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Anato II - Aula 07 - Aparelho Respiratório - Parte 1

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1 
APARELHO RESPIRATÓRIO 
Prof. Dr. Marcello Machado Parte 1 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CAMPUS CURITIBANOS 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Anatomia Veterinária II 
INTRODUÇÃO 
Quanto tempo um animal vive sem alimento? 
• Sem água? 
• Sem ar? 
HIPÓXIA (3 a 4 mim. sem ar) 
 Perda da consciência 
 
ANÓXIA (5 a 8 mim. sem ar) 
 Morte cerebral 
FUNÇÕES 
• Principal: HEMATOSE 
 Trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue 
 
• Secundárias: 
• Eliminação de vapor d’água 
• Aquecimento do ar inspirado 
 (auxílio na manutenção da temperatura corpórea) 
• Fonação (vocalização) 
• Olfação (região olfatória da mucosa nasal) 
RESPIRAÇÃO 
 
 Processo pelo qual um vegetal ou animal 
absorve O2 e elimina os produtos das 
atividades oxidativas dos tecidos, 
principalmente CO2. 
 
Sangue da A. Pulmonar 
Sangue para a 
V. Pulmonar 
Bronquíolo 
Alvéolo 
HEMATOSE 
O2 CO2 
CONSTITUIÇÃO 
DO 
APARELHO RESPIRATÓRIO 
1) Parte Condutora 
 
2) Parte Respiratória 
2 
1 PARTE CONDUTORA 
 Conduz o ar do exterior até a parte respiratória e 
desta novamente ao exterior 
 
 
Constituída de: 
1.1 NARIZ 
1.2 CAVIDADE NASAL 
1.3 FARINGE (Nasofaringe) 
1.4 LARINGE 
1.5 TRAQUEIA 
1.6 BRÔNQUIOS PRINCIPAIS 
1.7 BRONQUÍOLOS TERMINAIS 
2 PARTE RESPIRATÓRIA 
 Estruturas microscópicas responsáveis pela 
HEMATOSE 
 
 
Constituída de: 
 
2.1 BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS 
2.2 DUCTOS ALVEOLARES 
2.3 SÁCULOS ALVEOLARES 
2.4 ALVÉOLOS PULMONARES 
Termos Clínicos 
• VIAS AÉREAS CRANIAIS (“superiores” em humanos) 
 Nariz, cavidade nasal, seios paranasais, 
nasofaringe e laringe 
 
• VIAS AÉREAS CAUDAIS (“inferiores” em humanos) 
 Traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões 
1.1 NARIZ 
Animais Domésticos: 
• Incorporado a ossos da face 
• Estende-se dos olhos à extremidade 
rostral da face 
Humano: proeminente 
 
 
NARIZ EXTERNO 
• Corresponde à parte cartilaginosa do 
esqueleto do nariz 
• Facilmente identificado à palpação 
(flexível) 
 
 
Raiz 
Dorso 
Ápice 
Partes do Nariz 
Narinas 
• Par de aberturas presentes no Ápice do Nariz 
 
• Apresentam cartilagens que as sustentam e determinam 
sua forma: 
 
- Car, eq e bo: forma de vírgula 
- ov e cap: forma de fenda 
- su: arredondada 
 
ca 
cap 
bo 
fe 
su 
ov 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
3 
a) Narina 
a’) Óstio do divertículo nasal 
b) Asa lateral do nariz 
b’) Asa medial do nariz 
c) Ângulo ventral da narina 
c’) Ângulo dorsal da narina 
d) Região da divertículo nasal 
e) Filtro 
eq 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
a 
a' 
b 
b’ 
c 
c’ 
e 
a 
a' 
b 
b’ 
c 
c’ 
e 
Tegumento Nasal 
Pele ao redor das Narinas: 
• Geralmente Glabra (execeto eq) 
• Modificada 
• Classificada em planos (execeto eq): 
Plano Nasal: CARNÍVOROS, OVINO e CAPRINO (sem pelos) 
Plano Rostral: SUÍNO (pelos curtos e finos) 
Plano Nasolabial: BOVINO (pelos nas margens) 
 
ca 
cap 
bo 
fe 
su 
ov 
a) Planos Tegumentares 
- Nasal: fe, ca, cap e ov 
- Rostral: suíno 
- Nasolabial: bovino 
 
b) Filtro 
 
c) Narina 
 
c’) Sulco Alar 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
Glândulas Nasais 
CARNÍVOROS 
 Umidade das narinas 
resultante da hipersecreção 
das gll. da mucosa nasal, 
principalmente das Gll. Nasais 
Laterais, que desembocam no 
Vestíbulo Nasal. 
 
