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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA Anamnese (lembrança/antecedentes) (Equivale a mais de 50% do diagnóstico) 1.Identificação – idade (existem dçs. Pulmonares que guardam relação com idade): ASMA/ SD. Membrana hialina/fibrose cística (início em crianças). DPOC (Bronquite crônica/Enfisema pulmonar) e o carcinoma brônquico incide entre os 40-60 anos(pico). SEXO: DPOC/Carcinoma brônquico (atinge + os homens → tabagismo) RAÇA: Sarcoidose/tuberculose (negros) Colagenose(brancos) Procedência (áreas endêmicas)/Profissão (Sílica/Cavadores poços = Silicose) Anamnese (lembrança/antecedentes) (Equivale a mais de 50% do diagnóstico) 1.Antecedentes familiares (história familiar – asma, tuberculose, rinite alérgica, fibrose cística/ mucoviscidose e deficiência α1antitripsina). 2.Antecedentes pessoais: Agressões pulmonares prévias (sarampo/coqueluche/tb)= bronquiectasias. Passado alérgico (rinite/asma). Uso de drogas imunosupressoras/Corticóide (infecções por agentes oportunistas). Anamnese (lembrança/antecedentes) (Equivale a mais de 50% do diagnóstico) 1.Hábitos vida: tabagismo (ASMA/DPOC/carcinoma brônquico); Alcoolismo (PN. aspirativa - Anaeróbicos /Klebsiella). 2.História epidemiológica – visita a caverna, minas, galinheiros → histoplasmose. limpeza de fossas, pós enchente → Leptospirose. Anamnese (lembrança/antecedentes) (Equivale a mais de 50% do diagnóstico) 1.H.MA – “A maior vantagem do ouvido de um médico é a de ouvir uma boa história” “Ouça o que o paciente diz e ele lhe dirá o diagnóstico” A.Curta/clara e concisa (deixar o paciente falar) B.Padrão cronológico (anos, meses, dias...) Sintomatologia pulmonar(07): Dor Dispnéia Cianose Tosse Expectoração Hemoptise Chiados Exame objetivo geral Há ou não obstrução nasal que obrigue o paciente a respirar pela boca? (voz anasalada) → rinite/asma. Há ou não sinais de insuficiência respiratória (uso mm. Inspiratória/acessória). O paciente está orientado no tempo e no espaço? Está alerta ao que se passa ao seu redor? Cianose? Pedir o paciente para tossir/seca/expectoração (cor, presença de sangue, volume e odor). SINTOMAS CARDIOPULMONARES COMUNS DISPNÉIA Sensação abrupta de falta de ar , taquipnéia, uso da musculatura acessória associado a hiperventilação na fase aguda. DISPNÉIA Hipoxemia, acidose, febre, exercício ou ansiedade. Ortopnéia: Posição reclinada. Platipnéia : posição ortostática. GRAU DE DISPNÉIA Lance de escada ou caminhada : 0-10 TOSSE É uma manobra expiratória forçada,a qual expele muco e material estranho das vias áreas. É um dos sintomas mais comuns nas doenças pulmonares. Seca ou úmida. Produtiva ou não produtiva. Momento do dia ou da noite que ela ocorre. ESCARRO Flegma : muco que não foi contaminado por secreções orais. Escarro :Muco originado dos pulmões mas que passa pela boca quando expectorado.Purulento,Fétido e Mucóide. Hemoptise: A tosse de sangue ou de escarro com sangue. DOR TORÁCICA DOR TORÁCIA PLEURÍTICA:localizada lateral ou posteriormente, que piora com a inspiração, descrita como em pontadas.ex : pneumonia ou embolia pulmonar. DOR TORÁCIA NÃO-PLEURÍTICA:localizada no centro da região torácica anterior e pode irradiar para o ombro ou para o dorso.Ex: angina. FEBRE Quando a causa é uma infecção ,a intensidade da elevação da temperatura pode indicar o tipo da infecção. Acompanha por tosse sugere infecção pulmonar. Ausência de tosse não descarta a possibilidade de infecção pulmonar. Aumento do metabolismo O2 CO2 taquipnéia insuficiência respiratória aguda. EXAME FÍSICO INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA EXAME FÍSICO Nível de Consciência: Orientação no tempo,espaço e pessoal. SINAIS VITAIS: Temperatura Frequência Cardíaca. Frequência respiratória. Pressão Arterial. Exame físico tórax Inspeção do tórax – divisão anatômica: Tórax anterior – duas linhas verticais (linha esternal/hemiclaviculares). Duas linhas horizontais (junção manúbrio esternal/ inicio apêndice xifóide – sexta articulação condroesternal. Região axilar – três linhas verticais (anterior, média, posterior – respeitando as pregas axilares anterior/posterior. Exame físico tórax Tórax posterior – duas linhas verticais (vertebral/linha escapular); duas linhas horizontais (borda superior da escápula e borda inferior da escápula). A união das linhas verticais/horizontais: 1.Esternal 2.Supra esternal 3.Hemiclavicular 4.Infra clavicular 5.Mamária 6.Inframamária Tórax anterior (6 regiões) 1.Supra escapular 2.Escapular 3.Interescalpulovertebral 4.Infraescapular Tórax posterior (4 regiões) 1.Axilar 2.Infraaxilar Tórax Lateral (2 regiões) Inspeção estática Cor paciente (cianose/palidez) cianose= sinal tardio