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Direito do Trabalho I 3ª avaliação

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DIREITO DO TRABALHO (3ª avaliação)
3.2 Grupo Econômico (art. 2º, §2º)
É a reunião para efeitos trabalhistas de duas ou mais empresas. Logo, o grupo econômico trabalhista não tem haver com o grupo econômico empresarial.
Por exemplo, se o Paraíba falir, a Onix, Houston e as outras empresas do grupo, podem ser responsabilizadas pelos direitos trabalhistas dos funcionários do Paraíba, pois estão no mesmo grupo econômico. 
Por exemplo, pode ter o contrato assinado pela Ceut e extinto pela Estácio. 
Conceito
Sempre que uma ou mais empresas tendo cada uma sua personalidade jurídica própria estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando mantiverem sua autonomia integre grupo econômico, serão solidariamente responsáveis pelas obrigações trabalhistas decorrentes da relação de emprego. 
Modalidades
b.1) Grupo Econômico por subordinação/vertical
Temos uma empresa principal que organiza, gerencia e administra as demais. Por exemplo, o grupo claudino possui uma serie de empresas governadas e subordinadas. 
É fácil detectar para uma demanda trabalhista. Todas as empresas do grupo serão solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Antes havia a expressão “solidariamente responsáveis pela relação de emprego”, o que acabava gerando solidariedade ativa, sendo o trabalhador do grupo todo, podendo trabalhar em todo o grupo.
Com a reforma temos o fim da solidariedade ativa, e agora são responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
A solidariedade ativa gera confusões jurídicas, pois como existem varias empresas temos diversos sindicatos, profissões e singularidades de cada área.
b.2) Por Coordenação/ horizontal
São autônomas, não tendo uma holding principal. Estes tipos de grupos eram previstos apenas nas leis dos rurais, sendo utilizada para o urbano apenas quando existia administração comum. 
Portanto, é aquele grupo em que todas as empresas são autônomas, mas que trabalham com a efetiva comunhão de interesse, e em conjunto de forma integrada. 
Funciona com interesses em comum. Por exemplo, o grupo favorito. Esse tipo de coordenação é de difícil prova para o empregado, tendo que provar que ele tem interesse em comum. Existe a “promiscuidade”, ou seja, não sabe para qual empresa trabalha.
Com a reforma, para se considerar grupo econômico é necessário que seja comprovado o interesse comum, trabalhar de forma integrada. Ser o mesmo sócio em todas as empresas não significa dizer que em regra é subordinação. Só a identidade de sócio não basta.
Responsabilidade
c.1) Ativa
A reforma acaba com a solidariedade ativa. A solidariedade ativa é a possibilidade de todas as empresas do grupo utilizarem da mão de obra do empregado com a existência de um contrato.
c.2) Passiva
É a responsabilidade solidária de todas as empresas do grupo responderem pelos débitos trabalhistas. 
Lembrando que, grupo econômico empresarial é diferente daquele do direito do trabalho. Onde no direito do trabalho almeja as obrigações trabalhistas.
A formalização do grupo não precisa existir, mas o empregador pode provar que existia esse interesse comum. 
3.3 Sucessão de Empresários (sucessão trabalhista)
Art. 10, 10-A e 448 da CLT.
Por exemplo, CEUT – Estácio, Facid – DeVry, FAP-Nassau.
Em regra, não há consequências jurídicas para o empregado. 
Conceito
Ocorre quando há uma transferência da titularidade da empresa, de forma provisória ou definitiva, gratuita ou onerosa, a titulo público ou a titulo privado. Desde que ocorra a manutenção da atividade e a permanência da empresa. 
Não interessa quem é o empregador, mas o patrimônio da empresa que garantirão os débitos trabalhistas. 
Essa transferência pode ser provisória, que é no caso de concessões públicas ou pode ser definitiva, que é no caso da ceut-estácio.
Pode ser ainda graciosa (de graça), onerosa (paga), titulo público (público adquire o privado), titulo privado (duas empresas privadas) e privatização (empresa pública é vendida). 
Requisitos
- Manutenção da atividade da empresa: por exemplo, a estacio adquiriu a CEUT e permaneceu na mesma atividade. 
- Mudança na estrutura jurídica da empresa
- Manutenção dos antigos contratos dos empregados. 
Lembrando quem, os dois primeiros são requisitos essenciais e o ultimo é facultativo. 
Responsabilidade
O sucessor responde por todas as obrigações trabalhistas presentes, passadas e futuras, mesmo que o antigo empregado não tenha trabalhado para o sucessor. 
Responsabilidade do Sócio Retirante (art. 10-A)
O sócio retirante tem responsabilidade subsidiaria pelas obrigações trabalhistas decorrentes da época que ele fazia parte da sociedade.
Primeiro responde a empresa, depois os sócios atuais e só depois o sócio retirante. 
Para isso o empregado deve pleitear no prazo de 02 anos da saída do sócio retirante. Se passar do prazo o sócio retirante não responde mais.
A responsabilidade é solidária na comprovação de fraude na alteração societária.
3.4 Poderes do Empregador
3.4.1 Modalidades
- Organizacional: é o poder de estruturar a atividade e a empresa. 
- Fiscalizatório: é o poder de fiscalizar a atividade do empregado. Tal poder não é absoluto, existindo alguns limites. Por exemplo, não posso monitorar o e-mail pessoal do empregado. Ou ainda a revista íntima também não é permitida. No caso da revista pessoal (bolsa, sacolas), é aceita pela doutrina e jurisprudência, desde que seja de forma impessoal. 
- Disciplinar: é o poder de punir o empregado. Antes da reforma só existiam 3 punições (advertência, suspensão e demissão por justa causa). Após a reforma temos também a multa pecuniária com expressa autorização legal. Atualmente temos outros tipos de punições. 
Punições
- Advertência: é um mero comunicado de que o empregado praticou uma conduta contrária aos interesses da empresa. Por exemplo, ficar conversando ao invés de bater o ponto ou no caso de ir trabalhar sem farda. Pode ser verbal ou escrita. O problema da verbal é a prova. Não está prevista na CLT, admite-se ela por ser menos prejudicial.
- Suspensão: afastamento sem receber salário. O prazo máximo é de 30 dias. Se ultrapassar esse prazo é considerado extinção contratual sem justa causa, ou seja, valerá como demissão sem justa causa.
- Com Justa Causa: demite o trabalhador motivando. Necessariamente o motivo deve estar previsto em lei, que estão nos art. 482, CLT.
-Pena Pecuniária: é novidade na CLT. Veio com o trabalho intermitente. Só pode existir pena pecuniária se for prevista em lei. As outras punições são utilizadas à critério do empregador, já a pena pecuniária deve estar prevista em lei para ser utilizada. O empregador deve ter razoabilidade, ou seja, a reação dele deve ser proporcional à ação do empregado. Por exemplo, é muito comum o juiz reverter a justa causa, pois considera que tal punição não foi razoável. 
Lembrando que, não pode punir duas vezes pelo mesmo fato (bis in idem), ou seja, se já puniu uma vez pra poder realizar nova punição é necessário o empregado fazer novamente. 
Portanto, tirando as multas (previsão legal), todas as outras punições ficam pela escolha do empregador, observando a razoabilidade.
	DURAÇÃO DO TRABALHO
1.0 Conceito
É o lapso temporal em que o empregado se coloca à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
Essa disponibilidade é mensurada por dia, por semana e por mês. O padrão é 8h/ dia, 44h/ semana e 220h/ mês. 
