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gestao de estoques 2

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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM LOGÍSTICA 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
ELIANE DE JESUS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA - ES 
2010 
 
 
ELIANE DE JESUS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Pós-Graduação em Logística 
Empresarial da Escola Superior 
Aberta do Brasil como requisito para 
obtenção do título de Especialista em 
Logística Empresarial, sob orientação 
do Prof. Ms. Aloísio Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VILA VELHA - ES 
2010 
 
 
ELIANE DE JESUS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ESTOQUE 
 
Monografia aprovada em....de.....de 2010. 
 
Banca Examinadora 
 
 
_____________________________________ 
Aloísio Silva 
 
 
 
_____________________________________ 
Beatriz Christo Gobbi 
 
 
 
_____________________________________ 
Luciana Genelhú Zonta 
 
 
 
 
VILA VELHA - ES 
2010 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais Antonio Carlos e Edméa Maria, minha filha 
Aline, meus irmãos Edicarla e Edcarlos, meu sobrinho Filipe e todos meus 
familiares pelo apoio e por acreditarem em meu potencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus, por iluminar meu caminho e nos momentos difíceis ter me consolado 
incentivando a não desistir. 
 
A meus pais: Edméa Maria e Antonio Carlos, por me encorajar na realização 
deste objetivo. 
 
A minha filha Aline, por compreender a minha ausência nos momentos de 
estudos. 
 
A meus irmãos Edicarla e Edcarlos e demais familiares, pelo incentivo e 
acreditarem na minha vitória. 
 
A minha amiga de trabalho Patrícia Reis, pela a amizade, incentivo e carinho. 
 
Ao Prof. Ms. Aloísio Carlos da Silva, pelas orientações e disponibilidade nos 
momentos necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Palavras-Chave: Estoques, Gestão de Estoques, Redução de custos. 
 
A pesquisa aborda a Gestão de Estoques que atualmente é um assunto de suma 
importância para as empresas que buscam melhores alternativas, para 
continuarem se destacando no mercado globalizado e competitivo. Tentando 
mostrar as empresas como reduzir custos através da Gestão de Estoques. Com 
foco nesse objetivo, primeiro devem-se conhecer os conceitos e funções da 
Administração de Materiais, pois, ela é base para enfoque da Gestão de 
Estoques. Também se busca o entrosamento com conceitos, objetivos, 
características mais importantes relacionados aos Estoques. Visto que o mesmo 
é o agente causador do aumento dos custos de uma empresa. Partindo daí, 
tratamos da Gestão de Estoques como uma ferramenta que planeja, controla e 
retroalimenta os fluxos de materiais dentro de uma empresa. É importante que 
métodos e técnicas de controle de estoque sejam aplicados de acordo com a 
necessidade e estrutura da empresa. E com as ferramentas adequadas em 
mãos, os gestores de estoques conhecendo todo seu processo, suas políticas, 
avaliando bem os seus custos e casando tudo isso ao um bom sistema de 
informação, poderá fazer um bom planejamento, assim, atingindo o objetivo 
maior das empresas que é a redução de custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 - Ficha de estoque com cálculo custo médio..................................44 
Quadro 2 - Ficha de estoque pelo método PEPS...........................................44 
Quadro 2 - Ficha de estoque pelo método UEPS...........................................45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
TR Tempo de reposição 
Emin Estoque Mínimos 
ES Estoque de Segurança 
Pe Prazo de entrega 
C Consumo diário 
Emáx Estoque Máximo 
LEC Lote Econômico de Segurança 
Ape Atraso no prazo de entrega 
Ac Aumento do consumo diário 
FE Ficha de Estoque 
D Demanda anual 
A Custo de aquisição 
E Custo de manutenção 
C Custo 
PR Ponto de ressuprimento 
PEPS Primeiro que entra primeiro que sai. 
UEPS Último que entra primeiro que sai 
PP Ponto de pedido 
IR Intervalo de tempo 
JIT Just in Time 
MRP Planejamento das necessidades de materiais 
CR Custo de reposição 
PU Preço unitário 
ACR acréscimo do custo de reposição 
CA custo de armazenagem 
CE Custo de estoque 
CP Custo de pedidos 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 11 
CAPÍTULO 1 - LOGÍSTICA E SUA EVOLUÇÃO.......................................... 14 
1.1 HISTÓRIA DA LOGÍSTICA .............................................................. 14 
1.2 CONCEITO ........................................................ ............................. 15 
1.3 O PAPEL DA LOGÍSTICA NA EMPRESA ....................................... 15 
CAPÍTULO 2 – ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES .................................. 17 
2.1 CONCEITO....................................................................................... 17 
2.2 FUNÇÃO COMPRA ......................................................................... 17 
CAPÍTULO 3 – RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES .............................. 19 
3.1 ESTOQUES ..................................................................................... 19 
3.2 FUNÇÃO DO CONTROLE DE ESTOQUE ........................................ 20 
3.3 POLÍTICAS DE ESTOQUE ............................................................... 21 
3.4 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO CONTROLE DE ESTOQUES .... 21 
3.5 TIPOS DE ESTOQUES ..................................................................... 23 
3.6 NÍVEIS DE ESTOQUES .................................................................... 25 
3.6.1 Estoque Mínimo ..................................................................... 25 
3.6.2 Estoque Máximo .................................................................... 26 
3.6.3 Estoque de segurança ................................................. ......... 27 
CAPÍTULO 4 – GESTÃO DE ESTOQUES .................................................. 29 
4.1 PREVISÕES PARA ESTOQUES ....................................................... 29 
4.2 OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES ....................................... 30 
4.3 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES ............................ 31 
CAPÍTULO 5 – MÉTODOS OU SISTEMAS DE GESTÃO DE ESTOQUES.. 33 
5.1 CURVA ABC ..................................................................................... 33 
5.2 LOTE ECONÔMICO DE COMPRA .................................................... 34 
5.3 SISTEMA DE DUAS GAVETAS ......................................................... 35 
5.4 SISTEMA DOS MÁXIMOS E MINÍMOS ............................................. 36 
5.5 SISTEMA DE REPOSIÇÕES PERIÓDICAS ....................................... 38 
5.6 SISTEMAS KANBAN/ JUST IN TIME ................................................. 39 
 
 
5.7 SISTEMA MRP.......................................................... ......................... 41 
CAPÍTULO 6 – AVALIAÇÃO E CUSTOS DE ESTOQUES ......................... 43 
6.1 AVALIAÇÕES DE ESTOQUES .........................................................43 
6.2 CUSTOS DE ESTOQUES ................................................................. 46 
CONCLUSÃO ............................................................................................. 48 
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A Gestão de Estoques é um tema que atualmente está ganhando mais espaço, 
dentro das empresas. Devido a necessidades que as empresas têm de gerenciar 
seus estoques de forma eficiente e com isso reduzir seus custos, mas sempre 
com foco na satisfação do cliente, pois, isso vem a ser um diferencial para as 
mesmas continuarem ganhando espaço cada vez no mercado atual que é 
bastante competitivo, globalizado e concorrido. 
 
A Gestão de Estoques de acordo com seu conceito trata-se de uma ferramenta 
que promove importantes ganhos com eficiência na redução de custos, falhas, 
planeja e controla o fluxo de matérias dentro das empresas. Mas apesar de sua 
complexidade, a Gestão de Estoque visa encontrar melhorias na questão dos 
custos e disponibilidade dos produtos, aspectos estes que tem impacto direto na 
rentabilidade das empresas. 
 
Essa pesquisa tem como problemática abordada: como as empresas podem 
reduzir seus custos através da Gestão de Estoques. Tendo como objetivo 
principal os modelos de Gestão de Estoques mais adequados para as empresas 
que buscam redução de custos. Apresentando as razões para manter estoques, 
os principais objetivos da Gestão de Estoques e os principais modelos de 
estoques como caminhos para alcançar o objetivo principal e conseqüentemente 
à solução do problema apresentado anteriormente. 
 
Essa pesquisa justifica-se por ser a Gestão de estoque uma ferramenta que 
busca resolver a questão dos custos e disponibilidade dos produtos com foco na 
satisfação do cliente. Com isso a mesma busca apresentar alternativas viáveis e 
métodos eficientes de Gestão de Estoques, dando ênfase a minimizar os 
estoques, visando uma maior redução no custo para as empresas. 
 
Para o meio acadêmico, se torna importante, pois, tratar-se de mais uma fonte 
de conhecimento para os estudiosos do tema. Essa pesquisa trás como 
12 
 
benefício para a sociedade, empresas mais competitivas e globalizadas, que 
buscam sanar suas dificuldades e/ ou deficiências de maneira eficiente, sem 
onerar custos para as mesmas nem tão pouco para os clientes. 
 