BOVINO e SUÍNO 
 Umidade proveniente das gll. 
subjacentes ao epitélio ao 
redor das narinas. 
Fovéolas 
(aberturas das gll. nasolabiais) 
Áreas 
Sulcos 
Áreas 
Sulcos 
Áreas 
Sulcos 
Fovéolas 
Áreas 
Sulcos 
Fovéolas 
Áreas 
Sulcos 
Fovéolas 
ca 
su 
bo ov 
Fovéolas 
ausentes 
SCHALLER, O.; 1999. 
4 
Iammmmy! 
FILTRO 
- Sulco mediano que divide o Lábio Superior 
- Estende-se entre as narinas 
- Bem definido nos animais que apresentam o Plano Nasal 
 
Demais Características do 
Tegumento Nasal 
RUMINANTES, SUÍNO e CANINO 
Pele ao redor das narinas com sulcos semelhantes aos das 
impressões digitais humanas. 
 
 
ov 
 
 
Demais Características do 
Tegumento Nasal 
EQUINO 
 
• Pele ao redor das narinas não 
classificada 
 
• Abrange também a região ao 
redor dos lábios (superior e inferior) 
e a região rostroventral da 
mandíbula (mento - “queixo”) 
 
Demais Características do 
Tegumento Nasal 
Cartilagens Nasais 
• Conferem forma ao nariz 
• Suportadas especialmente pela margem livre do 
 Septo Nasal Cartilaginoso 
 
1. Cartilagens Laterais (Dorsal e Ventral) 
2. Cartilagem Acessória Lateral – ausente no EQUINO 
3. Cartilagens Alares – apenas no EQUINO 
 
EQUINO 
 Cartilagens Alares 
 - Formam dorsalmente o Divertículo Nasal* (“Falsa Narina”) 
 *prega de mucosa que forma um fundo de saco 
Cartilagens Nasais de Equino 
Vista Rostral 
Cart. Nasal Lateral Dorsal 
 
Cartilagem Alar 
Lâmina 
Corno 
 
Septo Nasal 
 
Canal Interincisivo 
 
Osso Incisivo 
 
Dentes Incisivos 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
5 
Cartilagens Nasais de Equino 
Vista Lateral 
Cart. Nasal Lateral Dorsal 
Septo Nasal 
 
Lâmina da Cart. Alar 
 
 
Corno da Cart. Alar 
 
Osso Incisivo 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
1 – Prega Alar 
1’ – Lâmina da Cart. Alar 
1” – Divertículo Nasal 
2 – Assoalho da Narina (leva à CN) 
2’ – Corno da Cart. Alar (suportado por 2) 
3 – Sonda no Ducto Nasolacrimal 
4 – Cart. Nasal Lateral Dorsal 
4’ – Septo Nasal 
5 – Osso Nasal 
6 – Incisura Nasoincisiva 
7 – Osso Incisivo 
8 – Dente Canino 
 
1’ 
2’ 
4 
4’ 
5 6 
7 
8 
1 
2 
3 
1” 
Narina esquerda aberta para expor o Divertículo Nasal (1”) 
 
Cartilagens Nasais in situ. 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Divertículo Nasal 
1 – Prega Alar 
1’ – Lâmina da Cartilagem Alar 
1’’ – Divertículo Nasal 
2 – Assoalho da narina 
3 – Sonda no Ducto Nasolacrimal 
DN 
CN 
Videoscópio 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
(EVANS; LAHUNTA, 2012) 
Nariz Externo e Cartilagens Nasais de Cão 
Cart. Nasal Lateral Ventral 
Cart. Nasal Lateral Dorsal 
Cart. Nasal Acessória Lateral 
Septo Nasal (parte cartilaginosa) 
Lig. Nasal Dorsal 
Lig. Nasal Lateral 
Septo Nasal (parte cartilaginosa) 
Cart. Nasal Lateral Dorsal 
Cart. Nasal Acessória Lateral 
Cart. Nasal Lateral Ventral 
Narina 
Filtro 
Cart. Nasal Lateral Dorsal 
Cart. Nasal Lateral Ventral 
Septo Nasal 
Cart. Nasal Acessória Lateral 
Cartilagens Nasais de Cão 
Vista Lateral 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
1.2 CAVIDADE NASAL (CN) 
• Ampla cavidade localizada no interior do nariz 
 
