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Decisões política

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. 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECISÕES POLÍTICAS: Há espaço para métodos de 
identificação, análise e solução de problemas (MIASPs) nas 
organizações, mesmo diante das decisões políticas? 
 
 
Dielma Marques Xavier 
Nillo Xavier Neto 
Valdenir Oliveira Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista – BA 
Setembro – 2017 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
DIELMA MARQUES XAVIER 
NILLO XAVIER NETO 
VALDENIR OLIVEIRA SILVA 
 
 
DECISÕES POLÍTICAS: Há espaço para métodos de 
identificação, análise e solução de problemas (MIASPs) nas 
organizações, mesmo diante das decisões políticas? 
 
 
 
Trabalho realizado para aproveitamento 
parcial da disciplina Análise Quantitativa e 
Processo Decisório do VI semestre do curso 
de Administração da Universidade Estadual 
do Sudoeste da Bahia, sob a orientação do 
Prof. Dr. Weslei Gusmão Piau Santana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista – BA 
Setembro – 2017 
 
SUMÁRIO 
 
 
Resumo ..................................................................................................................... 04 
Abstract ..................................................................................................................... 04 
1. Introdução ............................................................................................................. 05 
2. Fundamentação Teórica ........................................................................................ 05 
3. Procedimentos metodológicos .............................................................................. 11 
4.Apresentação e análise ........................................................................................... 12 
5. Considerações Finais ........................................................................................... 13 
Referências ................................................................................................................ 14 
 
 
 
 
4 
 
RESUMO 
 
Este artigo apresenta um estudo sobre a analise do filme “Tropa de elite 2: o inimigo agora” , 
diante das decisões políticas aplicabilidade do MIASPs. Assim, tem por objetivo caracterizar 
a tem como objetivo analisar a possibilidade de aplicação do MIASPs, diante das decisões 
políticas. Desta forma, para esta pesquisa optou-se em realizar um levantamento 
bibliográfico de através do método de investigação com caráter exploratório e descritivo. A 
análise caracterizou-se na realização de paralelo entre os fatos relevantes do filme em 
relação ao posicionamento métodos de identificação, análise e solução de problemas 
(MIASPs) nas organizações diante das decisões políticas. Em síntese, ao comparar dos 
elementos de uma abordagem racional e a política demonstra um contraste em relação aos 
elementos de um processo de tomada de decisão. Por outro lado, é possível promover o 
uso da MIASP na em conjunto com os métodos decisão na abordagem política ajustando a 
diferentes situações. 
 
 
Palavra chave: MIASPS. Processo decisório. Decisão política. Poder 
 
 
ABSTRACT 
This article presents a study on the analysis of the film "Elite Troop 2: the enemy now", facing 
the political decisions applicability of the MIASPs. Thus, it aims to characterize the objective 
of analyzing the possibility of applying the MIASPs, in the face of political decisions. Thus, for 
this research it was decided to carry out a bibliographic survey of the research method with 
an exploratory and descriptive character. The analysis was characterized in the 
parallelization between the relevant facts of the film in relation to the positioning methods of 
identification, analysis and solution of problems (MIASPs) in the organizations before the 
political decisions. In short, comparing the elements of a rational approach and politics 
demonstrates a contrast to the elements of a decision-making process. On the other hand, it 
is possible to promote the use of MIASP in conjunction with decision methods in the policy 
approach adjusting to different situations. 
 