Esse estudo tratá-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva. Pautada em 
referências de autores tais como: Idalberto Chiavenato, Hong Yuh Ching, Martin 
Christopher, Ronald Ballou dentre outros. Realizando leituras nas literaturas, 
comparando, analisando e sistematizando os conteúdos, que serviram de 
alicerce, para a busca da solução do problema da redução de custos através da 
Gestão de estoques, com pleno o êxito. 
 
O primeiro capítulo trata de uma reflexão a cerca da Logística e sua evolução, 
visando o conhecimento da história, seu conceito e seu papel dentro das 
empresas. O segundo capítulo trata de uma abordagem básica sobre 
Administração de Estoques, assunto necessário para o tema abordado, 
apresentado seu conceito e sua principal função. 
 
O terceiro capítulo trata de uma abordagem mais específica com relação ao 
assunto Gestão de Estoques, as razões para manter estoques, apresentando o 
conceito de estoques, suas funções, políticas, características, tipos e níveis. 
Servindo com embasamento para os próximos capítulos. 
 
O quarto capítulo trata de uma reflexão a cerca da Gestão de Estoque, 
abordando as previsões de estoques, seus objetivos e o planejamento e controle 
dos mesmos. O quinto capítulo trata de uma abordagem relevante, sobre as 
técnicas e sistemas de Gestão de Estoques, apresentado seus métodos e a 
eficiência de cada um para as empresas. 
 
O sexto capítulo é o último, tratando da avaliação dos estoques e seus custos, 
mostrando os métodos de avaliação e sua eficiência, os tipos de custos e 
importância de serem observados dentro das empresas. O estudo a seguir é de 
fundamental importância para todos que atuam na área de Logística e que 
necessitam de maiores conhecimentos sobre o tema Gestão de Estoque com 
13 
 
foco na redução de custos, com visão em melhorias na lucratividade das 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
CAPÍTULO 1 – LOGÍSTICA E SUA EVOLUÇÃO 
 
 
 
1.1- HISTÓRIA DA LOGÍSTICA 
 
 
A palavra logística é de origem francesa. O conceito existe desde a década de 
40, quando foi utilizada pela primeira vez, pelas Forças Armadas norte-
americana, durante a segunda Guerra Mundial para o processo de fornecimento 
e aquisição de materiais. 
 
No período que antecede a década de 50, as empresas dividiam as atividades 
chaves da logística entre diversas áreas. Neste contexto o transporte ficava sob 
o comando de gerencia de produção, os estoques sob o comando de marketing 
e com isso eram causados diversos conflitos de objetivos e responsabilidades. 
 
Em meados de 1945, algumas empresas definiram que o transporte e 
armazenagem de produtos acabados, ficariam sob as responsabilidades de um 
departamento especifico. Mas foi especificamente entre a década de 50 e 70, 
que houve a explosão da teoria e prática da logística nas empresas. 
 
Com o desenvolvimento da área de marketing, as empresas mudaram seu foco 
de produção para o consumidor. Após 1950 ocorreram várias mudanças como: 
gosto do consumidor e maiores variedades de mercadorias. Ainda neste período 
as empresas percebem que não há vantagem em manter estoque, visto que o 
custo é bastante alto, então resolve transferir a responsabilidade para o seu 
fornecedor, fazendo com que haja entregas freqüentes. 
 
Na década de 70, a logística já se propagou e várias empresas passaram a 
adotá-las, porém algumas ainda preocupando-se com os lucros e esquecendo os 
custos. Em virtude das diversas crises ocorridas no período, as empresas 
passaram a se preocupar com a gestão de suprimentos. A partir de 1980, surge 
15 
 
logística integrada, que evoluiu bastante nos 15 anos seguinte, devido à 
revolução da tecnologia da informação. Após 1990, a logística é entendida como 
junção da administração de materiais e distribuição física. 
 
O grande crescimento da logística no Brasil se deu devido a diversos fatores 
como: custos elevados, mudanças no mercado e aparecimento de sistema como 
Just in time e kanban. Hoje, a procura pelos conceitos logísticos está cada vez 
maior, pois, o mercado está cada vez mais globalizado e os clientes mais 
exigentes. 
 
 
 
1.2 – CONCEITO 
 
 
Por sua definição, entende-se por logística como parte da administração que 
planeja, controla, organiza, movimenta, armazena materiais dentro de uma 
empresa. Carvalho (2002, p. 31) define logística como sendo: 
 
Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que 
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e 
econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos 
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de 
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às 
exigências dos clientes. 
 
Com isso, pode-se afirmar que logística é uma cadeia integrada de suprimentos, 
que planeja e controla todo processo, com objetivo satisfazer o cliente final da 
melhor maneira possível. 
 
 
 
1.3 - O PAPEL DA LOGÍSTICA NA EMPRESATanto no ambiente interno como no externo de uma empresa, desde a chegada 
até a entrega de produto final é de responsabilidade da logística toda 
16 
 
movimentação de materiais. Conforme afirma Ching (2006), as atividades 
logísticas podem ser divididas em: Atividade Primária: São básicas para o 
cumprimento da função logística, como: transporte, gestão de estoques e 
processamento de pedidos. Atividade Secundária: São aquelas que servem de 
suporte para as atividades primarias, como: armazenagem, manuseio de 
materiais, embalagem, programação de produtos e manutenção de informação. 
 
É importante ressaltar que, a logística é um assunto vital para a empresa, pois, 
ela estuda meios para que administração possa obter a eficácia e ou eficiência 
em seus serviços levando sempre em consideração o planejamento, controle e 
organização. 
 
Com isso, conclui-se que o papel de logística dentro da empresa é tentar 
diminuir o tempo entre produção e a demanda, para que os consumidores 
possam ter um retorno mais rápido e eficaz, com relação aos bens ou serviços 
adquiridos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CAPÍTULO 2 - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 
 
2.1 – CONCEITO 
 
 
Conforme Chiavenato (2005, p. 38) “A administração dos materiais envolve a 
totalidade dos fluxos de materiais, transporte interno armazenamento no 
deposito de produtos acabados”. Nota-se que a administração de materiais, trata 
do fluxo de produtos para a empresa, gerenciando as atividades de estoques e 
movimentação, no que diz respeito ao suprimento da empresa. Também é 
responsável pela atividade de compra e abastecimento da empresa. 
 
Essas atividades são importantes para administração de materiais, pois afetam a 
economia e eficácia do movimento de materiais dentro de empresa. A 
administração de materiais, também cuida dos estoques, que servem para 
garantir as operações cotidianas das operações, cobrirem as oscilações de 
demanda, quer seja de produção ou de oferta. Tendo como função 
principalmente regular o fluxo de negócios. 
 
Toda a necessidade de suprimento de materiais deverá ser atendida conforme 
solicitação da operação ou cliente. Mas o objetivo principal da administração de 
materiais é que o material chegue ao local certo, na hora certa e quantidade 
correta. 
 
 
 
2.2 – FUNÇÃO COMPRA 
 
 
Quando falamos sobre administração de compras não podemos deixar de citar a 
função compra, que tem grande importância para a empresa no processo de 
18 
 
controle ou gestão de estoques. Antigamente a função compra era vista como 
fator de despesas para empresa, mas após a primeira Guerra Mundial, com o 
seu desenvolvimento, esse departamento passa a ter um papel lógico e 
estratégico para empresa, sendo assim começa a ser visto como fonte de lucro. 
A partir daí deixou de ser burocrático. A função compra busca suprir as 
necessidades, analisar recebimento e procurando armazenar em ótimas 
condições. 
 
Na empresa todo departamento tem seu objetivo, á função compra apresenta os 
seus: Manter e organizar a entrada e saída continua de materiais com custo 
mínimo. Adquirir materiais com qualidade e quantidade estabelecida pela gestão; 
Negociar de forma justa, adquirindo a melhor condição de pagamento e preço 
para a empresa. 
 
Resumindo para organizar esse departamento, é importante que se entenda 
passo a passo os segmentos dessa função. Sendo assim podemos perceber que 
atualmente a função compra está mais voltada para o planejamento do processo 
de aquisição de materiais, fornecedores mais confiáveis e tendo como finalidade 
a aquisição de produtos da melhor qualidade com menor custo possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CAPÍTULO 3 – RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES 
 
 
 
3.1 – ESTOQUES 
 
 
Por falta de conhecimento da demanda futura dos consumidores e 
indisponibilidade dos suprimentos a qualquer momento, faz-se necessário os 
estoques nas empresas. Eles garantem a disponibilidade das mercadorias no 
momento que elas são solicitadas pelos clientes e minimizam os custos de 
produção e/ ou distribuição. Conforme Chiavenato (2005, p. 67), “[...] Estoque é 
a composição de materiais, materiais em processamento, materiais semi-
acabados, materiais acabados, que não é utilizada em determinado momento na 
empresa, mais que precisa existir em função de futuras necessidades.” 
 