• Limites gerais (com alguma variação entre as espécies): 
 
Rostral – Narinas 
Dorsal – Ossos nasal e frontal 
Ventral – Palato Duro (proc. palatino do incisivo, proc. palatino da maxila e lâmina 
horizontal do osso palatino) 
Laterais – Osso incisivo, maxilar, zigomático e lacrimal 
Caudal – Extremidade rostral da Cavidade Craniana (ossos etmoide 
e esfenoide) 
Caudoventral – Margens do osso Palatino: 
 Delimitam as COANAS* (“narinas caudais”) 
* Car e Ru: Meato Nasofaríngeo 
6 
POPESKO, P; 1997. POPESKO, P; 1997. 
Estruturas Internas da Cavidade Nasal 
• Septo Nasal 
• Conchas Nasais 
• Meatos Nasais 
• Glândulas Nasais Laterais 
• Óstio do Ducto Nasolacrimal 
• Órgão Vomeronasal 
• MembranaMucosa 
Septo Nasal 
Divide a CN longitudinalmente no Plano Mediano em 
2 metades (direita e esquerda) 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Septo Nasal 
Septo Nasal 
Secção transversal da cabeça de um cão no nível do 2º dente pré-molar – aspecto frontal 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Osso Nasal 
Septo Nasal 
Vômer 
Vestíbulo da Boca 
Mandíbula 
Lábio Superior 
Maxila e Palato 
Duro 
Meato Nasal Dorsal 
Lamela Basal 
Cavidade Oral 
Corpo da Língua 
P2 
Lamela Espiral 
Concha Nasal Dorsal 
Concha Nasal Ventral: 
(modificado de EVANS; LAHUNTA, 2012) 
Constituído de 3 partes: 
1) Parte Cartilaginosa 
2) Parte Membranosa 
3) Parte Óssea (lâmina perpendicular do etmoide, osso vômer e osso rostral (su) 
Septo Nasal 
Secção sagital da cabeça de cão 
 
Parte Cartilaginosa 
Parte 
Cartilaginosa 
 
Parte Membranosa 
Parte 
Óssea 
Vômer 
Etmoide 
7 
Osso Rostral 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Conchas Nasais 
Delgadas lâminas espiraladas de ossos (Ossos Turbinados), 
recobertas por mucosa 
 
Conchas Nasais Dorsais 
Projetam-se das paredes laterais da CN 
Fixam-se aos ossos etmoide e nasal 
 
Conchas Nasais Ventrais 
Projetam-se das paredes laterais da CN 
Fixam-se ao osso maxilar 
 
Conchas Etmoidais 
Projetam-se do osso Etmoide 
Contém células olfativas 
 
 
Conchas nasais dorsais 
Conchas nasais ventrais 
Conchas etmoidais 
POPESKO, P; 1997. 
bo 
Conchas nasais 
dorsais 
Conchas nasais 
ventrais 
POPESKO, P; 1997. 
eq 
 Função da Conchas Nasais 
 
  Aquecimento do ar inspirado 
 
 - Por serem altamente vascularizadas 
 - Pelas secreções serosas e mucosas 
 - Pelo atrito do ar em suas paredes 
Meatos Nasais 
 Espaços por onde transita o ar no interior da CN 
 
1) Meato Nasal Dorsal 
 Entre o teto da CN e a Concha Nasal Dorsal 
 
2) Meato Nasal Médio 
 Entre a Concha Nasal Dorsal e a Ventral 
 
3) Meato Nasal Ventral 
 Entre a Concha Nasal Ventral e o assoalho da CN 
 
4) Meatos Etmoidais 
 Entre as Conchas Nasais Etmoidais 
 
5) Meato Nasal Comum 
 Espaço entre as Conchas Nasais e o Septo Nasal 
 
8 
Meato Nasal Dorsal 
Meato Nasal Ventral 
Meatos Etmoidais 
Meato Nasal Médio 
POPESKO, P; 1997. 
bo 
Meato Nasal 
Comum 
Meato Nasal 
Dorsal 
Meato Nasal 
Ventral 
Meato Nasal 
Médio 
POPESKO, P; 1997. 
eq 
Glândulas Nasais Laterais 
• Presentes no Meato Nasal Médio 
 
