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AULA 15: Bens públicos

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Estratégia
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Direito Administrativo p/ Analista Judiciário - TJDFT 
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Teoria e exercícios comentados 
Prof. Herbert Almeida - Aula 15
AULA 15: Bens públicos
Sum ário
BENS PÚBLICOS. .............................................................................................................................................2
Conceito. .................................................................................................................................................................... 2
Classificação. ............................................................................................................................................................... 3
Características - o regime jurídico dos bens públicos. ................................................................................................6
Afetação e desafetação. ..............................................................................................................................................8
Espécies de bens públicos. .............................................................................................................................................8
Uso privativo de bens públicos por particulares por meio de autorização, permissão e concessão. ........................11
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA..............................................................................................................24
GABARITO. ....................................................................................................................................................30
REFERÊNCIAS. ...............................................................................................................................................30
Olá pessoal, tudo bem?
Nesta aula vam os estudar os seguintes itens: " 10 Bens 
públicos. 
10.1 Classificação e caracteres jurídicos. 10.2 Natureza jurídica do 
domínio público 10.3 Utilização dos bens públicos: autorização, 
permissão e concessão de uso, ocupação, aforamento, concessão de 
domínio pleno" .
D eixarem os os assuntos fina is para serem abordados em aula extra . 
A lém disso, nesta e na próxim a aula, te rem os um foco m a io r em 
outras bancas de concurso, deixando as questões do Cespe para o 
arquivo com p lem enta r que postarem os em breve.
Aos estudos, ap rove item !
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BENS PÚBLICOS
Conceito
Como em vários assuntos do d ire ito ad m in is tra tivo , há divergência 
sobre o conceito de bens públicos. In ic ia lm en te , a dou trina considerava 
como bem público os bens das pessoas ju ríd icas de d ire ito público e os bens 
das pessoas ju ríd icas de d ire ito privado que estivessem afe tados à 
prestação de de term inado serviço público.
C ontudo, o novo Código Civil abordou o assunto de fo rm a d ife ren te , 
d ispondo, em seu art. 98, que "São públicos os bens do domínio nacional 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os 
outros são particulares, seja qual fo r a pessoa a que pertencerem ".
Portanto , som ente os bens pertencentes às pessoas ju ríd icas de d ire ito 
público (pessoas políticas, au ta rqu ias e fundações au tárqu icas) são bens 
públicos, independentem ente da a tiv idade desem penhada ou da destinação 
desses bens.
Já os bens das en tidades ad m in is tra tivas de d ire ito privado (em presas 
públicas, sociedades de econom ia m ista e fundações públicas de d ire ito 
privado) são bens privados ou particu la res.
Porém, para as pessoas ju ríd icas de d ire ito privado in teg ran tes da 
A dm in is tração Pública que prestem serviços públicos, há a possib ilidade de 
seus bens possuírem algum as caracterís ticas dos bens públicos. Nesses 
casos, os bens d ire tam en te re lacionados com a prestação de serviços 
públicos podem possuir características próprias do regim e ju ríd ico dos bens 
públicos. Vale d izer, eles não serão bens públicos, mas te rão características 
próprias desses bens.
Podemos ap resenta r a seguin te sín tese1:
a) somente são bens públicos, in teg ra lm en te su je itos ao reg im e 
ju ríd ico de d ire ito dos bens públicos, qua lquer que seja a sua 
utilização, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público;
b) os bens das pessoas ju ríd icas de d ire ito privado in teg ran tes da 
A dm in istração Pública não são bens públicos, mas podem estar 
su je itos a regras próprias do reg im e ju ríd ico dos bens públicos,
1 Alexandrino e Paulo, 2011, p. 929.
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quando estive rem sendo utilizados na prestação de um serviço 
público.
Por fim , em decorrência da con tinu idade do serviço público, os bens 
d ire tam en te re lacionados com a prestação de serviços públicos em 
empresas privadas tam bém possuirão características próprias do regim e 
dos bens públicos, como a impenhorabilidade.
Classificação
A classificação dos bens públicos é im po rtan te , sobre tudo, em 
decorrência do tra ta m e n to ju ríd ico d ife renciado que é dispensado para cada 
espécie. Nesse con tex to , é com um classificar os bens públicos sobre três 
parâm etros: (a) quanto à titu la rid a d e ; (b ) quanto à destinação; e (c) 
quanto à d ispon ib ilidade .
Titularidade
A titu la rida de diz respeito à pessoa que é p roprie tá ria dos bens, que 
podem ser federa is, d is tr ita is , estaduais ou m unic ipa is , con form e 
pertençam , respectivam ente , à União, ao D is trito Federal, aos estados ou 
aos m unicíp ios ou às entidades adm in is tra tivas de d ire ito público que 
in tegram a adm in is tração ind ire ta desses entes políticos.
Destinação
Essa é, sem dúvidas, a classificação m ais im po rtan te . A tua lm en te , ela 
está positivada no art. 99 do Código C ivil, que estabelece que os bens 
públicos podem ser (a) de uso com um do povo; (b ) de uso especial; (c) 
dom inicais.
Os bens de uso comum do povo, tam bém cham ados de bens de 
dom ínio público, são aqueles que podem ser u tilizados por todas as pessoas 
em igualdade de condições, independentem ente de autorização 
ind iv idualizada concedida pelo Poder Público. São exem plos os rios, m ares, 
estradas, ruas e praças.
Em regra, a utilização dos bens públicos é liv re e g ra tu ita , todavia é 
possível que o poder público venha a cobrar taxas em determ inadas 
situações, a exem plo da cobrança de estacionam ento ro ta tivo . Vale 
re fo rça r, a utilização de bens públicos de uso com um pode ser gratuita ou 
retribuída, con form e a en tidade a que pertencer o bem estabelecer
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lega lm ente. Adem ais, a utilização desses bens pode se subm ete r ao poder 
de polícia, com o ob je tivo de preservar o pa trim ôn io público e p ro teger os
usuários.
Os bens de uso especial, por sua vez, são aqueles u tilizados na 
prestação serviçospela A dm in is tração ou para a realização dos serviços 
adm in is tra tivos . São exem plos: o edifício sede de uma repartição pública; 
uma escola m un ic ipa l; os hospita is públicos; o m a te ria l de consum o de 
escritó rio de órgãos públicos; etc.
A dou trina m enciona que ex is tem os bens de uso especial direto, 
que são aqueles que com põem o apara to esta ta l, a exem plo da escolas 
públicas e dos veículos oficia is.
Por ou tro lado, os bens de uso especial indireto são aqueles que o 
poder público não u tiliza d ire tam en te , mas os conserva com o ob je tivo de 
g a ra n tir um bem ju ríd ico de in teresse da co le tiv idade. São exem plos de 
bens de uso especial ind ire to as te rras destinadas aos índios e as te rras 
públicas utilizadas na proteção do m eio am biente.
Por fim , os bens dominicais são os que constituem o pa trim ôn io das 
pessoas ju ríd icas de d ire ito público, com o ob je to de d ire ito pessoal, ou real, 
de cada uma dessas entidades. Em síntese, os bens dom in ica is são aqueles 
que não possuem uma fina lidade pública específica. É o que ocorre , por 
exem plo , com um bem m óvel apreendido, mas que não possui nenhum a 
fina lidade defin ida . Com e fe ito , todos os bens que não se enquadram no 
grupo de bens de uso com um ou nos bens de uso especial, serão 
considerados como bens dom inicais.