Isso significa afirmar que tanto para um processo produtivo ou para prestação de 
serviço, sempre existirá um estoque, quer seja ele grande, médio, pequeno ou só 
por garantia. Haja vista que o foco principal de qualquer empresa é o cliente, 
assim sendo não pode deixar de atendê-lo devido à falta do produto. 
 
Com isso podemos perceber, que os estoques servem para diversas finalidades, 
citadas a seguir: melhoram o nível de serviço; incentivam economias na 
produção; permitem economias de escala nas compras e transportes; agem 
como proteção contra aumentos de preços; protegem a empresa de incertezas 
na demanda e no tempo de ressuprimento; servem como segurança contra 
contingências. Vale lembrar que os estoques tem um significado importante para 
muitas empresas, no que diz respeito aos valores dos itens mantidos em estoque 
e a sua ligação direta com processo produtivo das empresas. 
 
 
 
 
20 
 
3.2 – FUNÇÃO DO CONTROLE DE ESTOQUE 
 
 
Dentro de uma empresa a função do estoque deve estar bem clara e definida. 
Os estoques de produtos acabados, matéria-prima e material em processo não 
podem ser tratados independentes. Visto que o objetivo básico dos estoques é 
separar o suprimento da demanda, servindo de intermédio entre a oferta e 
demanda. 
 
A função do controle de estoque é minimizar o capital investido em relação às 
vendas não realizadas, ajudando no ajuste do planejamento da produção. O 
controle de estoque também planeja, controla e replaneja o material armazenado 
na empresa, também é importante no controle de desvios, desperdícios, 
apuração de valores e apuração do demasiado investimento. 
 
Com base no que diz Chiavenato (2005), as principais funções dos estoques 
são: Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos 
de: demora ou atraso no fornecimento de materiais; sazonalidade no suprimento; 
riscos de dificuldade no fornecimento. Proporcionar economias de escalas: 
através da compra ou produção em lotes econômicos; flexibilidade do processo 
produtivo; rapidez e eficiência no atendimento às necessidades. 
 
Para a empresa definir suas metas, os níveis, tipos de estoques é necessário a 
total compreensão do controle de estoques. Com foco na redução de estoques o 
que conseqüentemente ocasionará uma redução de custo significativa, faz-se 
necessário medir o desempenho dos estoques e avaliar custos estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
3.3 - POLÍTICAS DE ESTOQUES 
 
 
É o conjunto de atos diretivos, que estabelecem de forma global e específica, 
princípios, diretrizes e normas relacionadas ao gerenciamento de materiais na 
empresas, para a escolha da otimização de recursos materiais e capital 
investido, assim afirma Viana (2002). Com isso significar dizer que cada 
empresa pode gerenciar seu estoque de várias formas. A administração geral da 
empresa deverá determinar ao departamento de controle de estoque, o 
programa de objetivos a serem atingidos, esses objetivos, são transformados em 
metas que a empresa deverá está disposta a atingir. 
 
Metas essas que deverão sempre está focada no atendimento ao cliente. Asdefinições da política de estoque são vista pelas empresas como peça chave 
para o bom funcionamento do controle de estoque. Essas são de suma 
importância para as empresas e deverão ser bem clara e definida. 
 
 
 
3.4 - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO CONTROLE DE ESTOQUES 
 
 
Segundo Ching (2006), existem características que são comuns a todos os 
problemas de controle de estoque, não importa se eles são matérias-primas, 
produtos acabados ou em processo, é preciso o entendimento dos traços básico 
como: custos associados aos estoques, objetivos dos estoques e previsões de 
incertezas. 
 
 
 
Custos Associados aos Estoques: 
 
 
22 
 
Custo de pedir: são os custos associados ao processo de aquisição de materia is 
para repor estoques (custos fixos). Custo de manter: são os custos necessários 
para manter em estoque certa quantidade de mercadoria por um tempo 
determinado. Isso inclui custos com; armazenagem, seguro, obsolescência, 
dano, furto e também o custo de oportunidade, visto que esse dinheiro poderia 
ser investido em outros negócios ou departamentos da empresa. 
 
Custo Total: é definido pela soma dos custos de pedir e manter estoque. O 
mesmo é importante no modelo de Lote Econômico, por determinar a quantidade 
mínima do pedido. O contexto acima deixa clara a importância que deve ser 
dada aos custos associados ao estoque, quando se trata do controle de estoque, 
devido ao que esses custos podem representar para a rentabilidade da empresa. 
 
 
 
Objetivos do Estoque: 
 
 
Objetivo de custo: é um grande desafio para os administradores de estoques, 
conseguirem equilibrar os custos de pedir e manter, obtendo o mínimo de custo 
total. Visto que quanto maior o estoque maior o custo de manutenção, porém os 
custos de aquisição e falta são menores. Podemos observar que ao somarmos 
os três tipos de custos, encontramos a curva total ou ponto mais baixo dos 
custos de manter e pedir. 
 
Objetivo do nível de serviço: algumas empresas têm dificuldade em estimar seus 
custos de falta, por isso acaba investindo mais do o programado em estoque. 
Com isso ao estabelecer metas para serem atingidas, primeiro devem ajustar o 
custo de aquisição e manutenção ao mínimo possível. É necessário ressaltar 
que os administradores de estoques deverão ter bastante cautela nesse sentido, 
pois pode trazer prejuízos. É bom que fiquem atentos, pois, no momento que o 
nível de estoque cresce possivelmente o nível de serviço diminui, assim sendo 
deverá haver um equilíbrio maior entre a produção e o custo. 
 
23 
 
 Previsão de Incertezas: 
 
 
De acordo com Ching (2006), assim como outra atividade qualquer contratar o 
nível de estoque tem seus riscos, devido a algumas incertezas como: a 
quantidade a ser pedida pelos clientes; a quantidade a ser enviada para 
armazenagem e quando chegarão os suprimentos. Mas esse nível de estoque 
pode ser controlado por dois métodos: a previsão de demanda e o tempo de 
ressuprimento (lead time). 
 
Previsão de demanda: é fundamental que a empresa consiga prever qual o 
produto e quantidade demandada pelos clientes. Dessa forma as empresas 
passam a se planejarem para atendê-los, utilizando métodos de previsão como: 
pesquisa realizada por telefone, correio ou contatos pessoais, porem esse 
método apresenta limitações. Outro método muito utilizado e eficaz é a previsão 
de vendas passadas. 
 
Tempo de ressuprimento: por não serem muito conhecidos, os mesmos devem 
ser previstos. As empresas que utilizarem esse método deverão mapear com 
exatidão, fornecedor por fornecedor o tempo, para que não faltem produtos aos 
clientes. A empresa deve montar uma amostra e calcular o tempo médio e sua 
variação. Mas com relação ao item anterior esse é menos complexo, por que 
atualmente as empresas evoluíram bastante na relação com os fornecedores, 
fazendo dos mesmos seus parceiros, criando uma relação de confiança, 
credibilidade e até de amizade o que facilita todo processo. 
 
 
 
3.5 – TIPOS DE ESTOQUES 
 
 
Devemos observar alguns aspectos específicos, relevantes para se montar um 
sistema de controle de estoque primeiramente deverá conhecer os tipos de 
24 
 
estoques: físico, disponível e empenhado, segundo Kuehne (2002). Estoque 
Físico: compreende a quantidade armazenada sob guarda do almoxarifado, 
esperando utilização. 
 
Estoque Disponível: é composto pela quantidade de materiais, existente no 
almoxarifado, sem embargo, pronto para uso. Esse tipo de estoque está 
subdividido em: ativo, inativo e reserva operacional. Estoque Empenhando: 
composto por uma quantidade de material com destino pré-determinado, muito 
embora permaneça no almoxarifado. 
 
Observamos também que Chiavenato (2005), classifica os estoques de acordo 
com os mesmos critérios de classificação de materiais. Estoque de matérias-
primas: constituído pelos insumos e materiais básicos que ingressam no 
processo produtivo da empresa. Estoque de materiais em processamento ou em 
vias: constituído de materiais que estão sendo processados ao longo das 
diversas seções do processo produtivo. 
 
Estoque de materiais semi-acabados: constituído pelos materiais parcialmente 
acabados, cujo processo está em fase intermediaria de acabamento e que se 
encontram também ao longo das seções do processo produtivo. Estoque de 
materiais acabados ou componentes: constituído por peças isoladas ou 
componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Estoque 
de produtos acabados: constituído por produtos já prontos e acabados, cujo 
processo foi concluído. 
 
