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Princípios da Avaliação (Semiologia)

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19/02/2018 
1 
Semiologia 
Princípios da avaliação 
INTRODUÇÃO À SEMIOLOGIA 
 Sem (a, i,o) do grego sema ou semeion: 
sinal ou enfermidade. 
 
 A semiologia é à parte da ciência que 
estuda os sinais e sintomas das 
enfermidades, é o modo de explorá-lo para 
se conseguir um diagnóstico e deduzir em 
prognóstico. 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
 “Quanto mais se conhece a incapacidade, 
limitações e as capacidades intactas do 
paciente, mais fácil e fiel se torna o 
desenvolvimento do tratamento” 
 
 todo processo terapêutico está 
relacionado à avaliação fisioterapêutica 
Objetivos da avaliação fisioterapêutica 
 Avaliar e conhecer o paciente 
 Identificar a patologia e as disfunções do 
paciente 
 Avaliar a integridade dos tecidos, estruturas, 
articulações, sistema musculoesquelético etc. 
 Avaliar o grau de disfunção do paciente 
 Desenvolvimento de um plano de tratamento 
 Identificar a área de tratamento 
Cuidados ao se fazer uma avaliação 
 Higiene 
 Privacidade 
 Linguagem 
 Troca de material 
 Explicação 
 Sigilo 
 Material para avaliação 
 Vestuário 
 Cuidado com quedas e lesões 
19/02/2018 
2 
ANAMNESE 
 Definição: é o conjunto de informações que 
agrupadas contribuem para o diagnóstico. 
 
 Consiste na exploração da memória do paciente 
e tem objetivo e finalidade preestabelecidos, isto 
é, a reconstituição dos fatos e dos 
acontecimentos direta ou indiretamente 
relacionados com uma situação anormal na vida 
do paciente. 
Elementos componentes da anamnese 
 Identificação 
 Queixa principal 
 História da moléstia atual 
 História clínica pregressa 
 Antecedentes pessoais e familiares 
 Hábitos de vida 
 Medicamentos 
 Todas essas informações necessitam ser 
interpretadas pelo examinador 
 
 Utilização do termo latim S.I.C: as 
expressões que contenham um significado 
importante, serão colocadas “seguidas” do 
termo S.I.C. (seguindo informação 
colhida). 
SINAIS E SINTOMAS 
 Sinais: são achados observáveis 
detectados pelo fisioterapeuta em um 
exame objetivo [ex: cor da pele não usual 
(edema das falanges distais dos dedos ou 
artelhos), hematoma (coleção local de 
sangue)]. 
 Sintomas: são indicações relatadas de 
doenças que são visualizadas pelo 
paciente mas que não podem ser 
observados pelo fisioterapeuta. 
 
 A dor, o desconforto ou outras queixas, 
tais como dormência ou formigamento 
(parestesia) são sintomas difíceis de 
quantificar, mas são relatados com muita 
freqüência como a queixa principal. 
 
Análise dos sintomas 
 Os itens a serem analisados são: 
 
 Inicio: 
 
 época em que o sintoma surgiu 
 
 o modo de iniciar o sintoma (súbito ou insidioso) e fatores que 
desencadeiam ou acompanham os sintomas 
 
 duração do sintoma 
 
 Principais características semiológicas: 
 localização 
 qualidade (característica ou comparação do sintoma) 
 intensidade 
19/02/2018 
3 
 Evolução: 
 analisar a evolução ao longo do tempo e as 
modificações ocorridas, incluindo a influência de 
tratamentos efetuados 
 
 Relação de dois ou mais sintomas entre si: 
 procurar definir as relações entre os principais 
sintomas, identificando o sintoma-guia 
 
 Características do sintoma no momento atual 
DIAGNÓSTICO 
 Diagnóstico: “rótulo que cerca uma série de 
sinais e sintomas comumente associados com 
um distúrbio ou síndrome ou categoria de 
degeneração, limitação funcional ou 
incapacidade” 
 
 Diagnóstico clínico 
 É tradicionalmente definido como o 
reconhecimento da doença. Ele é a 
determinação da causa e da natureza das 
condições patológicas. 
 
 Diagnóstico fisioterapêutico 
 Nome dado a uma série de sinais e sintomas relevantes 
associados com a disfunção primária para qual o 
fisioterapeuta direciona o tratamento. 
 A disfunção é identificada com base nas informações 
obtidas a partir da história, sinais, sintomas, exames e 
testes que o terapeuta executa. 
 
 Diagnóstico diferencial 
 É a comparação entre sintomas de doenças similares e 
diagnósticos médicos (procedimentos de análise e de 
laboratório realizados). 
 
 Hipótese diagnóstica 
 Ocorre em virtude de deficiência de recurso e conclusão 
diagnóstica. 
 O fisioterapeuta não faz o diagnóstico da 
doença (no sentido de apenas identificar 
uma condição patológica orgânica 
específica) mas sim do doente (da 
disfunção) 
PROGRAMAÇÃO DO TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Objetivos: deve-se determinar as metas a serem alcançados pelo 
paciente 
 
 Condutas: quais as atividade utilizada pelo paciente a fim de 
alcançar tais objetivos (tipo de postura, presenças de adaptação, 
tipo de esforço etc). 
 