A lém disso, os bens dom in ica is podem ser u tilizados para que o Estado 
obtenha renda, como ocorre nos leilões.
In te ressan te no ta r que os bens de uso comum e de uso especial
são ina lienáveis, ou seja, não podem ser vendidos, uma vez que possuem 
uma fina lidade pública específica. Dessa fo rm a , esses tipos de bens são 
considerados bens afetados. Por ou tro lado, os bens dominicais não 
possuem fina lidade pública específica e, por esse m o tivo , podem ser 
a lienados, sendo considerados bens públicos desafetados.
F inalm ente, vam os tra nscre ve r o conteúdo dos a rtigos 99 até 103 do 
Código C ivil, tendo em v is ta a im portânc ia desses d ispositivos para nossa 
m a té ria :
Art. 99. São bens públicos:
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I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e 
praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço 
ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou 
municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de 
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas 
entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais 
os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha 
dado estrutura de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são 
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei 
determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as 
exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, 
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração 
pertencerem.
Disponibilidade
Quanto à d ispon ib ilidade , os bens públicos c lassificam -se em :
a) bens ind isponíveis por na tureza;
b) bens pa trim on ia is ind isponíve is; e
c) bens pa trim on ia is d isponíveis.
Os bens indisponíveis por natureza são aqueles que, em 
decorrência da natureza não pa trim on ia l, não podem ser a lienados nem 
onerados pela A dm in is tração Pública. Os bens de uso com um , em regra, 
são bens ind isponíveis por n a tu r lz a , a exem plo dos m ares, rios e estradas.
Os bens patrimoniais indisponíveis, por ou tro lado, são aqueles que 
possuem va lo r pa trim on ia l, mas não podem ser a lienados, uma vez que 
possuem uma fina lidade pública específica. São bens ind isponíveis os bens 
de uso especial e os bens de uso com um do povo que possam ser ob je to de 
avaliação pa trim on ia l. Exem plos: escolas públicas, hospita is públicos, 
prédios u tilizados como sede para os órgãos públicos ou au ta rqu ias , etc.
Por fim , os bens patrimoniais disponíveis são aqueles que podem 
ser ob je to de avaliação pa trim on ia l e de alienação, na fo rm a prevista em 
lei, uma vez que não estão afe tados a um a fina lidade pública específica. Os 
bens dom in ica is correspondem aos bens pa trim on ia is disponíveis.
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C aracterísticas - o regim e jurídico dos b en s públicos
As principa is características dos bens públicos são:
a) ina lienab ilidade;
b) im penhorab ilidade;
c) im prescritib ilidade ;
d) não onerabilidade.
Juntas, essas características fo rm am o denom inado regime jurídico 
dos bens públicos. Assim , os bens públicos possuem todas essas 
características, este jam ou não afe tados a uma destinação específica. Por 
ou tro lado, os bens das pessoas ju ríd icas de d ire ito p rivado, em que pese 
não sejam bens públicos, podem gozar de a lgum as dessas prerroga tivas 
quando estive rem d ire tam en te v incu lados à prestação de serviços públicos 
à população.
Inalienabilidade
A inalienabilidade é um te rm o que, aos poucos, está en trando em 
desuso. Isso porque a ina lienab ilidade não é uma regra abso lu ta , uma vez 
que os bens públicos podem ser a lienados, desde que se jam obedecidas as 
regras legais para isso. Portanto , m odernam ente , o m ais adequado seria 
u tiliza r a expressão " alienabilidade condicionada". De qua lquer fo rm a, 
se a questão m encionar ina lienab ilidade ou a lienab ilidade condicionada, as 
suas situações estarão corretas.
De acordo com o Código C ivil, os '"bens públicos de uso comum do povo 
e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua 
qualificação, na forma que a lendeterm inar" (a rt. 100). Por ou tro lado, o 
Código estabelece que "os bens públicos dominicais podem ser alienados, 
observadas as exigências da le i".
Dessa fo rm a , som ente os bens dom in ica is podem ser a lienadas, desde 
que obedeçam às exigências da Lei 8 .6 6 6 /1 9 9 3 , que de term ina que um 
bem , para ser a lienado, depende de existência de in teresse público 
devidam ente ju s tifica d o , de prévia ava liação, lic itação e, no caso de bem 
im óve l, autorização leg is la tiva.
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Impenhorabilidade
Quando um pa rticu la r m ove uma ação ju d ic ia l contra um te rce iro para 
ex ig ir a qu itação de uma dívida, a ju s tiça poderá decre ta r a penhora dos 
bens, com o ob je tivo de g a ra n tir o pagam ento da dívida.
Os bens públicos, en tre ta n to , não podem ser ob je to de penhora para 
garan tia de execução de ação contra a fazenda pública. Dessa fo rm a , os 
bens públicos são impenhoráveis, sendo que o pagamento de dívidas da 
fazenda pública deverá oco rre r pelo regim e de precatórios, previsto no a rt. 
100 da Constitu ição Federal, nos seguintes te rm os:
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, 
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se- 
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios 
e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de 
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para 
este fim.
Imprescritibilidade
Independen tem en te da natureza, os bens públicos são im prescritíve is , 
ou seja, eles não podem ser adqu iridos m edian te usucapião.
A usucapião, ou prescrição aqu is itiva , é aquele que decorre da 
ocupação mansa e pacífica do bem du ran te de term inado período de tem po, 
na fo rm a prevista na legislação civ il. De acordo com o Código C ivil, "aquele 
que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu 
um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa- 
fé" (a rt. 1 .238 ). Essa regra , no en tan to , não se aplica contra os bens 
públicos, inclusive os dom inica is.
O próprio Código C ivil estabelece que "os bens públicos não estão 
su je itos a usucapião" (a rt. 102).
Tam bém nesse sentido , o STF já se pronunciou, por m eio da Súm ula 
340, que "desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os 
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião"
Com efe ito , a Constitu ição Federal possui regra expressa sobre a 
im possib ilidade de aquisição de bens imóveis públicos localizados em zona 
urbana (CF, a rt. 183, §3 °) ou em área rura l (CF, art. 192, parágrafo ún ico). 
Em que pese esses d ispositivos só abordem os bens im óve is, a 
im prescritib ilidade tam bém abrange os bens públicos móveis, por força 
do a rt. 102 do CC.
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Não onerabilidade
O nerar s ign ifica u tiliza r um bem público com o garan tia do pagam ento 
de um credor em caso de inadim plência da obrigação. As espécies de 
d ire itos reais de garan tia previstas no Código Civil (a rt. 1 .225) sobre coisa 
alheia são o penhor, a an ticrese e a h ipoteca.
Assim , uma vez que os bens públicos são não oneráveis, eles não 
podem ser ob je to de d ire ito real de garan tia dos débitos contra ídos por um 
ente público.
Afetação e desafetação
A afetação e a desafetação são ins titu tos im po rtan tes quando se 
verifica a possib ilidade de a lienar ou não um bem público. Um bem 
desafetado é aquele que não possui uma destinação pública específica, 
enquanto um bem afetado é aquele destinado a um a fina lidade pública 
específica.
