Buscar

curso-40268-aula-11-v1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula 11
Direito Processual Penal p/ TRF 1ª Região (Analista Jud - Área Jud e Oficial de Justiça)
Pós-Edital
Professor: Renan Araujo
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
AULA 11: DO PROCEDIMENTO COMUM (RITO ORDINçRIO 
E SUMçRIO). 
 
SUMçRIO 
1 DO PROCESSO COMUM .......................................................................................... 2 
1.1 Introdu‹o ..................................................................................................... 2 
1.2 Rito ordin‡rio ................................................................................................. 3 
1.2.1 Do oferecimento e do recebimento da a‹o penal Ð Da resposta do rŽu ................. 4 
1.2.2 Providncias a serem adotadas pelo Juiz ap—s o oferecimento da defesa pelo rŽu .... 6 
1.2.3 Da instru‹o propriamente dita ........................................................................ 8 
1.3 Procedimento comum pelo rito sum‡rio (arts. 531 a 538) ........................... 11 
1.4 Quadro esquem‡tico - RITO ......................................................................... 12 
2 DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES ............................................................... 12 
3 SòMULAS PERTINENTES ..................................................................................... 16 
3.1 Sœmulas do STF ............................................................................................ 16 
4 JURISPRUDæNCIA CORRELATA ........................................................................... 16 
5 RESUMO .............................................................................................................. 18 
6 LISTA DE EXERCêCIOS ........................................................................................ 21 
7 EXERCêCIOS COMENTADOS ................................................................................. 32 
8 GABARITO .......................................................................................................... 57 
 
Ol‡, galera! 
 
Estudando muito? 
 
Hoje vamos estudar a respeito do Processo comum. Trata-se do 
procedimento mais utilizado, sendo quase que a ÒregraÓ no Processo 
Penal. 
 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
1! DO PROCESSO COMUM 
1.1!Introdu‹o 
A instru‹o criminal Ž a sequncia de atos que consubstancia o procedimento 
em si e, por isso, a instru‹o criminal varia de procedimento para procedimento. 
Ao nosso estudo interessa a sequncia de atos que comp›em a instru‹o 
criminal no procedimento comum pelo rito ordin‡rio. 
O procedimento criminal pode ser COMUM ou ESPECIAL. 
O procedimento comum Ž a regra, e este pode ser dividido, ainda, em 
procedimento comum pelos ritos ORDINçRIO, SUMçRIO E SUMARêSSIMO. 
Mas quando se aplica cada um deles? Vejamos: 
Art. 394. O procedimento ser‡ comum ou especial. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, 
de 2008). 
¤ 1o O procedimento comum ser‡ ordin‡rio, sum‡rio ou sumar’ssimo: (Inclu’do pela 
Lei n¼ 11.719, de 2008). 
I - ordin‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada for igual 
ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
II - sum‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada seja inferior 
a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 
2008). 
III - sumar’ssimo, para as infra›es penais de menor potencial ofensivo, na forma da 
lei. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Assim: 
ü! Pena m‡xima igual ou maior que QUATRO ANOS Ð 
PROCEDIMENTO COMUM ORDINçRIO. 
ü! Pena m‡xima INFERIOR a QUATRO anos - PROCEDIMENTO 
COMUM SUMçRIO. 
ü! Infra›es de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) Ð Aplica-se o 
procedimento comum SUMARêSSIMO, previsto na Lei 9.099/95 
(Juizado Especial Criminal). 
 
Assim: 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
Mas o que seria uma IMPO? Nos termos do art. 611 da Lei 9.099/95, 
consideram-se infra›es penais de menor potencial ofensivo (IMPO): 
¥! Os crimes cuja pena m‡xima cominada n‹o seja superior a dois 
anos. 
¥! As contraven›es penais 
 
O procedimento comum Ž aplic‡vel, ainda, SUBSIDIARIAMENTE a 
todos os procedimentos especiais previstos no CPP ou fora dele, SALVO 
SE HOUVER PREVISÌO EXPRESSA EM CONTRçRIO.2 
Mais especificamente ainda, as disposi›es do procedimento comum 
ORDINçRIO se aplicam n‹o s— aos procedimentos especiais, mas tambŽm, 
SUBSIDIARIAMENTE, aos procedimentos SUMçRIO E SUMARêSSIMO.3 
Vamos passar, agora, ao estudo dos ritos ordin‡rio e sum‡rio. 
 
1.2!Rito ordin‡rio 
 
 
1 Art. 61. Consideram-se infra›es penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contraven›es penais e os crimes a que a lei comine pena m‡xima n‹o superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou n‹o com multa. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.313, de 2006) 
2 Art. 394 (...) ¤ 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposi›es em contr‡rio 
deste C—digo ou de lei especial. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
3 Art. 394 (...)¤ 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sum‡rio e sumar’ssimo as 
disposi›es do procedimento ordin‡rio. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
PROCEDIMENTO	
COMUM
RITO	ORDINÁRIO
PENA	MÁXIMA	IGUAL	
OU	MAIOR	QUE	04	
ANOS
RITO	SUMÁRIO
PENA	MÁXIMA	
INFERIOR	A	04	ANOS	
(E	NÃO	SEJA	IMPO)
RITO	
SUMARÍSSIMO
IMPO
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
1.2.1!Do oferecimento e do recebimento da a‹o penal Ð Da resposta do rŽu 
O processo se inicia, como n—s sabemos, com o recebimento da pea inicial 
acusat—ria4 (a‹o penal), que pode ser a denœncia (a‹o penal pœblica) ou a 
queixa (a‹o penal privada). 
A a‹o penal deve preencher determinados requisitos. Ausentes estes 
requisitos a a‹o penal NÌO SERç RECEBIDA PELO JUIZ, sendo rejeitada sem 
que o rŽu chegue a ser citado. Vejamos: 
Art. 395. A denœncia ou queixa ser‡ rejeitada quando: (Reda‹o dada pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
II - faltar pressuposto processual ou condi‹o para o exerc’cio da a‹o penal; ou 
(Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exerc’cio da a‹o penal. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 
2008). 
Par‡grafo œnico. (Revogado). (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Caso a inicial acusat—ria n‹o seja recebida pelo Juiz, caber‡ interposi‹o 
de Recurso Em Sentido Estrito, nos termos do art. 581, I do CPP.5 
Estando a a‹o penal em ordem, ou seja, tendo preenchido todos os 
requisitos, o Juiz a receber‡, ordenando a cita‹o do acusado. Vejamos o que 
disp›e o art. 396 do CPP: 
Art. 396. Nos procedimentosordin‡rio e sum‡rio, oferecida a denœncia ou queixa, o 
juiz, se n‹o a rejeitar liminarmente, receb-la-‡ e ordenar‡ a cita‹o do acusado para 
responder ˆ acusa‹o, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Reda‹o dada pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
 
ƒ de se ressaltar que a decis‹o que recebe a denœncia n‹o necessita 
de fundamenta‹o muito complexa, muito extensa, conforme entendimento 
consolidado do STJ.6 
Vejam que o prazo para resposta Ž de APENAS 10 DIAS. Recebida a 
a‹o penal e citado o rŽu, se inicia o prazo para resposta. 
O prazo para a resposta comea a fluir da data em que o acusado Ž 
citado. No entanto, caso tenha sido citado por edital (por n‹o ter sido 
encontrado), o prazo s— comea a fluir da data em que o rŽu ou seu 
defensor comparecer7, eis que havendo cita‹o por edital, e n‹o comparecendo 
o rŽu e n‹o constituindo defensor, suspende-se TANTO O PROCESSO QUANTO 
O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. 
 
4 TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 10¼ edi‹o. Ed. 
Juspodivm. Salvador, 2015, p. 1070 
5 Prazo de CINCO dias, nos termos do art. 586 do CPP. 
6 (HC 219.750/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 12/06/2013) 
7 Art. 396 (...) Par‡grafo œnico. No caso de cita‹o por edital, o prazo para a defesa comear‡ a fluir a partir 
do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constitu’do. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 
2008). 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
Anteriormente ˆ reforma promovida pela Lei 11.719/08, a resposta ˆ 
acusa‹o (nome que se d‡ ˆ defesa do rŽu) era uma mera peti‹o vazia, sem 
qualquer conteœdo, limitando-se a informar o rol de testemunhas.8 
Ap—s a reforma, a resposta ˆ acusa‹o passou a ser uma grande arma em 
favor do acusado, que poder‡ alegar tudo quanto for a seu favor. Vejamos o 
que diz o art. 396-A do CPP: 
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poder‡ argŸir preliminares e alegar tudo o que 
interesse ˆ sua defesa, oferecer documentos e justifica›es, especificar as provas 
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intima‹o, 
quando necess‡rio. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Caso o acusado apresente alguma EXCE‚ÌO (de suspei‹o, impedimento, 
etc.), esta ser‡ autuada EM APARTADO (fora dos autos do processo principal), 
nos termos do art. 396-A, ¤1¡. N‹o apresentando resposta nem constituindo 
defensor, o Juiz nomear‡ defensor ao acusado, na forma do ¤2¡ do art. 396-A: 
¤ 2o N‹o apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, n‹o constituir 
defensor, o juiz nomear‡ defensor para oferec-la, concedendo-lhe vista dos autos 
por 10 (dez) dias. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Portanto, fica claro que a resposta acusa‹o Ž uma pea OBRIGATîRIA 
em todo PROCESSO CRIMINAL, n‹o podendo ser dispensada.9 
AlŽm disso, se mesmo tendo o acusado constitu’do advogado este n‹o 
apresentar a defesa, o Juiz dever‡, de of’cio, remeter os autos ˆ Defensoria 
Pœblica (se houver na localidade. Se n‹o houver, dever‡ nomear um defensor 
dativo) para que apresente a defesa em favor do acusado. 
Isto se d‡ porque, como vimos, a defesa tŽcnica Ž absolutamente 
indispens‡vel, e sua ausncia gera nulidade. Assim, a n‹o apresenta‹o da 
resposta ˆ acusa‹o (principal pea defensiva) n‹o pode ser admitida, de forma 
que se o rŽu n‹o providenciar sua apresenta‹o (por meio de seu advogado), o 
Juiz dever‡ faz-lo. 
O STF, inclusive, possui entendimento sumulado no sentido de que a 
ausncia de defesa tŽcnica Ž causa de nulidade ABSOLUTA: 
Sœmula 523 do STF - "No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade 
absoluta, mas a sua deficincia s— o anular‡ se houver prova de preju’zo para o rŽu." 
 
