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ARTIGO CIENTÍFICO TCC

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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NA BRIGADA MIRIM DO CBMDF 
Nome do Aluno: Milton Ciqueira Pinto
Nome do Orientador: Giuliana Bronzoni Liberato
RESUMO
	Para este trabalho foram feitas pesquisas e estudos em busca de soluções no intuito de melhoria no ambiente de trabalho através da ergonomia, sabendo-se que, ergonomia, apesar de ser um assunto já muito conhecido no campo literário não dispõe deste conhecimento na praticidade daqueles que realmente precisam de seus benefícios. Sabe-se que todo aquele que exerce um esforço sempre busca uma maneira mais fácil de fazê-lo, entretanto o acesso as informações relacionadas a esse assunto por enquanto tem sido feito apenas por pesquisadores, estudantes e alguns poucos profissionais do ramo de produção.
	Compreende-se que não há um incentivo por parte das instituições governamentais em relação a publicidade e informações suficientes sobre o assunto para que o trabalhador tenha condições de trabalho favoráveis diminuindo de certa forma as grandes filas na Previdência Social por pessoas que adquiriram doenças devido ao desconforto de uma exigência de produtividade sem as condições necessárias de trabalho para execução de serviços muitas das vezes insalubres.
	O motivo deste trabalho prende-se ao fato de ser mais um meio de comunicação e informação para que pessoas tenham acesso ao assunto estudado.
.
Palavras-chave: Trabalho, informação e ergonomia.
1. Introdução
	
	O Programa Bombeiro-Mirim do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi instituído pelo Decreto N° 21.104, DE 31 de março de 2000, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 03.04.2000 no intuito de fornecer a crianças de 07 a 14 anos de idade a oportunidade de completar sua educação, através do desempenho de práticas suplementares ao processo educativo, facultando aos mesmos um desenvolvimento mental, moral, social e físico, preparando-os para o exercício pleno de cidadania e desta mesma forma é necessário um olhar técnico e profissional para uma análise do desempenho das funções de instrutores e monitores no tocante da conservação mental, moral, social e físico quanto a segurança do trabalhador no exercícios de suas funções.
	No Dicionário Aurélio online de português ( 2014) encontra-se o termo trabalho como: Ato de trabalhar, qualquer ocupação manual ou intelectual, esmero, cuidado que se emprega na feitura de uma obra, obra feita ou que se faz ou está para se fazer, labutação, lida, fenômeno da vitalidade dos órgãos." Dessa forma é necessário encontrar mecanismo para dar um maior número de informação de como deve ser executado o trabalho e é de muita importância suprir os melhores meios para que se alcance os resultados esperados.
	Segundo Filho (2010, p. 7) "Prevenir significa preparar-se por meio da previsão, para as prováveis perspectivas de um futuro incerto." A preocupação com a prevenção dar-se não somente pelo fato da disponibilidade de manter o trabalhador em sua área de trabalho evitando que ocorra a ruptura dos serviços, mas principalmente pela preservação da saúde do trabalhador que deve ser a mais importante, por esse motivo que se deve tornar o termo ergonomia conhecido, para que o próprio trabalhador tenha informação suficiente e possa analisar meios melhores para a execução de suas tarefas.
	O Homem desde os primórdios busca uma forma mais fácil de fazer as coisas, a criação do tacape, da lança, do arco e flecha, o descobrimento do fogo e o uso da alavanca não foram feitos por grandes cientista e sim pela necessidade de auto proteção contra o desgastes físicos.	
	Ergonomia não é um termo criado apenas preocupado com a produção, com o resultado, mas principalmente com o bem estar do trabalhador, Laville (1977, p. 6) comenta que:
A utilização de conhecimentos ergonômicos liga-se aos objetivos das empresas, das populações que a compõem e da sociedade a que pertencem. Tais conhecimentos servem tanto para aumentar a eficácia de um sistema de produção como para diminuir a carga de trabalho do operador.