Os bens dom in ica is são desafetados, enquanto os bens de uso especial 
e de uso com um do povo são bens afe tados. Por exem plo , se uma pracinha 
é u tilizada pela população, ela possui fina lidade pública; se um edifício é 
u tilizado para ab riga r uma repartição pública, ela tam bém possuirá 
fina lidade pública.
C ontudo, os bens podem "m ig ra r" de um estado a ou tro , ou seja, um 
bem público sem fina lidade pode passar a te r fina lidade pública. Nesse caso, 
diz-se que ocorreu a afetação do bem. Por ou tro lado, um bem com 
fina lidade pública pode de ixa r de tê - la , ocorrendo, assim , a sua 
desafetação.
Por exem plo , um veículo ofic ia l pode ser declarado inservíve l e, com 
isso, ele será desafetado. Nesse caso, um bem de uso especial passará a 
ser um bem dom in ica l.
E spécies de bens públicos
Tendo em v ista que os concursos públicos não exigem o estudo das 
espécies de bens públicos de fo rm a apro fundada, vam os apenas apresenta r
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a parte conceitua i de cada um , u tilizando , para ta n to , os ensinam entos dos 
professores Marcelo A lexandrino e V icente Paulo2.
Terras devolutas
As te rras devo lu tas são todas aquelas que, pertencentes ao dom ínio 
público de qua isquer das entidades esta ta is , não se acham utilizadas pelo 
poder público, nem são destinadas a fins ad m in is tra tivos específicos. Assim , 
podem os perceber que as te rras devo lu tas são bens dom in ica is, pois não 
possuem fina lidade específica.
A C onstitu ição Federal de te rm ina que as te rras devolu tas 
ind ispensáveis à defesa das fro n te iras , das fo rtificações e construções 
m ilita res , das v ias federa is de com unicação e à preservação am bien ta l, 
pertencem à União (CF, a rt. 20, I I ) . Já as dem ais te rras devolu tas 
pertencem aos estados-membros (CF, 26, IV ).
Terrenos de marinha
O Decreto Lei 9 .7 6 0 /1 9 4 6 dispõe que são te rrenos de m arinha aqueles 
que se s ituem em uma pro fund idade de 33 m e tros, m edidos 
ho rizon ta lm ente , para a parte da te rra , da posição da linha da pream ar 
m édia de 1831. Em te rm os m ais s im ples, são te rrenos de m arinha as te rras 
coste iras que este jam dentro desse lim ite de 33 m etros.
As te rras de m arinha pertencem à União, nos te rm os do art. 20, V II, 
da C onstitu ição Federal, por im pe ra tivos de defesa e de segurança nacional.
Terrenos acrescidos
Os te rrenos acrescidos são aqueles que se fo rm aram , de fo rm a natura l 
ou a rtific ia l, para o lado do m ar ou de rios e lagoas, em segu im ento aos 
te rrenos de m arinha. Uma vez que os te rrenos de acrescidos são agregados 
aos te rrenos de m arinha , eles tam bém pertencem à União.
Terras ocupadas pelos índios
São os bens que se destinam exc lus ivam ente aos índios, que podem 
usu fru ir do espaço, da riqueza do solo e dos rios e lagos neles existentes. 
De acordo com o a rt. 231, I, da C onstitu ição da República, são te rras
2 Alexandrino e Paulo, 2011.
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trad ic iona lm en te ocupadas pelos índios as por eles habitadas em cará te r 
pe rm anen te , as u tilizadas para suas a tiv idades produ tivas, as 
im prescindíveis à preservação dos recursos am bien ta is necessários a seu 
bem -esta r e as necessárias a sua reprodução física e cu ltu ra l, segundo seus 
usos, costum es e tradições.
Essas te rras tam bém pertencem à União, con form e dispõe o a rt. 20, 
X I, e são classificadas como bens de uso especial ( in d ire to ), pois possuem 
fina lidade pública específica.
Plataforma continental
A p la ta fo rm a con tinen ta l é a extensão da área con tinen ta l sobre o 
oceano, em uma pro fund idade de até 200 m etros. Elas tam bém pertencem 
à União.
Ilhas
As ilhas podem ser m arítim as, fluv ia is e lacustres, con form e este jam 
no m ar, nos rios e nos lagos, respectivam ente .
As ilhas m arítim as, em regra , pertencem à União, com exceção das 
que contenham sede de m unicíp ios e de áreas que este jam sob dom ínio dos 
estados-m em bros, con form e previsto nos a rtigos 20, IV , e 26, I I , da CF3.
Já as ilhas fluv ia is e lacustres pertencem aos estados, com exceçãodaquelas que este jam localizadas nas zonas lim ítro fes com ou tros países, 
ou nos rios que banham m ais de um estado, que, nestes casos, pertencerão 
à União.
Em regra, as ilhas são bens dom in ica is, mas poderão enquadra r-se no 
conceito de bens de uso com um , se tive rem destinação específica.
Faixa de fronteiras
A fa ixa de fron te iras corresponde à área de até 150 Km de la rgura , ao 
longo das fron te iras te rres tres , sendo considerada fundam enta l para defesa 
do te rr itó r io nacional (Cf, a rt. 20, §2 °).
3 Art. 20. São bens da União: [...] IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias 
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto 
aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: [...]II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no 
seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
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Águas públicas
As águas públicas são que com põem os m ares, os rios e os lagos de 
dom ínio público. Elas podem ser de uso com um ou dom inica is.
Segundo A lexandrino e Paulo, são consideradas de uso com um : os 
m ares te rr ito r ia is ; as corren tes, canais e lagos navegáveis ou flu tu áve is ; as 
corren tes de que se façam essas águas; as fon tes e reserva tórios públicos; 
as nascentes que, por si sós, constituem a nascente do rio ; os braços das 
corren tes públicas quando in fluam na navegabilidade e na flu tuab ilidade .
Todas as dem ais águas públicas são consideras águas dom inicais.
As águas públicas pertencem aos estados-m em bros, exceto quando 
estive rem em te rrenos da União, se banharem m ais de um estado, se 
fizerem lim ites com ou tros países ou se estenderem a te rr itó r io estrange iro 
ou dele p rov ie rem , casos em que pertenceram à União (CF, art. 20, I I I ) .
Uso privativo de b en s públicos por particulares por m eio de 
autorização, p erm issão e con cessão
Independen tem en te do tipo de bem público - uso com um do povo, uso 
especial, ou dom in ica l - é possível que a A dm in is tração ou to rgue o uso 
p riva tivo desse bem aos particu la res. Tal ou torga deverá oco rre r por meio 
de ins trum en to fo rm a l, su je ito ao ju ízo de conveniência e oportun idade do 
poder público.
Os principais ins trum en tos de ou torga da utilização p riva tiva de bens 
públicos são a autorização de uso de bem público, a perm issão de uso de 
bem público, a concessão de uso de bem público e a concessão de d ire ito 
real de bem púb lico .
Desde já , é im po rtan te destacar que os três p rim e iros ins trum entos 
ou torgam o d ire ito pessoal do uso do bem , ao passo que o ú ltim o concede 
um d ire ito real, ou seja, um d ire ito re lacionado d ire tam en te ao bem. Dessa 
fo rm a , a concessão de d ire ito real de bem público pe rm ite que o pa rticu la r 
realize a transfe rência do d ire ito por ato inter vivos, coisa que não é 
perm itida nos ou tros três instrum entos.