Keywords: MIASPS. Decision making process. Political decision. Power 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Um processo organizacional considerado de grande relevância para um 
gerenciamento eficaz, tanto na esfera pública quanto na privada, é o chamado 
processo decisório. O processo decisório é o poder de escolher, em determinada 
circunstância, o caminho mais adequado para a organização. No entanto, o cenário 
político, económico e as organizações nele inseridas se modificam constantemente, 
ou seja, estão em constante evolução. 
Alguns métodos são utilizados nas organizações para um gerenciamento 
mais eficaz, como por exemplo métodos de identificação, análise e solução de 
problemas (MIASPs). O MIASPs é um método prescritivo, racional, estruturado e 
sistemático para o desenvolvimento de um processo de melhoria num ambiente 
organizacional, visando solução de problemas e obtenção de resultados otimizados. 
O MIASPs se aplica aos problemas classificados como “estruturados” (SIMON, 
1997; NEWELL et al.(1972), cujas causas comuns (DEMING, 1990) e soluções 
sejam desconhecidas (HOSOTANI, 1992), que envolvam reparação ou melhoria 
(NICKOLS, 2004) ou performance (SMITH, 2000) e que aconteçam de forma crônica 
(JURAN et al., 1980; PARKER; 1995). 
Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar a possibilidade 
de aplicação do MIASPs, diante das decisões políticas. Para tanto, utilizou-se da 
pesquisa bibliográfica em livros e artigos acadêmicos com autores consagrados em 
decisões políticas. Além disso, foi feita uma análise o filme “Tropa de Elite 2” como 
estudo de caso para melhor entendimentos dos conceitos levantados. 
O presente trabalho está estruturado em quatro seções além desta 
introdução. Na próxima, apresentamos a fundamentação teórica; na terceira, temos 
os procedimentos metodológicos; na quarta apresentamos a analise com base no 
filme Tropa de Elite 2; e, por fim, temos as considerações finais. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Em tempos atuais onde o processo de tomada de decisão procede de 
ambientes de incertezas, complexidades e subjetividades os processos decisórios 
6 
 
abrangem todo o contexto do mundo contemporâneo, que por sua vez, denotam de 
cenários turbulentos e incertos. É notório que as decisões são afetadas pelas 
percepções, experiências e até mesmo crenças daquele que decide. E a este 
implica á análise e interpretação dos contextos no âmbito social, econômico, 
tecnológico e, principalmente, político. Segundo Yu (2011, p. 4) “em parte das vezes, 
decidir é uma ação individual, muito embora outros sujeitos colaborem com dados e 
informações e até participem das discussões; outras vezes é uma ação coletiva, em 
que diversos agentes discutem e a solução final emerge de um consenso, sem 
haver um único responsável por isso”. O conceito de decisão é amplo e de modo 
mais sintético é quando decisão está vinculada ao processo de escolha de 
alternativas que norteará a organização podendo ser uma ação individual ou coletiva 
e são fatores como a intuição, a racionalidade e a percepção podem influir na 
decisão. 
De acordo com Yu (2011) o processo de tomada de decisão está relacionado 
com as abordagens prescritiva e a descritiva. A abordagem prescritiva corresponde 
como as pessoas deveriam tomar as decisõese a abordagem descritiva como 
realmente as decisões são tomadas. E dentro dessa perspectiva de abordagem 
descritiva que se discute sobre as contingências, conflitos e complexidades no 
processo decisório, principalmente dentro do contexto de decisões políticas. 
Partindo desse ponto, o que são decisões políticas? De acordo com 
Magalhães (2001, p. 252) “a decisão política corresponde a uma escolha dentre um 
leque de alternativas, conforme a hierarquia de preferências dos autores envolvidos, 
expressando uma certa adequação entre os fins pretendidos e os meios 
disponíveis”. Em outras palavras, as decisões políticas são decisões que definem 
interesses ou priorização de interesses no contexto social. 
No que tange a decisão política, embora esta se utilize do pressuposto 
racionalidade seu conceito vai além dessa abordagem, pois norteia também de 
outros elementos que muitas vezes não envolvem a abordagem racional. Assim, as 
decisões políticas englobam aspectos racionais, mas principalmente de questões 
que ultrapassam a perspectiva racional. Do mesmo modo, as organizações são 
vistas como entidades políticas em que os indivíduos buscam satisfazer seus 
interesses pessoais através do poder de tomar decisões. Assim, Hoff (2001, p. 24) 
assinala que “a política existe nas organizações porque as pessoas pensam de 
7 
 
forma diferente e agem também de uma forma diferente. Essa divergência de 
interesses gera conflitos que são enfrentados através de ações políticas”. 
Salienta-se que os conflitos de interesses de modo geral não é algo bem visto 
dentro das organizações. No entanto, é importante que o comportamento político 
nas organizações seja vantajoso, porém é necessário que o jogo de interesses dos 
indivíduos não seja mais relevante que a organização sendo que o resultado da 
organização seja a capacidade adequarem os interesses dos indivíduos envolvidos. 
Assim, de acordo com Morgan(1943, p. 177): 
Se entendemos as organizações em termos políticos, aceitamos o 
fato de que a política é um aspecto inevitável da vida corporativa. 
Aprendemos que dirigentes eficazes são atores políticos habilidosos 
que reconhecem o contínuo jogo entre interesses concorrentes e que 
usam o conflito como uma força positiva. 
 