Como assim Òsua deficinciaÓ? Ora, Ž poss’vel que o advogado 
constitu’do pelo rŽu (ou nomeado pelo Juiz, quando o rŽu n‹o constituir 
advogado) apresente uma defesa processual absolutamente vaga, genŽrica, sem 
apontar efetivamente os pontos favor‡veis ˆ defesa, sem adotar as ferramentas 
necess‡rias para se obter uma decis‹o favor‡vel ao acusado, ou seja, uma defesa 
absolutamente negligente. 
 
8 TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1070/1071 
9 TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1070. PACELLI, Eugnio. Curso de processo 
penal. 16¼ edi‹o. Ed. Atlas. S‹o Paulo, 2012, p. 678/679 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
Nesse caso, teremos uma defesa que pode ser considerada ÒdeficienteÓ. Em 
havendo constata‹o da existncia de uma defesa deficiente o Juiz 
poder‡, de of’cio, intimar o acusado para que constitua um novo 
advogado (se a defesa atual est‡ sendo realizada por um advogado constitu’do) 
ou nomear um novo defensor dativo (se a defesa atualmente estiver sendo 
realizada por um defensor dativo)10. 
Isso se d‡ porque cabe ao Juiz evitar a ocorrncia de futuras nulidades 
processuais. Como vimos pelo enunciado do verbete de n¼ 523 da sœmula do STF, 
eventual deficincia na defesa poder‡ conduzir ˆ declara‹o de nulidade 
processual, desde que fique demonstrado que houve preju’zo ao acusado (ƒ 
poss’vel que, mesmo diante da deficincia, ele seja absolvido, por exemplo, e a’ 
n‹o ter’amos preju’zo). 
 
1.2.2!Providncias a serem adotadas pelo Juiz ap—s o oferecimento da defesa 
pelo rŽu 
Ap—s a apresenta‹o da resposta do rŽu o Juiz poder‡: 
ü! Absolver sumariamente o rŽu 
ü! Reconhecer algum v’cio na a‹o penal, extinguindo o 
processo11 
ü! Dar sequncia ao processo, designando data para audincia de 
instru‹o e julgamento. 
 
O Juiz dever‡ absolver sumariamente o rŽu quando: 
Art. 397. Ap—s o cumprimento do disposto no art. 396-A, e par‡grafos, deste C—digo, 
o juiz dever‡ absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Reda‹o dada pela 
Lei n¼ 11.719, de 2008). 
I - a existncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Inclu’do pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
II - a existncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente n‹o constitui crime; ou (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Percebam que o Juiz absolver‡ sumariamente o rŽu sempre que, ap—s o 
prazo para resposta, verificar que o FATO NÌO CONSTITUI CRIME, ou ainda, 
 
10 (HC 205.137/PA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2014, DJe 
26/02/2014) 
11 O Juiz, ap—s a apresenta‹o da resposta ˆ acusa‹o procede a um novo ju’zo de admissibilidade da 
acusa‹o, podendo rejeitar a denœncia ou queixa tambŽm neste momento. TçVORA, Nestor. ALENCAR, 
Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1073 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
que est‡ presente alguma causa de exclus‹o da ilicitude, da culpabilidade 
(salvo inimputabilidade) ou extintiva da punibilidade.12 
EXEMPLO: Imagine que ap—s a apresenta‹o da resposta ˆ acusa‹o o Juiz 
verificaque o rŽu praticou o fato em leg’tima defesa, agindo nos termos do art. 
23, II do CP.13 
Ora, ocorrendo uma situa‹o destas, Ž absolutamente desnecess‡rio dar 
sequncia ao processo penal, podendo o Juiz absolver, desde logo, o acusado, 
numa sentena que PRODUZ COISA JULGADA MATERIAL, ou seja, o 
acusado est‡ DEFINITIVAMENTE ABSOLVIDO. 
 
N‹o sendo caso de absolvi‹o sum‡ria, o Juiz dar‡ sequncia ˆ instru‹o 
criminal, designando dia e hora para a audincia. O CPP determina, ainda, que o 
Juiz que presidir a audincia DEVERç PROFERIR A SENTEN‚A. Vejamos: 
Art. 399. Recebida a denœncia ou queixa, o juiz designar‡ dia e hora para a audincia, 
ordenando a intima‹o do acusado, de seu defensor, do MinistŽrio Pœblico e, se for o 
caso, do querelante e do assistente. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 1o O acusado preso ser‡ requisitado para comparecer ao interrogat—rio, devendo o 
poder pœblico providenciar sua apresenta‹o. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o O juiz que presidiu a instru‹o dever‡ proferir a sentena. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 
Esta norma inserta no art. 399, ¤ 2¡ constitui o que se chama de 
PRINCêPIO DA IDENTIDADE FêSICA DO JUIZ14. Esse princ’pio tem como 
fundamento a certeza de que o Juiz que presidiu a audincia, por ter tido um 
contato mais direto com as provas produzidas, sempre ser‡ a pessoa mais apta 
a proferir a sentena. 
ATEN‚ÌO! Existem algumas ressalvas a esta regra (identidade f’sica do Juiz). 
Segundo o STJ15, algumas situa›es afastam a necessidade de que o Juiz que 
presidiu a instru‹o esteja obrigado a proferir sentena, devendo ser 
relativizada a regra do art. 399, ¤2¼ do CPP. Isso ocorrer‡ nas hip—teses 
de Juiz: 
¥! Promovido 
¥! Licenciado 
¥! Afastado 
¥! Convocado 
 
12 TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1071 
13 Art. 23 - N‹o h‡ crime quando o agente pratica o fato: (Reda‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) 
I - em estado de necessidade; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) 
II - em leg’tima defesa;(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) 
14 TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1073. PACELLI, Eugnio. Op. cit., p. 691 
15 Informativo 483 do STJ: HC 185.859-SP, Rel. Min. Sebasti‹o Reis Jœnior, julgado em 
13/9/2011. Ò 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
¥! Aposentado 
Regra da PLACA (P.L.A.C.A.)! 
AlŽm disso, se o Juiz n‹o mais integrar os quadros do Poder Judici‡rio (pediu 
exonera‹o, por exemplo), obviamente que a sentena n‹o ser‡ proferida por 
ele. 
 
1.2.3!Da instru‹o propriamente dita 
Inicialmente, deve-se destacar que o processo deve ser cŽlere, ou seja, deve 
tramitar rapidamente, de forma a n‹o se prolongar por demasiado tempo, o que 
Ž prejudicial para todos (judici‡rio, acusado, etc.). Isto posto, a Doutrina 
majorit‡ria sustenta que a instru‹o processual, em tese, deveria terminar em 
90 dias, por analogia ao art. 412 do CPP (o que com frequncia n‹o Ž respeitado). 
AlŽm disso, Ž importante destacar que os processos que apurem a 
pr‡tica de crime hediondo ter‹o prioridade de tramita‹o em todas as 
inst‰ncias (art. 394-A do CPP). 
O art. 400 do CPP trata da ordem dos trabalhos na audincia de 
instru‹o e julgamento, bem como do prazo para sua realiza‹o. Na pr‡tica, 
esse prazo nunca Ž respeitado e, sendo um prazo impr—prio, n‹o h‡ 
consequncias processuais para o seu descumprimento, sem preju’zo de 
eventuais san›es disciplinares. Vejamos a reda‹o do art. 400 do CPP: 
Art. 400. Na audincia de instru‹o e julgamento, a ser realizada no prazo m‡ximo de 
60 (sessenta) dias, proceder-se-‡ ˆ tomada de declara›es do ofendido, ˆ inquiri‹o 
das testemunhas arroladas pela acusa‹o e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o 
disposto no art. 222 deste C—digo, bem como aos esclarecimentos dos peritos, ˆs 
acarea›es e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o 
acusado. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Ø! Mas o que Ž a ressalva do art. 222? Trata-se da hip—tese de testemunha 
que reside fora da jurisdi‹o do Juiz. Neste caso, dever‡ ser ouvida mediante 
carta precat—ria. Assim, se houver necessidade de ouvir uma testemunha de 
acusa‹o (por exemplo) por carta precat—ria, e essa oitiva s— ocorrer ap—s a 
audincia de instru‹o e julgamento, NÌO HAVERç nulidade alguma, mesmo 
tendo sido a testemunha de acusa‹o ouvida ap—s as de defesa. 
 