A autorização de uso de bem público é o ato adm in is tra tivo 
d iscric ionário , precário e, em regra , sem prazo de duração. Dessa fo rm a , a 
autorização poderá ser revogada a qua lquer tem po , independentem ente de 
indenização. E ventua lm ente , se fo r fixado prazo, poderá subs is tir a
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necessidade de indenização, mas isso só ocorrerá em situações 
excepcionais.
A característica m arcan te do ins trum en to da autorização de uso é o 
predom ínio do in teresse do pa rticu la r, ou seja, o pa rticu la r é o m a io r 
in teressado na autorização e, por consegu inte , ele te rá a facu ldade de 
escolher se utiliza ou não o bem público.
Exemplo de autorização de uso, da lavra de Marcelo A lexandrino e 
V icente Paulo, é o fecham ento de uma rua para a realização de uma festa 
pa rticu la r ou para a organização da festa ju n in a de uma com unidade.
A permissão de uso de bem público, por sua vez, tam bém é ato 
ad m in is tra tivo precário , d iscric ionário e sem prazo de duração. Todavia , em 
que pese exista d ivergência do u trin á ria , a perm issão exige prévia lic itação, 
nos te rm os do art. 31, da Lei 9 .0 7 4 /1 9 9 5 , ve jam os:
A discussão sobre o tem a é que a perm issão de uso de bem público é 
m ero ato ad m in is tra tivo e, por consegu inte , não deveria ser precedida de 
prévia lic itação. C ontudo, é o que consta na legislação e, po rtan to , podem os 
considerar a perm issão de uso como uma exceção, ou seja , a situação em 
que a lic itação terá como consequência um ato ad m in is tra tivo no lugar de 
um con tra to adm in is tra tivo .
Um exem plo de perm issão de uso é a perm issão para insta lação de 
uma banca de jo rn a l em uma praça pública.
Nesse con texto , A lexandrino e Paulo apresentam o seguinte resum o 
com os e lem entos d is tin tivos en tre a perm issão e a autorização de uso:
a) na perm issão, é m ais re levan te o in teresse público; enquanto na 
autorização ele é apenas ind ire to , m edia to e secundário ;
b) em decorrência desse fa to , na perm issão de uso do bem , o 
pa rticu la r é obrigado a dar destinação ao bem pe rm itido ; por ou tro 
lado, na perm issão de uso a destinação é facu lta tiva , a c rité rio do 
pa rticu la r; e
c) a perm issão deve, em regra , ser precedida de lic itação; a 
autorização nunca é precedida de lic itação.
A concessão de uso de bem público, por ou tro lado, é um con tra to 
adm in is tra tivo . Por consegu inte , a concessão de uso deve ser precedida de
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Art. 31. Nas licitações para concessão e permissão de serviços públicos 
ou uso de bem público, os autores ou responsáveis economicamente 
pelos projetos básico ou executivo podem participar, direta ou 
indiretamente, da licitação ou da execução de obras ou serviços.
Estratégia
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lic itação pública - salvo nas hipóteses de dispensa ou inex ig ib ilidade - não 
é precária e possui prazo de term inado. Por consegu inte , só será possível 
rescind ir o con tra to nas hipóteses previstas em lei.
Assim , a principa l d iferença en tre a concessão de uso e a autorização 
e perm issão de uso é que estas ú ltim as são atos ad m in is tra tivos , ao passo 
que aquele é um con tra to ad m in is tra tivo . O quadro abaixo apresenta um 
resum o desses ins trum en tos4:
Autorização Permissão Concessão
A to a d m in is tra t iv o A to a d m in is tra t iv o C o n tra to a d m in is tra t iv o
N ão há lic ita çã o L ic ita ção p rév ia L ic ita ção prév ia
U so fa c u lta t iv o do bem 
p e lo p a rt icu la r
U t iliz a çã o o b r ig a tó r ia do 
bem p e lo pa rt icu la r, 
c o n fo rm e a f in a lid a d ep e rm it id a
U tiliz a çã o o b r ig a tó r ia do 
bem p e lo pa rt icu la r, 
c o n fo rm e a f in a lid a d e 
c o n ce d id a
In te re sse p re d o m in a n te 
do p a rt icu la r
E q u ip o n d e râ n c ia e n tre o 
in te re sse p ú b lic o e do 
p a rt icu la r
In te re sse p ú b lic o e d o 
p a r t ic u la r p o d em ser 
e q u iv a le n te s , ou h ave r 
p re d o m ín io de um ou de 
o u tro
Há p re ca r ie d a d e Há p re ca r ie d a d e N ão há p re ca r ie d a d e
Sem p razo (regra) Sem p razo (regra) P ra zo d e te rm in a d o
R em u n e rad a ou não R em u n e rad a ou não R em u n e rad a ou não
R evogação a q u a lq u e r 
te m p o sem in d e n iz a çã o , 
sa lvo se o u to rg a d a com 
p ra zo ou co n d ic io n a d a
R evogação a q u a lq u e r 
te m p o sem in d e n iza çã o , 
sa lvo se o u to rg a d a com 
p razo ou co n d ic io n a d a
R esc isão nas h ip ó te se s 
p rev is ta s em le i. C abe 
in d e n iza çã o , se a causa 
n ão fo r im p u tá ve l ao 
c o n ce ss io n á r io .
Por fim , a concessão de direito real de uso, con form e já d iscu tim os 
acim a, abrange o próprio d ire ito de natureza real - e não m eram ente 
pessoal. Por consegu inte , o pa rticu la r poderá tra n s m itir esse d ire ito por 
m eio de sucessão ou até m esm o por ato inter vivos, ou seja, o próprio 
pa rticu la r trans fe re o d ire ito a te rce iro .
Com e fe ito , a concessão de d ire ito real de uso pode te r prazo certo ou 
até m esm o inde term inado. No en tan to , a concessão é resolúve l, ou seja, 
adm ite a extinção do d ire ito quando oco rre r de term inadas situações 
previstas em lei ou no con tra to .
4 Adaptado de Alexandrino e Paulo, 2011, p; 944.
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Vale m encionar que o art. 7° do Decreto Lei 27 1 /1 967 dispõe que "É 
instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares 
remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito 
real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse 
social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, 
aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades 
tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de 
interesse social em áreas urbanas".
Por fim , o m esm o DL estabelece que um caso de resolução (extinção) 
do con tra to de concessão, que ocorrerá quando o concessionário dê ao 
im óvel destinação d iversa da estabelecida no con tra to .
Vam os ve r como este assunto é cobrado em provas.
1. (FGV - Analista/DPE-DF/2014) Os bens públicos estão sujeitos a regime jurídico 
próprio, diferente daquele aplicado aos bens privados. Sobre o tema, analise as 
afirmativas a seguir:
I. Os bens pertencentes às empresas públicas são considerados bens públicos.
II. Consideram-se afetados os bens públicos que têm destinação pública.
III. Os bens públicos são impenhoráveis.
Assinale se:
a) somente I e II são verdadeiras.
b) somente I e III são verdadeiras.
c) somente II e III são verdadeiras.
d) todas são verdadeiras.
e) nenhuma é verdadeira.