Existem ainda os estoques de distribuição: constituído pelos produtos acabados 
disponível no sistema de distribuição pronto para ser entregue ao cl iente final. E 
também o estoque de consignação: são estoques de produtos acabados ou 
peças de reposição que mediante acordo são de propriedade do fornecedor, 
porém se mantém nos armazéns dos clientes, até o momento de consumo. 
 
Vale ressaltar que esses tipos de estoques fazem parte do fluxo de material e 
são encontrados nas etapas do processo produtivo. Mas para empresas que 
25 
 
produzem para estoque, ocorre o contrário, pois, os produtos são fabricados 
antes da venda. 
 
 
 
3.6 - NÍVEIS DE ESTOQUES 
 
 
 
3.6.1 - Estoque Mínimo 
 
 
Também conhecido como estoque de segurança, esse determina a quantidade 
mínima de itens existente no estoque. Para o controle de estoque é uma das 
mais importantes informações, pois, tem ligação direta com a função financeira 
da empresa. 
 
 A função básica deste é cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a 
garantia do funcionamento ininterruptos e eficiente da produção, sem riscos de 
falta. Entre as causas que podem ocasionar essas faltas, podemos citar: 
oscilações no consumo; atraso no tempo de reposição (TR), variação na 
quantidade, rejeito de qualidade e diferença no inventário. 
 
O estoque mínimo tem importância significativa no processo produtivo, pois, é 
através dele que a empresa estabelece o ponto de pedido. Por isso o estoque 
mínimo não pode ser alto, pois se assim for não justifica a sua finalidade. Para 
as empresas trabalhar com margem de segurança ou estoque mínimo é um risco 
que elas assumem. Visto que a determinação do mesmo pode ser feita através 
de fixação determinada de projeção mínima, estimada no consumo e cálculo com 
base estatística. 
 
Com isso, parte-se do pressuposto que deve ser atendida uma parte do 
consumo. Porém esse grau de atendimento nada mais é que a relação entre a 
26 
 
quantidade necessitada e a quantidade atendida. ConformeMartins (2006), o 
estoque mínimo pode ser representado pela seguinte fórmula: 
 
Emin = Es + Pe x C 
 
 
Em que: 
Emin = estoque mínimo; 
Es = estoque de segurança; 
Pe = prazo de entrega; C = consumo diário. 
 
Com esta fórmula é possível calcular o estoque mínimo, com o objetivo de não 
haver erro no estoque. 
 
 
 
3.6.2 - Estoque Máximo 
 
 
Entende-se por estoque máximo o resultado da soma do estoque de segurança 
mais o lote de compra. Ele é determinado de forma que seu volume ultrapasse a 
somatória da quantidade do estoque e variações normais do mercado, deixando 
margem que assegure, e com isso a cada novo lote o nível máximo não cresça 
onerando custos para manutenção dos mesmos. 
 
No estoque máximo o lote de compra poderá ser ou não econômico. Em 
condições normais entre a compra e o consumo, o estoque pode oscilar entre os 
valores máximos e mínimos. Ressaltamos que o estoque máximo é uma função 
no lote de compra e no estoque mínimo, com isso o mesmo variará toda vez que 
um dos dois variarem. 
 
O estoque máximo é limitado ao espaço de armazenagem. Ele pode ser 
representado pela seguinte fórmula: 
 
27 
 
Emáx = Es + Lec. 
 
Em que: 
Emáx = estoque máximo; 
Es = estoque de segurança; 
Lec = lote econômico de compra. 
 
Podemos notar que com o cálculo da fórmula acima, teremos uma margem 
máxima de estoque, com objetivo de melhorar o planejamento do estoque. 
 
 
 
3.6.3 - Estoque de Segurança 
 
 
De acordo com Chiavenato (2005), entende-se por estoque de segurança a 
quantidade morta de itens em estoque que só deverá ser utilizada em casos 
extremos, como por exemplo: rejeição do lote de compra ou aumento da 
demanda. A finalidade do mesmo é não afetar o processo produtivo, não causar 
transtornos aos clientes por falta e conseqüentemente, não atrasar a entrega do 
produto no mercado. 
 
Pode ser representado pela seguinte fórmula: 
 
Es = (c.ape) + ac (PE + ape). 
 
Em que: 
Es = Estoque de segurança; 
c = consume diário; 
ape = atraso no prazo de entrega; 
ac = aumento do consumo diário; 
pe = prazo de entrega. 
 
28 
 
Devido à distância do fornecedor e seus prazos de entregas serem irregulares, 
deve-se ter um estoque de segurança maior dentro da empresa. 
 
Devemos lembrar que o estoque de segurança deverá ser estabelecido com 
certa cautela, pois é responsável pela imobilização de capital de estoque. O 
mesmo deverá ser equilibrado. Na verdade, esse estoque deverá existir com a 
intenção de compensar as incertezas com relação o fornecimento da demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
CAPÍTULO 4 - GESTÃO DE ESTOQUES 
 
 
Atualmente a gestão de estoque, inclui a função compras, acompanhamento, 
gestão de armazém, planejamento e controle de produção e gestão de 
distribuição, ou seja, ela tem um conceito bastante amplo. Ressaltando a gestão 
estoque originou-se na função compras, em empresas que sentiram a 
necessidade de integrar o fluxo de materiais com as funções de suporte. Ainda 
em sua criação foi vista como meio de redução de custos totais. 
 
Quando a gestão de estoque não é colocada como conceito integrado, 
geralmente é gerenciada por diversos setores diferentes. O que não acontece 
quando integrada, pois, são administradas por pessoas especificas e de forma 
planejada. 
 
Devido às altas taxas de juros e a competitividade global do mercado, as 
empresas estão sendo obrigadas a trabalharem com estratégias mais proativas, 
baseando-se nas necessidades dos clientes. Com isso a gestão de estoques, 
tornar-se fundamental no negócio, pois, enfoca a integração entre os diversos 
departamentos da empresa e o atendimento ao cliente no tempo certo visando 
menor custo. 
 
 
 
4.1 - PREVISÕES PARA ESTOQUES 
 
 
A abordagem de Viana (2002), diz que o estudo dos estoques está baseado na 
previsão do consumo de material. Sendo assim as previsões de consumo ou de 
demanda é que estabelece a estimativa futura de aquisição de matérias nas 
empresas. Essa previsão também determina a estimativa de comercialização dos 
produtos, sendo assim, determina o produto, quanto e quando serão vendidos. 
30 
 
Para previsão de estoque, existe informação básica que merece certa atenção, 
essas estão dividas em duas categorias: quantitativas: a partir do fluxo de 
vendas anterior até a divulgação de nova propaganda; qualitativas: diretamente 
ligada a opinião de pessoas envolvidas no processo, a exemplo de: gerentes, 
compradores, vendedores e outros. 
 
Mediante o comportamento dinâmico do processo, existem ainda as técnicas de 
previsão de consumo, ou seja: Projeção: onde as vendas no futuro terão ligação 
direta com as vendas do passado. Explicação: onde são aplicadas técnicas de 
regressão e correlação, pois, explica as vendas do passado mediante relação 
das mesmas com outras variáveis. Sua evolução é conhecida ou previsível. 
Predileção: estabelece a evolução das vendas futuras, com o apoio dos 
funcionários e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado. 
 
Contudo ainda existem diversos fatores que podem alterar o comportamento do 
consumo e influenciar na previsão dos estoques como: influências políticas, 
influências conjunturais, influências sazonais, alterações no comportamento dos 
clientes, preços competitivos, entre outros que sofrem variações conforme o 
segmento de mercado da empresa. 
 
 
 
4.2 - OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES 
 
 
De acordo com Ching (2006), entende-se por gestão de estoque o planejamento, 
seu controle e sua retroalimentação sobre o planejamento. Na fase de 
planejamento trata-se dos valores, das datas de entrada e saída e da 
determinação dos pontos de pedidos. Quando falamos dos registros dos dados, 
correspondente ao planejamento, nos referimos ao controle. E quanto à 
retroalimentação trata-se da comparação dos dados controlados com os dados 
do planejamento, com a finalidade de identificar os desvios e apurar as causas. 
 
31 
 
A empresa deverá levar em consideração, a necessidade de correção do plano, 
quando for o caso, para com isso torná-lo mais eficiente, fazendo com que o 
planejamento e controle sejam mais semelhantes. Por sua definição a gestão de 
estoque deixa claro seu objetivo de planejar o estoque, controlar as entradas e 
saídas de materiais, as épocas de entrada e saída, o tempo de ressuprimento e 
o ponto de pedido. Mas para atingir esses objetivos a empresa deve 
desempenhar algumas funções básicas, ou seja: 
 
Cálculo do estoque mínimo; Calculo do lote de suprimento; Calculo do estoque 
máximo; Receber o material do fornecedor; Identificar e armazenar o material; 
Conservar o material em condições adequadas; Manter a organização dos 
almoxarifados; Replanejar os dados quando houver razões para modificação; 
Emitir solicitação de compra quando atingir o ponto de ressuprimento; Entregar o 
material mediante requisição. 
 