Ø! Mas, e se for o caso de oitiva da testemunha que mora no exterior? 
Neste caso, ser‡ ouvida mediante carta rogat—ria. Da mesma forma que a carta 
precat—ria, a expedi‹o de carta rogat—ria n‹o suspende o processo, de forma 
que Ž poss’vel que a testemunha seja ouvida ap—s toda a instru‹o, inclusive 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
ap—s o interrogat—rio do rŽu16 (cartas rogat—rias geralmente demoram para 
ser cumpridas). Isso tambŽm n‹o representa qualquer nulidade17. 
Vejam que o òLTIMO ATO (instrut—rio) da audincia Ž SEMPRE O 
INTERROGATîRIO DO RƒU. Isso se d‡ porque o contradit—rio e a ampla defesa 
podem ser exercidos de forma mais eficiente pelo acusado se ele j‡ tiver tido 
conhecimento de tudo que est‡ sendo alegado e provado contra si. 
Primeiro ser‹o ouvidas as testemunhas da acusa‹o, depois as da defesa, 
pelo mesmo fundamento que o interrogat—rio do rŽu Ž o œltimo ato (possibilitar 
o contradit—rio e a ampla defesa). Ser‹o ouvidas atŽ oito testemunhas da 
acusa‹o e oito da defesa (para cada rŽu), n‹o se computando neste nœmero as 
testemunhas referidas (aquelas que venham a ser descobertas por indica‹o de 
outra testemunha) e as n‹o compromissadas (que n‹o prestam compromisso de 
dizer a verdade). Nos termos do art. 401: 
Art. 401. Na instru‹o poder‹o ser inquiridas atŽ 8 (oito) testemunhas arroladas pela 
acusa‹o e 8 (oito) pela defesa. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 1o Nesse nœmero n‹o se compreendem as que n‹o prestem compromisso e as 
referidas. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o A parte poder‡ desistir da inquiri‹o de qualquer das testemunhas arroladas, 
ressalvado o disposto no art. 209 deste C—digo. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Vejam, ainda, que a parte poder‡ DESISTIR de inquirir qualquer de suas 
testemunhas, SALVO SE O JUIZ FIZER QUESTÌO DE OUVI-LA, pois o Juiz 
pode determinar a oitiva de testemunha que n‹o tenha sido arrolada pela parte 
(e, por —bvio, ouvir aquela que tenha sido arrolada e depois exclu’da).18 
As provas dever‹o ser sempre produzidas NUMA MESMA AUDIæNCIA19. 
Caso as partes desejem algum esclarecimento dos peritos, dever‹o requerer 
esses esclarecimentos previamente20. Vejamos: 
¤ 1o As provas ser‹o produzidas numa s— audincia, podendo o juiz indeferir as 
consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelat—rias. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 
16 STJ - RHC 58.485/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 
10/11/2015, DJe 25/11/2015 
17 (RHC 57.455/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 
26/04/2016, DJe 02/05/2016) 
18 Art. 209. O juiz, quando julgar necess‡rio, poder‡ ouvir outras testemunhas, alŽm das indicadas pelas 
partes. 
19 Trata-se do princ’pio da CONCENTRA‚ÌO DOS ATOS PROCESSUAIS. Contudo, admite-se o 
desmembramentoda audincia em mais de uma oportunidade, quando houver um nœmero excessivo de 
atos a praticar (muitas testemunhas, muitos rŽus, etc.). TçVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. 
Cit., p. 1072 
20 Esse requerimento prŽvio est‡ previsto no art. 159, ¤5¡ do CPP: 
Art. 159 (...) ¤ 5o Durante o curso do processo judicial, Ž permitido ˆs partes, quanto ˆ per’cia: (Inclu’do 
pela Lei n¼ 11.690, de 2008) 
I Ð requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o 
mandado de intima‹o e os quesitos ou quest›es a serem esclarecidas sejam encaminhados com 
antecedncia m’nima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; (Inclu’do 
pela Lei n¼ 11.690, de 2008) 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
¤ 2o Os esclarecimentos dos peritos depender‹o de prŽvio requerimento das partes. 
(Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Ap—s o momento da produ‹o de provas, poder‡ o acusador (MP ou 
querelante), o assistente de acusa‹o e o acusado requerer a realiza‹o de 
DILIGæNCIAS, de forma a esclarecer algum fato. Nos termos do art. 402 do 
CPP: 
Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audincia, o MinistŽrio Pœblico, o querelante 
e o assistente e, a seguir, o acusado poder‹o requerer diligncias cuja necessidade se 
origine de circunst‰ncias ou fatos apurados na instru‹o. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 
N‹o havendo requerimento de diligncias, ou, tendo havido, ap—s a 
realiza‹o destas ou o seu indeferimento, entra-se na fase das ALEGA‚ÍES 
FINAIS. 
 
CUIDADO! Anteriormente ˆ reforma, as alega›es finais eram apresentadas, 
em regra, NA FORMA ESCRITA. Atualmente a regra Ž a de que as 
alega›es finais sejam feitas ORALMENTE, concedendo-se prazo de 20 
MINUTOS PARA A ACUSA‚ÌO E PARA A DEFESA, prorrog‡veis por MAIS 
10 MINUTOS. Ao final desse momento, o Juiz dever‡ proferir a sentena: 
Art. 403. N‹o havendo requerimento de diligncias, ou sendo indeferido, ser‹o 
oferecidas alega›es finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela 
acusa‹o e pela defesa, prorrog‡veis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, 
sentena. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 
Caso sejam dois ou mais acusados, o prazo de cada um ser‡ individual (¤1¡). 
Havendo assistente da acusa‹o, ser‡ concedido a este prazo de 10 minutos para 
falar, ap—s o MP. Nesse caso, como a acusa‹o ficou com 30 MINUTOS (20 do 
MP e 10 do assistente de acusa‹o), ser‹o acrescidos 10 minutos ao tempo da 
defesa (¤2¡). 
No entanto, embora esta seja a regra, o CPP permite que, sendo o caso 
muito complexo (ou em raz‹o do nœmero excessivo de acusados), o Juiz autorize 
ˆs partes apresentarem as alega›es POR ESCRITO, no prazo de CINCO 
DIAS, findo o qual o Juiz dever‡ proferir sentena, no prazo de DEZ 
DIAS.21 
As alega›es finais ser‹o apresentadas por escrito, ainda, quando houver de 
ser realizada alguma diligncia, pois, nesse caso, Ž imposs’vel apresentar as 
 
21 Como dito, a apresenta‹o de alega›es finais por memoriais passou a ser exce‹o, de forma que n‹o 
deve ser usada de forma indiscriminada. Contudo, o STJ tem entendido que determina‹o de apresenta‹o 
de memoriais (alega›es finais escritas), com aquiescncia das partes, n‹o gera nulidade. TçVORA, Nestor. 
ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1076 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
alega›es finais oralmente na audincia, j‡ que ainda h‡ uma fase instrut—ria em 
andamento.22 
Do que ocorrer na audincia ser‡ lavrado termo em livro pr—prio, com o 
resumo dos fatos e a assinatura do Juiz e das partes.23 
 
1.3!Procedimento comum pelo rito sum‡rio (arts. 531 a 538) 
O procedimento comum pelo rito SUMçRIO Ž muito semelhante, em 
estrutura, ao rito ordin‡rio, atŽ porque este œltimo Ž norma que serve de 
aplica‹o subsidi‡ria a todos os demais ritos. 
No entanto, existem algumas pequenas diferenas que devem ser 
lembradas, pois geralmente as Bancas cobram aquilo que Ž diferente. Vejamos: 
Como vocs podem ver, n‹o s‹o muitas diferenas, mas s‹o pontos que 
podem ser levantados na hora da prova pela Banca. CUIDADO! 
 
ü! A audincia deve ser realizada no prazo m‡ximo de 30 dias (No rito ordin‡rio 
o prazo Ž de 60 dias). 
ü! O nœmero m‡ximo de testemunhas Ž de CINCO (art. 532) e aqui n‹o 
h‡ a ressalva feita no rito ordin‡rio quanto ˆs testemunhas n‹o 
compromissadas e referidas, ou seja, esse nœmero de 05 inclui tambŽm 
estes tipos de testemunha. 
ü! N‹o h‡ previs‹o de fase de Òrequerimento de dilignciasÓ, como no rito 
ordin‡rio. 
ü! N‹o h‡ possibilidade de apresenta‹o de alega›es finais por 
escrito, devendo ser, necessariamente, ORAIS. 
ü! O rito sum‡rio ser‡ aplic‡vel ˆs Infra›es de Menor Potencial Ofensivo 
quando, por alguma raz‹o, estas infra›es penais n‹o puderem ser julgadas 
pelos Juizados (Quando, por exemplo, Ž necess‡ria cita‹o por edital, que Ž 
modalidade de cita‹o vedada nos Juizados). 
 