 Ficha de evolução: consiste no registro resumido e datado de fatos 
relevantes sobre o paciente e o tratamento realizado durante a 
terapia. 
 
 Relatório: consiste no registro do progresso do paciente durante as 
terapias desde a sua avaliação inicial, programa de tratamento até o 
presente momento. 
 
 Alta: è realizada quando os objetivos propostos foram alcançados. 
AVALIAÇÃO OBJETIVA 
 
Profa. Ana Paula Oliveira Borges 
 
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4 
 Consiste na exploração clínica do paciente 
pelo fisioterapeuta; através dos métodos 
semiológicos, podendo incluir ou não os 
métodos de exames complementares. 
 
 Inspeção 
 Palpação 
 Percussão 
 Ausculta 
Exame físico 
 Compreende uma avaliação panorâmica ou 
localizada do paciente, verificando-se através de 
uma série de dados, a maioria deles, obtidos 
pela inspeção e pela palpação. 
 
INSPEÇÃO 
 
 Consiste em uma observação do paciente 
deitado (decúbitos dorsal, ventral e 
lateral), sentado e em pé (vista anterior, 
posterior e lateral). Deve sempre ser 
comparativa com o lado oposto. 
 
PALPAÇÃO 
 
 Determina anormalidades detectáveis ao tato e a pressão 
 Determina origem de um ponto ou região dolorosa 
• Tipos de palpação 
 Tecidos moles (músculos, nódulos, artérias, gânglios linfáticos, 
edemas) 
 Tecido ósseo 
• Para isso é importante: 
 Conhecer o trofismo e tônus muscular 
 Alterações da temperatura 
 Anomalias dos contornos ósseos 
 Localização de pontos ou regiões dolorosas 
 Identificação de edemas 
PERIMETRIA 
 Mede-se o segmento ao redor do eixo 
• Objetivos 
 Verificar o trofismo muscular 
 Buscar alterações (assimetrias) 
 Acompanhar evolução terapêutica 
 
• Aplicação da técnica 
 Uso de uma fita métrica 
 Escolher o ponto zero (referência): saliência óssea ou linha 
articular 
 A partir do ponto zero marcar pontos eqüidistantes 
 Realizar a medida bilateralmente 
• Saliência óssea (Pontos de referência) 
 Perímetro do cotovelo: epicôndilo lateral do 
úmero 
 Perímetro do punho: processos estilóides do 
rádio e ulna 
 Perímetro do joelho: acima e abaixo da patela 
ou linha poplítea 
 Perímetro do tornozelo: maléolo lateral 
 Pode-se avaliar de 5 em 5 cm do ponto de 
referência (superior e inferior) 
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5 
CIRTOMETRIA 
 Determina a medida do tórax, na respiração normal, 
inspiração e expiração forçada 
• Objetivos 
 Verificar a capacidade de expansão torácica 
 Melhora da capacidade respiratória 
• Pontos de referência 
 Axilar: a fita métrica passa pelos cavos axilares, ao nível 
da 4º costela 
 Xifóide: a fita passa sobre o apêndice xifóide 
 Basal: a fita passa sobre as últimas costelas 
• Cuidados 
 Observar o paciente 
 Fita métrica bem aderida 
 Comandoverbal do terapeuta 
 
• Técnica de aplicação 
 Paciente em posição ortostática e terapeuta a 
sua frente 
 Colocação da fita métrica sobre os pontos de 
referência 
 Marcar primeiro o ciclo normal e em seguida o 
ciclo forçado 
MENSURAÇÃO 
 É o ato de medir (mensurar) o 
comprimento dos membros 
 Decúbito dorsal 
• Mensuração real 
 É a medida de um ponto ósseo fixo a 
outro 
• Mensuração aparente 
 É a medida de um ponto não fixo a um 
ponto fixo 
• MMSS 
• Pontos de medida: 
 ponto médio do manguito rotador 
 Vértice do acrômio 
 Epicôndilo lateral 
 Apófise estilóide do radio 
 Extremidade distal do dedo médio 
 
• Mensuração real 
 Vértice do acrômio 
 Apófise estilóide do radio ou extremidade distal do dedo médio 
 
• Mensuração aparente 
 Manguito rotador 
 Apófise estilóide do radio ou extremidade distal do dedo médio 
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• MMII 
 Alinhar as cristas ilíacas e os maléolos. Caso isso não ocorra, há 
discrepância de membros 
 
• Mensuração real 
 EIAS (espinha ilíaca ântero superior) 
 Maléolo medial 
 
• Mensuração aparente 
• Cicatriz onfálica (umbigo) ou púbis 
• Maléolo medial 
• Obliqüidade pélvica 
• Cicatriz onfálica (umbigo) a EIAS 
• Discrepância femural ou tibial 
 Flexão dos joelhos a 90º com os pés fixos 
(alinhados) 
 Se um dos joelhos se projetar mais para 
frente que o outro, o fêmur dessa 
extremidade será maior, mas se for um 
dos joelhos que se apresenta mais alto 
que o outro, a tíbia deste lado será maior

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