Modalidades
Jornada: é o cálculo diário. Quantas horas de trabalho por dia.
Módulo Semanal (M.D): é o cálculo semanal. Quantas horas por semana são trabalhadas.
Duração Mensal (D.M): é o cálculo mensal. Quantas horas por mês são trabalhadas. 
Por exemplo:
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	Sábado
	Domingo
	8h
	8h
	8h
	8h
	8h
	4h
	X
Utilizando a quantidade de horas padrão, o importante é ao final da semana ser contabilizado 44 horas trabalhadas. A distribuiçãoé livre. 
Existe, em determinados lugares, algumas leis municipais que proíbem o funcionamento em algumas horas do final de semana. 
3.0 Finalidade
Biológica: é a recuperação física e psíquica do empregado. 
Observação: com a reforma, o art. 611-B diz que norma de jornada e descanso não é considerado norma de segurança e saúde, portanto, é possível a negociação coletiva. Alguns juízes estão dizendo que não irão aplicar isso.
Social: é a integração do empregado no meio familiar e social. por exemplo, se for um péssimo pai e não zelar pela família isso terá um reflexo negativo socialmente. O individuo não pode se resumir somente à trabalho.
Econômica: ônus que o excesso de trabalho trás para as partes e para o Estado. É o que o empregador perde ao ter um trabalhador cansado. A capacidade produtiva diminui com o cansaço. 
Já para o Estado o ônus está quando o empregado adoece ou se acidenta, tendo que pagar o beneficio previdenciário. 
E para o empregado o prejuízo é quando se afasta em decorrência de acidentes ou doenças o beneficio previdenciário tem limitação, logo, alguns empregados terão o beneficio menor que o seu salário.
4.0 Composição da Duração do Trabalho (art. 4)
Não se considera tempo a disposição aquele que o empregado permanece nas dependências da empresa em decorrência das seguintes situações:
 - itemperis do tempo: por exemplo, está chovendo e o empregado não tem como ir embora por causa da chuva.
- em decorrência da existência de violência na coletividade: por exemplo, prefiro ficar na empresa na hora do almoço porque o caminho à minha casa é perigoso.
- para prática de atos religiosos
- para troca de uniforme, quando não for obrigatório
- permanecer na empresa para descanso, lazer, estudo, alimentação e higiene pessoal ou para relacionamento pessoal. 
Antes da reforma, quando o empregado demorava mais de 10 minutos diários entre a portaria da empresa e o local de trabalho efetivo, era considerado tempo à disposição. 
Atualmente, com a reforma, a contagem só passa a ser realizada a partir da efetiva prestação de serviço. 
Súmula 429, TST, irá ser cancelada. Ela fala do tempo que o funcionário percorre da portaria até o local do efetivo trabalho.
O deslocamento do empregado casa-trabalho/ trabalho-casa não será computado na jornada de trabalho do empregado, mesmo quando o empregador forneça o transporte e o local seja de difícil acesso não servido de transporte público. 
Jornada in itinere: é a jornada de deslocamento. Antes da reforma, se o empregador fornecesse o transporte ou se o local não tivesse transporte público ou tivesse difícil acesso, era considerado tempo a disposição, de acordo com as sumulas 320 e 90 do TST. 
Atualmente, este tempo não é computado na jornada de trabalho. 
5.0 Organização do Horário de Trabalho (art. 74)
Horário de trabalho é aquele determinado para disponibilidade do empregado. Determinação do horário de entrada e de saída do empregado.
Em regra, no Brasil, o horário de trabalho é rígido, ou seja, o empregador não pode modificar constantemente o horário de trabalho do empregado. 
Rural/ Urbano
Até 10 empregados: quadro de horário organizado e colocado em local visível, preestabelecido o horário de descanso.
Mais de 10 empregados: deverá ter o registro de ponto. Podendo ser manual, mecânico ou eletrônico. Lembrando que, a ausência do registro de ponto inverte o ônus da prova na justiça do trabalho.
O empregador deverá ficar atento para ocasiões extraordinárias. Por exemplo, possuo 8 funcionários e contrato mais 3 por prazo determinado devido as compras de final de ano, logo, fiquei com 11 funcionários. Devo me atentar e colocar registro de ponto, pois somente o quadro de horário não irá mais evitar a inversão do ônus da prova. 
No caso da terceirização, a empresa tomadora e a própria terceirizada são responsáveis por isso.
O registro de ponto não pode ser britânico (uniforme), ou seja, não existir variação nos horários de trabalho. Por exemplo, no registro está 8-12/ 14-18 todos os dias durante 02 anos. O registro de ponto britânico é invalido e inverte o ônus da prova. 
Com a reforma, o artigo 611-B diz que negociação coletiva pode falar sobre controle de jornada. Logo, através da negociação coletivo poderá ser dito, por exemplo, que o registro de ponto britânico é aceito ou que o registro só é exigível a partir de 30 empregados, ou seja, poderá mudar totalmente a regra.
Portanto, a regra geral poderá ser mudada pela negociação coletiva (art. 611-A e art. 444 §único).
Doméstico
Basta 01 empregado para ter o registro de ponto. Como não são muitos empregados, normalmente adota-se o registro de ponto manual. 
5.1 Tempo Residual – Súmula 366, TST
É aquele tempo que não é considerado atraso ou hora extra, a lei dar um tempo residual para registro do horário.
Logo, é a variação dentro de cada horário de trabalho registrado. Existem dois critérios para tempo residual:
Critério I – variação de 5min (+/-) para cada registro;
Critério II – variação não deve ultrapassar 10 min diários.
Esses dois critérios são cumulativos, ou seja, devem ser obedecidos juntos. Se isso for desobedecido as horas que excederem deverão ser pagas como extra.
Lembrando que, com a reforma, a negociação coletiva pode alterar essa regra, podendo até mesmo utilizar-se da compensação. 
6.0 Horários Flexíveis – Art. 62 – Duração do Trabalho
Existem trabalhadores que perderam todo o capitulo de duração do trabalho, que envolve jornada, horas extras, adicional noturno e descanso intra e inter jornada. 
I – Cargo de Gestão: são os diretores, gerentes, chefes de departamentos, etc. Devido a natureza de sua atividade pode em alguns dias exceder o horário ou sair bem mais cedo. 
Neste caso deve ter duas condições cumuladas: (i) empregado tenha uma gratificação de 40% ou mais dos salários; (ii) poder de gestão, ou seja, ter algum poder sobre os demais empregados. 
II – Empregados que exercem serviços externos sem controle de horário, desde que, esteja previsto na carteira de trabalho e no registro do empregado.
Lembrado que é diferente do motorista de ônibus que mesmo trabalhando externamente deve cumprir um controle de horário. Deve ser externo e não estar submetido a controle. 
III – Teletrabalho: o art. 75 define teletrabalho dizendo que não é considerado um trabalho externo, por isso não está sujeito a um controle. 
Lembrando que, art. 611-A e art. 444 §único abrem possibilidades para mudanças através da negociação coletiva onde o negociado prevalece sobre o legislado. E, também, o teletrabalho pode ser acordado por meio de negociação coletiva. 
7.0 Classificação da Duração de Trabalho 
Quanto à Jornada	
Jornada Normal de Trabalho:
É aquela especificada em lei ou em negociação coletiva para uma determinada categoria. O padrão é 8h diárias, 44h semanais e 220 horas mensais. 
No entanto, existem categorias que devido a força politica da categoria ou pela segurança e saúde, tem jornadas diferenciadas. Por exemplo, telefonista, trabalha durante um período devido a segurança e saúde. 