de insuficiência respiratória (unha, lábios, e mucosa oral). Forma torácica: normal Globoso (enfisematoso/tonel) Piriforme (peito pombo/pectus carinatum) Achatado (raquitismo) Infundibuliforme (tórax sapateiro/ pectus excavatum) Cifoescoliose torácica TIPOS DE TÓRAX Normolíneo Longilíneo Brevelíneo · Tórax normolíneo: O ângulo de Charpy é igual a 90 graus. · Tórax longilíneo: O ângulo de Charpy é menor do que 90 graus. · Tórax brevelíneo: O ângulo de Charpy é maior do que 90 graus. INSPEÇÃO Cianose e a respiração com os lábios comprimidos. Cianose central : oxigenação inadequada. Ausência de cianose não assegura uma oxigenação adequada. Lábios contraídos durante a expiração : resistência ao fluxo – colapso prematuro. INSPEÇÃO Pele do paciente: coloração, cianose ou palidez; o grau de hidratação e presença de lesões,manchas de nicotina nos dedos,edemas, baqueteamento digital. Inspeção dinâmica Presença de assimetria/expansibilidade torácica. Ritmo respiratório (taquipnéia, bradipnéia, resp. de Cheyne-Stokes, Biot e Kusmaull). Insuficiência respiratória (taquipnéia, uso mm acessória, Tiragem e respiração paradoxal). PADRÃO E ESFORÇO RESPIRATÓRIO TIRAGENS : intercostais, supraclaviculares e subcostais. PADRÃO Superficial. Apical /diafragmático/misto. Sinal de Hoover Paradoxal. RITMOS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS APNÉIA: Não há respiração.ex: PCR RESPIRAÇÃO DE BIOT : respiração irregular longos períodos de apnéia.HIC. CHEYNE-STOKES: respiração irregular,com aumento e diminuição de FR e da intensidade com apnéia . SNC;ICC. RITMOS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS KUSSMAUL: respirações profundas e rápidas.Acidose metabólica. APNÊUSTICA: inspirações prolongadas.Lesão cerebral. PARADOXAL: A parede torácica se move parcial ou totalmente para dentro na inspiração e para fora na expiração.Paralisia do diafragma. ASMÁTICA: expiração prolongada. Palpação do tórax Exames das partes moles cervicotorácica, presença de contraturas (mm. Esternocleidomastoídeo/escaleno) atrofias mm., enfisema subcutâneo, flutuação e gânglios. Sensibilidade torácica (pesquisa fratura costela) pesquisar se a dor é palpatória ou não. Elasticidade torácica – uma das mãos nas costas e outra na face anterior tórax, procurando aproximar as duas e observar a resistência. Palpação do tórax Expansão torácica: expansibilidade lobo superior, médio e inferior. Frêmitos: Frêmito tóraco vocal (aumentado Sd. condensação/cavidades). Frêmito brônquico (secreções brônquicos). Frêmito pleural (atrito pleural). PALPAÇÃO Frêmito Vocal: Frêmitos tatéis. Aumentado(meio sólido): pneumonia. Diminuído (ar): pneumotórax. Expansão Torácica : simetria. Pelee tecidos subcutâneos : enfisema subcutâneo.(ar escapa dos pulmões para o tecido subcutâneo). PERCUSSÃO Som claro pulmonar Timpânico Maciço Ausculta pulmonar Aquele que se inicia na ausculta do aparelho respiratório deve, necessariamente, se submeter a um treinamento exaustivo, ouvindo inúmeras vezes um pulmão normal. 02 sons pulmonares normais: murmúrio vesicular ruído laringotraqueal (sopro glótico). Ruídos adventícios (origem na árvore brônquica alveolares ou espaço pleural). Ausculta pulmonar Formados nos brônquios e alveolares – estertores pleura (atrito). EstertoresEstertores Secos (cornagem/roncos/sibilos) Úmidos (estertores crepitantes/sub.) Cornagem (estenose nas porções superiores das vias aéreas → faringe/laringe/traquéia e grandes brônquios). Geralmente de grande intensidade e podendo ser ouvida a certa distância. Ausculta pulmonar Roncos – ruído tonalidade grave, predominantemente inspiratório, geralmente acompanhando a tosse (secreção espessa que adere as paredes brônquicas mais calibrosas, reduzindo suas luzes). Sibilos – ruído tonalidade aguda insp/exp, mesma origem roncos (diminuição luz brônquica). Estertores crepitantes – estertores unidos e descontínuos, exclusivamente inspiratório, ocorrem devido a presença de exsudato/transudato intra-alveolar e podem ser divididos: (fisiológicos/patológicos). Ausculta pulmonar Estertores subcreptantes - ruídos descontínuos, audíveis na expiração e resultando mobilização de qualquer conteúdo líquido, presente na árvore brônquica, luz dos alvéolos ou em cavidades preexistentes. Atrito pleuralAtrito pleural – ocorre devido a irregularidade (espessamento) superfície pleural e ao ocorrer o movimento respiratório origina o atrito (audível na inspiração/expiração e não se modifica pela tosse). Ausculta da voz – atualmente sugere-se uma simplificação dos termos (broncofonia, pectorilóquia, egofonia). Diz apenas se a transmissão e a palpação voz estão normais, aumentadas ou diminuídas. 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