 
 
4.3 - PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES 
 
 
Hoje, para as empresas um dos maiores desafios é a gestão dos seus estoques, 
na tentativa de mantê-los em níveis adequados ou reduzi-los, sem afetar o 
processo produtivo e sem aumento de custos, afirma Chiavenato (2005). Com 
isso, a decisão de o que, quando e quanto comprar é baseado em modelos de 
estoques, que procurem atender essas questões, levando em consideração o 
fator custo e capital de forma amenizar um e maximizar o outro. 
 
Utilizando esse conceito a Gestão de Estoque, deve controlarcada item 
individualmente e suas demandas, que são previstas aleatoriamente. Gerir e 
controlar os estoques de uma empresa é um processo dinâmico e nada fácil, 
pois, há necessidade de se trabalhar com vários fornecedores e com um número 
grande de itens e produtos. Dessa maneira para melhorar o gerenciamento de 
seus estoques, os gerentes devem realizar algumas tarefas como: discriminar os 
32 
 
diferentes itens estocados, para que possam controlá-los um por um, de acordo 
com o grau de importância e depois investir em um sistema de processamento 
de informação. 
 
Para tanto, conhecer, obter dados e informações relevantes sobre seus 
estoques, são de suma importância para a empresa, e para isso a mesma deve 
utilizar algumas ferramentas, técnicas, métodos e/ou sistemas como auxiliares 
para esse processo a exemplo: da ferramenta administrativa fichário de 
estoques, que conforme Chiavenato (2005, p. 77), [...] “O fichário de Estoque- é 
um conjunto de documentos e informações que servem para informar, analisar e 
controlar os estoques de materiais”. Em suma, o estoque de uma empresa deve 
ser de acordo com sua estrutura, pronto a atender a necessidade do cliente, 
mantendo o mínimo de estoque possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
CAPÍTULO 5 – MÉTODOS E SISTEMAS DE GESTÃO DE 
ESTOQUES 
 
 
 
5.1 – CURVA ABC 
 
 
A curva ABC, conforme Chiavenato (2005), também conhecida como Curva de 
Pareto é baseada no principio de que maior parte de investimento em materiais 
está concentrada em um pequeno número de itens. Com isso, notá-se que 
qualquer estoque contendo mais de um item, alguns itens serão mais 
importantes para em presa do que outros. Dessa forma, alguns itens podem ser 
usados com mais freqüência, de modo que a sua falta poderá atingir os 
consumidores. Outros podem ter um valor auto, de modo que um estoque grande 
pode ser tornar caro. 
 
A curva ABC vem nos auxiliar no sentido de dividir os estoques de acordo com 
prioridades, como: as quantidades, ou seus valores monetários em três classes: 
Classe A: é composta de poucos itens (de 15% a 20% do total de itens), porém 
representam cerca de 80% do valor total do estoque. Esses itens merecem um 
controle rigoroso. Classe B: é composta por uma quantidade media de itens (de 
35% a 40% do total de itens), representado de 10% a 15% do valor dos 
estoques. Geralmente são tratados como itens intermediários. Classe C: é 
composta por uma grande nº de itens, ficando entre (40% a 50% do total), porém 
baixa representatividade no valor total dos estoques (5% a 10%). 
 
Podemos observar que após essa classificação, as empresas passam a dar 
maior atenção aos itens de classes A, visto que os seus valores monetários são 
maiores. Já aos itens de classe B uma atenção menor e aos itens de classe C, é 
tratado, por meio, semi-automático, pois, não necessita de controle muito 
preciso. 
 
34 
 
Em resumo, esse método poderá ser usado por uma empresa para determinar o 
método mais econômico de controlar itens no estoque, pois, através dela é 
possível verificar o nível de atenção que cada item merece ou precisa ter 
disponível para satisfazer o cliente. Vale ressaltar que atualmente esse método é 
usado por várias empresas, para manter seus níveis de estoques controlados 
com eficiência. 
 
 
 
5.2 – LOTE ECONÔMICO DE COMPRA 
 
 
De acordo com Ching (2006, p. 44), [...] “lote econômico é a quantidade ideal de 
compra feita levando em consideração o balanceamento dos custos de 
manutenção e aquisição, desde quando haja informação precisa, referente à 
demanda e o tempo de ressuprimento”. 
 
O custo total anual do estoque nesse contexto é calculado assim: = (custo de 
pedido) x (demanda anual) + (custo de manter) x (valor unitário do produto) x 
(lote de reposição/2) ou utilizando a fórmula a seguir: 
 
Onde: 
D: demanda anual em unidade; 
A= custo de aquisição; 
E= custo de manutenção em %; 
C= custo do item. 
 
Analisando o contexto acima, isso resultará em dois focos que poderá afetar a 
empresa: um que nos encoraja a ter estoque para atendimento, mas com custo 
crítico e o outro que desencoraja em função desses custos. 
 
Conforme kuehne (2002), Para que seja usada com eficiência essa técnica, é 
preciso atenção a algumas restrições, a seguir: Espaço de armazenagem: 
35 
 
quando os lotes não coincidem com a capacidade de armazenagem. Variação de 
preço do material: toda vez que houver reajuste nos preços, haverá a 
necessidade de refazer os cálculos. 
 
Natureza do consumo: o LEC necessita de um consumo regular e constante, 
com distribuição uniforme. Dificuldade de aplicação: é caracterizado pela falta de 
registros ou dificuldades no levantamento de dados de custos. Natureza de 
material: pode vir a se tornar um fator de dificuldade, pois, os materiais podem 
se tornar obsoletos ou deteriorar-se. 
 
 
 
5.3 – SISTEMA DE DUAS GAVETAS 
 
 
Esse é o método mais simples e evidente, para a indicação do momento em que 
se atinge o ponto de ressuprimento (PR), pois, geralmente esse método é 
utilizado para controlar os itens de classe C, ou seja, aqueles itens que tem 
menor valor monetário para empresa e tem em grande quantidade nos estoques. 
 
Nesse caso no almoxarifado existem dois locais fixos chamados de: gaveta A 
onde colocá-se o estoque de consumo e gaveta B onde é guardado o material 
para reposição da gaveta A. Observa-se que algumas empresas, trabalham com 
estoque de atendimento (gaveta A) nas prateleiras e os reservas em sacos 
plásticos, identificados com cartão. 
 
Quando termina o estoque da prateleira é usado o reserva e o cartão é enviado 
ao setor de compra, para que se faça a reposição. Em outras empresas é usada 
a FE, onde anotar-se a quantidade de material da (gaveta B), isto é, essa 
quantidade é pertinente a parte do material que será usado entre a data de 
colocação do pedido até seu recebimento. 
 
36 
 
Esse método envolve a quantidade do ponto de ressuprimento (PR) mais a 
quantidade do estoque de segurança (ES) na segunda (gaveta B) e usando os 
itens da primeira (gaveta A). É também denominado como sistema de estoque 
mínimo quando a separação entre as duas partes é feita apenas com o registro 
na ficha do estoque (FE) do ponto de separação entre uma gaveta e outra. 
 
É importante lembrar que nesse método ocorrem diversas variações. Nesse 
método, não existe registro de entrada e saída de materiais, mas apesar disso 
não se perde o controle, devido ao primeiro material que entra é o primeiro a 
sair. Também por ser pequeno o tempo de permanência na gaveta B. 
 
Com a utilização desse método pode haver vantagens e desvantagens para as 
empresas a seguir: Vantagem: redução do processo burocrático de reposição de 
material; garantia da utilização do método PEPS. Desvantagem: o aumento de 
espaço físico no almoxarifado; produtos estocados em diferentes locais ou 
seções. Vale ressaltar que por sua simplicidade, esse sistema é bastante 
utilizado pelos: revendedor de autopeças, comércio varejista e empresas que 
trabalham com produtos de baixo valor, para esses é um método confiável. 
 
 
 
5.4 – SISTEMA DOS MÁXIMOS-MÍNIMOS 
 
 
Esse conceito, também denominado como sistema de quantidade fixa. Sua 
utilização é para determinar o consumo desde o momento da necessidade de 
repor o estoque até a chegada do material no almoxarifado da empresa. A 
função principal desse sistema é estimar o estoque máximo e mínimo de cada 
item, mediante o consumoprevisto para o período. 
 