Contudo, embora os indivíduos tenham objetivos comuns em uma 
organização percebe-se que os objetivos individuais são mais relevantes dos 
organizacionais e este fato acarreta ao surgimento de conflitos dentro da 
organização. Esses indivíduos utilizam de táticas e, principalmente, de jogos de 
poder que envolve debate ou confronto de ideias, a coerção, manipulação das 
informações e o uso encoberto ou escancarado do poder o que leva as decisões 
políticas ter uma conotação negativa. Do mesmo modo, Morgan (1943, p. 191) 
afirma que: 
Mas o conflito é normal e sempre estará presente nas organizações. 
O conflito pode ser pessoal, interpessoal ou entre grupos rivais ou 
entre coalizões. Ele pode surgir em estruturas organizacionais, 
papéis, atitudes e estereótipos ou por causa de uma escassez de 
recursos. Pode ser explícito ou encoberto. Qualquer que seja a razão 
e qualquer que seja a forma que ele assume, a fonte do conflito está 
em alguma divergência de interesses real ou imaginada. 
 
É perceptível que a abordagem racional e a abordagem política no processo 
decisório têm semelhanças como também divergências. Nesse aspecto, torna-se 
importante compreender as características de cada abordagem, afinal, geralmente o 
processo de formação de gestores é voltado para os modelos racionais. 
Quando se trata das semelhanças entre as abordagens racionais e política 
considera dois critérios sendo eles os propósitos e o caráter processual. As 
abordagens racionais e política compartilham que o comportamento humano é 
direcionado pelos propósitos, assim a escolha da melhor alternativa no processo 
decisório obterá melhores resultados. Além disso, os processos decisórios nos dois 
8 
 
tipos de decisões apresentam o mesmo caráter processual, ou seja, apesar desses 
processos se constitui de modos diferentes mesmo assim levam a decisão. 
Por outro lado, há divergências entre esses tipos de decisões podendo ser na 
ênfase da abordagem, no fator humano e nas transparências das informações. As 
decisões racionais enfatiza no por que das escolhas, de outro modo, abordagem 
política da mais importância como essas decisões são tomadas. A perspectiva 
racional parte da ideia que qualquer pessoa tenha as mesmas informações tem a 
capacidade de tomar a mesma decisão. Enquanto isso, a decisão política dependerá 
de quem toma a decisão, pois está pode alterar a depender dos objetivos e 
interesses de grupos daqueles que detém o poder. Além disso, nas decisões 
racionais o critério de escolha da decisão é voltado para aquele que melhor atender 
os objetivos da organização, por outro lado, no processo de tomada de decisão da 
abordagem política os indivíduos envolvidos possuem diferentes objetivos que 
podem levar ao conflito escolha de alternativas. 
Assim, como para outros tipos de tomada de decisões, para uma tomada de 
decisão política, alguns elementos centrais se fazem necessários, como a 
delimitação do problema, objetivos, alternativas, análise, decisão e momento para 
decidir. 
Uma ou mais pessoas específicas precisam, antes de qualquer coisa, 
delimitar o problema. Trata-se de perceber se o tema configura um assunto 
problemático ou não e decidir como o mesmo deve ser visto pelos outros. Esse 
passo é de extrema importância, e um problema bem definido pode ser decisivo no 
controle de informações mais adequado. 
A escolha dos objetivos deve ser feita de forma sábia. Quando se trata de 
tomada de decisões na visão racionalista os objetivos e metas devem ser 
explicitamente claros e bem definidos. Por outro lado, a escolha dos objetivos em 
uma decisão política tem, em sua maioria, potencial para que se consiga 
posteriormente um suporte político, como também um caráter ambíguo e a depender 
da forma como os objetivos são delimitados, é possível que se consiga obter suporte 
de subgrupos com ideais completamente distintos, podendo consolidar cada vez 
mais novas alianças e, até mesmo, novos objetivos. 
As alternativas e análise dessas alternativas num processo decisório politico 
são necessárias que a existência de possível o controle da lista de alternativas a 
serem analisadas e discutidas. Além disso, o impacto de seus usos deve ser sempre 
9 
 
