e, atualmente, procura fazer uma releitura da realidade municipal, estadual, nacional e, até mesmo, internacional, com o propósito de oferecer informações para a construção de uma educação mais democrática e eficiente. Dessa forma, diante do que foi exposto, espera-se que a educação possa contar com o urgente apoio dos ilustres pares para ver transformado de forma jurídica este projeto de lei, pois nele possui fundamentos jurídicos, sociais e de justiça. 22 A IMPORTÂNCIA DA INTER-RELAÇÃO ENTRE O SUPERVISOR PEDAGÓGICO E O CORPO DOCENTE Fonte: www.unicentroro.edu.br Ser formador é oferecer a teoria e as condições para aprimorar a prática. É reunir opiniões e concepções da equipe em torno de um projeto pedagógico. É fazer com que os professores consigam ver além dos hábitos e conceitos adquiridos com a experiência e a formação inicial, por meio da sistematização do que ocorre em sala de aula (HEIDRICH, 2009). Embora o contexto educacional tenha passado por várias transformações no decorrer dos anos, nos dias atuais a Escola ainda presencia certos paradigmas e/ou concepções tradicionais bem explícitas que acabam interferindo no processo pedagógico. Um desses dilemas diz a respeito à concepção de supervisão, e consequentemente ao relacionamento entre o supervisor e o professor. Pode-se dizer que o orientador educacional é concebido como um “fiscal”, um “investigador”, ou até mesmo um “juiz”; que determina o que pode e/ou que deve ser feito. Diante de tal situação, o professor se sente desamparado, desprovido de auxílio, de trocas de experiências e/ou vivências. Assim, a presença do supervisor acaba se tornando um incômodo. 23 Diante deste quadro, questionamos qual é o papel do supervisor escolar para garantir um trabalho eficiente e conjunto com os professores. Partindo desta premissa é que surgiu a necessidade de discutirmos e refletirmos sobre essas questões. Inicialmente, buscamos compreender e refletir sobre a evolução do conceito de supervisão de ensino, como também, identificamos quais funções compete a este profissional no processo de ensino. Buscamos conhecer alguns aspectos que podem interferir na relação supervisor e professor, apontando possíveis caminhos para a solução dos problemas oriundos desta relação. Em suma, como lembra Lavelberg (2009), a orientação educacional tem dever de auxiliar a escola para promover socialização, (re) construindo as ações pedagógicas e educacionais, propiciando a articulação de valores que resultem em atitudes éticas no âmbito do convívio escolar e