Partindo daí, o estoque deverá oscilar entre o máximo e mínimo, o que levará ao 
calculo do ponto de pedido (PP) de acordo com o tempo de reposição (TR). Para 
o bom uso desse sistema para empresa, é importante que se conheça os 
37 
 
conceitos básicos de estoque mínimo, estoque máximo e estoque de segurança, 
conforme Chiavenato (2005, p. 83) conceitua-se como: 
 
Estoque mínimo é a quantidade em estoque, quando atingida, 
determina a necessidade de encomendar um novo lote de material. 
Estoque máximo é a quantidade equivalente à soma do estoque mínimo 
mais a reposição do lote de compra. Estoque de segurança é 
quantidade morta em estoque que só é utilizada em casos extremos. 
 
 
Isso quer dizer que o estoque mínimo determina a aquisição de materiais, o 
estoque máximo é ponto maior e que enquanto se mantiver elevado não 
necessita de reposição e o estoque segurança é visto como amortizador em 
casos de atraso na entrega do fornecedor ou caso os estoques se esgotem. Na 
verdade os estoques de segurança são utilizados para que não ocorra ruptura de 
estoque, ou seja, para que a empresa não precise pagar, em caso de 
paralisação do processo devido a um erro ou atraso do fornecedor. 
 
Nesse sistema as reposições ocorrem em períodos variáveis, sempre que 
alcançado o ponto de pedido (PP), ou seja, momento de fazer o novo pedido ao 
setor de compras. É representado pela chamada curva dente de serra, que 
demonstra o tempo decorrido para o consumo e a quantidade de materiais em 
estoque no intervalo de tempo (IR), ou seja, intervalo de tempo entre dois PP. 
Ressalta-se que a chegada do novo pedido deve coincidir com o estoque 
mínimo. 
 
A vantagem que a empresa tem em utilizar esse método, é que o processo de 
reposição pode ser automatizado, podendo ser utilizado por todos os tipos de 
classes A, B e C. Para as empresas que estão em busca do melhor nível de 
estoque, e olho na redução custo, com objetivo de melhorar sua lucratividade, 
esse é um método que poderá ser implementado para gerenciar seus estoques, 
porém, atenção aos tempos de reposições faz-se necessária. 
 
 
 
 
 
38 
 
 
5.5 - SISTEMA DAS REPOSIÇÕES PERIÓDICAS 
 
 
Esse método tem como prioridade, fazer pedidos para reposição em intervalos 
de tempo (IR) constante ou fixo determinado para cada item, isso com foco em 
minimizar o custo de estocagem e conseqüentemente seu custo total. A 
reposição é feita por períodos de reposição (PR), ou seja, reposição feita em 
período de tempo igual. Utilizando esse método de controle de estoque, é 
necessário que se tenha atenção, pois, a quantidade de material solicitada, 
deverá ser igual à necessidade da demanda do período vindouro. Lembrando 
que cada item possui seu período de renovação. 
 
Devemos lembrar ainda, que esse método baseia-se em um estoque mínimo ou 
estoque de segurança, com a intenção de prevenir o consumo além do normal e 
possível atraso das entregas nas épocas reposição. Com o uso desse método, 
as empresas podem efetivar compra simultânea de diversos itens e assim obter 
condições vantajosas no momento da compra e no transporte, como exemplo 
descontos ou frete grátis. 
 
Ressalta-se que para uma boa utilização desse método, a empresa deve-se 
levar em consideração as vantagens e desvantagens do mesmo: Vantagem: o 
agrupamento de materiais por tipo ou família, o que facilita a aquisição. 
Desvantagem: o lote econômico de compra não pode ser utilizado; demanda 
superior ao previsto ocasionando falta de materiais. 
 
Mas em contra partida as desvantagens desse método, pode-se definir o 
intervalo de ressuprimento ideal para cada item, usando o conceito de lote 
econômico. Isso deixará a empresa numa situação mais confortável com relação 
ao uso desse sistema. 
 
 
 
39 
 
 
5.6 - SISTEMAS KANBAN / JUST IN TIME 
 
 
O Kanban sistema japonês, que incentiva um sistema de produção puxado, ou 
seja, só produz o que é solicitado. Ele também especifica quanto será retirado do 
fornecedor através do cartão Kanban, que é enviando ao fornecedor indicando a 
quantidade e o momento de reposição. O sistema Kanban, também é usado para 
regular o processo de produção, pois, regula o fluxo de material e mantêm o 
estoque em nível predefinindo. Para que esse sistema seja eficiente dentro de 
uma empresa é preciso que haja um planejamento de produção prévio, lay out 
de maquinas e redução do tempo de troca de ferramentas no processo. 
 
De acordo com Henrique Corrêa e Irineu Gianesi (1993), existem dois tipos de 
Kanban que tem suma importância são eles: Kanban de produção: cartão que 
circula entre a produção e seu posto de armazenagem. Kanban de transporte: 
cartão que circula entre o posto de armazenagem de dois centros de produção 
contíguos e o centro de produção da fábrica que produz determinado 
componente para dar continuidade à produção. 
 
O resultado da utilização desse sistema traz para as empresas uma agilidade 
nas operações, eliminando elementos que retardam o processo produtivo a 
abastecimento, coordenando toda produção de acordo com a demanda. O 
mesmo também determina o local e quando o produto final deverá chagar ao 
cliente. Esse sistema torna-se muito útil e importante para as empresas, que 
desejem programá-lo, pois, é completo de informações passando a controlar 
com eficiência os estoques e alcançar a produção e níveis de tolerância zero, ou 
seja, Just in Time. 
 
 
 
Just In Time 
 
40 
 
 
Mesmo tendo conhecimento do sistema kanban, notá-se a necessidade que as 
empresas têm de um sistema integrado de planejamento e distribuição, assim 
surge o Just In Time, derivado do sistema kanban. A primeira empresa a utilizar 
esse sistema foi a Toyota em 1970, com o objetivo de trabalhar em parceria com 
seus fornecedores. Com isso, só houve ganho por parte da mesma, pois, 
conseguiu diminuir muito seus custos e ainda transferiu toda responsabilidade de 
parada de produção para seus terceiros. 
 
O objetivo chave do Just In Time é suprir produtos para produção e clientes 
quando for necessário, sendo assim se trata de um sistema que visa o “estoque 
zero”. O JIT propõe para a empresa que ela planeje-se, pois, o cliente será o 
ponto de puxada dos pedidos, ou seja, só produz aquilo que é vendido. Assim 
sendo evitando produção para estoque. 
 
O JIT trabalha com conceito de fábrica enxuta com foco na redução de custos, 
levando os estoques ao menor nível possível. Por isso ele conduz a empresa a 
tratar de aspectos como: Eliminar estoques desnecessários; Reduzir espaço 
inútil de estocagem; Reduzir equipamento e pessoas cuidando do estoque; Dar 
ênfase no processo produtivo fluente e dinâmico, tratando as perdas do 
processo. 
 
Para a implementação desse sistema, a empresa precisa levar em consideração 
fatores como: qualidade, velocidade, confiabilidade, flexibilidade e compromisso. 
Além disso, é um sistema muito vantajoso quando: os produtos têm alto valor 
unitário; temos certeza das necessidades e demandas; os tempos de 
ressuprimentos são pequenos e conhecidos; não é necessário comprar grandes 
lotes para manter o estoque. 
 
Percebe-se que a empresa poderá obter sucesso utilizando esse sistema, mas 
para isso é preciso que haja uma boa interação e relacionamento entre a 
empresa e seus fornecedores externos e internos. O que poderá se transformar 
em benefício para a mesma. Todo esse sistema sendo bem aplicado se reverterá 
em benefício para a empresa, pois, assim a mesma passa a eliminar tudo que 
41 
 
não agrega valor no processo produtivo. Assim sendo o JIT, passa a ser umaatividade de alto valor agregado para as empresas. 
 
 
 
5.7 - SISTEMA MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) 
 
 
O MRP originou-se nos anos 60, quando as letras queriam dizer (Material 
Requirements Planning), atualmente chamado MRP I. O MRP I é um sistema de 
controle de estoque, utilizado via computador, que dá com precisão a quantidade 
a ser comprada de cada item, para determinado período. 
 
Esse sistema tem uma vantagem muito grande com relação aos outros, 
permitindo que a empresa visualize o impacto do seu replanejamento, caso 
ocorra. Dessa forma é possível enxergar as faltas e tomar medidas corretivas em 
tempo hábil, para alcançar um ótimo nível de estoque e reduzir o custo. 
 
O MRP I baseia-se na emissão de ordens de compras, que são calculadas a 
partir do programa de montagem. As ordens de compras para esse sistema, só 
será emitida para atender as necessidades da produção e não para repor 
estoques. Esse sistema só emitirá pedido de acordo com os “Leads Times” 
(tempo de reposição) registrado, fazendo com que o pedido chegue na hora e 
quantidade certa para produção. 
 