	Com isso pode-se enfatizar que a ergonomia realmente adapta o ambiente de trabalho, proporcionando estímulos para que o trabalhador tenha motivação na execução de suas tarefas, sabendo que a administração se importa com sua saúde e não apenas busca uma resiliência no trabalhador visando que uma recuperação física e mentalmente com intuito de conseguir uma produção maior. 
	O Dicionário Aurélio online de português ( 2014) conceitua resiliência como "propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação, capacidade de superar, de recuperar de adversidades. Os grandes gestores sendo conhecedores desse termo e seu significado fornece aos trabalhadores um meio de descanso entre as execuções das atividades, alguns conceituam como ginástica laboral no intuito de repor a condição de serviço do trabalhador sem que o mesmo sofra lesões.
	Segundo Mattos & Másculo (2011, p. 336) "ginástica laboral é um programa de atividade física "compensatória" e recreativa, que tem por objetivo aliviar a tensão causada pela atividade rotineira dos trabalhadores". Uma interrupção nos trabalhos por alguns minutos e a execução de exercícios sem ter a preocupação com os fatores organizacionais e gerenciais tem o efeito apenas recreativo, por isso, deve-se fazer estudos com a finalidade de identificar quais os tipos de exercícios que alcançarão resultados dependendo das tarefas executadas pelos trabalhadores de cada setor da organização.
	Ao observar o trabalho do dia a dia de um instrutor de instrução militar (ordem unida) da brigada onde o mesmo faz a chamada, enumera as crianças, e passa conhecimentos relacionados a matéria para quatro turmas diferentes, onde o material que se usa é somente sua voz, apito e dificilmente a sala de aula, ao final do horário do trabalho encontra-se quase sempre rouco, queimado pelo sol, pois sua instrução é feita em sua maioria no pátio dos quartéis por não ter uma lugar coberto que comporte uma turma de 30 crianças por aula e consiga fazer deslocamentos. Este é apenas um dos problemas ao qual requer uma orientação ergonômica para que esse militar tenha uma motivação maior na execução de suas tarefas, podendo produzir bem tendo sua saúde protegida por instrumentos que poderiam facilitar suas funções, outra área que deve ser melhor planejada ergonomicamente são as secretarias de cada brigada, pois os móveis são de tamanho padrão, não observando a antropometria ( medidas físicas do corpo humano) dos militares que exercem a função de secretário em cada Brigada mirim. Para Lida ( 1997, p. 101) "até a década de 40, as medidas antropométricas visavam determinar apenas as grandezas médias da população, como pesos e estaturas médias. Depois passou a determinar as variações e os alcances dos movimentos." 
		
	
2. Desenvolvimento
	Informar aos militares que trabalham na Brigada Mirim do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal a necessidade de conhecer sobre o assunto de ergonomia no intuito de provocar providências no sentido de mudança de cultura é algo de suma importância, pois procurarão meios melhores para execução de suas atividades junto as crianças com a preocupação principal da proteção de sua saúde.
	"Informação é toda e qualquer forma de estímulo capaz de provocar uma reação, de maneira que ocorra uma inteiração entre a emissão e a recepção desta" (FILHO, 2010, P. 120).
	Sabe-se que o desconforto e o mal estar de um trabalhador que tem como obrigação a execução de alguma tarefa e a faz em ambiente de trabalho ao qual não foi projetado anteriormente respeitando a antropometria de cada trabalhador se torna um incentivo às doenças ocupacionais, na Constituição Federal (1988, art. 7º, XXII) enumera uma série de direitos dos trabalhadores entre as quais se pode citar: " XXXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança." "grifo nosso." 
	
3. Ergonomia
	Ergonomia é definida por Lida (2000,p. 1) como: 
É o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento.