 
22 Art. 404. Ordenado diligncia considerada imprescind’vel, de of’cio ou a requerimento da parte, a audincia 
ser‡ conclu’da sem as alega›es finais. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Par‡grafo œnico. Realizada, em seguida, a diligncia determinada, as partes apresentar‹o, no prazo 
sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alega›es finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferir‡ 
a sentena. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
23 Art. 405. Do ocorrido em audincia ser‡ lavrado termo em livro pr—prio, assinado pelo juiz e pelas partes, 
contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 1o Sempre que poss’vel, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas 
ser‡ feito pelos meios ou recursos de grava‹o magnŽtica, estenotipia, digital ou tŽcnica similar, inclusive 
audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informa›es. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o No caso de registro por meio audiovisual, ser‡ encaminhado ˆs partes c—pia do registro original, sem 
necessidade de transcri‹o. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
1.4!Quadro esquem‡tico - RITO 
 
 
2! DISPOSITIVOS LEGAIS IMPORTANTES 
 
CîDIGO DE PROCESSO PENAL 
Ä Arts. 397 a 405 do CPP Ð Regulamentam o procedimento comum pelo rito 
ordin‡rio: 
DO PROCESSO COMUM 
CAPêTULO I 
DA INSTRU‚ÌO CRIMINAL 
 Art. 394. O procedimento ser‡ comum ou especial. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 ¤ 1o O procedimento comum ser‡ ordin‡rio, sum‡rio ou sumar’ssimo: 
(Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 I - ordin‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada for 
igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Inclu’do pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
 II - sum‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada seja 
inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, 
de 2008).III - sumar’ssimo, para as infra›es penais de menor potencial ofensivo, na 
forma da lei. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposi›es 
em contr‡rio deste C—digo ou de lei especial. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
INICIAL	
ACUSATÓRIA	
(DENÚNCIA	OU	
QUEIXA)
PRESENTES	
OS	
REQUISITOS	
DO	ART.	395
JUIZ	MANDA	CITAR	
O	RÉU	PARA	
APRESENTAR	
RESPOSTA	À	
ACUSAÇÃO	(10	
DIAS)
RÉU	NÃO	
APRESENTA	
RESPOSTA	
NEM	
CONSTITUI	
ADVOGADO
JUIZ	NOMEIA	
DEFENSOR	
PARA	
APRESENTAR	
A	RESPOSTA
RÉU	
APRESENTA	
RESPOSTA
JUIZ	PODE:
ABSOLVER	
SUMA-
RIAMENTE
DESIGNAR	
AUDIÊNCIA	
DE	
INSTRUÇÃO	E	
JULGAMENTO
REJEITAR	
A	INICIAL
AUSENTES	OS	
REQUISITOS	
DO	ART.	395
JUIZ	REJEITA	A	
INICIAL
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
==a62a9==
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 ¤ 3o Nos processos de competncia do Tribunal do Jœri, o procedimento 
observar‡ as disposi›es estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste C—digo. (Inclu’do 
pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 4o As disposi›es dos arts. 395 a 398 deste C—digo aplicam-se a todos os 
procedimentos penais de primeiro grau, ainda que n‹o regulados neste C—digo. 
(Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sum‡rio e 
sumar’ssimo as disposi›es do procedimento ordin‡rio. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, 
de 2008). 
Art. 394-A. Os processos que apurem a pr‡tica de crime hediondo ter‹o prioridade 
de tramita‹o em todas as inst‰ncias. (Inclu’do pela Lei n¼ 13.285, de 2016). 
 Art. 395. A denœncia ou queixa ser‡ rejeitada quando: (Reda‹o dada pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
 I - for manifestamente inepta; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 II - faltar pressuposto processual ou condi‹o para o exerc’cio da a‹o penal; ou 
(Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 III - faltar justa causa para o exerc’cio da a‹o penal. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 Par‡grafo œnico. (Revogado). (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 396. Nos procedimentos ordin‡rio e sum‡rio, oferecida a denœncia ou 
queixa, o juiz, se n‹o a rejeitar liminarmente, receb-la-‡ e ordenar‡ a cita‹o do 
acusado para responder ˆ acusa‹o, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Reda‹o 
dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Par‡grafo œnico. No caso de cita‹o por edital, o prazo para a defesa comear‡ 
a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constitu’do. 
(Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 396-A. Na resposta, o acusado poder‡ argŸir preliminares e alegar tudo o 
que interesse ˆ sua defesa, oferecer documentos e justifica›es, especificar as provas 
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intima‹o, 
quando necess‡rio. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 1o A exce‹o ser‡ processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 
deste C—digo. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 2o N‹o apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, n‹o 
constituir defensor, o juiz nomear‡ defensor para oferec-la, concedendo-lhe vista dos 
autos por 10 (dez) dias. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 397. Ap—s o cumprimento do disposto no art. 396-A, e par‡grafos, deste 
C—digo, o juiz dever‡ absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Reda‹o 
dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 I - a existncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Inclu’do pela 
Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 II - a existncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 III - que o fato narrado evidentemente n‹o constitui crime; ou (Inclu’do pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
 IV - extinta a punibilidade do agente. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 398. (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 399. Recebida a denœncia ou queixa, o juiz designar‡ dia e hora para a 
audincia, ordenando a intima‹o do acusado, de seu defensor, do MinistŽrio Pœblico 
e, se for o caso, do querelante e do assistente. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 
2008). 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 ¤ 1o O acusado preso ser‡ requisitado para comparecer ao interrogat—rio, 
devendo o poder pœblico providenciar sua apresenta‹o. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, 
de 2008). 
 ¤ 2o O juiz que presidiu a instru‹o dever‡ proferir a sentena. (Inclu’do pela 
Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 400. Na audincia de instru‹o e julgamento, a ser realizada no prazo 
m‡ximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-‡ ˆ tomada de declara›es do ofendido, 
ˆ inquiri‹o das testemunhas arroladas pela acusa‹o e pela defesa, nesta ordem, 
ressalvado o disposto no art. 222 deste C—digo, bem como aos esclarecimentos dos 
peritos, ˆs acarea›es e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em 
seguida, o acusado. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 1o As provas ser‹o produzidas numa s— audincia, podendo o juiz indeferir as 
consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelat—rias. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 ¤ 2o Os esclarecimentos dos peritos depender‹o de prŽvio requerimento das 
partes. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 401. Na instru‹o poder‹o ser inquiridas atŽ 8 (oito) testemunhas arroladas 
pela acusa‹o e 8 (oito) pela defesa. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 1o Nesse nœmero n‹o se compreendem as que n‹o prestem compromisso e 
as referidas. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 2o A parte poder‡ desistir da inquiri‹o de qualquer das testemunhas 
arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste C—digo. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audincia, o MinistŽrio Pœblico, o 
querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poder‹o requerer diligncias cuja 
necessidade se origine de circunst‰ncias ou fatos apurados na instru‹o. (Reda‹o 
dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 403. N‹o havendo requerimento de diligncias, ou sendo indeferido, ser‹o 
oferecidas alega›es finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela 
acusa‹o e pela defesa, prorrog‡veis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, 
sentena. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um 
ser‡ individual. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 2o Ao assistente do MinistŽrio Pœblico, ap—s a manifesta‹o desse, ser‹o 
concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual per’odo o tempo de 
manifesta‹o da defesa. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 3o O juiz poder‡, considerada a complexidade do caso ou o nœmero de 
acusados, conceder ˆs partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a 
apresenta‹o de memoriais. Nesse caso, ter‡ o prazo de 10 (dez) dias para proferir a 
sentena. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 404. Ordenado diligncia considerada imprescind’vel, de of’cio ou a 
requerimento da parte, a audinciaser‡ conclu’da sem as alega›es finais. (Reda‹o 
dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 Par‡grafo œnico. Realizada, em seguida, a diligncia determinada, as partes 
apresentar‹o, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alega›es finais, por 
memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferir‡ a sentena. (Inclu’do pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
 Art. 405. Do ocorrido em audincia ser‡ lavrado termo em livro pr—prio, 
assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela 
ocorridos. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 ¤ 1o Sempre que poss’vel, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, 
ofendido e testemunhas ser‡ feito pelos meios ou recursos de grava‹o magnŽtica, 
estenotipia, digital ou tŽcnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior 
fidelidade das informa›es. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
 ¤ 2o No caso de registro por meio audiovisual, ser‡ encaminhado ˆs partes 
c—pia do registro original, sem necessidade de transcri‹o. (Inclu’do pela Lei n¼ 
11.719, de 2008). 
 
