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1 Ciencias dos Materiais Aula 06 – Diagramas de Fases da Liga Fe-C. 27 de março de 2018 Professor: Ms. Winston F. de L. Gonçalves Referências: Mahan, B. H. “Química – Um curso universitário.” Trad. Ernerto Giesbrecht, et al. 2.ed - São Paulo: Edgard Blücher, 1972. Russell, J. B. ”Química Geral – Volume 1” Trad. Márcia Guekezian, et al. 2.ed. – São Paulo: Makron Books, 1994. Solomons, T.W.G. “Química Orgânica 1” Trad. Horacio Macedo. 6.ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1996. Callister, W. “Engenharia e Ciências dos Materiais: Uma introdução” LTC Editora, 5ª Edição, 2002. James Holler, F.; Nieman, T.; Skoog, D.A. “Principios De Analise Instrumental” Bookman Editora, 3ºEdição, 2002. Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Engenharia Mecânica 1 Regra da Alavanca Determinar um teor relativo de cada fase na liga a partir de um diagrama. Desenhar a isomeria. Encontrar o tamanho do braço oposto da posição desejada. Dividir o tamanho do braço oposto pelo tamanho total da isomeria e multiplicar por 100. Figura 14: Matemática da regra da alavanca. Diagrama Fe–C Figura 19: Diagrama Ferro – Carbono Diagrama Fe – C Ferrita: Estrutura CCC. Existência até 910ºC. . Fase Magnética até 768ºC (temperatura de Curie). Solubilidade máxima do Carbono de 0,02% à 727ºC Austenita: Estrutura CFC. Existência entre 912ºC à 1394ºC. Fase Não Magnética. Solubilidade máxima do carbono de 2,11 à 1148ºC Diagrama Fe – C Figura 20: Imagens microscópica da Ferrita e da Austenita. Fonte: Calliste, W. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução. LTC. São Paulo, 2012. Diagrama Fe – C Cementita (Fe3C): Dura e Frágil Cristalização no sistema ortorrômbico Figura 21: Imagens microscópica da Cementita , que são as lamelas na figura. O fundo branco é a ferrita. O conjunto ferrita + cementita = pertlita. Regra da Alavanca Exemplo de uma situação: Figura 15: Diagrama hipotético de uma liga A-B com uma representação da quantificação das fases. Regra da Alavanca T1 (considerando a liga 50% de B em A). T1 (considerando a liga 30% de B em A). Regra da Alavanca T2 (considerando a liga 50% de B em A). T2 (considerando a liga 30% de B em A). Regra da Alavanca – Imagem Figura 16: Imagem microscópica de um aço SAE 1020. Cada mancha é um grão de perlita (ferrita + cementita). Figura 17: Imagem microscópica de um aço SAE 1045. Com mais grãos de perlita. Figura 18: Imagem microscópica de um aço SAE 1080 (eutetóide). Com 100% de perlita. Regra da Alavanca: Fe – C Aço eutetóide (0,77% de Carbono) terá sempre 100% de perlita. Aço hipoeutetóide (< 0,77% de Carbono) terá sempre menos que 100% de perlita. Aço hipereutetóide (> 0,77% de Carbono) terá sempre menos que 100% de perlita. Regra da Alavanca: Fe – C Aço SAE 1015 (hipoeutetóide): temperatura ambiente. Regra da Alavanca: Fe – C Aço SAE 1035 (hipoeutetóide): temperatura ambiente. Regra da Alavanca: Fe – C Aço SAE 1095 (hipereutetóide): temperatura ambiente. Regra da Alavanca: Fe – C Aço SAE 10130 (hipereutetóide): temperatura ambiente. Curvas de um diagrama TTT Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço de composição conhecida. Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As temperaturas máximas de interesse vão até a região da austenita (Fe γ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida dos tratamentos térmicos. Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para a transformação da austenita em outras estruturas em escala logaritimica. Associa as estruturas formadas no aço em questão em função da velocidade de resfriamento (considera o efeito cinético, a variável tempo) . Convergem para as estruturas indicadas no diagrama de equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas. Características gerais dessas curvas Região de formação de perlita e de bainita para um aço eutetoide (0,77% C) Curva T.T.T. para um aço eutetoide (0,77% de “C”), mostrando a transformação isotérmica de austenita para perlita Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a perita fina Novas estruturas nos aços Bainita:Se formam a partir da decomposição isotérmica da austenita instável entre o cotovelo da curva T.T.T. e a isoterma Mi de inicio de formação de martensita São dispersões submicroscópicas de carboneto de ferro e ferrita (Fe α) com aspecto acicular. Ao lado em cima bainita superior Ao lado embaixo bainita inferior. Novas estruturas nos aços Martensita: para subresfriamentos da austenita instável a temperaturas abaixo de Mi (por volta de 300ºC) surge o constituinte martensita A transformação ocorre a partir da austenita e independe do fator tempo, no entanto, o resfriamento deve ser rápido o bastante de tal forma que a austenita não se transforme antes em outra estrutura. É uma solução super saturada de carbono no ferro α de aspecto acicular e de reticulado tetragonal Região de formação de martensita nas curvas T.T.T. Curvas T.T.T. para aços hipo e hipereutetoides (1,13% C) Curvas T.T.T. para um aço liga contendo molibdênio mostrando os dois cotovelos típicos dessas ligas Fatores que afetam as curvas T.T.T. Quanto maior o teor de carbono e de elementos de liga no aço (com exceção do Co) mais para a direita se deslocam as curvas, facilitando a têmpera. Quanto maior o tamanho de grão da austenita antes do resfriamento mais para a direita se deslocam as curvas facilitando a têmpera.As transformações iniciam nos contornos de grão .No entanto o aumento do tamanho de grão prejudica as propriedades do aço Quanto mais homogênea a austenita (sem partículas de carboneto impurezas etc...) mais para a direita se deslocam as curvas T.T.T. facilitando a têmpera. Em geral quanto mais alta a temperatura de aquecimento e quanto maior o tempo de permanência mais homogênea a austenita
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