• Secretam no Vestíbulo Nasal 
 
Funções: 
 
• Secreção serosa para umectação da CN 
 
• Auxílio no aquecimento do ar inspirado 
Óstio do Ducto Nasolacrimal 
CARNÍVOROS 
 Localizado rostralmente na 
parede lateral da CN 
 
 
 
EQUINO 
 Identificação mais fácil que nas 
outras espécies 
 * Localização mais rostral e 
ventralmente 
 * Narinas maiores e mais flexíveis 
SCHALLER, O.; 1999. 
Óstio do Ducto Nasolacrimal 
Parte rostral do antímero esquerdo da cavidade nasal de cão 
Prega Reta 
Pregas 
Paralelas 
VN 
VN – Vestíbulo do nariz 
LN – Limiar (límen) do nariz 
LN Prega Oblíqua 
VN 
Teste de fluoresceína para entupimento do DN 
Ducto Nasolacrimal (DN) 
Óstio do Ducto Nasolacrimal (O) 
DN 
DN 
O 
Concha Nasal Dorsal 
Concha Nasal Ventral 
BUDRAS, KD; SACK, WO; RÖCK, S; 2008 
9 
1 – Prega Alar 
1’ – Lâmina da Cart. Alar 
1” – Divertículo Nasal 
2 – Assoalho da Narina (leva à CN) 
2’ – Corno da Cart. Alar (suportado por 2) 
3 – Sonda no Ducto Nasolacrimal 
1 
2 
3 
1” 
Narina esquerda aberta para expor o Divertículo Nasal (1”) 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Óstio do Ducto Nasolacrimal 
eq 
Narina esquerda 
Prega 
Lacrimal 
Órgão Vomeronasal 
“Órgão de Jacobson” 
 
• Par de divertículos localizados no assoalho da CN 
• Envoltos por cartilagem 
• Revestidos internamente por uma mucosa olfatória 
acessória 
• Abrem-se no Ducto Incisivo (Nasopalatino): 
 Permite a comunicação da cavidade oral com a CN 
 
Função: 
 - Identificação de Feromônios 
 Machos: auxílio na identificação de fêmeas no cio 
1 
1 
1 – Órgão Vomeronasal 
2 – Ducto Nasoincisivo 
3 – Ducto Vomeronasal 
 
3
 
Cartilagem Vomeronasal 
1 
SCHALLER, O.; 1999. 
2 Rugas Palatinas 
 
Cartilagem 
Vomeronasal 
Tecido 
Conjuntivo 
Gll. 
Vomeronasais 
3. Abertura do ducto incisivo na cavidade nasal e do 
órgão vomeronasal no ducto incisivo 
Ducto Incisivo 
Órgão 
Vomeronasal 
Secção paramediana da extremidade rostral do nariz 
EQUINO 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
10 
Desenho esquemático do ducto incisivo e 
órgão vomeronasal de cão 
(EVANS; LAHUNTA, 2012) 
Septo Nasal 
Cartilagem Vomeronasal 
Órgão 
Vomeronasal 
Papila Incisiva 
Ducto incisivo 
Osso Incisivo 
Palato 
Duro 
Margem caudal da 
fissura palatina 
 
 
Resposta de Flehmen 
(Do alemão - enrolar o lábio superior) 
Membrana Mucosa da Cavidade Nasal 
• Pregueada 
• 2 tipos de epitélios: respiratório e olfatório 
 
Epitélio Respiratório 
• Reveste a maior parte de CN 
• Possui pelos, cílios e glândulas 
• Extremamente vascularizado: Plexo Cavernoso Nasal 
Cílios das células ciliadas 
Células mucosas com 
grânulos de muco na 
superfície 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Epitélio Olfatório 
 
• Reveste uma pequena parte da CN, principalmente as 
Conchas Nasais Etmoidais 
 
• Possui células nervosas altamente especializadas em 
transformar o odor em impulso elétrico, o qual passa através 
da Lâmina Crivosa (cribriforme) do Osso Etmoide e atinge o 
Bulbo Olfatório no Encéfalo. 
 