Ä Arts. 531 a 538 do CPP Ð Regulamentam o procedimento comum pelo rito 
sum‡rio: 
CAPêTULO V 
DO PROCESSO SUMçRIO 
Art. 531. Na audincia de instru‹o e julgamento, a ser realizada no prazo m‡ximo 
de 30 (trinta) dias, proceder-se-‡ ˆ tomada de declara›es do ofendido, se poss’vel, 
ˆ inquiri‹o das testemunhas arroladas pela acusa‹o e pela defesa, nesta ordem, 
ressalvado o disposto no art. 222 deste C—digo, bem como aos esclarecimentos dos 
peritos, ˆs acarea›es e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em 
seguida, o acusado e procedendo-se, finalmente, ao debate. (Reda‹o dada pela Lei 
n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 532. Na instru‹o, poder‹o ser inquiridas atŽ 5 (cinco) testemunhas arroladas 
pela acusa‹o e 5 (cinco) pela defesa. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 533. Aplica-se ao procedimento sum‡rio o disposto nos par‡grafos do art. 400 
deste C—digo. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 1o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 3o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 4o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 534. As alega›es finais ser‹o orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, 
ˆ acusa‹o e ˆ defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrog‡veis por mais 10 
(dez), proferindo o juiz, a seguir, sentena. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 
2008). 
¤ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um ser‡ 
individual. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o Ao assistente do MinistŽrio Pœblico, ap—s a manifesta‹o deste, ser‹o concedidos 
10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual per’odo o tempo de manifesta‹o da 
defesa. (Inclu’do pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 535. Nenhum ato ser‡ adiado, salvo quando imprescind’vel a prova faltante, 
determinando o juiz a condu‹o coercitiva de quem deva comparecer. (Reda‹o dada 
pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 1o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
¤ 2o (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 536. A testemunha que comparecer ser‡ inquirida, independentemente da 
suspens‹o da audincia, observada em qualquer caso a ordem estabelecida no art. 
531 deste C—digo. (Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 537. (Revogado pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
Art. 538. Nas infra›es penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial 
criminal encaminhar ao ju’zo comum as peas existentes para a ado‹o de outro 
procedimento, observar-se-‡ o procedimento sum‡rio previsto neste Cap’tulo. 
(Reda‹o dada pela Lei n¼ 11.719, de 2008). 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
3! SòMULAS PERTINENTES 
3.1!Sœmulas do STF 
Ä Sœmula 523 do STF: Estabelece que a presena do defensor no processo 
criminal Ž obrigat—ria, e decorre do princ’pio da ampla defesa (defesa tŽcnica). A 
defesa deve, ainda, ser eficiente. A falta de defesa constitui nulidade absoluta, 
enquanto a sua deficincia Ž causa de nulidade relativa: 
Sœmula 523 do STF - ÒNo processo penal, a falta da defesa constitui nulidade 
absoluta, mas a sua deficincia s— o anular‡ se houver prova de preju’zo para o rŽu.Ó 
 
4! JURISPRUDæNCIA CORRELATA 
 
Ä STF - RHC 57.455/SP - O STJ entendeu que a invers‹o da ordem da oitiva 
das testemunhas n‹o configura nulidade quando a inquiri‹o Ž feita por meio de 
carta precat—ria (ou rogat—ria), mesmo que seja ouvida a testemunha ap—s o 
interrogat—rio do rŽu: 
(...) ƒ assente no Superior de Justia o entendimento no sentido de que a invers‹o 
da oitiva de testemunhas n‹o configura nulidade, nos casos em que a 
inquiri‹o Ž feita por meio de carta precat—ria. De fato, o art. 400 do C—digo de 
Processo Penal, ao tratar da ordem da oitiva das testemunhas, expressamente 
ressalva o disposto no art. 222 do C—digo de Processo Penal, uma vez que o ¤ 1¼ 
do referido artigo consigna que a expedi‹o de carta precat—ria n‹o tem o cond‹o de 
suspender a instru‹o criminal. Nesse contexto, verifica-se que o entendimento 
jurisprudencial est‡ assentado na pr—pria clareza da lei, que n‹o deixa margem 
para entendimento diverso. Dessarte, n‹o h‡ se falar em nulidade. 
3. Recurso em habeas corpus n‹o conhecido. 
(RHC 57.455/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, 
julgado em 26/04/2016, DJe 02/05/2016) 
 
Ä STJ - HC 185.859-SP (informativo 483 do STJ) - O STJ firmou 
entendimento no sentido de que algumas situa›es afastam a obrigatoriedade de 
que o Juiz que presidiu a instru‹o esteja obrigado a proferir sentena (princ’pio 
da identidade f’sica do Juiz), devendo ser relativizada a regra do art. 399, ¤2¼ do 
CPP. Isso ocorrer‡ nas hip—teses de Juiz promovido, licenciado, afastado, 
convocado e aposentado: 
Ò(...) Assim, diante da ausncia de outras normas espec’ficas que regulamentem o 
mencionado dispositivo legal, o STJ entende dever ser admitida a mitiga‹o do aludido 
princ’pio nos casos de convoca‹o, licena, promo‹o, aposentadoria ou afastamento 
por qualquer motivo que impea o juiz que presidiu a instru‹o a sentenciar o feito, 
por aplica‹o anal—gica, devidamente autorizada pelo art. 3¼ do CPP, da regra contida 
no art. 132 do CPC. Ao prosseguir o julgamento, a Turma concedeu a ordem para 
anular a sentena proferida contra o paciente. HC 185.859-SP, Rel. Min. Sebasti‹o 
Reis Jœnior, julgado em 13/9/2011. 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
Ä STJ - HC 219.750/RJ - O STJ firmou entendimento no sentido de que a 
decis‹o que recebe a denœncia n‹o necessita de fundamenta‹o muito complexa, 
muito extensa: 
(...) 1. De acordo com entendimento j‡ consolidado nesta Corte Superior de Justia e 
no Supremo Tribunal Federal, em regra, a decis‹o que recebe a denœncia prescinde 
de fundamenta‹o complexa, justamente em raz‹o da sua natureza interlocut—ria. 
Precedentes. 
2. Habeas corpus n‹o conhecido. 
(HC 219.750/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA,julgado em 
04/06/2013, DJe 12/06/2013) 
 
Ä STJ - HC 205.137/PA - O STJ firmou entendimento no sentido de que, em 
havendo constata‹o da existncia de uma defesa deficiente o Juiz poder‡, de 
of’cio, intimar o acusado para que constitua um novo advogado (se a defesa atual 
est‡ sendo realizada por um advogado constitu’do) ou nomear um novo defensor 
dativo (se a defesa atualmente estiver sendo realizada por um defensor dativo): 
Ò(...) 4. O procedimento adotado pelo Ju’zo - consistente na intima‹o do rŽu para 
que constitu’sse novo defensor e, caso contr‡rio, fosse-lhe oportunizado defensor 
dativo, encontra-se em perfeita conson‰ncia com as regras de processo. Descabido, 
assim, o reconhecimento de tal nulidade, principalmente, se o acusado concordou com 
a nomea‹o do caus’dico. 
(...) 
7. Ordem de habeas corpus n‹o conhecida. 
(HC 205.137/PA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2014, 
DJe 26/02/2014) 
 
Ä STJ - HC 46.337/GO - O STJ firmou entendimento no sentido de que, em 
havendo reuni‹o de processos, isoladamente sujeitos a procedimentos 
diferentes, Ž poss’vel a ado‹o do rito ordin‡rio, eis que Ž o mais abrangente, 
garantindo de forma mais segura o contradit—rio e a ampla defesa: 
1. Imputados aos rŽus delitos sujeitos a procedimentos diferentes, Ž poss’vel a 
ado‹o do procedimento ordin‡rio previsto para os delitos apenados com 
reclus‹o, pois Ž o mais abrangente, pr—prio a garantir ao Paciente e aos co-
rŽus a forma mais irrestrita de ampla defesa. 
2. Opera‹o irrompida pela Pol’cia Federal, conhecida por "Opera‹o Diamante", em 
que se deflagrou o cometimento de inœmeros delitos, por organiza‹o criminosa 
complexa e que se estenda por v‡rios pa’ses, o que justifica a ado‹o do procedimento 
ordin‡rio. 
3. A concess‹o da dela‹o premiada n‹o est‡ atrelada ˆ existncia ou inexistncia da 
defesa preliminar, prevista no art. 38 da Lei n. 
10.409/2002, eis que pode ser concedida em raz‹o do acordo ou proposta do 
MinistŽrio Pœblico, atendidos os requisitos legais. 
4. Ordem DENEGADA. 
(HC 46.337/GO, Rel. MIN. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO 
TRF 1» REGIÌO), SEXTA TURMA, julgado em 23/10/2007, DJ 10/12/2007, p. 444) 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
5! RESUMO 
Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos 
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa 
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre 
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de 
ÒrefrescarÓ a mem—ria. AlŽm disso, segundo a organiza‹o 
de estudos de vocs, a cada ciclo de estudos Ž fundamental 
retomar esses resumos. Caso encontrem dificuldade em 
compreender alguma informa‹o, n‹o deixem de retornar ˆ 
aula. 
PROCEDIMENTO COMUM 
Ritos 
¥! Ordin‡rio Ð Pena m‡xima igual ou superior a 04 anos 
¥! Sum‡rio Ð Pena m‡xima inferior a 04 anos (e n‹o seja infra‹o de menor 
potencial ofensivo) 
¥! Sumar’ssimo Ð Infra›es penais de menor potencial ofensivo 
 
OBS.: S‹o infra›es penais de menor potencial ofensivo: 
¥! Os crimes cuja pena m‡xima cominada n‹o seja superior a dois 
anos. 
¥! As contraven›es penais 
 
OBS.: Procedimento comum se aplica, subsidiariamente, a todos os 
procedimentos especiais, salvo se houver previs‹o em sentido contr‡rio. As 
disposi›es do rito ordin‡rio tambŽm se aplicam subsidiariamente aos 
ritos sum‡rio e sumar’ssimo, no que for cab’vel. 
 