Por exemplo, advogado sem exclusividade com nenhum escritório trabalha 4h/ dia, 20h/semana e 100h/mês.
Para determinar o valor da hora e o valor do salário é necessário uma tabela onde temos as horas da jornada, o modulo semanal e a duração mensal.
	JORNADA
	MÓDULO SEMANAL
	DURAÇÃO MENSAL
	8h
	44h
	220h
	8h
	40h
	200h
	6h
	36h
	180h
	6h
	30h
	150h
	4h
	24h
	120h
	4h
	20h
	100h
Se a questão não falar nada utilizo o padrão de 8h, 44h, 220h. 
Turno Ininterrupto de Revezamento (art. 7º, XIV, CF) – Súm. 423 e 360, TST
b.1) Conceito: as empresas que funcionam de forma ininterrupta organizarão seus empregados em turno promovendo o revezamento dos mesmos nos diversos turnos.
0-----6-----12-----18-----0 6h/ dia; 36h/ semana; 180h/mês
Por exemplo, em uma empresa que não pode ter seu funcionamento interrompido. Temos grupos de funcionáriostrabalhando por turnos. Um grupo trabalha de meia noite até as 6h da manhã, o próximo grupo das 6h até ao meio dia, o próximo das 12h às 18h e o último grupo das 18h até meia noite. 
b.2) Negociação Coletiva
Pode estabelecer jornada de 8 horas para aqueles que trabalham em turno ininterrupto de revezamento. Por exemplo, 3 turmas de 8h.
Porém, negociação coletiva não pode dar efeito retroativo a esse acordo. Logo, se trabalha 8h antes da negociação deve receber 2h extras, só irá valer após o acordo ter sido concretizado, já que precisa da autorização judicial. 
b.3) Concessão de Descansos 
A concessão de intervalo ou descansos não descaracteriza o turno ininterrupto. Logo, a empresa não deixa de ser ininterruptamente se ela para por algum período.
Por exemplo, as máquinas precisam de manutenção e a empresa para por um certo período. 
b.4) Turno diurno para noturno
Não há necessidade de que o empregado venha a trabalhar em todos os turnos da empresa para que seja caracterizada o turno ininterrupto de revezamento. Basta que exista uma variação do turno diurno para o noturno. 
Tempo Parcial (art. 58-A)
c.1) Conceito: é aquele trabalho em que o empregado é contratado para trabalhar até 30 horas por semana, ganhando proporcional as horas. Os empregados que trabalharem até 26h semanais poderão fazer até 6 horas extras por semanas. 
Art. 59 – 2 horas extra por dia, podendo ser até 6h por semana (majoritário). A lei permite que ao invés de existir o pagamento de horas realizadas na semana que elas possam ser compensadas na semana seguinte. 
Se não ocorrer a compensação o empregador remunerará as horas extras do empregado no mês subsequente. Se o trabalhador trabalhar acima de 26h, não pode fazer horas extras. 
c.2) Doméstico
Só pode ser de até 25 horas/semana.
Pode ter horas extras, no entanto, precisa de 03 condições:
- ser acordada entre as partes;
- no máximo 1 hora extra por dia;
- a jornada diária não pode ultrapassar 6 horas por dia (hora normal e extra não pode passar de 6h).
Jornada de Sobreaviso (art. 224, §2º e art. 611-A) – Súm. 428, TST
Lembrando que essa jornada de sobreaviso é estendida para os demais trabalhadores. 
d.1) Conceito: ocorre quando o empregado permanece em sua residência aguardando ser chamado para o trabalho. 
A súmula 428 afirma que considera-se o regime de sobre aviso o empregado que permanece fora das dependências da empresa em regime de plantão ou equivalente aguardando ser chamado para o trabalho.
Lembrando que, se o empregador está constantemente pedindo informações ou aciona para trabalhar o empregado, na justiça pode vir a ser caracterizado o sobreaviso (no horário de descanso).
d.2) Valor da Hora de Sobreaviso
É 1/3 do valor da hora.
Por exemplo, 1h é R$ 9,00. Se ficou 12 horas de sobreaviso então irá ganhar 12 x 3 = R$ 36,00 a mais pelas horas.
No período de sobreaviso o empregado não pode beber ou ficar incapacitado para o trabalho. Lembrando que, a partir do momento que é chamado para trabalhar passa a ganhar o valor normal da hora. 
d.3) Quantidade de horas de sobreaviso
De uma única vez o empregado só poderá ficar 24 horas de sobreaviso. 
d.4) Fornecimento de Equipamento de Comunicação
O mero fornecimento de equipamento de comunicação pelo empregador ao empregado (por exemplo, pipe, pager ou celular) não caracteriza jornada de sobreaviso. 
d.5) Trabalho em Atividade Insalubre/ perigosa
Quem entra em contato com atividade insalubre bota em risco a saúde, a vida. Nestes casos o trabalhador recebe mais devido o perigo. Quando o empregado encontra-se de sobreaviso o valor que ele irá receber não terá influencia dos adicionais de periculosidade ou insalubre. 
Quando for pagar o sobreaviso não adiciona o acréscimo, pois no período de sobreaviso o empregado não está em contato com a atividade insalubre. Esse adicional somente será acrescentado quando o empregado estiver trabalhando. 
d.6) Reforma (art. 611-A e art. 444, §único)
Negociação coletiva pode regulamentar sobreaviso. Por exemplo, pode mudar toda a regra de sobreaviso, ganhar menos que 1/3, ou aderir um tempo maior que 24h.
Jornada de Prontidão (art. 244, §§ 3º e 4º)
e.1) Conceito: prontidão ocorre quando o empregado permanece nas dependências da empresa, aguardando ser chamado para o trabalho. 
É comum em atividades que não podem paralisar, como, por exemplo, em atividade aérea. 
e.2) Valor da Hora de Prontidão
É do valor da hora. 
Se estiver disponível é pago o valor integral da hora. Se estiver de prontidão então recebe somente os 2/3 do valor da hora. 
Quando for acionado para o trabalho passará a receber o valor da hora integral.
Lembrando que, prontidão é um plantão interno, dentro da empresa. Já o sobre aviso é um plantão externo, fora da empresa.
e.3) Quantidade de Horas
De uma única vez só pode ficar 12h de prontidão.
Lembrando que, a reforma não falou em prontidão. No entanto, quando o art. 611-A fala que “entre outros” direitos podem ser negociados existe uma abrangência. Portanto, posso alterar a regulamentação da prontidão por meio da negociação coletiva. Logo, mesmo não estando expresso no art. 611-A abre a possibilidade de negociação coletiva para prontidão. 
	Exercício
Empregado trabalha 8h por dia e ganha R$ 4.400,00. Ele fez 30 horas de sobre aviso e 20 horas de prontidão. Qual será a sua Remuneração Final?
Tempo de Espera (art. 235 – C, §8º)
f.1) Conceito: é aquele que o motorista de carga aguarda fora do veículo o caminhão ser carregado e descarregado e aquele que o motorista aguarda em postos de fiscalização, alfandega, verificação de carga, etc. Só existe para motorista de carga. 
f.2) Valor da Hora do Tempo de Espera
É o valor da hora acrescido de 30%.
O trabalhador é remunerado, mas o tempo de espera não conta para jornada de trabalho.
f.3) Natureza Jurídica
É indenizatória.
Logo, não é salário, não reflete em outros direitos trabalhistas, como férias ou 13º.
Lembrando que, a reforme pode fazer isso com o sobreaviso, ou seja, por meio da negociação coletiva pode ser que o sobre aviso não reflita nos direitos trabalhistas.