Comentário: as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado e, 
por conseguinte, seus bens não são públicos. De acordo com o Código Civil, 
somente os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno é 
que são bens públicos. Portanto, o item I está errado.
Quando possuírem uma destinação pública ou finalidade específica, os bens 
públicos serão considerados afetados. Quando não possuírem nenhuma 
finalidade pública específica, os bens públicos serão desafetados. Logo, o item 
está correto.
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Entre as características dos bens públicos, temos a impenhorabilidade, ou seja, 
eles não podem ser penhorados para fins de pagamento de débitos da fazenda 
pública. Nessas situações, deverá ser utilizado o sistema de precatórios, 
previsto no art. 100 da CF. Assim, o item III também está correto.
Em resumo, os itens II e III estão corretos.
Gabarito: alternativa C.
2. (FGV - Procurador/AL-MT/2013) Acerca do tema terras devolutas, assinale a 
afirmativa correta.
a) São bens públicos titularizados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e 
pelos Municípios.
b) Foram excluídas do elenco de bens públicos pela Constituição da República de
c) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens 
municipais.
d) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens 
dos estados.
e) Incluem-se todas entre os bens da União.
Comentário: as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das 
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à 
preservação ambiental, pertencem à União (CF, art. 20, II); enquanto as demais 
terras devolutas pertencem aos estados-membros (CF, 26, IV). Assim, aquelas 
que não estão compreendidas entre as da União, pertencem aos estados. Assim, 
está correta a opção D.
Logo, a opção A está errada, pois os municípios não possuem terras devolutas. 
A alternativa B também é errada, pois a Constituição de 1988 menciona 
expressamente a existência dos bens públicos (art. 20, II; e art. 26, IV). O erro da 
letra C é o mesmo da alternativa A, ou seja, os municípios não possuem terras 
devolutas. Por fim, a opção E está errada, pois existem terras devolutas dos 
estados.
Gabarito: alternativa D.
3. (FGV - ANALISTA JUDICIARIO QUALQUER AREA/TJ AM/2013) Os bens 
públicos possuem um regime jurídico diferenciado no qual uma série de restrições 
impõe-se sobre eles. Com relação aos bens públicos assinale a afirmativa correta.
a) Os bens das empresas públicas, ainda que não atuem na prestação de serviços 
públicos, possuem natureza pública.
b) Uma empresa privada, que tenha um bem afetado à prestação de um serviço 
público, não poderá ter esse bem penhorado.
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c) Os bens das agências reguladoras não se revestem das garantias inerentes aos 
bens públicos.
d) É possível a penhora de um bem pertencente ao Estado do Amazonas para
pagamento de dívida alimentícia.
e) Os bens de uma sociedade de economia mista não poderão sofrer usucapião seja 
qual for a atividade desempenhada por essa pessoa jurídica.
Comentário: vejamos cada opção:
a) ERRADA: os bens das empresas públicas não são bens públicos, 
independentemente da atividade que realizam;
b) CORRETA: em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, 
os bens diretamente vinculados à prestação dos não podem ser penhorados;
c) ERRADA: as agências reguladoras são autarquias e, portanto, possuem 
personalidade jurídica de direito público. Assim, os seus bens são públicos;
d) ERRADA: o bem pertencente ao estado é um bem público, logonão poderá 
ser penhorado;
e) ERRADA: os bens das sociedades de economia mista são, em regra, bens 
privados. Logo, eles podem sofrer sim a aquisição por usucapião.
Gabarito: alternativa B.
4. (FGV - ANALISTA JUDICIARIO QUALQUER AREA/TJ AM/2013) A
administração pública viabiliza o uso privativo dos bens públicos por meio de certos 
títulos jurídicos. Em relação a esses títulos, é correto afirmar que
a) um deles é a concessão de uso que, segundo a doutrina, tem natureza de contrato.
b) um deles é a autorização de uso que, segundo a doutrina, tem natureza de contrato.
c) a concessão, a permissão e a autorização de uso, são títulos dessa espécie, todos 
com natureza de contrato.
d) a concessão, a permissão e a autorização de uso, são títulos dessa espécie, todos 
com natureza de ato administrativo.
e) um deles é a permissão de uso que sempre terá natureza de contrato.
Comentário: a concessão de uso é formalizada por meio de contrato 
administrativo, precedido de prévia licitação. Assim, a opção A está correta. 
Vejamos as outras opções:
b) e e) a autorização de uso é ato administrativo - ERRADA;
c) e d) somente a concessão de uso tem natureza de contrato, enquanto a 
permissão e a autorização são atos administrativos - ERRADA;
Gabarito: alternativa A.
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5. (FGV - Juiz/TJ AM/2013) O Código Civil brasileiro regula, em sua Parte Geral, 
dentre outras matérias, os bens públicos, procurando identificá-los como bens de uso 
comum, bens de uso especial e bens dominicais.
Assim, ciente desta classificação, assinale a afirmativa correta.
a) os bens dominicais são passíveis de aquisição por usucapião, pois não estão afetos 
à destinação pública.
b) são bens públicos tanto aqueles pertencentes à Administração Direta, quanto 
aqueles que pertençam às pessoas que compõem a Administração Indireta
c) o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for 
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
d) os bens públicos, seja qual for a espécie, não são passíveis de alienação, mas 
podem ser penhorados, quando forem dominicais.
e) consideram-se bens de uso comum aqueles que tanto podem ser utilizados pela 
Administração para um fim específico, como pelo particular, através de concessão ou 
permissão de uso.
Comentário:
a) nenhum tipo de bem público pode ser adquirido por usucapião, até mesmo 
os bens dominicais - ERRADA;
b) as entidades de direito privada da administração indireta (empresas públicas, 
sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado) não 
possuem bens públicos - ERRADA;
c) a regra é a utilização gratuita dos bens de uso comum. Porém, a entidade a 
que pertencer o bem poderá instituir a utilização retribuída, como ocorre nos 
estacionamentos rotativos - CORRETA;
d) o item fez uma inversão. Vamos corrigir a frase: “os bens públicos, seja qual 
for a espécie, não são passíveis de alienação penhora, mas podem ser 
penhorados alienados, quando forem dominicais’ - ERRADA;
e) os bens utilizados pela Administração são os bens de uso especial - 
ERRADO.
Gabarito: alternativa C.
6. (FGV - Analista Judiciário/TJ AM/2013) O Estado do Amazonas possui um 
terreno que se encontrava sem nenhuma destinação, apenas cercado por um muro. 
No citado bem foi construída uma praça para lazer da comunidade.
Assinale a alternativa que contém a classificação desse bem, antes e depois da 
construção da praça, respectivamente.
a) dominical / de uso comum.
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b) de uso especial / de uso comum,
c) de uso comum / de uso especial,
d) de uso comum / de uso especial,
e) dominical / de uso especial,
Comentário: inicialmente, o bem não possuía nenhuma destinação, sendo, 
portanto, um bem dominical. Posteriormente, ao ser construída a pracinha, o 
bem foi afetado e se tornou um bem de uso comum do povo. Logo, a opção A 
está correta!
Gabarito: alternativa A.