Rito ordin‡rio 
Sequncia de atos prŽ-instrut—rios 
¥! Juiz rejeita ou recebe a inicial acusat—ria Ð Se rejeitar, cabe RESE. Se 
receber, o processo segue. 
¥! Recebendo a inicial, manda citar o acusado Ð Decis‹o de recebimento 
n‹o precisa de fundamenta‹o complexa (STJ). 
¥! O acusado tem 10 dias para apresentar resposta ˆ acusa‹o Ð Na 
resposta ˆ acusa‹o, poder‡ alegar tudo quanto interesse ˆ sua defesa. 
¥! Caso n‹o apresente resposta ˆ acusa‹o Ð Juiz nomear‡ defensor para 
apresenta-la. EXCE‚ÌO: Em se tratando de rŽu citado por edital, neste 
caso, o Juiz suspender‡ o processo, ficando suspenso tambŽm o curso do 
prazo prescricional (art. 366 do CPP). 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
Providncias ap—s a resposta ˆ acusa‹o 
Ap—s a apresenta‹o da resposta do rŽu o Juiz poder‡: 
§! Absolver sumariamente o rŽu 
§! Extinguir o processo Ð Se reconhecer algum v’cio na a‹o penal. 
§! Dar sequncia ao processo Ð Estando tudo em ordem e n‹o sendo 
caso de absolvi‹o sum‡ria, designar‡ data para audincia de instru‹o 
e julgamento. 
 
Ø! Quando cabe absolvi‹o sum‡ria? Nos seguintes casos: 
§! Quando houver manifesta causa excludente da ilicitude do 
fato Ð Ex.: Leg’tima defesa, estado de necessidade, etc. 
§! Quando houver manifesta causa excludente da culpabilidade 
do agente, salvo inimputabilidade Ð Ex.: Inexigibilidade de 
conduta diversa, erro de proibi‹o escus‡vel, etc. 
§! Quando o fato narrado evidentemente n‹o constituir crime 
§! Quando estiver extinta a punibilidade do agente Ð Ex.: Crime j‡ 
prescreveu. 
 
OBS.: A decis‹o de absolvi‹o sum‡ria Ž de mŽrito e, portanto, faz coisa julgada 
material (n‹o pode ser ajuizada nova a‹o penal com base no mesmo fato, contra 
a mesma pessoa). 
 
Da instru‹o propriamente dita 
Princ’pio da identidade f’sica do Juiz Ð O juiz que presidiu a instru‹o dever‡ 
proferir a sentena. Isso Ž relativizado pelo STJ. N‹o se aplica esta regra nos 
casos de Juiz: 
¥! Promovido 
¥! Licenciado 
¥! Afastado 
¥! Convocado 
¥! Aposentado 
 
Audincia de instru‹o e julgamento 
Na audincia o Juiz deve, NESTA ORDEM: 
§! Tomar as declara›es do ofendido 
§! Inquirir as testemunhas arroladas pela acusa‹o 
§! Inquirir as testemunhas arroladas pela defesa 
§! Tomar os esclarecimentos dos peritos, 
§! Proceder ˆs acarea›es e ao reconhecimento de pessoas e coisas 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
a
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
§! Realizar o interrogat—rio do rŽu 
 
OBS.: No caso de expedi‹o de carta precat—ria ou rogat—ria, para a oitiva de 
testemunhas, Ž poss’vel a invers‹o da ordem, ou seja, Ž poss’vel que a oitiva de 
testemunha de acusa‹o (por exemplo), realizada carta precat—ria, seja realizada 
depois da oitiva das testemunhas de defesa. Inclusive, pode ser realizada ap—s o 
interrogat—rio do rŽu Ð Casos excepcionais, mas admitidos pelo STJ. 
 
Nœmero m‡ximo de testemunhas Ð AtŽ 08 para cada parte. N‹o est‹o 
inclu’das neste nœmero as testemunhas n‹o compromissadas e as referidas. 
Ø! Parte pode desistir da testemunha arrolada? Sim, mas se o Juiz quiser, 
poder‡ ouvi-la assim mesmo, como Òtestemunha do Ju’zoÓ. 
 
Alega›es finais 
Ap—s a instru‹o, n‹o sendo o caso de realiza‹o de diligncias, passa-se ˆ fase 
de alega›es finais. 
Regra geral - Alega›es finais orais. Regramento: 
§! 20 minutos para acusa‹o e 20 minutos para a defesa, prorrog‡veis 
por mais 10 minutos. 
§! Se houver mais de um acusado, o prazo ser‡ individual para cada um 
§! Havendo assistente da acusa‹o, ser‡ concedido a este prazo de 10 
minutos para falar, ap—s o MP. Nesse caso, ser‹o acrescidos 10 minutos 
ao tempo da defesa.Exce‹o Ð Alega›es finais escritas (memoriais). Quando? 
§! Quando o caso for complexo ou diante do nœmero excessivo de acusados 
§! Quando houver necessidade de realiza‹o de diligncias ap—s a instru‹o 
 
Rito sum‡rio 
Mesmas regras do rito ordin‡rio, como algumas exce›es: 
§! A audincia deve ser realizada no prazo m‡ximo de 30 dias (No rito 
ordin‡rio o prazo Ž de 60 dias). 
§! O nœmero m‡ximo de testemunhas Ž de CINCO (engloba as n‹o 
compromissadas e referidas). 
§! N‹o h‡ previs‹o de fase de Òrequerimento de dilignciasÓ. 
§! N‹o h‡ possibilidade de apresenta‹o de alega›es finais por 
escrito. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
6
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
§! Ser‡ aplic‡vel ˆs IMPO quando, por alguma raz‹o, estas infra›es penais 
n‹o puderem ser julgadas pelos Juizados (Ex.: Quando for necess‡ria 
cita‹o por edital, que Ž modalidade de cita‹o vedada nos Juizados). 
_______________ 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
6! LISTA DE EXERCêCIOS 
 
01.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RR Ð ANALISTA PROCESSUAL) 
Ricardo, de dezoito anos de idade, convidou seu irm‹o Fl‡vio, de dezesseis anos 
de idade, para ir a uma casa noturna. J‡ no interior desse estabelecimento, 
Ricardo subtraiu de uma mulher Ñ enquanto Fl‡vio perguntava-lhe as horas, 
distraindo-a Ñ sua bolsa pessoal, com dinheiro e documentos, que estava em 
cima de uma mesa atr‡s da v’tima. Ao tentarem sair do estabelecimento 
comercial, foram abordados pelo segurana da casa noturna, que apreendeu a 
bolsa da v’tima, que estava na posse de Ricardo, e deteve os irm‹os atŽ a 
chegada de policiais militares acionados por outros empregados da casa noturna. 
Os policiais militares que abordaram Ricardo e Fl‡vio encontraram, em poder de 
Fl‡vio, uma arma de fogo municiada com um cartucho n‹o deflagrado. A arma 
de fogo era legalmente registrada em nome de um policial militar que, cinco 
meses antes, registrou ocorrncia policial por crime de furto em sua residncia. 
No curso da instru‹o criminal, foi realizado exame mŽdico-legal para verificar a 
integridade mental de Ricardo, por meio do qual se constatou que o acusado tinha 
inteira capacidade de entender o car‡ter il’cito do fato. Foi verificado que Fl‡vio 
n‹o havia cometido anteriormente nenhum ato infracional an‡logo ˆ pr‡tica de 
crime. 
Com rela‹o ao caso hipotŽtico relatado acima, julgue os itens de 111 a 114, ˆ 
luz do C—digo de Processo Penal. 
Encerrada a instru‹o processual e n‹o havendo requerimento de diligncias, as 
partes poder‹o dispor de vinte minutos cada uma para apresentar alega›es 
orais, tanto pela acusa‹o como pela defesa, ou o juiz poder‡ conceder ˆs partes 
o prazo sucessivo de cinco dias para apresenta‹o de memoriais. 
 
02.! (CESPE Ð 2012 Ð PC/AL Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
Nos procedimentos ordin‡rio e sum‡rio, ap—s o interrogat—rio do rŽu em ju’zo, 
este dever‡, por intermŽdio de seu advogado, apresentar defesa prŽvia, no prazo 
de 10 dias, ocasi‹o em que poder‹o ser arguidas preliminares, teses defensivas, 
arrolar testemunhas e oferecer documentos. 
 
03.! (CESPE Ð 2011 Ð TJ-ES Ð ANALISTA JUDICIçRIO) 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
2
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
O procedimento comum ser‡ ordin‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o 
m‡xima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de 
liberdade; ou sum‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima 
cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 
 
04.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-DF Ð OFICIAL DE JUSTI‚A) 
Cabe recurso em sentido estrito contra decis‹o do magistrado de primeira 
inst‰ncia que indefira absolvi‹o sum‡ria pleiteada na resposta ˆ acusa‹o. 
 
05.! (CESPE Ð 2013 Ð CNJ Ð ANALISTA JUDICIçRIO) 
A denœncia ser‡ rejeitada quando faltar justa causa para o exerc’cio da a‹o 
penal, ou seja, quando faltar pressuposto processual, como ocorre quando est‡ 
extinta a punibilidade ou falta representa‹o na a‹o penal pœblica condicionada. 
 
06.! (CESPE Ð 2014 Ð PGE-BA Ð PROCURADOR) 
No processo penal, o momento adequado para a especifica‹o de provas pelo rŽu 
Ž a apresenta‹o da resposta ˆ acusa‹o. Entretanto, isso n‹o impede que, por 
ocasi‹o de seu interrogat—rio, o rŽu indique outros meios de prova que deseje 
produzir. 
 
07.! (CESPE Ð 2012 Ð DPE-SE Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
Em rela‹o ao rito ordin‡rio, na fase de instru‹o, poder‹o ser inquiridas atŽ oito 
testemunhas arroladas pela acusa‹o e oito pela defesa, n‹o estando 
compreendidas nesse nœmero as que n‹o prestem compromisso e as demais 
mencionadas. 
 