O MRP I trata do planejamento e controle da produção e estoques. Mas esse 
conceito integrou-se a outras funções da empresa como: planejamento 
empresarial; previsão de vendas; programa mestre de produção; planejamento 
dos recursos produtivos; planejamento das necessidades de capacidade 
produtiva; controle e acompanhamento de fabricação; compras e contabilização 
de custos. 
 
42 
 
Essa integração tratá-se do MRP II ou (Manufacturing Resource Planning) que 
foi definido como: “Plano Global para o planejamento e monitoramento de todos 
os recursos de uma empresa de manufatura”, isto é, manufatura, marketing, 
finanças e engenharia. Para utilização do MRP é necessário ter o MPS, ou seja, 
o Programa Mestre de Produção. 
 
Assim como todo sistema, para que a empresa consiga atingir o objetivo, 
proposto pelo MRP, é preciso que ande casado com a filosofia Kaizen (Melhoria 
Continua), sempre com foco na satisfação dos clientes internos e externos, com 
o mínimo de custo. Mas para isso é necessário que sejam tratados os itens 
abaixo: Rotatividade de estoque: é necessário que se alcance os menores níveis 
de estoques possíveis. Atendimento ao cliente: faz-se necessário o pronto 
atendimento, tanto para os internos quanto para os externos. 
 
Produtividade: faz-se necessário atingir a meta indicada, para que não haja 
imprevisto de falta. Utilização da Capacidade: faz-se necessário a utilização das 
instalações adequadas e suficientes. Custo do material: é preciso que a decisão 
de compra seja bem definida, evitando custos adicionais. Custo do transporte: 
uma decisão de compras mal feita, causará despesas extras nesse sentido. 
Custo do sistema: Qualquer anormalidade no sistema , causará trabalho extra o 
que gera alto custo ou seja o mesmo deverá funcionar em perfeita harmonia. 
 
Tratando-se os aspectos acima, vemos que a possibilidade de implementação de 
um sistema como esse, para as empresas que estão buscando maiores 
lucratividade, trabalhando o fator estoque, pode ser bastante viável, partindo do 
princípio que o mesmo se trata de um sistema de precisão de gerenciamento de 
estoque. Lembrando que para isso deverá ser observado a sua estrutura. 
 
Observa-se que esse sistema é muito utilizado por grandes empresas, que 
trabalham com manufatura, a exemplo a Ford, empresa do setor automotivo. 
Devido à necessidade que as mesmas têm de gerenciar seus estoques com 
precisão e eficiência e também por se tratar de um sistema que proporciona uma 
visão macro do processo produtivo e do negócio, pela relação de interação entre 
os setores da empresa. 
43 
 
CAPÍTULO 6 – AVALIAÇÃO E CUSTOS DE ESTOQUES. 
 
 
Notá-se que as empresas a cada dia que passa, estão mais focadas na Gestão 
de Estoques, por estarem sempre visando um melhor atendimento ao cliente, 
com custo acessível e que conseqüentemente levará a mesma a estar inseridas 
no roll das empresas mais competitivas e concorridas do mercado. Com isso, 
quando se refere a estoque elas ficam bastante atentas, pois, estoque hoje é 
sinônimo de redução de custos. Por isso, é preciso além de fazer todo seu 
planejamento e controle, avaliar os estoques e custos decorridos da sua 
aquisição. 
 
 
 
6.1 AVALIAÇÕES DE ESTOQUES 
 
 
Os estoques podem ser registrados manualmente e por computador, com o 
objetivo de controlar as quantidades, tanto em volume físico quanto em valores 
financeiros. Avaliar os estoques significa levantar o valor financeiro dos 
materiais, que vai desde a matéria-prima inicial até o produto final, tendo como 
base o preço do mercado, de acordo com Chiavenato (2005). 
 
Existem quatro métodos de avaliação dos estoques, a seguir: Avaliação pelo 
custo médio; Avaliação pelo método PEPS (FIFO); Avaliação pelo método UEPS 
(LIFO); Avaliação pelo custo de reposição. Em continuação a essa abordagem 
veremos: 
 
Avaliação pelo custo médio: esse método é baseado no preço das retiradas ao 
preço médio do suprimento total do item estocado. É o mais utilizado nas 
empresas. A saída de estoque, a avaliação do saldo e os materiais fornecidos a 
produção são calculados pelo custo médio. Também indica os custos reais das 
compras de materiais, mas isso em longo prazo. A função principal desse 
44 
 
método é equilibrar as flutuações de preços que ocorrem ao longo do período. 
Vejamos a seguir um exemplo de ficha de controle de estoque com cálculo de 
custo médio. 
 
2005 Entradas 
Entradas 
Saídas Saldo em estoque 
Data NF Preço 
unit. 
Total 
R$ 
Quant. Quant. Preço 
unit. 
Total 
R$ 
Quant. Preço 
unit. 
Total 
R$ 
20/10 048 200 2,00 400 200 2,00 400 
 25/11 058 200 4,00 800 200 3,00 1.200 
 28/11 100 3,00 300 300 3,00 900 
 10/12 087 300 5,00 1.500 600 4,00 2.400 
 Quadro 1. Ficha de controle de estoque com cálculo de custo médio. 
Fonte: Chiavenato, 2005. 
 
Observa-se com a utilização desse método, o cálculo do valor de estoque é feito 
pela média de preço da entrada, enquanto o custo de produção é calculado com 
os materiais avaliados a preço médio. 
 
Avaliação pelo método PEPS (FIFO): a sigla PEPS, quer dizer primeiro que 
entra, primeiro que sair, FIFO termo em inglês (firts in, firts out). Nesse contexto 
a avaliação é feita em cronológica das entradas, ou seja, sai primeiro lote mais 
antigo, onde o preço é baseado no custo que entrou. Vale ressaltar que o saldo 
do estoque sempre será calculado pelo custo de entrada. Pode-se observar 
abaixo um exemplo de ficha de estoque com cálculo pelo método PEPS que 
ocorrem ao longo do período. 
 
Vejamos a seguir um exemplo de ficha de controle de estoque utilizando método 
PEPS. 
 
2005 
2005 
Entradas Saídas Saldo em Estoques 
Data NF Quant. Preço 
Unit. 
Total 
R$ 
Quant. Preço 
Unit. 
Total 
R$ 
Quant. Preço 
Unit. 
Total 
R$ 
20/10 
 
048 200 2,00 400 200 2,00 400 
25/11 
 
058 200 4,00 800 400 3,00 1.200 
28/11 
 
 100 2,00 200 300 3,33 1.000 
12/12 
 
 100 2,00 200 200 4,00 800 
13/12 
 
 100 4,00 400 100 4,00 400 
Quadro 2. Ficha de controle de estoque com cálculo pelo método PEPS. 
Fonte: Chiavenato, 2005. 
 
45 
 
A utilização desse método tem a vantagem de os valores dos estoques estarem 
sempre perto dos preços atuais do mercado. Por outro lado os custos de 
produção são calculados em função dos valores dos primeiros lotes a entrar. 
 
Avaliação pelo método UEPS (LIFO): a sigla UEPS, quer dizer último que 
entrar primeiro a sair. LIFO termo em inglês(last in first out). Essa avaliação é 
realizada, através da saída do estoque feita pelo preço do último lote a entrar no 
almoxarifado. Com relação ao valor do estoque, calculá-se pelo custo do último 
preço, que geralmente é mais elevado. Abaixo veremos o exemplo da ficha de 
estoque com cálculo pelo método UEPS. 
 
 
2005 
Entradas Saídas Saldo em Estoques 
Data NF Quant. Preço 
Unit. 
Total 
R$ 
Quant. Preço 
Unit. 
Tot
al 
R$ 
Quant. Preço 
Unit. 
Tota
l R$ 
20/10 
 
048 200 2,00 400 200 2,00 400 
25/11 
 
058 200 4,00 800 400 3,00 1.20
0 28/11 
 
 100 2,00 200 300 3,33 1.00
0 12/12 
 
 100 2,00 200 200 4,00 800 
13/12 
 
 100 4,00 400 100 4,00 400 
Quadro 3. Ficha de controle de estoque com cálculo pelo método UEPS. 
Fonte: Chiavenato, 2005. 
 
Observa-se por esse método, a supervalorização do preço do material, 
computado através da produção, o que ocasiona um crédito positivo de material. 
A vantagem desse método é a simplificação do cálculo. 
 
Avaliação pelo Custo de Reposição: esse método tem a função de ajustar as 
avaliações financeiras dos estoques. Sendo assim os mesmos, estarão sempre 
atualizados de acordo com os preços de mercados. Podem-se calcular os custos 
através desse método pela equação abaixo: CR= PU + ACR. Onde: CR = custo de 
reposição; PU = preço unitário; ACR = acréscimo do custo de reposição em 
porcentagem (%). 
 
