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ANAMESE DO PACIENTE COM COMPROMETIMENTO DIGESTÓRIO

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– EXAME FÍSICO ABDOMINAL
ANAMNESE DO PACIENTE COM COMPROMETIMENTO DIGESTÓRIO
ANTECEDENTES PESSOAIS
INVESTIGAR: 
presença de úlceras,
hérnias ou cirurgias anteriores, 
alcoolismo, 
uso de medicamentos que alteram o funcionamento gastrointestinal (antibióticos e anti-inflamatórios).
Antecedentes familiares
Alterações do aparelho digestório manifestam-se por sinais e sintomas:
Pirose
Disfagia
Soluços 
Dispepsia
Êmese
Náuseas
Constipação
Dor abdominal
Perda de peso
Hemorragia digestiva alta ou baixa
Sangramento oculto
Icterícia
Hábito intestinal
Disfagia
 Dificuldade na deglutição
Doença esofágica
Aguda ou gradual
Constante ou intermitente
Ocorre com sólidos ou líquidos
Sintomas associados
Perda de peso
Tosse à deglutição
CAUSAS
Estreitamento benigno do esôfago
Carcinoma do esôfago
Distúrbios da motilidade
Idade avançada
Pirose
	Azia: Sensação de queimação ou ardência que pode ser acompanhada de dor e que sobe por trás do esterno e se irradia para a garganta.
Gosto ácido ou amargo na boca.
A azia pode mimetizar o desconforto da isquemia miocárdica.
Aliviada por antiácidos.
5
PIROSE
Provocada por posturas que elevam a pressão intra-abdominal (acocorar-se, inclinar-se, deitar-se), alimentação inadequada, estresse, tabagismo, consumo de álcool, entre outros.
Sintoma comum em Gestantes
 aumento da pressão intra-abdominal
Perda de Peso
IMPORTANTE, mas inespecífico
Pergunte sobre hábitos alimentares, apetite e dieta diária média
Ingestão causa dor
Ulceração gástrica, angina mesentérica ou pancreatite
Perda acentuada de peso
Pancreatite crônica, neoplasias, infecções crônicas e insuficiência de grandes órgãos
Caracterizada por dor nos intestinos pelo fato de não estarem recebendo nada ou apenas parte do sangue de que necessitam
Esteatorréia - gordura em excesso nas fezes
Tireotoxicose - é um distúrbio que resulta de quantidades excessivas de hormônio tireoidiano circulante
7
Pancreatite:
Quadro clínico
Dor epigástrica com irradiação para o dorso
Náuseas e vômitos
Desidratação
Não esperar febre
10% podem se apresentar inicialmente apenas com hipotensão e alteração do estado mental!!!!!!!!!!!!!!!
Pancreatite:
Diagnóstico:
Aumento da amilase (3-5 X o valor de referência)
Aumento da lipase: mais específico
Amilase sérica: valores de referência de 27 U/L a 131 U/L
Lipase sérica: valores de referência de 31 U/L a 186 U/L
Perda de peso
O seu apetite está normal, aumentado ou diminuído?
Ao longo de quanto tempo o peso foi perdido?
Você aprecia as suas refeições?
Descreva seu café, almoço e jantar.
A perda de peso está associada a náuseas, vômitos ou dor abdominal?
As suas evacuações são de cor e consistência normais?
Ocorreu febre?
Você elimina volumes excessivos de urina?
HEMORRAGIA DIGESTIVA
ORIGEM: ESÔFAGO, ESTÔMAGO, DUODENO, VIAS BILIARES E PÂNCREAS.
CONFIRMAÇÃO: 
EXAMINAR VÔMITO E EVACUAÇÃO; 
SONDA NASOGÁSTRICA;
LAVAGEM INTESTINAL;
TESTES QUÍMICOS PARA SANGUE
CAUSAS DE HEMORRAGIA DIGESTIVA
ÚLCERA DUODENAL
ÚLCERA GÁSTRICA
VARIZES ESOFAGIANAS
LESÃO AGUDA DA MUCOSA GÁSTRICA
ESOFAGITE DE REFLUXO
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA (superior do trato digestivo)
Manifestações:
Hematêmese
Melena
Etiologia:
Úlcera péptica 
Varizes de esôfago
Lesões agudas da mucosa
Neoplasias 
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA (inferior do trato digestivo)
Manifestações:
Hematoquezia: Eliminação de sangue nas fezes de coloração vermelho vivo ou de coágulos recentemente formados pelo reto;
Sangue oculto nas fezes;
Melena
Etiologia:
Lesões vasculares
Tumores
Doença inflamatória 
Dispepsia
Sensação de dor, desconforto ou plenitude epigástrica, acompanhado por eructações, náuseas ou pirose.