repensado pelos autores, principalmente entre outros aspectos quais as 
consequências do uso destas alternativas como também as analises para percepção 
das soluções. 
Outro elemento do processo decisório é a decisão o qual os decisores 
envolvidos optam em escolher o curso da ação conforme os melhores benefícios 
para a organização e que acarrete menor número ou até mesmo nenhum malefício. 
Para decisores que fazem os processos sozinhos (não em grupo), é importante citar 
que todo o processo feito meticulosamente é de igual importância para a 
organização em questão, já que caso alguma etapa seja feita aleatoriamente, com 
falta de interesse ou planejamento, podem ocorrer prejuízos consideráveis para a 
empresa. 
Em relação à abordagem política, Yu (2011) ressalta que o controle de como 
e quais informações têm disponibilizadas pode afetar de fato o conteúdo de uma 
decisão política dentro de uma organização, podendo ter efeitos tanto positivos 
quanto negativos, mas certamente sendo o melhor caminho para atingir uma 
decisão satisfatória. No que tange o momento certo de se tomar a decisão, 
considera que nas particularidades da organização não há como seguir uma ordem 
fixa de etapas. Diante desta questão, surge então o “incrementalismo”,que nada 
mais é do que a análise das informações disponíveis com pequenos ajustes em 
relação ao que já se tem conhecimento, feita pelos decisores. Estas soluções 
propostas podem ter consequências não antecipadas e prejuízos que não podem 
ser observados. Aspectos que podem interferir na escolha do momento da decisão 
são, por exemplo: soluções polêmicas que afetem muito as partes interessadas e 
que necessitem de mais tempo para implementação e a lista de tópico dos decisores 
“agenda de decisão”. 
Cabe destacar que a utilização das decisões políticas nas organizações pode 
ser tanto prejudicial quanto benéfico e vai depender de como as decisões são 
tomadas quais consequências podem ser geradas. Três aspectos devem ser 
analisados o estilo do decisor se a centralização de poder ou descentralização de 
poder afetar negativamente o desempenho; a utilização de regras simplificadoras 
que se ativadas de maneira inapropriada poderá acarretar impactos negativos; e a 
questão no foco no debate e nos interesses maiores que pode ser algo positivo 
quando estimulo o debate de ideias, no entanto, podendo ser prejudicial pois pode 
estimular a praticas duvidosas. 
10 
 
De acordo com Yu (2011, p. 149) “poder refere-se é a habilidade de conseguir 
que outros se comportem de acordo com sua preferencias e de impor sanções caso 
eles não sigam o comportamento desejado e pode referir-se à imposição de sua 
vontade entre pessoas entre pessoas, organizações e países ou entre blocos de 
países”. Em outras palavras, poder é a capacidade de exercer influência sobre o 
comportamento de outro indivíduo. 
Foucault (1981, apud FERREIRA; VILAMAIOR, GOMES 2005, p. 05) assinala 
“que ao analisar estas relações, destaca a compreensão do poder como um 
fenômeno social que funciona em rede, tecendo assim, a dinâmica social, exercendo 
o poder e sofrendo as ações e os seus efeitos.” 
Além disso, Yu (2011, p. 149) apresenta o estudo do poder âmbito 
organizacional sob a perspectiva de influências sendo elas: individuais, 
intraorganizacionais e interorganizacionais. 
 A Influência Individual refere-se à capacidade de influência do individuo 
diante dois tipos de fontes de poder: posição do individuo e características pessoais. 
Quanto à posição do individuo na organização existem três tipos de poder: o legitimo 
(concedido com a organização), de recompensa (poder relacionado à capacidade de 
influenciar em troca de algo) e coercitivo (relacionado ao envolvimento com alguma 
forma de punição). Já a respeito das características pessoais se dá através de três 
tipos de fontes de poder: das informações, conhecimento de especializado e de 
referência. 
A Influência Intraorganizacional refere-se à influência por meio dos jogos 
políticos, mas que são jogos políticos? São tipos de ações e medidas do 
comportamento político visando à estruturação e regulação de poder, podendo ser 
classificados como: em legítimos que são aqueles que a envolvimento de autoridade 
e ideologias e ilegítimos que não são aceitos formalmente. 
A influência Interorganizacional refere-se ao grau de interdependência entre 
as partes interessadas. Assim, para legitimar os interesses a organização deve 
avaliar sua dependência em relação às partes interessadas que poderão lhe afetar 
ou serem afetadas. 
Quando de trata de decisões politicas outro aspecto que envolve esse tipo de 
tomada de decisão é a questão dos interesses envolvidos estando no centro das 
decisões políticas. Nessa perspectiva, Morgan (1943, p.183) assinala que: 
11 
 
