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PPR – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL Indicação: para extremidades livres e grandes espaços, melhora a fala e a qualidade de vida; Contra – indicação: forma placa bacteriana, auxilia no desenvolvimento de doença periodontal. CLASSIFICAÇÃO DAS ARCADAS PARCIALMENTE DESDENTADAS: Classificação pelas vias de transmissão de força; Classificação de Cummer; Classificação de Wild; Classificação de Kennedy; Classificação de Kennedy modificada por Applegate Classificação pelas vias de transmissão de força: considera a via de transmissão de cargas mastigatórias do tecido ósseo. Dento Suportada (D.S): suportada pelos dentes de suporte; Dento Muco Suportada (D.M.S): prótese de extremidade livre ou espaço protético anterior com número e disposição de dentes pilares favoráveis. Muco Dento Suportado (M.D.S): prótese de extremidade livre ou espaço protético anterior com número e disposição de dentes pilares desfavoráveis Muco Suportada (M.S): prótese total, carga totalmente suportada por fibromucosa. Classificação de Cummer: leva em consideração a presença de retentores diretos e a presença ou não do eixo de rotação. Classe I ou diagonal: 2 retentores dispostos diagonalmente no arco (disposto: organizado, inclinado) Classe II ou diametral: 2 retentores diretos opostos diametralmente no arco; Classe III ou unilateral: 2 ou mais retentores diretos colocados no mesmo lado do arco; Classe IV ou multi ou polilateral: 3 ou 4 retentores diretos em relação triangular ou quadrangular no arco. Classificação de Wild Classe I: prótese de alavanca anterior e posterior; Classe II: espaços protéticos intercalados, não há alavanca; Classe III: mistas. Possuem uma extremidade livre que caracteriza movimento de alavanca e possuem um espaço protético intercalar adicional Classificação de Kennedy: considerar a posição dos espaços desdentados em relação aos dentes remanescentes no arco. Classe I: desdentados bi-laterais posteriores; Classe II: desdentados uni-lateral posteriores; Classe III: desdentados intercalares; Classe IV: desdentados anteriores Regras de Applegate para Classificação de Kennedy 1. A classificação deve ser posterior ao preparo da boca, pois novas exodontias poderão alterá-las; 2. Se o terceiro molar estiver ausente, não se leva em conta a área desdentada correspondente; 3. Se os terceiros molares estiverem presentes e serão utilizados como suporte, devem ser considerados na classificação; 4. A área dos segundos molares ausentes, que por razões especiais não serão reposicionadas, não serão consideradas para efeito da classificação; 5. Quando existem áreas desdentadas adicionais na mesma arcada, a área mais posterior (com exceção dos terceiros molares) rege a classificação; 6. As áreas desdentadas mais posteriores determinam as classes e as adicionais subclasses, que são indicadas por um Algarismo Arábico (1, 2, 3) 7. A extensão da área desdentada não é determinada na classificação, mas sim o seu número; 8. Só a Classe IV não admite subclasses, pois as áreas adicionais, alterariam a classificação primária. Para ser caracterizada a Classe IV a área desdentada que a determina deve envolver a linha mediana, ou seja, ausência dos dois incisivos centrais. Princípios Biomecânicos da PPR (Roach) 1. Retenção: propriedade apresentados por alguns elementos contra seu deslocamento oposto ao eixo de inserção 2. Reciprocidade: o principio de ação e reação deve existir nos dentes que recebem retentores para que não ocorram movimentos ortodônticos 3. Estabilidade: é a harmonia que toda prótese necessita durante o período em que é utilizada. Ela se inicia pelo equilíbrio oclusal e se estende por todos os componentes da PPR 4. Suporte ou fixação: impede o movimento ocluso-cervical (instrusão no rebordo remanescente). Os elementos que tem essa função são os apoios 5. Dentes Artificiais: estética e mastigação Movimentação da PPR: limite fisiológico do paciente, ao longo eixo do dente (sistema de suporte- periodonto, fibromucosa) Plano Tridimensional: horizontal (visualiza movimentos verticais), sagital (movimentos laterais), frontal (movimentos anteroposteriores) Rotação Real distal: ocorre com alimentos consistentes mesial: ocorre com alimentos pegajosos Posição de assentamento final: os apoios estão contidos no preparo e a base da ppr esta ideal com a fibromucosa Elementos da PPR 1. Apoios: impede o deslocamento ocluso ou inciso-gengival da prótese (FIXAÇÃO); Permitem que forças mastigatórias sejam transmitidas ao suporte dentário numa direção axial. Da suporte a ppr, impede o deslocamento, transmite carga mastigatória para os pilares e estabiliza os pilares 2. Retentores ou Grampos: são elementos mecânicos responsáveis pela condição de suporte, retenção e estabilidade da prótese em relação aos dentes pilares. Retentor direto: localiza-se próximo ao espaço protético. Evita que a prótese se desloque no sentido contrário ao eixo de inserção. Retentor indireto: localiza-se distante do espaço protético. Evite que a prótese se desloque em outro sentido que não seja o contrário ao eixo de inserção. 