11 
Célula de 
Sustentação 
Célula 
Olfatória 
(nervosa e ciliada) 
Célula 
Basal 
Axônios 
Epitélio Olfatório 
Gl. Mucosa 
(de Bowman)* 
* Produz muco que umidifica a superfície, solubiliza as substâncias odoríferas 
presentes no ar e limpa os receptores olfativos de estímulos prévios. 
Esquema do epitélio olfatório mostrando seus 3 tipos de células e uma gl. de Bowman 
Células Olfatórias 
(na mucosa) 
 
Ramos do N. Olfatório 
 
Lâmina Cribriforme do Osso Etmoide 
 
Bulbo Olfatório 
(no Encéfalo) 
Plexo Cavernoso Nasal 
Secção transversal da cabeça de um cavalo no nível do 4º dente pré-molar 
Meato Nasal Dorsal 
Concha Nasal Dorsal 
Septo Nasal 
Meato Nasal Médio 
Meato Nasal Comum 
Meato Nasal Ventral 
Concha Nasal Ventral 
Plexo Venoso Nasal 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Seios Paranasais 
• Cavidades presentes no interior de certos ossos do crânio e 
da face; 
 
• Encontram-se revestidos por membrana mucosa; 
 
• Comunicam-se com a Cavidade Nasal 
 
• Contêm ar 
Seio Frontal 
Recesso Maxilar 
Os Seios Paranasais do Cão 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Seio Frontal 
Seio Maxilar 
Os Seios Paranasais do Suíno 
Parte Rostral 
Parte Caudal 
Seio Esfenoidal 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
12 
ov 
bo 
bo 
bo 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
Seios Paranasais Seios Paranasais do Equino 
(esquemático) 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Funções dos Seios Paranasais 
1. Proteção Térmica 
 Auxílio no aquecimento do ar 
 inspirado 
 
 
2. Proteção Mecânica 
 Maior resistência a choques 
 
Funções dos Seios Paranasais 
3. Conferência de Leveza 
 à Cabeça 
 
 
4. Participação na Fonação 
 Verdadeiras caixas de ressonância 
 da voz 
1.3 FARINGE 
• Órgão tubular cônico e musculomembranoso• Comum aos Aparelhos Respiratório e Digestório 
 
• Dividida pelo Palato Mole em: 
• NASOFARINGE (Dorsalmente) 
• OROFARINGE (Ventralmente) 
Palato Duro 
 
 
CAVIDADE NASAL 
Palato Mole 
LARINGE 
 
TRAQUEIA 
 
Nasofaringe 
 
Língua 
Tonsila Palatina 
Epiglote 
Esôfago 
 
Orofaringe 
 
Óstio Faringeoesofágico 
 
DIVISÕES DA FARINGE 
13 
Palato Mole 
Nasofaringe 
Orofaringe 
POPESKO, P; 1997. 
Óstio Faríngeo da 
Tuba Auditiva 
Nasofaringe 
• Limites: 
• Coanas Nasais (formam os Meatos Nasofaríngeos) 
• Óstio Faríngeo-esofágico 
• Ádito da Laringe 
 
• Apresenta um epitélio respiratório típico: 
Cílios e tecido linfoide organizado em massas, 
formando pequenas elevações: 
• TONSILAS FARÍNGEAS (“adenoides” no humano) 
• Permite a comunicação da NASOFARINGE com a 
ORELHA MÉDIA 
• Nos equídeos leva ao Divertículo da Tuba Auditiva 
 
POPESKO, P; 1997. 
Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva Divertículo da Tuba Auditiva 
“Bolsa Gutural” 
• Dentre os animais domésticos presente apenas no EQUINO 
• Capacidade: 300 a 500ml 
• Dividido incompletamente pelo osso Estilo-hioide em 2 compartimentos 
(Lateral e Medial) 
 