	Para adaptação de um lugar onde se executa determinada função é necessário um conjunto de conhecimentos como por exemplo fisiologia, antropometria, psicologia, medicina, física e engenharia, pois é algo um tanto complexo devido ao fato da cultura do homem ter que se adaptar ao meio e não o meio se adaptar ao homem e por isso que não basta apenas definir o que é ergonomia, mas como fazê-la prática no dia a dia do trabalhador, desenvolvendo meios de informação e incentivando o seu uso. Hoje as pessoas que trabalham não sabem o porque os móveis, maquinários tem um formato cada vez mais ergonômico, muitos pensam que é somente para melhorar a aparência do local deixando-o mais elegante.
	A ergonomia veio com a necessidade pós-guerra, a maior preocupação era de como que o homem poderia se adaptar melhor ao trabalho, era voltada apenas para produção, Frederick Winslow Taylor (1856-1915) foi o primeiro a analisar o trabalho cientificamente defendendo que cada tarefa deveria ser executada de forma correta, utilizando um método específico e que os trabalhadores deveriam ser controlados trazendo assim uma responsabilidade aos administradores, pois em sua visão a baixa produtividade, a vadiagem sistemática e os acidentes de trabalho era culpa apenas dos trabalhadores, somente com o passar dos tempos é que começou a preocupação com a saúde do trabalhador e que estes pontos observado por Taylor também eram resultados do ambiente de trabalho e com isso começa uma preocupação com o direito do trabalhador no que relaciona a saúde, higiene e segurança, aspectos que fizeram com que fossem editadas leis aos quais defendem o direito do trabalhador, vale ressaltar que essas leis foram criadas devido a pressão social e de sindicatos e não por interesse dos patrões.
	Um outro que deve ser citado com suas grandes contribuições é Karl Heinrich Marx , filósofo e cientista político que tinha seu conceito de trabalho citado no seu livro O Capital:
O trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. (MARX, O Capital, p. 149).
	Há muita coisa relacionada ao estudo da ergonomia e dentre esses estudos encontra-se os que são voltados para posturas, movimentos e ambientes, todos com a intenção de melhorar a qualidade de vida no trabalho de forma que o trabalho por mais desgastante que seja a execução de uma tarefa a faça de maneira que venha a gostar, sentir prazer ao executá-la, por exemplo, a cadeira onde necessita sentar-se para digitação precisa ser de acordo com sua estatura para que não ocorra sobrecarga sobre a coluna evitando que músculos e ligamentos que não deveriam ser utilizados na execução da tarefa seja utilizado trazendo desconforto e até lesão irreversíveis.
	O fator ambiental não se prende somente ao fato de luminosidade, ruídos, vibrações, dentre outras, mas também na parte que afeta o cognitivo, o emocional, ou seja, a relação entre os trabalhadores de determinado setor ou até mesmo de toda instituição no que diz respeito a disciplina, aonde o executar não pode estar preso somente na obrigação do fazer, todavia no prazer de fazer, enfim ergonomia deve ser aplicada em todas as áreas onde se encontra pessoas.
	A International Ergonomics Association (IEA) classifica a ergonomia em três níveis: Ergonomia física, cognitiva e organizacional.
3.1. Ergonomia física 
	É a capacidade muscular, carga física atuante no desenvolvimento de alguma tarefa, seja ela, dinâmica (potência máxima) quando se contrai ou se distende a musculatura ou estática (força máxima) quando se contrai sem que haja modificação em sua extensão. a ergonomia física visa a redução da força na execução de tarefas, diminuindo esforço excessivos ou inadequados que possam trazer fadigas e lesões superficiais ou até mesmo rompimento de um músculo.
	"A fadiga se manifesta por dores, tremores, dificuldades no ajuste dos movimentos ou da força exercida a nível dos grupos musculares em atividade intensa e por sintomas de sobrecarga do sistema cárdio-respiratório" (LAVILLE 1977, p. 26).
	A frequência cardíaca é um ponto determinante quando se refere ao esforço muscular, o coração trabalha para suprir a necessidade de sangue do organismo e quando há um esforço maior em um grupo muscular a frequência cardíaca aumenta com a finalidade de levar mais oxigênio a esses músculos evitando assim o esgotamento.