	Exercício
O empregado tem um salário de R$ 3.000,00. Trabalha 40 horas semanais e o tempo de espera é de 20 horas. Sobreaviso são 30 horas. Prontidão 15 horas. Remunere tal empregado.
Jornada em Viagens (art. 11 da LC 150/15 – doméstico)
g.1) Conceito: ocorre quando o empregado doméstico acorda com seu empregador o trabalho em viagens com o mesmo. 
Por exemplo, vou para Parnaíba e acordo com o empregado doméstico sobre a viagem. 
g.2) Valor da Hora em Viagens
Tem um acréscimo de 25% do valor da hora em viagem. 
	Exercício
O salário do empregado é de R$ 1.200,00. Vai viajar por 03 dias, trabalhando o horário normal. Qual será a remuneração desse empregado doméstico?
Jornada 12x36 (art. 59 – A, CLT)
h.1) Conceito: ocorre quando o empregado trabalha 12h consecutivas e folga 36h.
h.2) Forma: antes da reforma só era possível mediante negociação coletiva ou previsão legal. Salvo doméstico que poderia ser por acordo individual escrito.
Com a reforma, a jornada 12x36 pode ser, também, pactuada individualmente.
h.3) Descanso semanal/ remunerado/ feriado (d.s.r)
Antes da reforma entendia-se que o D.S.R já estava incluído na jornada de 12x36 não existindo a concessão separada, mas o feriado não estava contemplado por isso tem que ser pago a parte.
Com a reforma, até o feriado está incluído na jornada 12x36.
h.4) Descanso Intrajornada
O empregador pode conceder o descanso legal ou pagar para que o empregado trabalhe 12h sem descanso.
Lembrando que, tal pagamento é indenização e não salário. 
7.2. Quanto ao Período
7.2.1. Período/ Honorário Noturno
Quem trabalha a noite ganha mais, devido ao desgaste em geral, inclusive com o contato social. 
Urbano/ Doméstico
Honorário noturno: 22h – 5h
Adicional Noturno: adicionalé remunerar a mais um trabalhador que trabalha em situação mais gravosa. O adicional noturno é 20% 
Por exemplo, o empregado ganha R$ 2.000,00 de salário e terá mais 20% de adicional noturno. Logo, sua remuneração final será de R$ 2.400,00.
Lembrando que, quando o Empregador for pagar o salário deverá colocar discriminadamente tudo o que esta sendo pago, ou seja, deve ser colocar 
Horas: 1 hora noturna = 52min 30 seg
O direito criou uma norma para que uma hora noturna tenha 52min 30seg, logo, de 22 h até 5h são 8 horas de trabalho. Portanto, o trabalhador noturno trabalha 7h e ganha 8h.
Horas Extras: quando o empregado realiza hora extra no horário noturno ou no horário diurno após ter realizado toda a sua atividade integralmente a noite, o empregado receberá as horas extras com a incidência do adicional noturno. Súmula 60, TST.
	Exercício
Valor da Hora = R$ 10,00
Valor da Hora Noturna = R$ 10,00 + 20% = R$ 12,00
Valor da Hora Extra = R$ 10,00 (VH) + 50% = R$ 15,00
Valor da Hora Extra Noturna = R$ 12,00 (VH) + 50% = R$ 18,00
Horário Misto: parte no horário diurno e parte no horário noturno. Trabalhou de 18h às 24h. Quando for pagar deve separar 18h-22h (diurno) e 22h-24h (noturno).
Rural
Horário Noturno para a pecuária é de 20h até 4h.
Horário Noturno para a agricultura é das 21h até 5h.
Hora é de 60 min. Para o trabalho rural não existe hora ficta.
Adicional Noturno – 25%
	Exercício
I - Uma empresa de atividade rural paga no turno diurno R$ 2.500,00. João foi contratado para trabalhar no horário noturno, realizando 20 horas extra mensais. Qual o valor que irá receber?
II – Pedro é caminhoneiro de cargas e recebe R$ 1.700,00. Ele trabalha 40 horas semanais e fez 14 horas de tempo de espera, 32 horas de sobreaviso e 25 horas de prontidão. Remunere-o.
III – Thaís é empregada doméstica e vai viajar por 05 dias com sua patroa. Sabendo que o salário da empregada é a mínima. Quanto ela vai acabar no final do mês?
8.0 Horas Extraordinárias (art. 58 e seguintes)
8.1 Conceito: são aqueles que ultrapassam a jornada de trabalho do empregado. Essas horas deverão ser pagas em separado ou compensadas. 
8.2 Pagamento das Horas Extras
Modalidades
- Comum: hora extra que não decorre de um fato relevante para sua existência. 
Antes da reforma, as partes tinham que acordar a prorrogação de horário. Com a reforma pode ser uma prorrogação tácita.
O empregado pode fazer no máximo 2 horas diárias (art. 59). São 2 horas extras regulares, ou seja, aquelas que a lei autoriza.
Se fizer mais de 2 horas extras estará fazendo hora extra irregular. O empregador deve pagar o empregado e ainda será autuado pelo Ministério do Trabalho. 
Art. 611-A, inciso I, diz que pode pactuar jornada, respeitando o limite constitucional. Com isso, posso alterar as horas extras diárias? 
- Serviços Inadiáveis ou cuja inexecução acarrete prejuízo ao empregador: “previsível” não é inadiável, logo, uma demanda maior no natal é previsível e não inadiável. 
Por exemplo, vou fazer uma laje, faço o cimento, mas começa a chover, então os trabalhadores ficam um pouco mais pra cobrir o cimento e arrumar tudo. Isso é algo inevitável.
Nestes casos poderá até 4 horas diárias. Sem o consentimento do empregado pode ficar até 4 horas.
O art. 61 diz que o acréscimo é de 25%. Na Constituição Federal diz que toda hora extra é acréscimo de 50%. Portanto: 
- Força Maior: é um evento estranho a vontade do empregador para qual ele não contribuiu. Por exemplo, uma enchente, os empregados tirando as coisas da empresa. Não há limites da quantidade de horas extras.
Antes da reforma, após atividade em decorrência de serviço inadiável ou força maior, o empregador tinha 10 dias para avisar o Ministério Público. Hoje em dia isso não é mais exigido.
O menor de idade só pode fazer hora extra em caso de força maior, limitada à 4 horas e para compensação.
Desde a CF/88, a hora extra passou a ter acréscimo de 50%, mesmo que em virtude de força maior. 
- Atividades Insalubres: aquele que expõe o trabalhador à contato com agentes nocivos prejudiciais à saúde. 
É necessário a autorização do ministério do trabalho para que possa fazer horas extras em atividades insalubres. Com a reforma mantem-se isso, mas negociação coletiva pode pactuar horas extras em atividade insalubre sem a necessidade de autorização do ministério do trabalho.
Com a reforma, o trabalhador 12x36 não há necessidade nem de negociação coletiva e nem de autorização do ministério do trabalho.
Adicional de Horas Extras
Toda vez que o trabalhador fizer hora extra deve ser pago 50% do valor da hora + valor da norma. 
Horas Extras Habituais
São aquelas horas extras que se repetem. Ocorrem com uma certa constância. É habitual se repetir 50% de vezes ou mais. Por exemplo, se em 1 ano de trabalho se repetiu em 6 meses ou mais. 
As horas extras habituais refletem em vários direitos trabalhistas pela sua média. Por exemplo, terá reflexo no 13º, nas férias, no INSS, no FGTS, no descanso semanal remunerado, aviso prévio, etc. 
