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Regulação da respiração

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC
ÁREA DAS CIENCIAS DA VIDA
CURSO DE ODONTOLOGIA
HELOISA NESELLO
JULIA BRESSIANI
ELIVELTON FREISLBEN
CRISTINA GIROLDI
MATHEUS ARRUDA
ESTUDO DIRIGIDO
Joaçaba
2017
HELOISA NESELLO
JULIA BRESSIANI
ELIVELTON FREISLBEN
CRISTINA GIROLDI
MATHEUS ARRUDA
ESTUDO DIRIGIDO
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito em Fisiologia II, através do Curso de Graduação em Odontologia, pela Unoesc, sob orientação do profº Anderson Nardi. 
Joaçaba
 2017
ESTUDO DIRIGIDO 2
A mãe da menina Maria Eduarda, 5 anos, a chama de garotinha de “personalidade provocante”. Após uma pequena discussão com sua mãe, porque não fez as tarefas escolares, a garotinha está ameaçando prender a respiração até ficar roxa, cair e morrer. Sabendo que apenas alguns aspectos da respiração podem estar parcialmente sob controle voluntário, a mãe de Maria Eduarda precisa se preocupar com a morte da filha se ela prender a respiração? Justifique sua resposta com base na regulação da respiração pelo sistema nervoso. Sabendo também que Maria Eduarda é uma respiradora bucal, escreva as possíveis alterações bucais que ela apresenta e como a Odontologia pode auxiliar no tratamento da garotinha.
 RESPOSTA
A respiração é regulada por dois sistemas neuronais distintos, mas inter-relacionados: o comportamental ou voluntário e o metabólico ou automático. O sistema voluntário (tálamo e córtex cerebral) coordena a respiração relativamente a várias atividades motoras complexas, que utilizam os pulmões e a parede torácica (ex. deglutição). As suas fibras eferentes deslocam-se nos feixes extrapiramidais e fazem sinapse com os neurônios motores dos músculos da respiração. A hiperventilação voluntária é possível até um determinado estado de alcalose, já a hipoventilação voluntária é mais difícil. O tempo possível de sustentação da ventilação depende de vários fatores, tais como, a PaCO2 e a PaO2. Uma hiperventilação prévia prolonga o período de apneia voluntária, especialmente se for inspirado ar com uma pressão parcial de oxigênio elevada. Contudo, existem outros fatores e mecanismos envolvidos nesta regulação que, ainda, não estão completamente esclarecidos. O sistema automático regula a ventilação mantendo a homeostasia do meio interno. Os centros respiratórios automáticos localizam-se na ponte e no bolbo raquidiano, e são responsáveis pela origem e duração dos ciclos respiratórios, desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais), os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos. As fibras nervosas que medeiam a inspiração convergem nos neurônios motores do nervo frênico e nos neurônios motores dos nervos intercostais externos. As fibras nervosas responsáveis pela expiração ativa convergem, principalmente, nos núcleos motores dos nervos intercostais internos. As vias motoras descendentes ativam os músculos agonistas e inibem os músculos antagonistas, simultaneamente – inervação recíproca. Isto é, os neurônios motores dos músculos expiratórios estão inibidos enquanto aqueles que inervam os músculos inspiratórios estão ativados e vice-versa. A única exceção é a existência de um pequeno número de axônios do nervo frênico que mantêm a sua atividade por um curto período de tempo após a inspiração. A função destas eferências pós inspiratórias é vencer a elasticidade das fibras pulmonares proporcionando movimentos respiratórios suaves. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois  possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR.Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratórias. A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH do sangue. Portanto, a mãe de Maria Eduarda não deve se preocupar, porque a respiração pode ser voluntária, e o ato de inspirar ou expirar mais lentamente ou rapidamente, ou de prender a respiração é voluntário. Parando de respirar, o gás carbônico deixa de ser eliminado pelo sangue da pessoa para o ambiente externo. A concentração desse gás aumenta no sangue e ao atingir determinado nível, o bulbo volta comandar a respiração, regulando a atividade de contração e relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. O fato de Maria Eduarda ser respiradora bucal pode trazer algumas modificações anatômicas em sua face, para perceber um respirador bucal, destacam-se lábios afastados (quando sorri expõe a gengiva/sorriso gengival );  come com pausas para respirar pela boca, mastiga pouco (se alimenta mal) e não gosta de sólidos; face mais estreita (dolicocefálico) alongada, céu da boca fica alto (palato ogival) e pode haver vários tipos de má oclusão dos dentes como mordida entreaberta anterior, mordida cruzada posterior, acumula saliva, cuspindo ao falar ou babando à noite, roncar e pode , até mesmo ter apneia do sono (pausa respiratória dormindo , por mais de 10 segundos) pode trocar alguns fonemas como “te”, “de” e outros. Os cirurgiões-dentistas estão entre os primeiros profissionais da área de saúde a entrar em contato com a população infantil, sob esse aspecto, tornam-se peças chaves para o diagnóstico de disfunções que possam afetar o desenvolvimento destes pacientes, entre elas a respiração bucal. A precocidade desse diagnóstico é fundamental, tornando possível a realização de um tratamento imediato e impedindo que as alterações causadas pela respiração bucal em uma criança jovem, evoluam até a instalação da "Síndrome da Face Longa".
REFERÊNCIAS
http://www.uff.br/WebQuest/downloads/RegResp.pdf
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?view=000767532

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