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Avaliação individual I (1)

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Estudos Psicopedagógicos – Professora Dra. Suzana Schwartz – 2014/2
Avaliação individual I – Valor: 5,0
Nome: Tatiane Ferreira Silveira e Juliana de Oliveira Martins
(1,0) Nas primeiras aulas foram apresentadas concepções de aprendizagem e suas relações com as diferentes epistemologias. O que significa aprender: 
Na concepção inatista: Significa que o aluno já possui saber e que pode aprender por si mesmo. O educador dever interferir o mínimo possível na aprendizagem. O saber está no individuo.
Na concepção empirista: Significa que mesmo a criança possuindo a capacidade de aprender, ela necessita de experiências ao decorrer de sua vida, para que assim possa aprender. Portanto, está aprendizagem baseia-se na experiência tendo o saber na realidade exterior.
Na concepção construtivista: Significa que o individuo aprende por si mesmo, tendo suas potencialidades e características próprias, mas se o meio não oferece esse desenvolvimento, sem isto a aprendizagem não se concretiza.
(1,0) Coerente com cada uma das concepções acima, ensinar seria:
Na concepção inatista, o educador ensina interferindo o mínimo possível, pois o aluno é capaz de aprender por si só.
Na concepção empirista, o educador é quem possui o saber, tendo que proporcionar ao aluno experiências de aprendizagem e informação. 
Na concepção Construtivista, o educador deve proporcionar aos alunos ações que gerem desafios, levando em consideração o conhecimento que eles já possuem.
(1,0) Em relação ao que denomina Fracasso Escolar, Jaqueline Moll divide em 3 diferentes abordagens esse fenômeno: a psicologista, a biologicista e a culturalista. Depois de lermos e socializarmos nossas diferentes compreensões em um seminário em sala de aula, qual dessas abordagens te parece mais adequada para explicar os motivos dos altos índices de “fracasso escolar” na Educação Básica. Justifique sua resposta com argumentos consistentes e fidedignos academicamente, citando as fontes utilizadas.
A abordagem que nos parece mais adequada para explicar os altos índices de fracasso escolar é a abordagem psicologicista, pois segundo os estudos de Ajuriaguerra (1971), Helsinger.(1971) e Silver (1971), indicam índices de 6% a 10% de crianças com reais distúrbios de aprendizagem. Sendo que o fracasso escolar está vinculado a capacidade de aprender do aluno, considerados portadores de déficits mentais, sensoriais ou neurológicos, com problemas de ordem perceptual, motora, linguística afetiva ou intelectiva.
Referência:
MOLL,JAQUELINE.ALFABETIZAÇÃO POSSÍVEL.Porto Alegre:Mediação, 1996, p33a53.
      
(Os itens a seguir (a,b,c,d,e,f ) são para utilizar na resposta da pergunta 4) 
No seminário do texto RECH, Leny M. Introdução e Concepção de aluno na Psicologia e na Pedagogia. In: Psicanálise e Educação: novos operadores de leitura. São Paulo: Pioneira, 2002, p. 3-18, algumas frases foram destacadas, tais como:
p.3 – “A maior conquista da pedagogia, na sua penosa estruturação ao longo de quase dois séculos, é o reconhecimento de que a criança é o eixo da educação. 
p. 5 – “Falta à pedagogia um arcabouço teórico-prático que lhe possibilite delinear melhor a sua própria prática. Essa geralmente é definida de fora através das teorias e referenciais da psicologia, sociologia, filosofia, etc.”
p.5 – “Tudo isso acaba acarretando uma inadequação entre teoria e prática, propiciando que algo essencial escape: o aluno da chamada realidade concreta.”
P.7 – “Assim como não se sabe quem é o aluno, a Pedagogia também não tem claro quem é o professor que trabalha com o aluno”. 
P. 9 - “A transmissão pedagógica tradicional baseia-se em um modelo de comunicação simples, que prevê a leitura direta da linguagem e da fala. A crença é que os professores transmitem e os alunos aprendem ... Esse modelo tem sofrido severas criticas...Ele revela que NÃO HÁ leitura direta da linguagem e da fala. Aquilo que foi transmitido como aquilo que vai ser capturado EXTRAPOLA, E MUITO, o sentido que foi estabelecido anteriormente. 
P. 11 – “Merleau-Ponty assinala que a Pedagogia é a imagem que o adulto faz da criança, uma imagem que o professor faz do aluno... isto é a forma como o professor se olhou através do aluno”. 
Pergunta 4: Utilizando TODAS as ideias contidas nos parágrafos destacados acima (a+b+c+d+e+f) elabore um texto utilizando essas ideias apontadas pela autora e refletindo CRITICAMENTE sobre cada uma delas. ATENÇÃO: o texto solicitado precisa estar composto por início + desenvolvimento + conclusão. Tem que ter um encadeamento de ideias encaminhando para a conclusão com no máximo 5 parágrafos. (Só serão avaliados os textos que seguirem as instruções acima. NÃO PODEM ir comentando cada um dos parágrafos, pois será avaliada a capacidade de elaboração textual!). 
Referente ao texto estudado, destacaremos ideias sobre a teoria e a prática pedagógica, como ela é pensada e vista pelos professores.
Na visão do pedagogo a criança é vista como foco da aprendizagem, onde a teoria e a prática são desenvolvidas para a criança. O texto retrata que não existem teóricos específicos que estudem a teoria e prática pedagógica, sendo que a filosofia da Pedagogia é baseada em referenciais teóricos da psicologia, da sociologia, da filosofia, entre outros.
Retratando assim uma deficiência entre a teoria e a prática, onde o aluno é educado com estímulos e afetividade para ser apenas um produtor, deixando a desejar a visão de transformar o aluno em um cidadão atuante em sua sociedade, é necessário que o aluno possua autonomia, para que assim possa tornar-se um “ser” pensante dotado de suas próprias opiniões e o professor como mediador deste processo, precisa propiciar situações onde permita que o educando faça por si mesmo.
Na transmissão de conhecimento do professor para o aluno é preciso ser ciente que nem todo o conhecimento transmitido pelo professor é absorvido pelo educando, para que isso ocorra o educador precisa ensinar os alunos levando em conta a realidade em que estão inseridos, visando assim que ele transfira esse conhecimento para a sua vida cotidiana. E assim percebemos o aluno em relação ao professor e vice versa, pois indiscutivelmente somos o reflexo um do outro.
E por fim, percebemos o quanto a aprendizagem é baseada na troca de experiências e saberes, e que a interação é um fator positivo que contribui para tal processo e que precisamos observar se estamos ensinando realmente de maneira que o aluno está sendo beneficiado ou apenas estamos ditando regras e mostrando conteúdos, os quais o educando apenas memorizam, porém não aprende. E muitas vezes o professor não permite que a criança demonstre o que aprendeu, e acaba não identificando quais aprendizagens foram transmitidas e o que precisa ser repensado.

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