7. (FGV - OAB/2012) Sobre os bens públicos é correto afirmar que
a) os bens de uso especial são passíveis de usucapião
b) os bens de uso comum são passíveis de usucapião,
c) os bens de empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que não 
estejam afetados a prestação de serviços públicos são passíveis de usucapião,
d) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica integrante da administração pública 
indireta é passível de usucapião,
Comentário:
a) e b) o art. 102 do Código Civil veda a aquisição dos bens públicos por 
usucapião, independentemente da destinação do bem. Portanto, os bens de uso 
comum do povo, de uso especial e dominicais não podem ser adquiridos pela 
prescrição aquisitiva - ERRADAS;
c) os bens das empresas públicas que desenvolvem atividade econômica são 
bens privados, logo, quando não estiverem afetados à prestação de serviços 
públicos, poderão ser adquiridos por usucapião - CORRETA;
d) os bens das pessoas administrativas de direito privado, em regra, podem ser 
adquiridos por usucapião, a não ser que estejam afetados à prestação de 
serviços públicos - ERRADA.
Gabarito: alternativa C.
8. (FCC - Analista Judiciário/TRF2/2012) As principais características que 
compõem o regime jurídico dos bens públicos são:
a) a necessidade de lei autorizando a penhora e a prescrição aquisitiva desses bens, 
desde que sejam bens dominicais,
b) o seu uso privativo mediante autorização, permissão ou concessão, independente 
da sua destinação,
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c) a obrigatoriedade de prévia licitação para uso privado mediante concessão e 
permissão, mas apenas para os bens de uso especial.
d) a inalienabilidade, a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a não-onerosidade.
e) a possibilidade desses bens serem alienados mediante prévia licitação na 
modalidade concorrência, quando se tratar de bens de uso comum do povo.
Comentário: as principais características dos bens públicos são:
(a) inalienabilidade - somente podem ser alienados se obedecerem 
determinadas regras previstas em lei;
(b) impenhorabilidade - não podem ser objeto de penhora para exigir a quitação 
de dívida;
(c) imprescritibilidade - não podem ser adquiridos por meio de usucapião;
(d) não onerabilidade - não podem ser objeto de direito real de garantia dos 
débitos contraídos por um ente público.
Com isso, está correta a opção D. Vamos dar uma olhada nas outras opções:
a) os bens públicos não podem ser objeto de penhora nem de prescrição 
aquisitiva (usucapião) - ERRADO;
b) a destinação da concessão, permissão e autorização depende sempre de 
interesse público, ainda que haja modificação do predomínio em um ou em outro 
- ERRADO;
c) a licitação também será exigível para a concessão e permissão de outros tipos 
de bens públicos - ERRADO;
e) somente os bens dominicais podem ser objeto de alienação - ERRADO. 
Gabarito: alternativaD.
9. (FCC - Notário/TJ PE/2013) Considere as afirmações abaixo.
I. Os bens dominicais não são passíveis de alienação, salvo se desafetados.
II. Os bens de uso especial são aqueles de domínio privado do poder público, 
passíveis de alienação e oneração.
III. Os bens de uso comum do povo são inalienáveis, impenhoráveis e imprescritíveis. 
A respeito dos bens públicos, está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) I.
c) II.
d) I e III.
e) I e II.
Comentário: vejamos cada item:
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I - FALSO: a questão fez uma inversão, pois justamente os bens dominicais é 
que podem ser objeto de alienação;
II - FALSO: os bens de domínio privado do poder público são os bens 
dominicais;
I - VERDADEIRO: dentre outras, a inalienabilidade, impenhorabilidade e 
imprescritibilidade são características dos bens públicos, inclusive os de uso 
comum do povo.
Gabarito: alternativa A.
10. (FCC - Analista Judiciário/TRE SP/2012) Os bens públicos podem ser 
classificados, de acordo com a sua destinação, como bens
a) de uso especial aqueles de domínio privado do Estado e que não podem ser 
gravados com qualquer espécie de afetação.
b) de uso especial aqueles utilizados por particular mediante concessão ou permissão 
de uso.
c) de uso comum do povo aqueles afetados a determinado serviço público, tais como 
os edifícios onde se situam os órgãos públicos.
d) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade e que não podem 
ser alienados ou afetados à atividade específica.
e) dominicais aqueles de domínio privado do Estado, não afetados a uma finalidade 
pública e passíveis de alienação.
Comentário: os bens públicos, quanto à destinação, podem ser:
^ de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
^ de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou 
municipal, inclusive os de suas autarquias;
^ dominicais, que constituem a patrimônio das pessoas jurídicas de direito 
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas 
entidades.
Os bens dominicais possuem domínio de direito privado e não possuem uma 
finalidade pública específica (afetação). Logo, eles podem ser objeto de 
alienação. Assim, nosso gabarito é a opção E.
Gabarito: alternativa E.
11. (FCC - Analista/DPE RS/2013) Considere os seguintes exemplos de bens 
públicos:
I. prédio no qual se encontra instalado um hospital.
II. rios e mares.
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III. galpão adquirido pelo poder público em processo de execução judicial, cujo uso foi 
autorizado, onerosamente, a particular.
Indique, respectivamente, a categoria na qual se incluem:
a) de uso comum do povo; dominical e de uso especial.
b) de uso especial; de uso comum do povo e dominical.
c) de uso especial; reservado e de uso especial.
d) dominical; reservado e de uso restrito.
e) de uso comum do provo; de uso restrito; e dominical.
Comentário: o item I trata de um bem de uso especial, uma vez que o imóvel é 
utilizado diretamente pela Administração na prestação de um serviço público. O 
item II, por sua vez, apresenta um bem de uso comum do povo, que é o caso dos 
rios, mares, estradas, ruas, praças, entre outros. Por fim, o item III apresenta um 
exemplo de bem de uso dominical, uma vez que o bem foi adquirido por meio 
de decisão judicial e, por conseguinte, não possuía nenhuma finalidade pública 
específica até então.
Com isso, temos a seguinte sequência: uso especial, uso comum do povo e 
dominical (opção B).
Gabarito: alternativa B.
12. (FCC - Procurador/TCE-RO/2010) Dentre as características inerentes ao regime 
jurídico aplicável aos bens públicos pode-se afirmar que
a) a inalienabilidade aplica-se aos bens de uso comum do povo e aos bens de uso 
especial enquanto conservarem essa qualificação, passando a condição de alienáveis 
com a desafetação.
b) a inalienabilidade é absoluta, na medida em que a alienação de todo e qualquer 
bem público pressupõe sua prévia desafetação e ingresso no regime jurídico de direito 
privado.
c) a impenhorabilidade é absoluta, aplicando-se indistintamente a todos os bens de 
titularidade da Administração Direta e Indireta.
d) a imprescritibilidade é relativa, na medida em que os bens dominicais da 
Administração Direta podem ser objeto de usucapião.
e) tanto a impenhorabilidade quanto a imprescritibilidade são relativas em relação a 
Administração Direta, uma vez que aplicáveis apenas e tão somente aos bens de uso 
comum do povo e bens de uso especial.
Comentário: os bens de uso comum do povo e os bens de uso especial são 
inalienáveis. Contudo, eles podem ser desafetados e, a partir daí, poderão ser 
objeto de alienação. Com isso, está correta a opção A.