3. Conectores: maiores e menores (estabilidade); Conector menor: união do retentor a sela; do retentor ao conector maior. Sua função é auxiliar na estabilização de uma maneira geral, além de transmitir forças Conector maior: responsável pela distribuição das cargas mastigatórias. União de todos os elementos constituintes do aparelho. Tem como função, a estabilização horizontal, suporte ou fixação, retentor indireto. 4. Selas e dentes artificiais: função e estética. Sela: Preencher os espaços protéticos; Unir os dentes artificiais entre si; Em alguns casos, transmissão das forças mastigatórias ao rebordo residual; Estética; Fonética Dentes artificiais: fixados as selas, irão receber parte da carga resultante dos movimentos fisiológicos do sistema estomatognático, mantém a D.V.O DELINEADORES: Determina o paralelismo entre duas superfícies dentais, e localizar o plano guia Delineamento: realiza o estudo do paralelismo ou falta entre as superfícies dentais. Partes: Haste vertical fixa: Haste vertical móvel: fixar as pontas acessórias, perpendicular a base horizontal ( trajetória de inserção) Platina (mesa reclinável): Acessórios: Pontas analizadoras. Calha para apreensão de grafite(determinar equador protético) Disco calibrador: determina o grau de retenção Facas: planejamento do plano guia e recorte de cera Equador protético: linhas equatorias que delimitam áreas expulsivas e retentivas em dentes pilares. Trajetória de inserção: caminho da ppr desde o contato inicial com os dentes de suporte ate o assentamento final determinar Método de Roach Plano oclusal perpendicular a trajetória de inserção (haste móvel do delineador) Três pontos no arco dentário irão formar um plano Os 3 pontos devem-se localizar nos seguintes pontos: Arco dental superior: nas fossetas mesiais dos primeiros molares direitos e esquerdos; entre os incisivos centrais na região palatina, onde os incisivos inferiores fazem contato. Arco dental inferior: fossetas mesiais dos primeiros molares (direitos e esquerdos) e na superfície incisal entre os incisivos centrais. Método de Applegate: É o método mais cientifico, pois baseia-se nos equilibrios das retenções, nos planos guias, nas interferências e na estética.Das inúmeras inclinações que podemos determinar ao modelo, devem selecionar a mais favorável. Planos Guias: superfícies paralelas entre si, localizada nos dentes pilares Posicionamento da superfície lateral da faca Superfície lateral da faca tocando superfície proximal dos dente vizinhos dos espaços protéticos Região dos terços médio e oclusal Terço cervical aliviado Método das Bissetrizes: Método mais trabalhoso. Baseia-se nas inclinações dos longos eixos dos dentes de suporte. Na base do modelo traçam se linhas paralelas ao longo eixo dos dentes suporte no sentido mesiodistal, obtendo-se as bissetrizes dessas linhas. Equilíbrio da retenção: buscar o máximo de paralelismo entre os retentores, pois se o equador estiver muito alto a futura prótese tocara primeiro neste ponto d dente, e pode ocasionar forças horizontais, causando mobilidade. A superfície vestibular é eleita para colocar o braço de retenção. Modificações: broca esférica em dentes hígidos- cria leve concavidade, canino e pré sao mais expulsivos. Plano guia: Plano realizado na superfície proximal e lingual, paralelas entre si, e a trajetória de inserção com a função de ter um único sentido de inserção e remoção da ppr, diminuindo a quantidade de alivio em áreas retentivas, impedindo a retenção de alimentos, auxiliar a estabilidade da ppr. Confecção: realizar o desgaste no modelo de gesso e transferir para a boca (pino guia), com ponta diamantada cilíndrica longa, em camadas de esmalte, sem degrau Transferência de Trajetória de inserção de modelo para modelo Preparo de Boca I-Fase Curativa Procedimentos clínicos prévios ao inicio da realização da PPR Endodontia Periodontia Cirurgia Dentistica II- Fase Protetica Procedimentos clínicos relacionados com a PPR planos guia recontornamentos apoio Fixação da trajetoria de insercao: Para que o técnico possa reposicionar de forma precisa o modelo na platina. 1- Pela cimentação de uma haste metálica no modelo. 2- Seleção dos 3 pontos. 3- Por traços realizados no modelo (feito em aula.) Guia de transferência do Modelo de Estudo para o Modelo de trabalho: Para obter a mesma trajetória realizada no modelo de estudo. Utilizar 3 superfícies oclusais ou anatômicas. Utilizar uma placa acrílica com 3 pontos pré-selecionados. Após a polimerização da placa acrílica fixa-se uma haste metálica a placa acrílica. Conjunto é removido do modelo de estudo e adaptado ao mandril do delineador. Posicionar cuidadosamente o modelo de trabalho. Desta forma transferimos a trajetória de inserção.
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