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1 Ciencias dos Materiais Aula 08 – Tratamentos Térmicos. 24 de abril de 2018 Professor: Ms. Winston F. de L. Gonçalves Referências: Mahan, B. H. “Química – Um curso universitário.” Trad. Ernerto Giesbrecht, et al. 2.ed - São Paulo: Edgard Blücher, 1972. Russell, J. B. ”Química Geral – Volume 1” Trad. Márcia Guekezian, et al. 2.ed. – São Paulo: Makron Books, 1994. Solomons, T.W.G. “Química Orgânica 1” Trad. Horacio Macedo. 6.ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1996. Callister, W. “Engenharia e Ciências dos Materiais: Uma introdução” LTC Editora, 5ª Edição, 2002. James Holler, F.; Nieman, T.; Skoog, D.A. “Principios De Analise Instrumental” Bookman Editora, 3ºEdição, 2002. Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Engenharia Mecânica 1 Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a perita fina Curvas de um diagrama TTT Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço de composição conhecida. Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As temperaturas máximas de interesse vão até a região da austenita (Fe γ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida dos tratamentos térmicos. Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para a transformação da austenita em outras estruturas em escala logaritimica. Associa as estruturas formadas no aço em questão em função da velocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, a variável tempo) . Convergem para as estruturas indicadas no diagrama de equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas. Características gerais dessas curvas Curva T.T.T. para um aço eutetoide (0,77% de “C”), mostrando a transformação isotérmica de austenita para perlita Novas estruturas nos aços Bainita:Se formam a partir da decomposição isotérmica da austenita instável entre o cotovelo da curva T.T.T. e a isoterma Mi de inicio de formação de martensita São dispersões submicroscópicas de carboneto de ferro e ferrita (Fe α) com aspecto acicular. Ao lado em cima bainita superior Ao lado embaixo bainita inferior. Novas estruturas nos aços Martensita: para subresfriamentos da austenita instável a temperaturas abaixo de Mi (por volta de 300ºC) surge o constituinte martensita A transformação ocorre a partir da austenita e independe do fator tempo, no entanto, o resfriamento deve ser rápido o bastante de tal forma que a austenita não se transforme antes em outra estrutura. É uma solução super saturada de carbono no ferro α de aspecto acicular e de reticulado tetragonal Região de formação de perlita e de bainita para um aço eutetoide (0,77% C) Curvas T.T.T. para aços hipo e hipereutetoides (1,13% C) Curvas T.T.T. para um aço liga contendo molibdênio mostrando os dois cotovelos típicos dessas ligas Fatores que afetam as curvas T.T.T. Quanto maior o teor de carbono e de elementos de liga no aço (com exceção do Co) mais para a direita se deslocam as curvas, facilitando a têmpera. Quanto maior o tamanho de grão da austenita antes do resfriamento mais para a direita se deslocam as curvas facilitando a têmpera.As transformações iniciam nos contornos de grão .No entanto o aumento do tamanho de grão prejudica as propriedades do aço Quanto mais homogênea a austenita (sem partículas de carboneto impurezas etc...) mais para a direita se deslocam as curvas T.T.T. facilitando a têmpera. Em geral quanto mais alta a temperatura de aquecimento e quanto maior o tempo de permanência mais homogênea a austenita
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