	Causas
Refluxo gastroesofágico
Gastrite
Úlcera péptica
Pancreatite
A úlcera péptica é uma lesão (ferida) da mucosa do aparelho gastrintestinal, que ocorre principalmente no estômago e no duodeno (porção inicial do intestino).
15
Náuseas
Sensação apresentada antes dos vômitos.
Podem durar horas ou dias, podem estar associadas à eructação.
Pode vir acompanhada de dor abdominal e diarréia.
Aliviadas pelo vômito.
Provocada por imagens, odores e paladares desagradáveis ou pela estimulação anormal do labirinto do ouvido interno (cinetose).
16
ÊMESE
Doenças do trato digestório
Distúrbios metabólicos
Distúrbios psicológicos
Anorexia nervosa,Bulimia e o Pânico
Drogas citotóxicas
Causa iatrogênica – causada por ação médica, tratamento.
17
CARACTERÍSTICA DO VÔMITO
Têm manchas de bile
Doença entre estômago e duodeno
Presença de alimento não digerido e ausência de bile
Pode sugerir obstrução pilórica
Vômitos com sangue
Sangramento do esôfago, estômago ou duodeno
Estomatite
Define-se estomatite como qualquer processo inflamatório que acometa a cavidade oral e orofaringe;
Podendo se localizar no lado interno do lábio, bochecha ou língua.
Causas da Estomatite:
**Vírus: HIV, herpes simples
**Fungos: candida albicans
Trauma mecânico;
Produtos irritantes (creme dental, enxaguante bucal muito forte);
Estresse emocional ou mental;
Fatores hormonais;
Alergias;
Sucos e alimentos ácidos;
Manifestações Clínicas:
Herpética Aguda: vesículas pequenas e claras em erupção únicas ou múltiplas, precedida de dor de garganta, cefaléia, náuseas, vômitos e mal estar geral em torno de uma semana.
Candidíase:
Placas brancas elevadas e úlceras podendo se espalhar por outras áreas do trato gastrointestinal, pele ou sistema respiratório;
Aftosa:
Lesão bem circunscrita, centro branco com anel avermelhado na periferia.
Dor abdominal 
A cólica é uma manifestação característica da dor visceral, e é causada pelas contrações excessivas e simultâneas dos músculos lisos.
Significa a obstrução de um órgão oco e muscular como o intestino, vesícula biliar, canal biliar ou ureter. 
Consiste em surtos recorrentes de dor intensa, em contração, visceral que avança e então desaparece.
Vesícula biliar, canal biliar ou ureteres são agudamente obstruídos por cálculos. 
Dor abdominal
Dor sobre a inflamação ou irritação.
Agravada pela distensão ou movimentação 
O paciente fica imóvel o máximo possível.
Investigar sinal de blumberg
Hábito intestinal
Frequência e consistência das evacuações e em que período, queixa de diarréia ou constipação;
Descrição de cor, odor volume, presença de sangue, muco, alimentos não digeridos, alteração no formato das fezes, dor associada ao ato de evacuar, distensão abdominal.
Atentar para as características das fezes
Cor: amarela no lactente; castanha no adulto 
Obs: Preta ou cor de alcatrão – ingestão de ferro ou hemorragia acima do cólon (melena)
Com sangue vermelho vivo – Hemorragia da porção superior do trato GI (enterorragia)
Clara e gordurosa- Má absorção ou presença de gordura.
Odor: Depende da alimentação
Consistência: Mole e formada
Forma: Corresponde ao diâmetro do reto
Elementos: alimentos não digeridos, bactérias mortas, gordura, pigmento biliar, células da mucosa intestinal, água.
Gases
Eructação: deglutição excessiva de ar, pode ocorrer na úlcera péptica e na doença crônica da vesícula biliar. 