Exclusão das Horas Extras
É possível se o empregador, unilateralmente, retirar as horas extras habituais? Súm. 291.
Sim, se o empregador quiser, pode parar de dar horas extras. Lógica: vai ganhar menos, mas vai ter mais saúde. 
A súmula 291 diz que por causa do principio da estabilidade financeira do empregado, o empregador deverá indenizar.
A jurisprudência não pode criar direitos não previstos em lei (art. 8º, reforma). Essa indenização foi criada pela súmula, podendo futuramente ser revogada. Atualmente a súmula 291 está valendo. 
- Cálculo da indenização: quantidade de horas extras suprimidas/reduzidas. Se for variável deverá ser feita a média dos últimos 12 meses. Se for fixa não precisa de média. 
Ao obter a média multiplico pela quantidade de anos que o trabalhador realiza horas extras, sendo considerado ano toda vez que o trabalhador tiver trabalhado 6 meses ou mais. Por exemplo, trabalhou 2 anos e 8 meses, então multiplico por 3. Multiplico pelo valor atual das horas extras.
Lembrando que, só tem direito à indenização se trabalhar pelo menos 1 ano (12 meses). 
	Exercício
O salário é R$ 3.600,00. Trabalhando 6h de segunda à sábado. Durante 4 anos e 2 meses. A média é de 12 Horas Extras. Remunere-o. 
Pré-contratação de Hora Extra (Súm. 199)
Pré-contrata horas extras no momento da contratação do trabalhador. Esse contato é nulo, sendo considerado o valor recebido como salário e nas horas extras deverão ser pagas. 
8.3 Compensação 
Conceito
A compensação ocorre quando o empregado trabalha mais horas em alguns dias para a aquisição de folgas em outros dias, ao invés de receber as horas que excedeu recebem a folga. Logo, trabalha 1 hora e recebe 1 hora de folga. 
Modalidade
b.1) Compensação Tradicional/ Mensal
As horas devem ser compensadas dentro do próprio mês.
b.2) Banco de Horas
Empregado realiza horas extras que vão sendo creditadas pelo empregador e, a depender da necessidade do empregador são concedidas folgas compensatórias ao empregado. Por exemplo, carnaval, semana santa. 
Banco de horas pode ser de até 1 ano mediante negociação coletiva. Até 6 meses é mediante acordo individual entre as partes (qualquer trabalhador) (creditar e conceder as folgas).
Modalidade Tradicional/ Mensal
c.1) Forma
Com a reforma, a compensação pode ser tácita ou escrita ou verbal.
c.2) Prazo
Quando for compensar o prazo máximo é o prazo mensal. Dentro do mês deve compensar.
c.3) Quantidade de horas compensadas – Art. 59
Limitada em 2 horas. Máximo de prorrogação. Tempo máximo que o trabalhador pode permanecer a mais na empresa a titulo de compensação é de 2 horas. Salvo negociação coletiva. 
c.4) Desrespeito com compensação
Quando o empregador desrespeita as regras da compensação, porém, procede com a compensação das mesmas pagará para oempregado apenas o adicional de horas extras. Não repetindo o pagamento do valor da hora. 
Se o empregador compensa fora da regra. Por exemplo, 3 – deve pagar essa 1 hora como extra, já compensou as 3 horas. Seria enriquecimento sem causa. Paga ao trabalhador apenas o adicional das horas desrespeitadas (as 50%).
Não paga o valor da hora extra novamente, apenas os 50% adicional de valor da hora (súmula 85), pois já compensou. 
c.5) Não compensação das horas extras dentro do prazo 
Deve pagar as horas que excederam como horas extras. Não pode deixar para o próximo mês. O que sobrou sem compensar ao fim do mês paga como extra. É mensal. 
Banco de Horas
d.1) Modalidades
- Fixo – Ideal: pré-determinado. As partes já tem conhecimento dele. Já sabe os dias de folga, capacidade de programar sua vida. 
- Aleatória: empregado nunca tem conhecimento, depende do interesse do empregador, não tem conhecimento, não há prazo para o empregador avisar. As demandas acontecem de acordo com a necessidade do empregador. 
d.2) Forma
O banco de horas é obrigatoriamente escrito. Pode ser feito por mero acordo individual se o período máximo dele for de 6 meses (mas também pode por sindicato).
Se for de 6 meses a 1 ano só por meio de negociação coletiva, obrigatoriamente. 
d.3) Não Compensação dentro do prazo
Se passar o prazo do banco e as horas não forem compensadas, o empregador deverá pagar as horas não compensadas como extras não podendo transferi-las para um novo banco de horas.
d.4) Extinção Contratual
Se durante o período do banco de horas ocorrer a extinção contratual, independente do motivo, as horas não compensadas serão remuneradas como extras. 
d.5) Existência de Horas Extras Habituais
Além das pactuadas para compensação.
Quando ocorria horas extras habituais era um desrespeito ao acordo. Com a reforma, mesmo a existência de horas extras habituais não descaracteriza o banco de horas. O acordo será válido mesmo com as horas extras habituais. (todo dia exige-se hora extra). 
d.6) Reforma – Art. 611- A 
Inciso II, diz que é possível negociar banco de horas respeitada o prazo de 1 ano. Desde que negociado, não há necessidade de respeitar o art. 59 (limita a 2h as horas extras). No período máximo de 1 ano deve haver tanto as horas extras como a compensação. 
	DESCANSOS/ INTERVALO
Conceito
São paralisações na disponibilidade do empregado remuneradas ou não estabelecidas em lei. 
Finalidade
Questão biológica, alimentação, descanso, recuperação física e psicológica, papéis no contexto social (desligar-se do trabalho). Questão econômica – desconcentra, facilidade (- doença ocupacional; - acidente de trabalho).
Modalidade
Intra Jornada
Descansos dentro da jornada de trabalho. Por exemplo, trabalho de 8 horas com intervalos para alimentação e repouso. Em regra, não é remunerado. 
4h----1h----4h
Inter Jornada
Entre um dia e outro de serviço. O empregado tem que paralisar por no mínimo 11 horas.
Descanso semanal remunerado 
 
É uma folga de 24h/ semana. É remunerado, não vai trabalhar, mas recebe.
Feriado
Data estabelecida no calendário para comemorações cívicas ou religiosas. 
Férias
Descanso anual do trabalhador. Todo trabalhador tem direito a 30 dias de férias, remunerado. 
	Descanso Intrajornada (Art. 72, 611-A)
Conceito
É o lapso temporal dentro da jornada de trabalho do empregado, que, em regra, não remunerado em que o empregado paralisa a sua disponibilidade.
Espécies/ Modalidades
Comum: é aquele concedido à todos os empregados independente da atividade que executem/ exerçam. 
Especial: é aquele concedido para uma determinada categoria em razão da segurança e saúde ou para um empregado em decorrência de uma situação peculiar da vida do mesmo.
Por exemplo, quem digita, a cada 90 minutos tem 10 minutos de descanso, justamente para evitar doenças de esforço repetitivo.
Por exemplo, a mulher que amamenta, devido esse momento da vida. 
Em regra, o descanso intrajornada comum não é remunerado. Já o especial é remunerado. 
Intrajornada Comum
Depende da jornada de trabalho do empregado. 
	Até 4 horas
	Não tem descanso
	Acima de 4 horas até 6 horas
	15 min de descanso
	Acima de 6 horas
	Descanso de no mínimo 1 hora e no máximo 2 horas
Observação: 12x36, devido a reforma pode estabelecer a não concessão de descanso, sendo indenizado devido a falta do descanso.