	 As grandes inovações científicas tem facilitado o trabalho com a criação de equipamentos que diminui as cargas na execução de muitas tarefas e com este advento a humanidade tem sido beneficiada de forma surpreendente, tarefas que eram insalubres ao homem, hoje é de fácil realização, tendo segurança e conforto na execução das tarefas uns dos principais ganhos.
3.2. Ergonomia Cognitiva
	Guimarães & Grubits (2003. p. 191) mencionam que ergonomia cognitiva "atua com processamento de informação, com um campo de trabalho fortalecido pela informação de processos e produtos...", está relacionada a mente e sua capacidade de aprender, ao trabalhador e sua capacidade de adaptar-se colhendo e modificando informações mínimas para execução de atividades com maior conforto possível. É a maneira inteligente do agir e do improvisar quando na execução de alguma tarefa sem as ferramentas corretas. 
3.3. Ergonomia Organizacional
	É uma atividade dentro de uma estrutura organizacional, ambiente de trabalho, com o objetivo de diminuir acidentes, alocar o trabalhador no lugar próprio de trabalho de acordo com sua estrutura física e mental, utilização de ferramentas corretas, formulação de tarefas, capacitação dos profissionais e proporcionar informações com a finalidade de educar o trabalhador no que diz respeito a produção dentre outras.
A ergonomia organizacional analisa a evolução da organização em seus aspectos coletivos - sua estrutura, cultura, processos de comunicação, modelo de gestão, entre outros fatores.
Enfim, cabe a ergonomia, em uma incessante procura, buscar proporcionar ao homem o estreito equilíbrio entre di mesmo, o seu trabalho e o ambiente no qual este é realizado, em todas as suas dimensões. (FILHO, 2010, P.71).
	
3. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)
	Segundo Rodrigues (1994) e Guimarães e Grubits (2003) a denominação Qualidade de Vida no Trabalho – QVT surgiu na Inglaterra, no início da década de 50, do século XX, tendo início com os estudos de Trist e colaboradores, seguindo a escola sócio-técnica analisando a reestruturação das tarefas. Com o passar dos tempos foi citada com outros termos, porém não deixando de buscar alcançar o bem-estar do trabalhador quando na execução de suas tarefas, voltando o olhar para a necessidade do trabalhador no seu local de trabalho para que o mesmo se sinta valorizado e protegido.
	Tudo que se faz deve ser feito com qualidade, comer, beber, dormir, situações fisiológicas comuns de toda humanidade, e por mais que sejam necessidades extremas sabe-se que nem sempre isso ocorre com todos. Quando o trabalhador sai de sua casa em busca de recursos para suprir tais necessidades almeja um salário que supra mesmo de forma carente essas necessidades e por este motivo por muitos anos e até os dias de hoje encontra-se pessoas exercendo atividades totalmente insalubres, sem o menor reconhecimento por parte da gerência. A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem em sua expressão maior a saúde do trabalhador seja no local de trabalho executando suas tarefas, seja no seu convívio doméstico ou onde se encontrar.
	Algo que se relaciona diretamente com a saúde de uma pessoa é a qualidade de vida que ela desfruta, quais suas motivações para alcançar sempre um lugar melhor, para que tenha uma vida equilibrada quando se relaciona com as realizações que tanto deseja. Um trabalhadortem aspirações, não é uma máquina, e a qualidade de serviço que presta depende e muito da qualidade de ferramentas que tem disponível em seu favor, não se pode ter um olhar somente para produção, no resultado, mas ter uma ótica que possa dar ao trabalhador o melhor meio para desenvolver suas tarefas evitando frustrações que com tempo venha causar desgastes em sua saúde.