Meato acústico externo 
Proc. Mastoide 
Côndilo occipital 
Proc. Paracondilar 
Estilo-hioide 
Vista lateral de molde do divertículo da tuba auditiva 
DTA 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
1. Compartimento Lateral 
2. Compartimento Medial 
3. Osso Estilo-hioide 
1 2 
3 
1 
2 
2 
1 
3 
3 
1 
2 
3 
3 
Divertículo da Tuba Auditiva 
“Bolsa Gutural” 
CLAYTON, HM; FLOOD, PF; 1997. 
1’ - Compartimento Lateral 
1 - Compartimento Medial 
2 - Osso Estiloióide 
4 - M. Reto Ventral da Cabeça 
5 - Lnn. Retrofaríngeos Mediais 
11 - Laringe 
18 - Septo mediano 
Raio-x TC 
1 
2 1´ 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
14 
CUNNINGHAM, JG; KLEIN, BG; 2007. 
Divertículo da Tuba Auditiva 
“Bolsa Gutural” 
Resfriar a irrigação sanguínea cerebral 
Contato com as Aa. Carótida Comum e Carótida Interna 
(chegam ao encéfalo) 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Função do Divertículo da Tuba Auditiva 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Principais Artérias da Cabeça do Cavalo 
A. Carótida 
Comum 
A. Carótida 
Interna 
Acesso por Hiovertebrotomia 
Asa do Atlas 
Asa do Atlas 
Ramo 
da 
Mandíbula 
Divertículo da Tuba Auditiva 
A. Carótida Comum 
A. Carótida Interna 
A. Occipital 
Lnn. Retrofaíngeos Laterais 
Lnn. Retrofaíngeos Mediais 
Divertículo da Tuba Auditiva 
15 
N. Acessório 
N. Hipoglosso 
N. Vago 
Divertículo da Tuba Auditiva 
N. Glossofaríngeo 
1.4 LARINGE 
• Órgão tubular, constituído de cartilagens, músculos e 
ligamentos; 
 
• Comunica a FARINGE com a TRAQUEIA; 
 
 
Localização: 
 
Entre os Ramos da Mandíbula, sustentada na base 
do crânio pelo Aparelho Hioide. 
POPESKO, P; 1997. 
Meato Acústico 
Externo 
 Proc. Estiloide 
 Timpanoioide 
 
Cart. Aritenoide 
 
Osso Estilo-hioide 
 Cart. Cricoide 
 Cart. Tireoide 
 
Epiglote 
 
Cabeça de cavalo com aparelho hioide e laringe in situ 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
1 – Cartilagem da 
Tuba Auditiva 
2 – Estilo-hioide 
3 – Cerato-hioide 
4 – Tireo-hioide 
5 – Proc. Lingual do 
Basi-hioide 
6 – Epiglote 
7 – Tireo-hioide 
8 – Aritenoide 
9 – Cricoide 
 
Linha pontilhada representa a 
mandíbula 
 
 
 
Aparelho hioide suspendendo a laringe na base do crânio 
Equino 
16 
Funções da Laringe 
• Regular a entrada de ar na traqueia 
 
• Impedir a entrada de ingesta na traqueia durante a deglutição 
 
• Fonação 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Vista dorsal da laringe de equino em secção horizontal - esquemático 
Mecanismo da Laringe 
1 – Cavidade Oral 
2 – Cavidade Nasal 
3 – Nasofaringe 
4 – Orofaringe 
5 – Laringofaringe 
6 – Óstio Faringeoesofágico 
 
 
7 – Traqueia 
8 – Epiglote 
9 – Palato Mole 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Alimento 
na 
Cavidade 
Oral e 
Orofaringe 
 
 
 
Epiglote 
 
 
Esôfago 
Traqueia 
Alimento 
 
Mecanismo da Laringe 
Epiglote 
 
Aritenoide 
 
Traqueia 
 
Representação esquemática da laringe do cavalo 
 
Cricoide 
 
Tireoide 
 
Cartilagens da Laringe 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Cartilagem Epiglote 
• Forma de folha; 
• A mais rostral das cartilagens da laringe; 
• Recobre parcialmente a entrada da Laringe na deglutição; 
• Em repouso se localiza dorsal e rostralmente ao Palato Mole. 
 
Cão Equino 
(G.) epi = sobre, acima + (G.) glottis = espaço, laringe 
Proc. Cuneiforme 
 
Base 
 
Ápice 
 
Base 
 
Ápice 
 
Pecíolo 
(haste) 
 
Pecíolo 
(haste) 
 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
A Cartilagem Epiglote de Diferentes Espécies 
Domésticas 
1) Pecíolo (haste) 
2) Proc. Cuneiforme 
 
 
 
cão suíno bovino equino 
17 
Epiglote 
 
Proc. Cuneiforme 
 
Pecíolo 
Ápice 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Esqueleto da Laringe 
Vista Lateral Esquerda – Equino 
Linhas tracejadas indicam sobreposição por outra cartilagem 
1) Epiglote 3) Cricoide 5) Traqueia 7) Art. Cricotireoide 
2) Tireoide 4) Aritenoide 6) Art. Cricoaritenoide 
1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
 
Nasofaringe 
 
Vestíbulo 
da Laringe 
 
traqueia 
 
Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Glote 
 Cavidade 
Infraglótica 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Única cartilagem par da laringe 
 
