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Taenia solium e Saginata

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Parasitologia Básica para 
Enfermagem 
Unidade III: 
Taenia solium 
Taenia saginata 
Teníase e Cisticercose 
Prof.ª Alessa Vasconcelos 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Animal vertebrado, hermafrodita, com corpo 
achatado, sem sistema digestório. 
 Espécies: Taenia solium e Taenia saginata. 
 Solitária, canjiquinha, ladraria ou pedra. 
 Alterações patológicas nas formas de vermes 
adultos ou larvares: teníase-cisticercose. 
 Constitui-se sério problema de saúde pública, 
bem como causa prejuízos econômicos 
(pecuária) 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Teníase: hospedeiro definitivo, forma adulta 
do verme. 
 Cisticercose: hospedeiro intermediário, forma 
larvária. 
 Bovinos: Taenia saginata 
 Suínos: Taenia solium 
 Hospedeiros anômalos para forma larvária da 
Taenia solium: cão, gato, macaco, ser 
humano. 
1. INTRODUÇÃO 
 Endêmica em áreas rurais da América Latina. 
 OMS estima em 50.000 mortes causadas por 
neurocisticercose no mundo. 
 No Brasil os dados são imprecisos e escassos. 
 Relatos no nordeste também escassos, 
todavia temos todas as condições para a 
manutenção do complexo teníase-
cisticercose. 
2. MORFOLOGIA 
 Verme adulto: branco leitoso, em forma de fita. 
 Escólex (cabeça): 04 ventosas 
 T. solium: globoso, com rostro e acúleos. 0,6 a 1mm. 
 T. saginata: quadragular, sem rostro e acúleos. 1 a 2mm 
 Colo (pescoço): zona de crescimento 
 Estróbilo (corpo): PROGLOTES ou ANEL 
 T. solium: ramificações uterinas pouco numerosas. 3m 
 T. saginata: ramificações uterinas numerosas. 8m 
 Ovo: 
 Cisticerco: com ou sem acúleos a depender da espécie. 
2. MORFOLOGIA 
 Corpo apresenta microtríquias 
 Proglotes, individualidade reprodutiva e 
alimentar: 
 Jovens 
 Maduras 
 Grávidas: realizam apólise 
 T. solium: útero com 12 pares de ramificações, 80 mil 
ovos. 
 T. saginata: útero com 26 ramificações, 160 mil 
ovos. 
Verme adulto 
 
Proglotes 
 Taenia solium Taenia saginata 
2. MORFOLOGIA 
 OVO: 
 Não distinguível entre as espécies 
 Embrião hexacanto ou oncosfera com 
embrióforo (casca) 
 
 Cisticerco (12 mm), forma infectante para o 
hospedeiro definitivo. 
 Vesicula translucida; 
 Invaginação interna (escólex) com 4 ventosas, 
rostro (não existente na T. saginata) e colo. 
Ovos e Cisticercos Taenia sp 
3. CICLO BIOLÓGICO 
HABITAT: 
 T. solium e T. saginata, na forma adulta tem 
como habitat o intestino delgado humano. 
 Cisticerco da T. solium: tecidos subcutâneo, 
muscular, cardíaco, cerebral e no olho de 
suínos. Acidentalmente em humanos e cães. 
 Cisticerco da T. saginata: nos tecidos de 
bovinos. 
 
 
 
 Carne bovina com cisticercos 
 
4. Transmissão 
 Teníase: ingestão de carne bovina (T. saginata) ou 
suína (T. solium) crua ou mal cozida contendo 
cisticercos 
 Cisticercose: ingestão acidental de ovos de T. solium 
 Heteroinfecção: ingestão de ovos de outro indivíduo 
 Auto-infecção externa: 
proglotes – ovos – boca – cisticercos 
 Auto-infecção interna: proglotes – movimentos 
antiperistálticos - estômago – ovos – cisticercos 
 Os ovos de T. saginata não são infectantes para o 
homem 
5. Patogenia: Teníase 
 Freqüentemente assintomática. 
 Ação espoliativa, ação traumática, ação 
mecânica, ação tóxica. 
 Podem causar diarréia ou constipação. 
 Causam fenômenos tóxico-alérgicos, pelas 
substâncias excretadas, provocam hemorragias 
através da fixação na mucosa, com isso destroem 
o epitélio e produzem inflamação. 
 Competem com o hospedeiro pelo suprimento 
nutricional do mesmo, causando entre outros 
sintomas: tonturas, apetite excessivo, náuseas, 
vômitos, alargamento com dores em vários pontos 
do abdômen, perda de peso. 
 