De acordo com a MP 808/17, a jornada 12x36 não pode mais ser feita individualmente, somente coletiva. Salvo, a atividade de saúde. 
Lembrando que, os descansos não previstos em lei, concedidos espontaneamente pelo empregador serão de sua responsabilidade. Portanto, contados na jornada de trabalho do empregado, sendo pagos como extras quando acrescidos ao final da jornada. Por exemplo, se eu criei o descanso ele vai trabalhar:
2 horas (trabalho) -------- 10min (descanso) ------- 1h50min (trabalho)
É dentro da jornada.
3.1 Ampliação/ Aumento do Descanso
É possível, desde que, pactuado por escrito entre as partes.
Sempre observando as 11 horas de descanso inter e os demais descansos existentes.
Logo, para a ampliação sem acordo temos duas correntes.
A primeira corrente afirma que a ausência do acordo escrito implica no entendimento que aquilo que passar de 2 horas serão consideradas tempo à disposição. 
Já para a segunda corrente se existiu o interesse comprovado do empregado, é só uma infração administrativa passível de multa devido a ausência de acordo escrito. 
3.2 Redução do Descanso
Sempre foi possível mediante autorização do órgão competente em segurança e saúde do trabalhador, após verificação das condições do local. 
Art. 611 – A, III, pode ser reduzido até 30min com autorização do sindicato, se o sindicato não autorizar pode solicitar ao MPT. 
LC 150/15, já autorizava a redução para redução para 30 min.
Lei 5889, Art. 5º, trabalhador rural, o descanso intra será de acordo com os costumes do local, sendo de no mínimo 1 hora. O art. 611-A também é possível, ou seja, o sindicato rural pode deduzir para 30min. 
3.3 Fracionamento
1ª situação – art. 13 da lei dos domésticos: estabelece que o empregado que mora na residência do empregador poderá fracionar o seu descanso em dois períodos. Desde que, em cada um deles seja respeitado o descanso mínimo de 1 hora, e a soma dos dois descansos não ultrapassam à 4 horas. 
2ª situação – art. 71, §5º fala dos trabalhadores em transporte coletivo público. Podem ter o descanso fracionado e/ou deduzidos quando negociados coletivamente e usufruídos após a primeira hora de trabalho e antes da última hora em decorrência das condições especiais de trabalho.
Por exemplo, lá na parada final quando o ônibus está sendo limpo, e o motorista para uns minutinhos para tomar café, bater um papo, etc. 
3.4 Desrespeito ao Descanso (Súm. 437)
Acarreta no pagamento pelo tempo desrespeitado com hora extra ficta, tendo como parâmetro 1 hora (mínimo).
Hora extra ficta não existe, mas o valor a ser pago pelo desrespeito é o valor da hora extra normal. Tem natureza indenizatória, não reflete em mais nada. 
3.5 Prorrogação Comum da Jornada de 6h
Quando o empregador, habitualmente, ultrapassa a jornada de 6h, deverá conceder ao empregado o descanso mínimo de 1 hora, sob pena de pagar como hora extra ficta quando não concedido. 
Descansos Intrajornadas Especiais
Decorre da atividade ou de uma situação peculiar da vida do trabalhador. Em regra, são remunerados. 
Art. 72, CLT – digitador (súm. 346)
A cada 90 min de trabalho contínuo, deve descansar 10 min. Esses 10 min é para fazer exercícios laborais que venham a impedir desenvolvimento da doença LER ou DORT.
Várias atividades também consideradas de esforço repetitivo estão obedecendo tal regra que está sendo aplicada pelo TST. O problema é o art. 8º que fala que o tribunal não pode criar direitos não previstos em lei.
Art. 298, CLT – minas de subsolo
A cada 3 horas de trabalho, tem15 min de descanso, contados na jornada de trabalho.
Câmaras Frias – Art. 253; Súm. 438
É aquele que trabalha com mudança do ambiente frio para o natural (quente), sendo uma mudança brusca de temperatura.
Mulher que Amamenta (art. 396, CLT)
Para amamentar o próprio filho de até 6 meses de idade a mulher tem 2 descansos de 30 min. Com a reforma, ela vai poder negociar com o empregador a concessão do descanso. 
Os artigos 384 e 413 foram revogados com a reforma, entendia que para mulher fazer hora extra era necessário descanso de 15 min, entre o termino da jornada e o inicio da hora extra. Esse pode ser um ponto positivo da reforma, já que a mulher grávida não necessita mais sair 15 min mais tarde também, pois como tem esse descanso acaba que ao final da jornada ela sempre saia 15 min depois dos demais trabalhadores. 
	Descanso Interjornada (art.66, CLT)
Conceito
É o descanso entre um dia e outro dia de trabalho. É o lapso temporal não remunerado entre um dia e outro de serviço em que o empregado cessa a sua disponibilidade.
Prazo
No mínimo 11 horas. Descanso mínimo de um dia para o outro. 
Quando o trabalhador faz horas extras as 11 horas são contadas do encerramento de suas atividades. Do termino das horas extras é que começa a contagem das 11 horas
DSR/ Interjornada
Descanso semanal remunerado (DSR) é um descanso de 24 horas por semana que todo trabalhador deve ter. O descanso inter deve ser respeitado. 
Quinta---11h---Sexta---11h---Sábado---11h---Domingo (24h)---Segunda
Turnos Ininterruptos de Revezamento 
São aquelas atividades trabalhadas de forma ininterrupta havendo revezamento. Quando do revezamento do trabalhador nos vários turnos da empresa, a mesma deverá respeitar o descanso inter do trabalhador. 
Logo, ao mudar o trabalhador de um turno para o outro deve ser observando o descanso de 11 horas. 
E se o revezamento coincidir com o DSR? Deve esperar aquelas 35 horas (11h do sábado pra domingo + 24h do domingo pra segunda), onde concedo as 11 horas e depois as 24 horas. 
Lembrando que se coincidir a mudança de turno com o DSR o trabalhador deve ficar 35 horas de descanso, pois um descanso não absolve o outro. 
Desrespeito
O desrespeito ao descanso interjornada acarreta o pagamento do tempo desrespeitado como hora extra ficta. 
Hora extra ficta tem caráter indenizatório e não de remuneração. Logo, não entra mais em 13º, férias, FGTS, etc.
	DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR)
(descanso hebdomadácio)
(repouso semanal remunerado)
Conceito
É um lapso temporal de 24 horas consecutivas por semana, preferencialmente aos domingos em que o empregado cessa a sua disponibilidade, porém o empregador remunera. 
- Não pode ser fracionado, são 24 horas consecutivas. 
- São 24 horas na semana, não pode ultrapassar o lapso da semana.
Deve ser 24 horas/ semana, sendo preferencialmente ao domingo. Se trabalha no domingo, por exemplo, terá que dar folga em outro dia. 
Tem natureza de interrupção contratual, o trabalhador para de trabalhar mas mesmo assim recebe por ele. 
Disposição Legal 
Art. 67-69, CLT; Lei 605/49; Decreto 27048/49
Finalidade 
Segurança e saúde do Trabalhador;
Social; Interagir
Repouso;
Recuperação Física
Condições para remuneração do DSR
Para que o empregador tenha a obrigação de remunerar o descanso, o empregador deve obedecer duas condições: 
Acidente Durante a Semana: falta injustificada acarreta perca da remuneração do descanso. Quando falta injustificadamente ele perde o do dia que faltou e aquilo que teria direito pelo DSR a análise é semanal
(caderno)
O art. 473 fala de situações que o trabalhador poderá se ausentar. Nestes casos de justificativa legal não pode descontar nada. 