 Processo Corniculado - ausente no FELINO 
 
 Processo Cuneiforme - apenas no CÃO 
 Sustenta as pregas ariepiglótica e vestibular 
 
 Processo Vocal - projeção ventral onde se fixa a prega vocal 
Cartilagem Aritenoide 
(G.) arytaina = jarro, copo + (G.) oidés = forma de 
Esqueleto da Laringe 
Vista Lateral Esquerda – Equino 
Linhas tracejadas indicam sobreposição por outra cartilagem 
Aritenoide 
 
Proc. Corniculado 
 
Proc. Vocal 
 
Proc. Muscular 
(lateral) 
 Face articular 
(medial) 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
1) Epiglote 3) Cricoide 5) Traqueia 7) Art. Cricotireoide 
2) Tireoide 4) Aritenoide 6) Art. Cricoaritenoide 
Cartilagem Aritenoide 
Equino 
Proc. Corniculado 
 
Proc. Muscular 
 
Proc. Vocal 
 
Proc. Cuneiforme 
 
Cão 
Proc. Corniculado 
Proc. Muscular 
 
Face articular 
 
Proc. Vocal 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
6 – Proc. Vocal da Cart. Aritenoide 
 
Nasofaringe 
 
Vestíbulo 
da Laringe 
 
traqueia 
 
Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Glote 
 Cavidade 
Infraglótica 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
6 
 
18 
Cartilagem Tireoide 
• A mais ventral das cartilagens da laringe; 
 
• Composta por 02 Lâminas (dir. e esq.) unidas ventralmente 
na Proeminência Laríngea: 
• Crista ventral e mediana 
• Vulgarmente chamada de Pomo de Adão em humanos 
 
• Articula-se com o osso tíreo-hioide pelo CornoRostral; 
 
• Articula-se com a Cart. Cricoide pelo Corno Caudal; 
 
(G.) thyreós = escudo + (G.) oidés = forma de 
Esqueleto da Laringe 
Vista Lateral Esquerda – Equino 
Linhas tracejadas indicam sobreposição por outra cartilagem 
Tireoide 
 
Incisura Tireoidea 
 
Proeminência Laríngea 
Lâmina 
Esq. 
 
Corno Caudal 
(com a face articular) 
 Corno Rostral 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
1) Epiglote 3) Cricoide 5) Traqueia 7) Art. Cricotireoide 
2) Tireoide 4) Aritenoide 6) Art. Cricoaritenoide 
Cão 
 
Corno Rostral 
Linha Oblíqua 
Lâmina esq. 
 
Corno Caudal 
Corno Rostral 
Incisura Tireoidea 
Linha Oblíqua 
 
Lâmina esq. 
Equino 
Cartilagem Tireoide 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Cartilagem Cricoide 
• Forma de anel; 
• A mais caudal das cartilagens da laringe; 
• Apresenta uma Lâmina dorsal e um Arco ventral. 
 
 
 
 OBS: 
As articulações 
CRICOARITENOIDE e CRICOTIREOIDE 
são 
sinoviais 
(G.) krykos = círculo + (G.) oidés = forma de 
Esqueleto da Laringe 
Vista Lateral Esquerda – Equino 
Linhas tracejadas indicam sobreposição por outra cartilagem 
1) Epiglote 3) Cricoide 5) Traqueia 7) Art. Cricotireoide 
2) Tireoide 4) Aritenoide 6) Art. Cricoaritenoide 
Cricoide 
 
Lâmina 
 
Arco 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Lâmina 
 
Crista Mediana 
 
Face articular 
tireoidea 
 
Face articular 
aritenoidea 
 
Arco 
 
Vista rostrolateral da cart. cricoide (eq) 
 
SCHALLER, O.; 1999. 
19 
Cavidade da Laringe 
Dividida em 3 espaços: 
 
• VESTÍBULO DA LARINGE 
 Espaço entre a Epiglote e a Glote 
 
• GLOTE 
 Espaço entre as PregasVocais (dir. e esq.) ventral/ 
 e entre os procc. vocais e partes adjacentes da aritenóide 
 
• CAVIDADE INFRAGLÓTICA 
 Após a Glote e até o início da traqueia 1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
6 – Proc. Vocal da Cart. Aritenoide 
Nasofaringe 
 
Vestíbulo 
 
traqueia 
 
Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Glote 
 Cavidade 
Infraglótica 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
6 
 