Quando falamos sobre "interesses", estamos falando de 
predisposições que englobam metas, valores, desejos, expectativas 
e outras orientações e inclinações que levam uma pessoa a agir de 
uma maneira ou de outra. Na vida diária, tendemos a pensar em 
interesses de maneira especial, como áreas de atenção que 
queremos preservar ou ampliar ou como posições que gostaríamos 
de proteger ou de atingir. Vivemos "em" nosso interesse, geralmente 
achamos que os outros estão "invadindo" nossos interesses e 
imediatamente iniciamos defesas ou ataques para manter ou 
melhorar nossa posição. O fluxo de política é intimamente ligado a 
esta maneira de nos posicionarmos. 
 
Os interesses vistos da dimensão da decisão política a necessidade de 
compreende quais os interesses básicos dos indivíduos, assim poderá selecionar 
objetivos que são os que irão afetar os indivíduos independente de sua consciência 
e os subjetivos que estão relacionados com os interesses que os indivíduos 
presumem que podem atingi-los. Outra dimensão é a respeito das mobilizações na 
decisão política que se refere à dinâmica que movimenta os indivíduos, grupos ou 
organização na defesa de seus interesses. 
Além dos interesses, as coalizões é outra característica do processo de 
tomada de decisão política que decorre da construção de alianças entre pessoas ou 
grupos o intuito de defender seus interesses, afirma Morgan (1943, p.189) “As 
coalizões surgem quando grupos de indivíduos reúnem-se para cooperar em 
assuntos específicos, eventos ou decisões, ou para defender valores específicos e 
ideologias”. Portanto, ao fazer coalizões o decisor, por sua vez, idealiza permanecer 
no poder e sobrepor seus interesses, desta a maioria das decisões não segue o 
modelo racional, as pessoas estão satisfeitas em encontrar uma solução aceitável 
mais do que uma solução ótima. 
O processo de desenvolvimento das coalizões envolvem duas fases: a fase 
da gestação, período que a constatação do problema, troca de informações e 
articulação de pessoas conforme seus interesses; e a outra é a fase de resolução 
que envolve a interação com outras coalizões para efetivar a decisão envolvendo 
assim o uso de manobras planejadas com a finalidade de justificar e racionalizar a 
posição da coalização. 
 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Este trabalho foi realizado levantamento bibliográfico de caráter exploratório e 
descritivo uma investigação sobre os estudos de decisões políticas nas 
12 
 
organizações. Ademais, consiste no embasamento teórico através do método de 
investigação o comportamento politico baseados o contexto do filme “Tropa de Elite 
2: o inimigo agora é outro”. Nesse contexto, o artigo pretende destacar alguns 
elementos considerados de grande relevância que envolve os processos decisórios 
políticos. 
 