Com isso, esse método de avaliação poderá gerar dois aspectos relevantes no 
momento do investimento estocagem, são eles: a formação de estoque 
especulativo, devido a dificuldade no atendimento das demandas e formação de 
46 
 
estoques mediante compras de oportunidades, ou seja, surgiu promoção, então 
comprar-se. 
 
 
 
6.2 - CUSTOS DE ESTOQUES 
 
 
Pode-se perceber que todo material estocado gera custo, denominados de custo 
de estoque ou estocagem. Pensado na redução de custos com intuito de que 
essa redução seja viável para a rentabilidade final da empresa, os gestores de 
estoques deverão ficar atentos, a questão dos custos de estoques que são 
gerados pela necessidade que a empresa tem de estocar materiais, por não 
existirem harmonia entre o fornecimento e a demanda. 
 
Vale lembrar que a quantidade em estoque e o tempo de permanência do 
produto no mesmo, são as variáveis que ocasionam esses custos. O custo de 
estoque (CE) corresponde à soma do custo de armazenagem (CA) e custo de 
pedido (CP), ou seja: 
 
CE = CA + CP 
 
Os custos envolvidos com estoques, segundo Ching (2006), são os seguintes: 
Custo de pedido: é o custo referente à colocação de um pedido, inclui todas as 
tarefas de preparo do pedido, toda documentação relacionada a isso até a 
entrega. Custo de desconto de preços: está relacionado a descontos concedidos 
pelo fornecedor, devido ao tamanho compra. Custo de falta de estoque: está 
relacionado à falta de um produto solicitado por um cliente, o que pode acarretar 
na perda do mesmo. 
 
Custo de capital de giro: está associado ao capital que poderia ser investido em 
outras oportunidades, ou seja, capital empatado em estoques. Custo de 
armazenagem: está associado à armazenagem física dos bens como: locação, 
climatização e iluminação, esses podem custar caros, principalmente quando 
47 
 
são exigidas condições especiais. Custo de obsolescência ou deterioração: está 
relacionado ao tempo que o material fica guardado. Custo de ineficiência de 
produção: está relacionado aos altos níveis de estoques o que impede a visão 
de problemas na produção. 
 
Mas para todo esse problema relacionado aos custos com estoques, podemos 
tomar algumas medidas para reduzir custos com os mesmos, ao longo do 
processo, são elas: reduzir o Lead Time de produção e abastecimento; 
sincronizar as entregas de materiais e componentes no processo produtivo; 
maior rapidez no recebimento dos pedidos através de meios eletrônico; reduzir o 
tempo de planejamento de produção; desenvolver o fluxo contínuo de 
movimentação de materiais; 
 
Com isso, todo investimento e esforço realizado por uma empresa, nesse âmbito 
são com base no seu planejamento, buscando uma fina avaliação resultando em 
uma boa redução de custo e que tenha impacto direto na rentabilidade da 
empresa e conseqüentemente na sua lucratividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Houve um grande desenvolvimento no setor logístico no mundo, mas tratando-se 
de Brasil, só ocorreu a partir da década de 80, com o advento da revolução 
tecnologia da informação e devido a fatores como: mudanças no mercado e 
custos elevados, a logística passa a ser um setor preocupante dentro das 
empresas. A partir daí, observa-se que a procura pelos conceitos logísticos 
cresce consideravelmente, pois, o mercado encontra-se mais globalizado, 
competitivo e os clientes mais exigentes. 
 
Hoje, podemos dizer que a logística é um assunto de suma importância para as 
empresas, visto que ela estuda meios eficazes e ou eficientes, para a realização 
de um serviço. Também devemos levar em consideração que ela planeja, 
controla e organiza o fluxo de materiais ou serviços prestados. Sendo assim, 
entende-se que a logística é o planejamento, controle e organização dos fluxos 
de materiais, produtos ou serviços, com foco na satisfação do cliente, com o 
menor custo possível. 
 
Atualmente, devido às dinâmicas e constantes mudanças que ocorre no 
mercado, as empresas estão buscando cada vez mais oferecer serviços de 
qualidade, com maior agilidade e rapidez. Dessa forma as empresas passam a 
ter um objetivo primordial a ser atingindo que é a redução de custo. E tratando-
se de custos, elas buscam identificar através de seus colaboradores e gestores o 
agente causador de todos esses custos elevados. 
 
Em função disso a maioria das empresas, observa que o estoque é o “vilão” do 
custo total, haja vista que ele consume de 25% a 45% do capital das empresas. 
E para tentar solucionar esse problema, eles investem em estratégias mais 
proativas, baseando-se nas necessidades dos clientes e também em 
ferramentas que ajudem e agilizem o cumprimento do seu objetivo. Para isso 
estão recorrendo a Gestão de estoques, como alternativa e a mesma torna-se 
fundamental para o negócio. 
49 
 
 
Acredita-se que a Gestão de Estoques é uma ferramenta da administração que 
planeja, controla e replaneja todo fluxo de material, de acordo com a demanda, 
baseada nas necessidades dos clientes, de forma rápida e com eficiência. Essa 
com foco na redução de custos e o aumento da rentabilidade da empresa. 
 
Mas para que as empresas obtenha sucesso com a Gestão de Estoque, torna-se 
indispensável algumas mudanças no comportamento da mesma, como por 
exemplo: a relação da empresa com seus fornecedores, que deverá ser de 
confiança e credibilidade. Visto que os mesmos são partes integrantes e de 
grande importância no processo de gerenciamento dos estoques. 
 
Visando um bom gerenciamento dos estoques, sugere-se aos gestores, que 
tenham bastante conhecimento e o máximo de informações possível sobre seus 
estoques, pois, assim poderão traçar de maneira eficiente e coerente um bom 
planejamento, considerando as necessidades da empresa. 
 
A Gestão de Estoques também da ênfase aos processos de: otimizar espaços, 
reduzir os níveis de estoques, atenderem a demanda, reduzir os tempos de 
ressuprimentos, reduzir os períodos de entregas, identificarem desvios, apurar 
causas etc... Mas para isso, ela deve buscar auxílio nos métodos ou sistemas de 
gestão mais conhecidos como: 
 
Curva ABC,Sistemas de duas gavetas, Sistema dos máximos e mínimos, 
Sistema de reposição periódica, Lote econômico de compra, sistemas Kanban/ 
Just in Time e MRP, também poderá utilizar os métodos de avaliações de 
estoques e análise de custos, pois, assim tornar-se mais fácil, trabalhar a Gestão 
de Estoque com foco na redução de custo. Ressaltando que essas ferramentas 
são bastante eficientes para esse contexto. 
 
Assim, conclui-se que a Gestão de Estoques tratar-se de uma ferramenta muito 
importante no “cenário” atual das empresas que buscam reduzir seus custos, 
através dela. Visto que ela apresenta resposta eficiente, pois, utiliza ferramentas 
50 
 
adequadas para ajudar a manter os níveis dos estoques em condições 
aceitáveis, mais não se esquecendo de atender as necessidades dos clientes. 
 
Por fim, sugere-se que as empresas sejam criteriosas e busquem o método de 
gestão mais viável para o seu negócio, utilizando-o de forma correta, para que a 
gestão de estoque seja realmente eficaz. Com isso, o mercado sinalizara as 
melhores empresas, que são aquelas que oferecem os melhores serviços e 
atendem as necessidades dos clientes e ao menor custo, isso promove para as 
empresas aumento na rentabilidade e lucratividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BALLOU, R.H. Administração de Materiais: transportes, administração de 
materiais e distribuição física. Trad. Hugo.T.Y. São Paulo. 1ª Ed. Atlas, 1993. 
 
CHIAVENATO, I. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. 
Rio de Janeiro. 3ª reimp. Elsevier, 2005. 
 
CHING, H.Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São 
Paulo. 3ª Ed. Atlas, 2006. 
 
CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: 
criando redes que agregam valor. São Paulo. 2ª Ed. Cengage Learning, 2007. 
 
Conteúdos apresentado pelo prof. Maurício Kuehne Júnior, apostila de apoio 
Logística de Materiais. Curitiba, 2002. 
 
GIANESI, I.G.N. CORRÊA, H.L. Just in Time, MRP II e OPT- um enfoque 
estratégico. São Paulo. 2ª Ed. Atlas, 1993. 
 
MARTINS, P.G. Administração de Materiais e Recursos Patrimonias. 2ª Ed. 
Saraiva, 2006. 
 
MOURA, C.E. Gestão de Estoque: Ação e Monitoramento na Cadeia de 
Logística Integrada. São Paulo.1ª Ed. Ciência Moderna, 2004. 
 
VIANA, J.J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo. 2ª 
Ed. Atlas, 2002.

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