5. Patogenia: Cisticercose 
 Músculos esqueléticos: dor, fadiga e câimbras; 
 Músculo cardíaco: palpitações e ruídos anormais ou 
dispnéia provocada por cisticercos instalados nas válvulas; 
 Olhos: reações inflamatórias exsudativas que promoverão 
opacificação do humor vítreo, dependendo da extensão, 
promovem a perda parcial ou total da visão e, as vezes, até 
desorganização intra-ocular e perda do olho. Pode levar a 
sua opacificação (catarata). 
5. Patogenia: Cisticercose 
 A cisticercose no sistema nervoso central 
pode acometer o paciente por três processos: 
 presença do cisticerco no parênquima 
cerebral ou nos espaços liquóricos; 
 pelo processo inflamatório decorrente; 
 pela formação de fibroses, granulomas e 
calcificações. 
Causando: Convulsões, distúrbios do 
comportamento, cefaléia e náuseas (hipertensão 
intracraniana) 
 
 
Neurocisticercose 
 
6. Diagnóstico 
TENÍASE: 
PARASITOLÓGICO 
  Pesquisa de proglotes - Tamização 
  Parasitológico de fezes 
CISTICERCOSE: 
 IMUNOLÓGICO : Testes sorológicos. 
RADIOLÓGICO :Raio X, Tomografia. 
 
6. Diagnóstico 
 Para o diagnóstico específico,há 
necessidade de se fazer a "tamização“ 
(lavagem em peneira fina) de todo o bolo 
fecal, recolher as proglotes existentes e 
identificá-las pela morfologia da 
ramificação uterina. 
7. Profilaxia 
 Quanto a contaminação humana por ovos de Taenia 
solium, o mecanismo mais comum é a heteroinfecção, no 
qual o indivíduo ingere ovos das seguintes maneiras: 
 dejetos humanos contaminando fontes de água para beber ou 
utilizadas para regar hortaliças; 
 disseminação de ovos de Taenia solium por moscas e baratas; 
 acidentes de laboratório, quando o técnico ao manipular 
material fecal ou vidraria se infecta acidentalmente. 
 
7. Profilaxia 
 Logo, os programas de intervenção dos órgãos de saúde 
devem ser direcionados: 
 ao tratamento dos portadores de teníase; 
 a construção de redes de esgoto ou fossas sépticas, ao tratamento 
de esgotos, para não contaminarem rios que fornecem águas aos 
animais; 
 a educação em saúde; 
 ao incentivo e apoio de modernização da suinocultura; 
 ao combate ao abate clandestino; 
 e a inspeção rigorosa em abatedouros e seqüestro de carcaças 
parasitadas. 
8. Tratamento: Teníase 
 Niclosamida ou Praziquantel. 
 Niclosamida atua no sistema nervoso da tênia, 
levando a imobilização da mesma, facilitando 
a sua eliminação com as fezes. 
8. Tratamento: Cisticercose 
 Albendazol : medicamento de escolha para neurocisticercose. 
 Nos estudos comparativos: cerca de 88% de eficácia, contra 
50% do praziquantel. 
 Metabolizado no fígado, atua sobre o cisticerco. 
 Usar desametasona para atenuar a reação inflamatória 
observada durante o tratamento. 
 Ainda mais vantajoso devido ao menor custo do tratamento, 
administrado por oito dias com eficácia similar ao esquema de 
21 dias do praziquantel. 
 Pacientes com anemia, tratar com vit. B12 e acido fólico.

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