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DIREITO CIVIL - Bens

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DIREITO CIVIL
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Bens imóveis
Bens móveisConsiderados em si mesmos
Fungíveis e Consumíveis
Divisíveis
Singulares e Coletivos 
Bens PrincipaisReciprocamente Considerados 
Bens Acessórios 
(produtos, frutas, benfeitorias e pertenças)
Públicos (de uso comum do povo) Quanto a titularidade
Particulares
Bens: toda coisa com conteúdo econômico
Imóveis (art. 79/CC): solo e tudo que lhe incorporar natural e artificialmente.
Imóvel por Natureza: solo, subsolo, espaço aéreo.
Imóveis por Acessão Natural: árvores e frutos pendentes, pedras, formação de ilhas, aluvião e avulsão.
Imóveis por Acessão Artificial: construções e plantações.
Imóveis por Determinação Legal: sucessão aberta. 
Móveis (art. 82/CC): movimento próprio ou de remoção por força alheia sem alteração da substância. 
Móveis por Natureza: movimento próprio (semoventes) ou alheio
Móveis por Antecipação: árvores destinadas ao corte, frutos.
Móveis por Determinação Legal: energias que tenham valor econômico. 
Fungíveis (art. 85/CC): são aqueles que podem ser substituídos por outro de mesmo gênero-espécie, quantidade e qualidade, sendo certo que tal classificação é típica de bens moveis como, por exemplo, o café, a soja, o dinheiro.
Infungíveis (art. 85/CC): são aqueles não passíveis de substituição, encarados segundo suas qualidades individuais, vistos como de natureza insubstituíveis, uma obra de arte, o manuscrito original de um consagrado autor.
Consumíveis (art. 86/CC): são os bens cujo uso importa a destruição instantânea da própria substância. De modo geral, são os que se destroem tão logo usados, bem como aqueles destinados à alienação. Subdividem-se em consumíveis de fato, como os alimentos, e consumíveis de direito, como o dinheiro.
Inconsumíveis (art. 86/CC): são os que permitem uso contínuo, sem prejuízo do seu perecimento ou destruição progressiva e natural de modo a permitir o aproveitamento de suas utilidades sem violação à sua integridade como um carro, por exemplo. A diferenciação entre bens consumíveis e inconsumíveis tem como norte a sua durabilidade.
Divisíveis (art. 87/CC): são os passiveis de divisão em frações homogêneas e distintas que guardam a qualidade de não se alterarem nem desvalorizarem a essência do todo. Segundo Maria Helena Diniz, “Deve cada parte ser autônoma, tendo a mesma qualidade e prestando as mesmas utilidades e serviços do todo. Por exemplo, se repartir um pacote de açúcar, cada metade conservará as qualidades do produto”.
Indivisíveis (art. 88/CC): são os desprovidos de caráter fracionário.
Da própria natureza do bem: animal vivo;
De determinação legal: a hipoteca, como direito real sobre coisa alheia;
Convencional ou voluntário: devido à manifestação da vontade das partes interessadas –art. 259 e parágrafo único.
Econômica: posto que um eventual fracionamento do bem, muito embora mantenha a sua substancia, acarretará em considerável diminuição do valor da coisa, por exemplo, uma pedra preciosa.
Singulares (art. 89/CC): são aqueles avaliados em sua individualidade, representados por uma unidade autônoma e por isso distinta de quaisquer outras (um lápis, um livro, uma árvore).
Simples: aqueles que são encontrados na natureza de forma espontânea e singular.
Compostos: são formados pela atuação voluntária ou não do homem, como por exemplo um carro ou um relógio.
Coletivos (art. 90/CC): são aqueles formados pela união de vários singulares com a finalidade unitária, sendo por exemplo a biblioteca.
De Direito: são formados por força de lei, é um conjunto de bens singulares unidos não por vontade do possuidor e sim pela lei, como por exemplo o patrimônio, o espólio, etc.
De Fato: é a união fática de singulares, como por exemplo uma floresta.
Dos bens reciprocamente considerados (Art. 92/97, CC/02): este critério de classificação leva em consideração as relações que existem entre os bens acessórios e os principais, sendo os bens acessórios aqueles que não existem se não houver um bem principal, herdando em muitos casos até a natureza destes.
São considerados bens acessórios:
Os frutos;
Os produtos;
Os rendimentos (frutos civis);
As pertenças;
As benfeitorias.
Classificação dos bens acessórios: 
Os Frutos: Os frutos são todas as utilidades que a coisa principal produz e que possa ser retirado sem que se modifique a substância da coisa principal, como por exemplo o feijão, a soja, etc., se acontecer de o fruto ao ser retirado extinguir a coisa principal, neste caso não há no que falar em frutos.
Naturais: são os gerados pelo bem principal independente da intervenção direta humana. Ex. frutos das árvores, cria dos animais.
Industriais: são os decorrentes da atividade industrial humana. Ex. produção de uma fábrica.
Civis: são aqueles que periodicamente geram uma renda, por questões de classificação falaremos melhor deles nos rendimentos, mas que fique registrado que não há diferença técnica entre eles.
  Os frutos ainda podem ser divididos quanto ao estado em que se encontram:
Colhidos ou percebidos: são frutos que já se destacaram da coisa principal, porém ainda existem;
Pendentes: são aqueles que ainda não se destacaram da coisa principal;
Percipiendos: são os frutos que ainda não se destacaram da coisa principal, mas já estão prontos para tal;
Estantes: são os destacados da coisa principal e armazenados;
Consumidos: são os que já não mais existem.
Os Produtos: são originários também dos bens principais, porém estes ao serem retirados modificam um pouco a substância dos principais. Ex. metais, pedras preciosas.
As Pertenças: são bens acessórios que não fazem parte da coisa principal, mas que são utilizadas com a finalidade de complementar ou ajudar o bem principal, como as máquinas agrícolas por exemplo ou os aparelhos de ar-condicionado.
As Benfeitorias: são definidas por qualquer modificação em termos de construção realizada por ação humana em um bem principal, assim sendo ela é sempre originária na ação humana, como por exemplo uma garagem em construída em um cômodo da casa.
As benfeitorias ainda podem ser classificadas quanto a sua natureza
Necessárias: obras ou despesas feitas na coisa para conservá-la ou evitar que se deteriore, por exemplo, reforço das fundações de um prédio, desinfecção de um pomar atacado de praga etc.
Úteis: obras ou despesas que visam aumentar ou facilitar o uso da coisa, por exemplo, instalação de aparelhos hidráulicos modernos, construção de uma garagem.
Voluptuárias: obras ou despesas de mero deleite ou recreio, não tendo por fim aumentar o uso habitual do bem ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor, por exemplo, revestimento em mármore de piso de cerâmica em bom estado, construção de piscina numa residência etc.

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