	O trabalho não é somente uma fonte de recursos ou um gerador de riquezas, mas uma necessidade do homem, é o lugar onde interage com outros, busca satisfação, se sente útil e responsável e dependendo de sua função torna-se bastante criativo. Abraham Maslow ( 1908 - 1970) foi um psicólogo americano que classificou as necessidades de forma hierárquica em uma pirâmide, determinando sua ordem de prioridades de baixo para cima, sendo fisiológicas, segurança, sociais de estima e auto realizações, enfatizando que o homem não fica satisfeito com apenas o suprimento de uma ou duas delas, que a cada uma que é suprida vem a precisão de suprir a próxima. 
	Algo que pode ser analisado em um ambiente de trabalho é o grau de satisfação do trabalhador quando na execução de seus afazeres, tarefa fácil de ser observada, pois o ser humano demonstra com facilidade quando não está contente. A organização não pode deixar chegar ao ponto de que o trabalhador tenha o seu lugar de trabalho como um lugar de sofrimento, precisa de alguma forma dar estímulos para que a motivação do trabalhador seja sincera.
4. Conclusão
	A Ergonomia em relação a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) reflete de forma importantíssima na saúde do trabalhador, este deve ter a informação de que a execução de tarefas em condições inadequadas o levará a um desgaste físico e mental que se não percebido em tempo acarretará em traumas irrecuparáveis. 
	O lugar de trabalho não precisa ser somente um lugar onde se busca recursos para suprimento de necessidades básicas, mas um lugar de auto-realização, um ambiente onde haja prazer em estar e produzir, lugar informal onde seu esforço é recompensado e apreciado pelos demais trabalhadores incluindo a gerência.
	A importância do trabalho da Brigada Mirim se dá ao fato de trabalhar com o social, ajudando na educação de crianças e com isso o cuidado com os profissionais para que exerçam suas funções sem colocar sua saúde em perigo buscando uma qualidade de Vida no trabalho que possa fazer com que cada dia haja mais felicidade no trabalhador, pois trabalha em um ambiente quase perfeito, onde suas aspirações são amparadas e respeitadas, tendo em seu favor os equipamentos e materiais necessários e ergonomicamente corretos.
	 
	
Referências:
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88) - São Paulo - Revista dos Tribunais - 1996.
DECRETO N° 21.104, DE 31 de março de 2000, publicado no DODF de 03.04.2000.
FILHO, Antonio Nunes Barbosa - Segurança do trabalho e Gestão ambiental - São Paulo - Atlas - 2010.
GUIMARÃES, Liliana andolpho Magalhães e GRUBITS, Sonia. série Saúde Mental e Trabalho, vol. 2 - São Paulo - Casa do Psicólogo - 2003.
GUIMARÃES, Lia B. de M. Ergonomia Cognitiva. Produto e Produção, Porto Alegre, 2004.
LAVILLE, A. - Ergonomia - São Paulo - EPU - 1977.
LIDA, Itiro - Ergonomia Projeto e Produção - 2000 - Edgard Blucher.
 RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de vida no trabalho: Evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis: Vozes, 1994. 
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MARX, Karl, Os economistas, são Paulo - Nova Cultura - 1985
chiavenato, I. GESTÃO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES. RIO DE jANEIRO: cAMPUS,1999. Id, p.375
CONTO, A.L. Funcionários com qualidade de vida no trabalho são mais felizes e produzem mais. revista FAE BUSINESS, n.7, nov. 2003
BÚRIGO, C.C.D. Qualidade de vida no trabalho. REVISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS, V. 15, N. 22, FLORIANÓPOLIS-SC ED. UFSC, 2Q SEM./1997
LIMA, M.G. Qualidade De Vida No Trabalho: Um Estudo Quantitativo E Qualitativo Na Universidade Do Oeste De Santa Catarina - Campus Chapecó. Florianópolis - Sc .2001
FERREIRA, M.C. Qualidade de vida no trabalho.: Uma abordagem centrada no olhar dos trabalhadores. Brasília- DF. Edições Ler, Pensar, Agir, 2011. p320
ABERGO – Fundação Brasileira de Ergonomia. A certificação do ergonomista
brasileiro. Editorial do Boletim 1/2000, Associação Brasileira de Ergonomia

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