08.! (CESPE Ð 2012 Ð DPE-SE Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA) 
Conforme a jurisprudncia do STJ, a designa‹o de audincia de instru‹o e 
julgamento somente pode ocorrer ap—s o exame da defesa apresentada pelo 
acusado, sob pena de nulidade absoluta. 
 
09.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RO Ð ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
O procedimento ordin‡rio aplica-se aos crimes apenados com reclus‹o, enquanto 
o procedimento sum‡rio Ž aplicado aos crimes apenados com deten‹o cuja pena 
m‡xima seja superior a dois anos. 
 
10.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-RO Ð ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
No procedimento sum‡rio, poder‹o ser inquiridas atŽ oito testemunhas e a 
audincia de instru‹o para a respectiva oitiva dever‡ ser realizada no prazo 
m‡ximo de trinta dias, a contar do recebimento da denœncia. 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
a
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
11.! (CESPE Ð 2012 Ð TJ-BA Ð JUIZ) 
Em se tratando de instru‹o criminal de procedimento comum ordin‡rio no qual 
trs acusados respondam, igualmente, por concurso material ante a pr‡tica de 
quatro crimes, tendo constitu’do um œnico advogado, a defesa poder‡ arrolar atŽ 
oito testemunhas para cada rŽu. 
 
12.! (CESPE Ð 2008 Ð TJ-AL Ð JUIZ) 
Depois de citado, o acusado dever‡ responder ˆ acusa‹o no prazo de 10 dias. 
Ap—s esse prazo, o juiz n‹o poder‡ absolver sumariamente o acusado se 
a) ficar provada a inexistncia do fato. 
b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. 
c) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade. 
d) o fato evidentemente n‹o constituir crime. 
e) estiver extinta a punibilidade do agente. 
 
13.! (CESPE Ð 2010 Ð MPU Ð ANALISTA PROCESSUAL) 
Julgue o item, referente a direito processual penal. 
Na atual sistem‡tica processual penal, a absolvi‹o sum‡ria e a rejei‹o da 
denœncia tm como finalidade a extin‹o, de forma antecipada, do processo: no 
primeiro caso, ocorre o exame do mŽrito da quest‹o, obstando-se a propositura 
de nova a‹o penal acerca dos mesmos fatos; no segundo, enseja-se a 
declara‹o de desconformidade com os aspectos formais indispens‡veis ˆ 
propositura da a‹o penal e, supridas as exigncias legais, poder‡ a a‹o ser 
intentada novamente. 
 
14.! (CESPE Ð 2009 Ð DPE-AL Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Na hip—tese de o rŽu ser processado por mais de um crime, cada um deles com 
procedimento diverso, deve ser seguido o procedimento mais genŽrico poss’vel 
para todos os delitos. 
 
15.! (VUNESP Ð 2017 Ð TJ SP Ð ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Deacordo com o texto expresso do art. 397 do CPP, o juiz dever‡ absolver 
sumariamente o acusado no processo penal quando verificar 
(A) falta de pressuposto processual.͒ 
(B) que a denœncia Ž manifestamente inepta.͒ 
(C) falta de justa causa para o exerc’cio da a‹o penal. 
(D) extinta a punibilidade do agente. 
(E) falta de condi‹o para o exerc’cio da a‹o penal. 
 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
9
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
16.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-RJ Ð JUIZ) 
Em processo que tramita pelo rito comum ordin‡rio, que conta com 3 (trs) 
acusados e um assistente do MinistŽrio Pœblico que faz uso da palavra, o tempo 
reservado ao defensor de cada acusado nos debates orais, como regra, em 
minutos, Ž de 
a) 30 (trinta). 
b) 10 (dez). 
c) 15 (quinze). 
d) 20 (vinte). 
 
17.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-SP Ð ESCREVENTE JUDICIçRIO) 
No rito do procedimento comum ordin‡rio, constata-se, imediatamente ap—s o 
oferecimento da resposta escrita ˆ acusa‹o, que existe em favor do acusado 
manifesta causa de exclus‹o da ilicitude. Nesse caso, o art. 397 do CPP indica 
que se deve seguir a 
(A) decreta‹o da extin‹o da punibilidade do acusado. 
(B) absolvi‹o sum‡ria do acusado. 
(C) rejei‹o de denœncia. 
(D) designa‹o de audincia de instru‹o e julgamento. 
(E) designa‹o de audincia preliminar. 
 
18.! (VUNESP Ð 2015 Ð TJ-SP Ð ESCREVENTE JUDICIçRIO) 
Nos procedimentos, oferecida a denœncia ou queixa, o juiz, se n‹o a rejeitar 
liminarmente, receb-la-‡ e (CPP, art. 396). 
Assinale a alternativa que preenche, adequada e respectivamente, as lacunas. 
(A) comuns É designar‡ audincia de instru‹o e interrogat—rio 
(B) ordin‡rio e sum‡rio ... designar‡ audincia de instru‹o e interrogat—rio 
(C) ordin‡rio e sum‡rio É ordenar‡ a cita‹o do acusado para responder ˆ 
acusa‹o, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias 
(D) comuns É ordenar‡ a cita‹o do acusado para responder ˆ acusa‹o, por 
escrito, no prazo de 15 (quinze) dias 
(E) sum‡rio e sumar’ssimo É designar‡ audincia de instru‹o e interrogat—rio 
 
19.! (VUNESP Ð 2015 Ð TJ-SP Ð ESCREVENTE JUDICIçRIO) 
Nas infra›es penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial 
criminal encaminhar ao ju’zo comum as peas existentes para a ado‹o de outro 
procedimento, de acordo com o art. 538 do CPP, o rito adotado ser‡ 
(A) o ordin‡rio. 
(B) o sum‡rio. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
(C) livremente estabelecido pelo juiz. 
(D) o sumar’ssimo. 
(E) o especial. 
 
20.! (COPS-UEL Ð 2013 Ð PC-PR Ð DELEGADO) 
A respeito do procedimento comum, atribua V (verdadeira) ou F (falso) ˆs 
afirmativas a seguir. 
( ) Ser‡ sumar’ssimo para as infraç›es penais de menor potencial ofensivo, na 
forma da Lei no 9.099/1995. 
( ) Ser‡ ordin‡rio quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada 
for inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 
( ) Ser‡ sum‡rio quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada 
seja igual ou superior a quatro anos. 
( ) Aplica-se a todos os processos, salvo disposiç›es em contr‡rio do C—digo de 
Processo Penal ou de lei especial. 
( ) Aplicam-se as disposiç›es do procedimento ordin‡rio subsidiariamente aos 
procedimentos especial, sum‡rio e sumar’ssimo. 
Assinale a alternativa que contŽm, de cima para baixo, a sequência correta. 
a) V,F,V,F,F. 
b) V,F,F,V,V 
c) F,V,V,F,V. 
d) F,V,F,V,F. 
e) F,F,V,F,V. 
 
21.! (FCC - 2010 - SJCDH-BA - AGENTE PENITENCIçRIO) 
Quanto ao procedimento comum ordin‡rio disciplinado no C—digo de Processo 
Penal, Ž CORRETO afirmar que 
A) o acusado poder‡ responder ˆ acusa‹o, por escrito, no prazo de quinze dias. 
B) produzidas as provas, e n‹o sendo requeridas diligncias, ser‹o oferecidas 
alega›es finais escritas, pela acusa‹o e pela defesa. 
C) depois de apresentada a resposta ˆ acusa‹o, o Juiz dever‡ absolver 
sumariamente o acusado, se verificadas as hip—teses previstas na lei. 
D) na instru‹o dever‹o ser inquiridas, no m’nimo, oito testemunhas arroladas 
pela acusa‹o e oito pela defesa. 
E) tem por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada for igual ou superior a 
dois anos de pena privativa de liberdade. 
 
22.! (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIçRIO - çREA JUDICIçRIA) 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
No processo ordin‡rio, depois da resposta do rŽu, o juiz o absolver‡ 
sumariamente se presente um dos motivos para o julgamento antecipado, nos 
quais NÌO se inclui: 
A) estar extinta a punibilidade do agente. 
B) a existncia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. 
C) a existncia manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade. 
D) o fato narrado evidentemente n‹o constitui crime. 
E) denœncia assinada por Promotor de Justia incompetente. 
 
23.! (FCC - 2010 - METRï-SP - ADVOGADO) 
A respeito do procedimento ordin‡rio, Ž correto afirmar que 
A) ter‡ in’cio com o interrogat—rio do rŽu. 
B) a defesa prŽvia ser‡ apresentada atŽ trs dias ap—s o interrogat—rio. 
C) ser‹o ouvidas, na instru‹o, atŽ cinco testemunhas. 
D) as alega›es finais orais ser‹o oferecidas no prazo de duas horas. 
E) o juiz que presidiu a instru‹o dever‡ proferir a sentena. 
 
24.! (FCC - 2010 - TRE-AL - ANALISTA JUDICIçRIO - çREA JUDICIçRIA) 
Ap—s oferecida resposta pela defesa, havendo prova inequ’voca de que a pessoa 
denunciada cometeu o crime em leg’tima defesa putativa, o Juiz dever‡ 
A) abrir vista dos autos ao MinistŽrio Pœblico para aditar a inicial. 
B) rejeitar a denœncia ou a queixa. 
C) julgar extinta a punibilidade do agente. 
D) declar‡-la inimput‡vel. 
E) absolv-la sumariamente. 
 