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Vejamos o que há de errado nas outras opções:
b) a inalienabilidade não é absoluta, justamente porque permite que os bens 
sejam desafetados e, posteriormente, alienados - ERRADO;
c) não são todos os bens das entidades da Administração Indireta que são 
impenhoráveis. Nesse contexto, sabemos que os bens das empresas públicas, 
das sociedades de economia mista e das fundações públicas não são bens 
públicos e, em regra, podem ser objeto de penhora - ERRADO;
d) a imprescritibilidade aplica-se aos bens públicos especiais, de uso comum 
do povo e dominicais - ERRADO;
e) a impenhorabilidade e a imprescritibilidade são absolutas, uma vez que se 
aplicam a todos os tipos de bens públicos - ERRADO.
Gabarito: alternativa A.
13. (FCC - Analista Judiciário/TRF2/2007) Considere;
I. Pragas, ruas e estradas.
II. Edifícios destinados a estabelecimentos da administração pública estadual.
III. Terrenos destinados a serviços de autarquia municipal.
IV. Rios e mares.
São bens públicos de uso especial os indicados APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II.
d) II e III.
e) III.
Comentário: com o conteúdo do art. 99 do Código Civil podemos responder esta 
questão, vejamos:
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares [item I ] , estradas, 
ruas e praças [item IV ] ;
II - os de uso especial, tais como edifícios [item I I ] ou terrenos [item I I I ] 
destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de 
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas 
entidades.
Assim, podemos perceber que os itens II e III estão corretos.
Gabarito: alternativa D.
14. (FCC - Técnico Judiciário/TRF2/2007) São considerados Bens Públicos;
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a) apenas os rios, mares, estradas, ruas e praças.
b) apenas os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas 
autarquias.
c) apenas o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito 
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
d) os de uso comum, os de uso especial e os dominicais.
e) apenas os de uso especial e os dominicais.
Comentário: de acordo com o Código Civil, os bens públicos podem ser de uso 
comum, de uso especial e os dominicais. Com isso, nosso gabarito é letra D. As 
demais opções apresentaram apenas parte do que é considerado bens públicos.
Gabarito: alternativa D.
15. (FCC - Procurador/BACEN/2006) Exceções constitucionais à regra da 
imprescritibilidade dos imóveis públicos
a) são os terrenos de marinha.
b) não há.
c) são as terras devolutas.
d) são os prédios declarados inservíveis.
e) são os bens adquiridos por execução judicial ou dação em pagamento.
Comentário: a Constituição Federal não apresenta nenhuma exceção para a 
imprescritibilidade dos bens públicos. Logo, nosso gabarito é opção B.
Gabarito: alternativa B.
16. (FCC - Juiz do Trabalho/TRT1/2012) Considerando o regime jurídico ao qual se 
submetem os bens públicos, os bens imóveis sem destinação de propriedade de 
sociedade de economia mista controlada pela União são
a) impenhoráveis e inalienáveis.
b) inalienáveis, porém passíveis de penhora.
c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências 
legais.
d) inalienáveis e impenhoráveis, salvo em função de dívidas trabalhistas.
e) alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais.
Comentário: o art. 98 do Código Civil estabelece que “São públicos os bens do 
domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; 
todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem".
A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, logo seus 
bens não são considerados bens públicos. Além disso, o enunciado informou
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que o bem não possuía destinação de propriedade. Assim, podemos concluir 
que ele não é empregado diretamente na prestação de serviços públicos.
Com isso, não sem trata de bem público e nem possui características de bem 
público, permitindo que o bem seja objeto de alienação e de penhora. Portanto, 
nosso gabarito é letra E.
Gabarito: alternativa E.
17. (FCC - AJ TRT5/Administrativa/2003) imóvel de propriedade de autarquia 
estadual, utilizado no exercício de sua atividade fim, é considerado bem
a) particular dominical.
b) público de uso comum do povo, por natureza.
c) público de uso comum do povo, por destinação.
d) público de uso especial.
e) particular de uso especial.
Comentário: a autarquia é uma pessoa jurídica de direito público e, portanto, os 
seus bens são considerados bens públicos. Além disso, os bens utilizados na 
prestação serviços pela Administração ou para a realização dos serviços 
administrativos são considerados bens de uso especial, que é o caso dos bens 
utilizados no exercício de sua atividade fim.
Gabarito: alternativa D.
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1. (FGV - Analista/DPE-DF/2014) Os bens públicos estão sujeitos a regime jurídico 
próprio, diferente daquele aplicado aos bens privados. Sobre o tema, analise as 
afirmativas a seguir:
i. Os bens pertencentes às empresas públicas são considerados bens públicos.
ii. Consideram-se afetados os bens públicos que têm destinação pública.
iii. Os bens públicos são impenhoráveis.
Assinale se:
a) somente i e ii são verdadeiras.
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b) somente I e III são verdadeiras.
c) somente II e III são verdadeiras.
d) todas são verdadeiras.
e) nenhuma é verdadeira.
2. (FGV - Procurador/AL-MT/2013) Acerca do tema terras devolutas, assinale a 
afirmativa correta.
a) São bens públicos titularizados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e 
pelos Municípios.
b) Foram excluídas do elenco de bens públicos pela Constituição da República de 
1988.
c) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens 
municipais.
d) Aquelas não compreendidas entre as da União devem ser incluídas entre os bens 
dos estados.
e) Incluem-se todas entre os bens da União.
3. (FGV - ANALISTA JUDICIARIO QUALQUER AREA/TJ AM/2013) Os bens 
públicos possuem um regime jurídico diferenciado no qual uma série de restrições 
impõe-se sobre eles. Com relação aos bens públicos assinale a afirmativa correta.
a) Os bens das empresas públicas, ainda que não atuem na prestação de serviços 
públicos, possuem natureza pública.
b) Uma empresa privada, que tenha um bem afetado à prestação de um serviço 
público, não poderá ter esse bem penhorado.
c) Os bens das agências reguladoras não se revestem das garantias inerentes aos 
bens públicos.
d) É possível a penhora de um bem pertencente ao Estado do Amazonas para 
pagamento de dívida alimentícia.
e) Os bens de uma sociedade de economia mista não poderão sofrer usucapião seja 
qual for a atividade desempenhada por essa pessoa jurídica.
4. (FGV - ANALISTA JUDICIARIO QUALQUER AREA/TJ AM/2013) A
administração pública viabiliza o uso privativo dos bens públicos por meio de certos 
títulos jurídicos. Em relação a esses títulos, é correto afirmar que
a) um deles é a concessão de uso que, segundo a doutrina, tem natureza de contrato.
b) um deles é a autorização de uso que, segundo a doutrina, tem natureza de contrato.
c) a concessão, a permissão e a autorização de uso, são títulos dessa espécie, todos 
com natureza de contrato.
d) a concessão, a permissão e a autorização de uso, são títulos dessa espécie, todos 
com natureza de ato administrativo.
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e) um deles é a permissão de uso que sempre terá natureza de contrato.
5. (FGV - Juiz/TJ AM/2013) O Código Civil brasileiro regula, em sua Parte Geral, 
dentre outras matérias, os bens públicos, procurando identificá-los como bens de uso 
comum, bens de uso especial e bens dominicais.