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE 
Utilizou-se uma análise em forma de estudo de caso sobre o contexto do filme 
Tropa de Elite 2: o inimigo agora é outro sob a direção de José Padilha e 
lançamento em 2010. A análise caracterizou-se na realização de paralelo entre os 
fatos relevantes do filme em relação ao posicionamento métodos de identificação, 
análise e solução de problemas (MIASPs) nas organizações diante das decisões 
políticas. 
O filme desenvolve o enredo relacionando jogo de poder entre as milícias e os 
candidatos diante de um cenário de corrupção, principalmente, a relação entre 
segurança pública e financiamento de campanha envolvendo a disputa de poder, 
interesses e conflitos. 
O filme retrata o crescimento das milícias, em que o deputado Fraga busca a 
defender a criação de uma CPI em combate as milícias, porém não tem apoio dos 
demais políticos. Por outro lado, esses políticos comprar o apoio das lideranças 
politicas das comunidades que significaria a criação de coalizações visando se 
beneficiar politicamente das regiões controladas pelas milícias nas próximas 
eleições. Na dimensão dos estudos de uma organização que envolve a disputa de 
poder que articula em um processo de tomada de decisão que embora seja racional 
envolve outros arranjos que, por sua vez, não caracterizam como racionais. Isto 
porque, partem paraperspectiva de que quem toma decisão é o lado que possuem 
mais poder. 
Outra questão que se pode associar ao filme é a questão dos jogos políticos 
dentro do processo decisório sob a perspectiva das fases das decisões politicas 
quando relacionada a cena discute sobre a invasão do bairro Tanque, onde os 
membros da milícia invadem a delegacia da comunidade e saqueiam a reserva de 
armamentos, porém o crime foi atribuído aos traficantes que atuavam na 
comunidade e que houvesse um operação para intervim os traficantes e encontrar 
13 
 
os armamentos. No entanto, Nascimento se opõe à operação, principalmente, que 
por informações levantadas dentre as escutas telefônicas instaladas na comunidade, 
não houve nenhuma comprovação teriam sido levadas pelos traficantes, mas sua 
interversão não foi efetiva porque o a decisão escolhida foi a favor da invasão. Ou 
seja, houve um conflito de interesses, o processo de desenvolvimento da decisão 
politica com base em permanecer no poder e priorizar seus interesses sobre o ponto 
de vista racional utilitário. 
Em síntese, o filme exemplificar a relação de poder dos políticos e policiais 
que mesmo com muitas mudanças se manteve sob novas lideranças. 
. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este artigo teve como preocupação estimular e promover estudos sobre os 
estudos das decisões políticas diante métodos de identificação, análise e solução de 
problemas (MIASPs) nas organizações. Para isso, buscou analisar o contexto que 
se passa o filme “Tropa de Elite 2: o inimigo agora é outro” norteando os principais 
pontos dentro na visão do comportamento político. 
Sintetizando, apesar das decisões políticas manterem uma característica 
racional esta, por sua vez, parte para questões que muitas vezes não agregam 
aspectos racionais e compreende de fenômenos que abrange os interesses, conflito 
e poder na tomada de decisões. Podemos observar que a comparação dos 
elementos de uma abordagem racional e a política demonstra um contraste em 
relação aos elementos de um processo de tomada de decisão. 
Desse ponto de vista, o uso do MIASP será inviável quando este é 
enquadrado método de resoluções de problemas sistemáticos e racionais. Por outro 
lado, é possível promover o uso da MIASP na em conjunto com os métodos decisão 
na abordagem política ajustando a diferentes situações, como a ênfase em 
determinadas etapas. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
FERREIRA, J. C. B.; VILAMAIOR, A.G.; GOMES, B.M.A. O Poder nas 
Organizações: conceitos, características e resultados. Revista Científica do Instituto 
de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves , v. 001, p. 006, 2005. 
 
HOFF, I. L. Política Na Organização: convivendo positivamente com o jogo do 
poder. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - Fundação Getúlio Vargas, 
2001. 
 
MAGALHÃES, J. A. F. Ciência Política, Brasília: Vestcon, 2001. 
 
SIMON, H. A. Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios 
nas organizações administrativas. Trad. Aluízio Loureiro Neto. São Paulo: FGV, 
1965. Trabalho original publicado em 1947. 
 
YU, A. S. O. Tomada de Decisão nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2011.

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