25.! (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIçRIO - çREA JUDICIçRIA - 
EXECU‚ÌO DE MANDADOS) 
As regras estabelecidas no C—digo de Processo Penal atinentes ao recebimento 
e rejei‹o da denœncia, ˆ res- posta do rŽu e ao julgamento antecipado, aplicam-
se 
A) tambŽm aos procedimentos penais de segundo grau. 
B) aos procedimentos regulados no pr—prio C—digo de Processo, apenas. 
C) ao procedimento ordin‡rio, apenas. 
D) a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que previstos em 
leis especiais. 
E) a todos os procedimentos, com exce‹o do sumar’ssimo previsto para 
infra›es penais de menor potencial ofensivo. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
26.! (FCC - 2009 - TJ-AP - ANALISTA JUDICIçRIO - çREA JUDICIçRIA - 
EXECU‚ÌO DE MANDADOS) 
O procedimento previsto no C—digo de Processo Penal para apura‹o de 
infra›es penais ser‡ 
A) comum ou especial classificado, neste œltimo caso, em ordin‡rio, sum‡rio ou 
sumar’ssimo. 
B) ordin‡rio, quando tiver por objeto apenas crime cuja san‹o m‡xima cominada 
for superior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 
C) sumar’ssimo, quando tiver por objetoapenas infra‹o cuja san‹o seja de 
pris‹o simples ou mul- ta. 
D) ordin‡rio, quando se tratar de crime de competncia do jœri, qualquer que seja 
a pena cominada. 
E) sum‡rio, quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada seja 
inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 
 
27.! (FCC - 2011 - TJ-PE - JUIZ) 
Na resposta ˆ acusa‹o, o rŽu 
A) pode arrolar testemunhas e oferecer documentos, mas n‹o arguir prescri‹o. 
B) pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude. 
C) n‹o pode suscitar a atipicidade do fato, embora possa especificar as provas 
pretendidas. 
D) pode arguir preliminares, mas n‹o causa de extin‹o da punibilidade. 
E) n‹o pode suscitar decadncia ou abolitio criminis. 
 
28.! (VUNESP Ð 2007 Ð TJ-SP - ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO) 
No procedimento comum, 
a) poder‹o ser ouvidas mais de 8 testemunhas de acusa‹o e mais de 8 
testemunhas de defesa, se nesse nœmero estiverem compreendidas as 
testemunhas referidas. 
b) poder‹o ser ouvidas no m’nimo 8 testemunhas de acusa‹o e 8 testemunhas 
de defesa. 
c) poder‹o ser ouvidas todas as testemunhas arroladas na denœncia, e no m‡ximo 
10 testemunhas arroladas pela defesa. 
d) n‹o poder‹o ser ouvidas as testemunhas que n‹o prestarem compromisso. 
e) somente poder‹o ser ouvidas as testemunhas arroladas na denœncia 
 
29.! (VUNESP Ð 2010 Ð TJ-SP - ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Assinale a alternativa correta com rela‹o ˆ regra institu’da pelo C—digo de 
Processo Penal no que concerne aos procedimentos comuns. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
a) O sumar’ssimo Ž adotado para os rŽus maiores de 70 (setenta) anos. 
b) O sum‡rio Ž adotado para as infra›es penais de menor potencial ofensivo. 
c) O sum‡rio Ž adotado quando o rŽu estiver preso, ou quando estiver presente 
outro motivo que justifique o desenvolvimento cŽlere dos atos processuais. 
d) O sumar’ssimo Ž adotado quando o crime objeto da a‹o penal tiver san‹o 
m‡xima cominada igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de 
liberdade. 
e) O ordin‡rio Ž adotado quando o crime objeto da a‹o penal tiver san‹o 
m‡xima cominada igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de 
liberdade. 
 
30.! (VUNESP Ð 2010 Ð TJ-SP - ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO) 
Assinale a alternativa em que consta aspecto que diferencia o procedimento 
comum ordin‡rio do procedimento comum sum‡rio. 
a) A ordem de inquiri‹o das testemunhas arroladas pela acusa‹o e defesa. 
b) O per’odo de tempo que Ž concedido para acusa‹o e defesa falarem em 
alega›es finais orais. 
c) O nœmero m‡ximo de testemunhas a serem ouvidas a requerimento da 
acusa‹o e da defesa. 
d) A possibilidade de oitiva do perito, unicamente prevista para o procedimento 
comum ordin‡rio. 
e) A possibilidade de absolvi‹o sum‡ria, unicamente prevista para o 
procedimento comum sum‡rio. 
 
31.! (CESPE Ð 2008 Ð TJ-AL Ð JUIZ) 
Depois de citado, o acusado dever‡ responder ˆ acusa‹o no prazo de 10 dias. 
Ap—s esse prazo, o juiz n‹o poder‡ absolver sumariamente o acusado se 
a) ficar provada a inexistncia do fato. 
b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. 
c) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade. 
d) o fato evidentemente n‹o constituir crime. 
e) estiver extinta a punibilidade do agente. 
 
32.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ-MS Ð TITULAR NOTARIAL) 
Assinale a alternativa que apresenta o prazo correto para o oferecimento da 
resposta ˆ acusa‹o nos procedimentos ordin‡rio e sum‡rio. 
a) 15 dias em ambos os procedimentos. 
b) 10 dias em ambos os procedimentos. 
c) 15 dias no procedimento ordin‡rio e 10 dias no procedimento sum‡rio. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
d) 20 dias no procedimento sum‡rio e 10 dias no procedimento ordin‡rio. 
e) 10 dias no procedimento ordin‡rio e 5 dias no procedimento sum‡rio. 
 
33.! (INSTITUTO CIDADES Ð 2010 Ð DPE-GO Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Em rela‹o ˆ instru‹o criminal no C—digo de Processo Penal, h‡ os seguintes 
procedimentos: 
a) comum ou especial, sendo que o especial se classifica em ordin‡rio, sum‡rio 
e sumar’ssimo. 
b) comum, que se classifica em ordin‡rio, sum‡rio e sumar’ssimo, sendo que o 
ordin‡rio tem lugar quando tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada 
for igual ou inferior a quatro anos. 
c) comum, que se classifica em sumar’ssimo, sum‡rio e ordin‡rio, sendo que o 
sumar’ssimo se aplica quando tiver por objeto infra›es penais cuja pena 
privativa de liberdade n‹o seja inferior a dois anos. 
d) comum e especial, sendo que o comum se classifica em sum‡rio e sumar’ssimo 
e o especial se classifica em sum‡rio. 
e) os procedimentos s‹o comum e especial, sendo que o comum se classifica em 
ordin‡rio, sum‡rio e sumar’ssimo, sendo este œltimo aplicado para as infra›es 
penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. 
 
34.! (VUNESP Ð 2010 Ð MPE-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA) 
Conforme preceitua o art. 396 do CPP, no procedimento comum sum‡rio, o juiz, 
ao receber a denœncia ou queixa, 
a) notificar‡ o acusado e designar‡ data para seu interrogat—rio. 
b) nomear‡ defensor para articular resposta escrita em favor do acusado. 
c) determinar‡ a intima‹o do acusado e seu defensor para apresenta‹o de 
defesa prŽvia. 
d) ordenar‡ a cita‹o do acusado para responder ˆ acusa‹o, por escrito, no 
prazo de 10 (dez) dias. 
e) designar‡ audincia de instru‹o, debates e julgamento, oportunidade em que 
o acusado dever‡, por seu defensor, apresentar defesa escrita. 
 
35.! (TJ-SC Ð 2010 Ð TJ-SC Ð TƒCNICO JUDICIçRIO) 
No processo Penal adota-se o procedimento comum sum‡rio quando: 
a) Tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada seja inferior a quatro 
anos de pena privativa de liberdade. 
b) Tiver por objeto crime cuja san‹o m‡xima cominada seja inferior a seis anos 
de pena privativa de liberdade. 
c) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior 
a um ano e inferior a seis anos. 
90484550225 - Karla Sulyane Martins Batista
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 59 
D. PROCESSUAL PENAL PARA TRF 1¡ REGIÌO (2017) Ð AJAJ E OFICIAL DE JUSTI‚A 
Teoria e quest›es 
Aula 11 Ð Prof. Renan Araujo 
 
d) Tiver por objeto crime cuja pena privativa de liberdade cominada seja superior 
a dois anos e inferior a cinco anos. 
e) A infra‹o penal seja de menor potencial ofensivo. 
 
36.! (FGV Ð 2011 Ð OAB Ð EXAME UNIFICADO) 
Em rela‹o aos procedimentos previstos atualmente no C—digo de Processo Penal, 
assinale a alternativa correta. 
a) No rito ordin‡rio, oferecida a denœncia, se o juiz n‹o a rejeitar liminarmente, 
receb-la-‡ e designar‡ dia e hora para a realiza‹o do interrogat—rio, ocasi‹o 
em que o acusado dever‡ estar assistido por defensor. 
b) No rito sum‡rio, oferecida a denœncia, se o juiz n‹o a rejeitar liminarmente, 
receb-la-‡ e designar‡ dia e hora para a realiza‹o do interrogat—rio, ocasi‹o 
em que o acusado dever‡ estar assistido por defensor. 
c) No rito ordin‡rio, oferecida a denœncia, se o juiz n‹o a rejeitar liminarmente, 
receb-la-‡ e ordenar‡ a cita‹o do acusado para responder ˆ acusa‹o, por 
escrito, no prazo de 15 (quinze) dias. 
d) No rito sum‡rio, oferecida

Outros materiais