Assim, ciente desta classificação, assinale a afirmativa correta.
a) os bens dominicais são passíveis de aquisição por usucapião, pois não estão afetos 
à destinação pública.
b) são bens públicos tanto aqueles pertencentes à Administração Direta, quanto 
aqueles que pertençam às pessoas que compõem a Administração Indireta
c) o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for 
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
d) os bens públicos, seja qual for a espécie, não são passíveisde alienação, mas 
podem ser penhorados, quando forem dominicais.
e) consideram-se bens de uso comum aqueles que tanto podem ser utilizados pela 
Administração para um fim específico, como pelo particular, através de concessão ou 
permissão de uso.
6. (FGV - Analista Judiciário/TJ AM/2013) O Estado do Amazonas possui um 
terreno que se encontrava sem nenhuma destinação, apenas cercado por um muro. 
No citado bem foi construída uma praça para lazer da comunidade.
Assinale a alternativa que contém a classificação desse bem, antes e depois da 
construção da praça, respectivamente.
a) dominical / de uso comum.
b) de uso especial / de uso comum.
c) de uso comum / de uso especial.
d) de uso comum / de uso especial.
e) dominical / de uso especial.
7. (FGV - OAB/2012) Sobre os bens públicos é correto afirmar que
a) os bens de uso especial são passíveis de usucapião
b) os bens de uso comum são passíveis de usucapião.
c) os bens de empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que não 
estejam afetados a prestação de serviços públicos são passíveis de usucapião.
d) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica integrante da administração pública 
indireta é passível de usucapião.
8. (FCC - Analista Judiciário/TRF2/2012) As principais características que 
compõem o regime jurídico dos bens públicos são:
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a) a necessidade de lei autorizando a penhora e a prescrição aquisitiva desses bens, 
desde que sejam bens dominicais.
b) o seu uso privativo mediante autorização, permissão ou concessão, independente 
da sua destinação.
c) a obrigatoriedade de prévia licitação para uso privado mediante concessão e 
permissão, mas apenas para os bens de uso especial.
d) a inalienabilidade, a impenhorabilidade, a imprescritibilidade e a não-onerosidade.
e) a possibilidade desses bens serem alienados mediante prévia licitação na 
modalidade concorrência, quando se tratar de bens de uso comum do povo.
9. (FCC - Notário/TJ PE/2013) Considere as afirmações abaixo.
I. Os bens dominicais não são passíveis de alienação, salvo se desafetados.
II. Os bens de uso especial são aqueles de domínio privado do poder público, 
passíveis de alienação e oneração.
III. Os bens de uso comum do povo são inalienáveis, impenhoráveis e imprescritíveis. 
A respeito dos bens públicos, está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) I.
c) II.
d) I e III.
e) I e II.
10. (FCC - Analista Judiciário/TRE SP/2012) Os bens públicos podem ser 
classificados, de acordo com a sua destinação, como bens
a) de uso especial aqueles de domínio privado do Estado e que não podem ser 
gravados com qualquer espécie de afetação.
b) de uso especial aqueles utilizados por particular mediante concessão ou permissão 
de uso.
c) de uso comum do povo aqueles afetados a determinado serviço público, tais como 
os edifícios onde se situam os órgãos públicos.
d) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade e que não podem 
ser alienados ou afetados à atividade específica.
e) dominicais aqueles de domínio privado do Estado, não afetados a uma finalidade 
pública e passíveis de alienação.
11. (FCC - Analista/DPE RS/2013) Considere os seguintes exemplos de bens 
públicos:
I. prédio no qual se encontra instalado um hospital.
II. rios e mares.
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III. galpão adquirido pelo poder público em processo de execução judicial, cujo uso foi 
autorizado, onerosamente, a particular.
Indique, respectivamente, a categoria na qual se incluem:
a) de uso comum do povo; dominical e de uso especial.
b) de uso especial; de uso comum do povo e dominical.
c) de uso especial; reservado e de uso especial.
d) dominical; reservado e de uso restrito.
e) de uso comum do provo; de uso restrito; e dominical.
12. (FCC - Procurador/TCE-RO/2010) Dentre as características inerentes ao regime 
jurídico aplicável aos bens públicos pode-se afirmar que
a) a inalienabilidade aplica-se aos bens de uso comum do povo e aos bens de uso 
especial enquanto conservarem essa qualificação, passando a condição de alienáveis 
com a desafetação.
b) a inalienabilidade é absoluta, na medida em que a alienação de todo e qualquer 
bem público pressupõe sua prévia desafetação e ingresso no regime jurídico de direito 
privado.
c) a impenhorabilidade é absoluta, aplicando-se indistintamente a todos os bens de 
titularidade da Administração Direta e Indireta.
d) a imprescritibilidade é relativa, na medida em que os bens dominicais da 
Administração Direta podem ser objeto de usucapião.
e) tanto a impenhorabilidade quanto a imprescritibilidade são relativas em relação a 
Administração Direta, uma vez que aplicáveis apenas e tão somente aos bens de uso 
comum do povo e bens de uso especial.
13. (FCC - Analista Judiciário/TRF2/2007) Considere:
I. Praças, ruas e estradas.
II. Edifícios destinados a estabelecimp ntos da administração pública estadual.
III. Terrenos destinados a serviços de autarquia municipal.
IV. Rios e mares.
São bens públicos de uso especial os indicados APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II.
d) II e III.
e) III.
14. (FCC - Técnico Judiciário/TRF2/2007) São considerados Bens Públicos:
a) apenas os rios, mares, estradas, ruas e praças.
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b) apenas os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas 
autarquias.
c) apenas o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito 
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
d) os de uso comum, os de uso especial e os dominicais.
e) apenas os de uso especial e os dominicais.
15. (FCC - Procurador/BACEN/2006) Exceções constitucionais à regra da 
imprescritibilidade dos imóveis públicos
a) são os terrenos de marinha.
b) não há.
c) são as terras devolutas.
d) são os prédios declarados inservíveis.
e) são os bens adquiridos por execução judicial ou dação em pagamento.
16. (FCC - Juiz do Trabalho/TRT1/2012) Considerando o regime jurídico ao qual se 
submetem os bens públicos, os bens imóveis sem destinação de propriedade de 
sociedade de economia mista controlada pela União são
a) impenhoráveis e inalienáveis.
b) inalienáveis, porém passíveis de penhora.
c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências 
legais.
d) inalienáveis e impenhoráveis, salvo em função de dívidas trabalhistas.
e) alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais.
17. (FCC - AJ TRT5/Administrativa/2003) Imóvel de propriedade de autarquia 
estadual, utilizado no exercício de sua atividade fim, é considerado bem
a) particular dominical.
b) público de uso comum do povo, por natureza.
c) público de uso comum do povo, por destinação.
d) público de uso especial.
e) particular de uso especial.
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1. C 6. A 11. B 16. E
2. D 7. C 12. A 17. D
3. B 8. D 13. D
4. A 9. A 14. D
5. C 10. E 15. B
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19a Ed. Rio de
Janeiro; Método, 2011.
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro; Forense, 2012.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31a Ed. São Paulo; 
Malheiros, 2014.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro; Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27a Edição. São Paulo; Atlas, 
2014.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. “Personalidade judiciária de órgãos públicos”. Salvador; 
Revista Eletrônica de Direito do Estado, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27a Edição. São Paulo; Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10a ed. São Paulo; Revista dos Tribunais, 
2014.
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 1- Ed. Niterói; Impetus, 2013.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39a Ed. São 
Paulo; Malheiros Editores, 2013.
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