Lembrando que os professores podem faltar 9 dias em casa de falecimento ou casamento e os demais profissionais são 3 dias para casamento e 2 dias para falecimento. Doar sangue também pode faltar, mas somente uma vez por ano. 
Dois dias alternados ou não para se alistar como eleitor. 
Prestar vestibular.
Pontualidade é a segunda condição.
Trabalho aos Domingos
Só é possível com autorização (quem dá é o ministério do trabalho). Esse autorização pode ser:
- Permanente: dec. 27048 determina as atividades, assim como outras leis. Um exemplo é a lei do comercio que fala que o comercio pode funcionar aos domingos desde que haja negociação coletiva. 
- Provisória: negociação coletiva deve prever que o comercio funciona no domingo. Logo, é aquela concedida pelo ministério do trabalho aquelas atividades que não detém autorização permanente. 
Em regra geral, o trabalhador terá de 7 em 7 semanas que ter uma folga no domingo, nos casos que a empresa funcione no domingo. 
Exceções: (i) no comercio são de 3 em 3 semanas; (ii) mulher de 15 em 15 dias (2 em 2 semanas). 
Remuneração do Descanso Semanal
Salário Fixo
O valor pago em um dia comum de salário é o mesmo pago em um dia de descanso. 
DSR = dia
Quando o salário é fixo já encontra-se remunerado nesse valor o descanso semanal e o feriado. 
	Exercício
O salário é R$ 1200 e o mês é 30 dias. Calcule o DSR.
Salário é R$ 1800. Março de 2017 teve uma falta injustificada. Remunere o trabalhador. 
6.2 Salário Variável
Depende da produtividade do empregado. 
	Exercício
Em março de 2017 temos 26 dias de trabalho, 4 dias de DSR e 1 feriado. Ganhou R$ 2.600 de comissão. Remunere-o.
6.3 Horas Extras
O dia = horas normais + horas extras. As horas extras devem refletir no DSR. O dia = DSR. 
	Exercício
Salário fixo = R$ 2.600. O mês é maio de 2017 com 28 dias de trabalho, 4 DSR e 1 feriado. Além disso teve 20 horas extras. Remunere-o.
Empregado tem o salário de R$ 3.000,00. Fez 30 horas extras. Em junho de 2017 tivemos 25 dias trabalhados, 4 DSR e 1 feriado. 
7.0 Escala de Revezamento
O empregador que funcionar aos domingos, seja provisório ou definitivamente terá que organizar uma escala de revezamento, estabelecendo qual dia da semana o empregado que trabalhar aos domingos terá direito a folga semanal. 
8.0 Jornada 12x36 – Art. 59-A (mp 808/17)
Quem trabalha 12x36 só pode pactuar por acordo coletivo ou por previsão em lei. Salvo doméstico. Salvo setor de saúde, que também podem fazer 12x36 por acordo individual. 
Quem trabalha 12x36 a lei entende que já encontra-se incluído a DSR e feriado. Se tiver o azar de trabalhar em feriado não tem o acréscimo de DSR. 
	FERIADO
Conceito
É um dia no calendário anual que tem como finalidade a integração do trabalhador no contexto social. Bem como o DSR, é remunerado. 
Finalidade
Se o empregado está inserido na sociedade também deve comemorar, pois deve socializar. 
Previsão Legal
Feriado só é possível com previsão em lei.
Só é possível a concessão de feriados com previsão em lei, podendo ser cívico ou religioso. A lei autoriza aos municípios decretarem 4 feriados religiosos por ano. 
Pagamento
Feriado é pago do mesmo jeito do DSR.
Não concessão 
Acarreta no pagamento dobrado do dia trabalhado no feriado. Pode ser estabelecido folga compensatória, não tendo necessidade de ser na mesma semana. 
	Férias
Conceito
É um lapso temporal de vários dias sequenciais por ano, em que o empregado paralisa a sua disponibilidade, porém o empregador remunera. 
Dispositivos Legais
Art. 129 à 145, CLT. 
Características
Caráter Imperativo: são obrigatórias, o empregado pode vender parte, mas não pode dispor integralmente deles. Como é o caso das férias, por exemplo.
Natureza de Interrupção Contratual: o empregado para a atividade, mas o empregador mesmo assim remunera. 
Anualidade: as férias são concedidas anualmente. Primeiro o trabalhador adquire o direito às férias e depois o empregador vai conceder, tendo o período de 1 ano pra conceder. 
Começo (jan16)------tem1 ano para dar férias (jan 17)-----março 17 férias
Composição Temporal Complexa: é o fato das férias serem concedidas em vários dias em sequencia. Posso fracionar em até 3 períodos, sendo, no mínimo 5 dias (período). 
Composição obrigacional múltipla: as férias geram obrigações para os dois lados do contrato.
Obrigações para Empregador: (i) comunicar as férias do empregado com antecedência mínima de 30 dias; (ii) anotar na carteira de trabalho e no livro de registro do empregado a data das férias; (iii) conceder as férias do empregado dentro do período determinado por lei; (iv) efetuar o pagamento das férias dois dias antes que o empregado saia de férias; (v) não exigir do empregado durante as férias nenhum tipo de prestação de serviço.
Obrigações do empregado: (i) usufruir do seu período de férias; (ii) durante as férias o empregado não pode prestar serviços para outro empregador, salvo se tiver um contrato anterior que o obrigue. 
 
Classificação
4.1 Quanto ao Número de Empregados
- Individuais: quando o empregador concede as férias para o empregado separadamente. Individualmente, cada empregado tem o seu período de férias.
- Coletivas: o empregador concede para todos os empregados da empresa, a um setor da empresa a todo estabelecimento. 
Lembrando que as férias coletivas são comuns na indústria quando são feitas as manutenções dos equipamentos. 
4.2 Quanto ao Vencimento do Período Aquisitivo
É o período em que o empregado vai adquirindo o direito às férias (período aquisitivo). Na medida que vai trabalhando ele adquire o direito às férias. É um período de 12 meses. Toda vez que trabalhar 15 dias ou mais, dentro do período de um mês ele adquire 1/12 das férias. Em um ano terá 12/12, adquirindo o direito às férias.
Se entra em 10.08.2017 e saiu 29.11.17. Ele vai receber férias proporcionais, salvo se for demissão por justa causa. 
10.08 ---- 09.09 ---- 1/12
10.09-----09.10-------2/12
10.11 ----- 29.11 ----- 4/12
- Vencidas: são aquelas que o empregado já integralizou. 
- Proporcional: são aquelas em que o empregado ainda está adquirindo. 
4.3 Quanto a Remuneração
- Simples: é o valor da remuneração do empregado acrescido de 1/3 do abono constitucional de férias. Nas férias proporcionais também há acréscimo de 1/3.
Logo, são aquelas concedidas pelo empregador dentro do prazo estabelecido por lei. 
28.09.15 ---- (p. aquisitivo) ----- 10.08.16 ---- (p. concessivo) --- 10.08.17
O período concessivo é aquele em que o empregador deve conceder as férias dentro desses 12 meses. Deve ser concessivo totalmente durante esse período. Se conceder dentro do período legal será remuneração simples. 
- Dobradas: se o empregador deixar o período concessivo serão dobradas a remuneração das férias e não o período. Dobra o valor das férias. 
E se for 10 dias no prazo e 20 dias fora do prazo? Então vai pagar 10 dias simples e 20 dias dobrados. 