Gás intestinal: fermentação de certos alimentos no cólon (leguminosas)
constipação
Fezes excessivamente duras e ressecadas, eliminadas não frequentemente ou sob excessivo esforço defecatório. 
 Causas: medicamentos, patologias musculares e neurológicas, anormalidades do cólon, estreitamento do intestino grosso, desidratação...
Sinais e Sintomas: Dor abdominal, cefaléia, sangramento, entre outros.
IMPACTAÇÃO DE FEZES (fecaloma)
Resulta da constipação prolongada. 
Trata-se de acúmulo de fezes endurecidas que não podem ser eliminadas, ficando retidas no reto. 
Ao suspeita de impactação o profissional deve proceder o toque retal, executando com delicadeza. 
Assistência DE ENFERMAGEM
Promover reeducação do paciente quanto o ato de defecação;
Orientar quanto a importância de obedecer o impulso da evacuação;
Adquirirhorário regular para eliminação intestinal;
Favorecer ambiente tranquilo e de boa privacidade;
Corrigir os hábitos dietéticos incluindo alimentos ricos em resíduos;
Orientar quanto a ingestão de suco de ameixa ou limão pela manhã;
Ingestão hídrica diária adequada;
Diarréia
Implica em volume aumentado e maior frequência de evacuações, e uma alteração da consistência de fezes formadas para semi-formadas, semi-líquidas ou líquidas.
Pergunte sobre a presença de muco, sangue, de existe dor ou cólica.
Diarréia funcional: ansiedade, estresse ou síndrome do cólon irritável (não tem sangramento retal).
Causa infecciosa: alimentar (viagem, restaurante, festas).
Absorção de gorduras ineficaz: fezes pálidas, malformadas.
Colite infecciosa ou doença inflamatória intestinal: sangue ou muco.
Causa não aparente: abuso de laxantes, antibioticoterapia.
Ações de enfermagem
Determinar a gravidade da diarréia visando conduta terapêutica adequada e prevenção de desidratação;
Discutir com a nutricionista a dieta adequada, pobre em fibras, constipante;
 
Sangramento retal
			Sintoma comum em vários distúrbios.
Sangramento retal vermelho-vivo: origina-se no cólon sigmóide ou reto.
Sangramento vermelho-escuro ou marron: enfraquecimento da parede do cólon
Sangramento de hemorróidas: sangue notado no papel higiênico.
Sangramento intermitente: câncer de cólon.
Doença Ulcerosa Péptica
Pode acometer estômago e/ou duodeno
Causa de dor abdominal em 16% dos pacientes idosos
Fatores de risco:
Tabaco
H. pylori
Espécie de bactéria que infecta a mucosa do estômago humano. 
Doença Ulcerosa Péptica
Quadro clínico:
Maioria inespecífico, assintomático 
Dor epigástrica
Pirose
Complicações: Hemorragia digestiva alta (com melena), hematêmese , sangue oculto na fezes. 
Apendicite:
Mais comuns em pacientes mais jovens
Terceira causa de indicação cirúrgica nessa faixa etária
Mortalidade de <1% na população
Diagnóstico inicial incorreto em 54% dos casos
Apendicite:
Quadro clínico:
Apresentação lenta
1/5 se apresentam com mais de 3 dias de sintomas
5-10% com mais de uma semana
Menos de 1/3 apresentam quadro clínico típico (leucocitose,anorexia, dor em FID)
50% não apresentam febre
Sinal de blumberg positivo
Sinais de Psoas e obturador positivos
Apendicite:
Diagnóstico:
Alto grau de suspeição clínica
Avaliação precoce da equipe cirúrgica
Exames de imagem:
Uso de TC deve ser maior nesses pacientes
Diagnósticos de enfermagem e fatores relacionados ao comprometimento do aparelho digestório
Referências bibliográficas
BARROS,Alba Lucia Botura Leite. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde. 3.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002.
Mégraud F. Epidemiology of Helicobacter pylori infection. Gastroenterol. Clin North Am 1993; 22:73-88.
El-Omar EM, Penman ID, Ardill JE, Chittajallu RS, Howie C, McColl KE. Helicobacter pylori infection and abnormalities of acid secretion in patients with duodenal ulcer disease. Gastroenterology .1995; 109:681-91.
.Coelho LGV. Úlcera péptica gastroduodenal. In: Dani R, editor. Gastroenterologia essencial. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. p.132-46.

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