	Exercício
Foi admitido em 10.06.15 e saiu em 15.08.17. Seu salário é de R$ 1.800. Remunere-o.
Foi admitido em 20.07.14 e saiu em 18.10.17. O salário foi de R$ 2.400. Remunere-o.
4.4 Quanto a Utilização
- Integral: é quando é concedida de uma única vez. O período por completo. É o ideal, pois permite um total descanso do trabalhador. 
- Fracionada: com a reforma, pode fracionar em 3 períodos. Desde que, um deles não seja menor que 14 dias e os outros dois não sejam menores que 5 dias. 
Não poderá iniciar férias até 02 dias antes do descanso semanal e do feriado. 
O empregado deve concordar com esse fracionamento. Quem determina a data das férias é o empregador. 
Período Aquisitivo
a. Conceito: são os 12 meses em que o empregado adquire o direito as férias.
Ao mesmo tempo que é o 1º período concessivo, também será o 1º período aquisitivo. 
Na pratica, só trabalhamos 12 meses no 1º ano. Depois vai trabalhando 11 meses e tem 1 de férias. O mês de férias também conta para os 1/12.
b. Condição período de aquisição das férias: as faltas injustificadas durante o período aquisitivo, podem reduzir ou retirar o direito as férias. 
	FALTAS INJUSTIFICADAS
	FÉRIAS
	Até 05 dias (dentro do período aquisitivo)
	30 dias de férias
	De 6 até 14 faltas
	24 dias
	De 15 até 23 faltas
	18 dias
	De 24 até 32 faltas
	12 dias
	+ 33 faltas
	Perde o direito as férias
 
Logo, em regra, as férias são 30 dias. Mas dependendo da quantidade de faltas injustificadas podem ser diminuídas. 
c. Tempo parcial: todos tem 30 dias de férias, seja domestica, CLT, etc.
d. Intermitente: também pode fracionar em até 3 períodos.
Período Concessivo
São os 12 meses subsequentes. Se passar o período, deverá remunerar dobrado.
Remuneração
7.1 Fixo: a remuneração é o valor do salário do mês da concessão, acrescido de 1/3.
7.2 Variável: é a media dos últimos 12 meses anteriores a concessão. Somo os 12 meses e divido por 12. Quando tiver essa media acrescenta o 1/3 do abono constitucional de férias. 
7.3 Horas Extras: repercutem no valor das férias da seguinte forma: calcula-se a médias das horas extras do período aquisitivo e multiplica-se pelo valor da hora extra na época da concessão das férias. 
	Mudanças MP 808/17
MP 808 de 14/11/17 
- Reforma Trabalhista
Resumo das Novidades e alterações:
- aplicação integral da Lei 13.467/17 aos contratos em curso;
- jornada 12x36, por acordo individual, apenas para entidades atuantes no setor de saúde, agora com direito ao feriado (implícito).
- Indenizações por danos morais parametrizadas pelo teto do regime geral da previdência social RGPS;
- Acidentes fatais não estarão sujeitos a limites ou parâmetros pré-estabelecidos.
- Empregadas gestantes e lactantes ficam afastadas de quaisquer atividades insalubres enquanto durar a gestação/amamentação, salvo em grau médio ou mínimo, desde que voluntariamente apresentem laudo que autorize a permanência nas atividades.
- Autônomo exclusivo poderá ter vínculo de emprego reconhecido, se presentes os elementos do art. 3o da CLT.
-Motorista, corretores, representantes comerciais e parceiros, preenchidos os requisitos, não são empregados;
- Contrato de trabalho intermitente inativo por mais de um ano será considerado rescindido.
- Ajuda de custo não se incorpora, desde que não exceda 50% da remuneração mensal.
- Incorporação da gorjeta seguirá critérios estabelecidos nas normas coletivas.
- Prêmios por desempenhado superior ao ordinário pagos por liberalidade continuam não se incorporando ao salário, desde que pagos por até duas vezes ao ano.
- acordo ou convenção coletiva a respeito do enquadramento do grau de insalubridade prevalecerá sobre lei, desde que respeitando as normas de SST e normas regulamentadoras (NRs) do MTE.
- trabalhador intermitente não poderá sofrer multa, ainda que tendo aceito a convocação, não compareça para trabalhar.
- gratificações legais, gratificação de função e comissões pagas pelo empregador integram o salário.
- quarentena de 18 meses para empregado demitido, que fica impedido de ser contratado como intermitente neste período
	EXERCÍCIOS
Questão 1
João tem salário de R$ 4000 mil, fez 15 horas extras e ficou 20 horas de sobreaviso. Quanto ele receberá?
Questão 2
Caetano ganha R$ 1000 mil, trabalha em módulo semanal de 36 horas, ficou 10 horas de sobreaviso, 5 de prontidão  e 20 horas de tempo de espera. Quanto ele receberá?
Questão 3
Angélica é empregada doméstica da casa de Lucia. Lucia acordou com Angelica a viagem à Rússia, que durou 20 dias. Sabendo que Angélica tem salário de R$ 1500, quanto ela receberá? 
Questão 4
Pedro trabalha no horário noturno na boate "Sua cara", localizada no centro da cidade. O salário diurno de quem trabalha na mesma função na boate é R$ 1700. Ele trabalha com módulo semanal de 30 horas e fez 15 horas extras. Quanto ele deve receber?Questão 5
Adalberto trabalha à noite em atividade rural. O salário diurno de quem trabalha na mesma função de Adalberto é R$ 2000. Sabendo que ele realizou 30 horas extras, remunere-o.
Questão 6
 João fazia em média 20 horas extras desde janeiro de 2009, porém o empregador em outubro de 2017 resolveu retirá-las integralmente. Sabendo que o salário atual dele é R$ 2.900,00 e que ele trabalha 40 horas semanais, indenize-o.
Questão 7
Pedro fez um acordo verbal de compensação tradicional  com empregador, porém o empregado além das horas compensadas ainda fez 22 horas extras. Esse acordo tem validade? Quanto o empregado receberá sabendo q ele tem um salário de R$ 1400,00.
Questão 8
Elias trabalha com duração mensal de 200 horas e seu salário é variável. No mês de fevereiro/2017 ele recebeu de salário R$ 3000,00. Calcule qual o valor ele irá receber no final do mês. 
Questão 9
Ana tem salário mensal de R$ 2000,00. Durante o mês de março, ela faltou injustificadamente ao serviço um dia em duas semanas diferentes. Quanto Ana receberá?
Questão 10
Antônio trabalha e recebe salário por comissão. Sabendo que em abril ele teve salário de R$ 1500,00, calcule o valor total que ele deve receber.
Questão 11
Chico trabalha na empresa "abra os cadernos" e escreve muito. Apesar disso, sua chefe apenas lhe paga R$ 15000,00 por mês. Cansado, em agosto de 2017, Chico resolveu faltar injustificadamente dois dias em uma mesma semana. Quanto este humilde trabalhador receberá?
Obs.: 
-> quando a questão não falar, entende-se que o salário é fixo;
-> ao resolver estas questões, observem no calendário os dias, os feriados (se tiverem) e a quantidade de dias de descanso dentro do mês da questão.
Questão 12
Zico foi admitido em 13/03/2014 e saiu da empresa em 18/12/2016. Seu salário era fixo de R$ 3000,00. Nunca usufruiu de férias. Qual o valor total de férias ele irá receber?
 
Questão 13
Elis faltou injustificadamente 18 dias  durante seu período aquisitivo. Sabendo que o salário dela é R$ 4.500,00 e que ela saiu de férias no mês de abril/2017, quanto irá receber de férias?

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