1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
Vestíbulo 
 
traqueia 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Ventrículo 
da Laringe 
Prega Vestibular 
Prega 
Vocal 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
6 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
6 – Proc. Vocal da Cart. Aritenoide 
1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
Vestíbulo 
 
traqueia 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Ventrículo 
da Laringe 
Prega Vestibular 
Prega 
Vocal 
Glote 
 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
6 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
6 – Proc. Vocal da Cart. Aritenoide 
1 – Esôfago 
2 – Lâmina da Cart. Cricoide 
3 – Epiglote 
 
Vestíbulo 
 
traqueia 
 
4 
 
4 
 
3 
 
5 
 
2 1 
 
Secção sagital da junção entre faringe e laringe - equino 
Ventrículo 
da Laringe 
Prega Vestibular 
Prega 
Vocal 
Glote 
 
Cavidade 
Infraglótica 
Arco da 
Cart. Cricoide 
Cartt.Traqueais 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
6 
 
4 – Palato Mole 
5 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
6 – Proc. Vocal da Cart. Aritenoide 
Ádito da Laringe (entrada da laringe) 
• Limitado pela epiglote, pregas ariepiglóticas e procc. 
corniculados (gato – cartilagens aritenóides) 
 
Ventrículo da Laringe 
• Depressão na mucosa da Laringe presente entre a 
Prega Vestibular e a Prega Vocal 
• Ausente em Ru 
• su – entre as duas partes da prega vocal (dupla) 
Ventrículo da Laringe e Prega Vestibular 
Estruturas especialmente evidentes no EQUINO 
20 
Lig. Vocal (duplo) 
Secção mediana esquemática da laringe de suíno 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
Ádito da Laringe 
 
Osso Tireo-hioide 
Lig. Vocal 
M. Vocal 
M. Cricoaritenóideo Lateral 
M. Cricotireóideo 
Lig. Cricotraqueal 
1º Anel Traqueal 
M. Ventricular 
Lig. Ventricular 
Epiglote 
Prega Vocal 
Rima da Glote 
Cart. Tireóide 
Cavidade Infraglótica 
Prega Vestibular 
Vestíbulo da Laringe 
(com o recesso mediano da laringe) 
Prega Ariepiglótica 
Ventrículo da Laringe 
Cart. Cricóide 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Vista dorsal da laringe de equino em secção horizontal - esquemático 
1 – Epiglote 
2 – Proc. Corniculado da Cart. Aritenoide 
3 – Prega Vestibular 
4 – Prega Vocal 
5 – Ventrículo da Laringe 
6 – Lâmina da Cart. Cricoide 
7 – Lig. Cricoide 
 
Secção mediana esquemática da laringe de equino 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Músculos Intrínsecos da Laringe 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Cricotireóideo 
1 
2 
Cricoaritenóideos 
Lateral (3) 
Dorsal (2) 
3 
VL = Ventrículo da Laringe 
5 
4 
Aritenóideo Transverso 
4) M. Vocal 
5) M. Ventricular 
4 + 5 = M. Tireoaritenóideo 
Músculos Intrínsecos da Laringe 
(esquemático) 
6 
Tireoide 
VL Epiglote 
Aritenoide 
Cricoide 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
Secção Transversal Esquemática da Laringe de 
Equino 
(setas indicam estreitamento e expansão da rima da glote) 
Art. Cricoaritenóidea 
Rima da Glote 
M. Vocal 
Ventrículo da Laringe 
M. Cricoaritenóideo Dorsal 
M. Cricoaritenóideo Lateral 
M. Aritenóideo Transverso 
M. Ventricular 
Parte Intercartilagínea 
Parte Intermembranácea 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
21 
Secção mediana esquemática da laringe de equino 
M. Vocal 
M. Ventricular Lig. Vocal 
Lig. Ventricular 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
1.5 TRAQUEIA 
• Órgão tubular e flexível 
• Estende-se da Laringe até a Base Cardíaca onde se 
bifurca em Brônquios Principais (direito e esquerdo) 
• Internamente revestida por uma membrana mucosa 
glandular e ciliada 
 
Epitélio de revestimento da traqueia 
M. Ventricular 
Célula Mucosa 
Cílios 
Célula Epitelial Colunar 
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009. 
Estrutura da Traqueia 
• Cartilaginosa (principalmente) e Musculomembranosa 
 
• Constituída de: 
 
• Anéis Cartilaginosos (cartilagens traqueais) 
 Incompletos dorsalmente 
 
• M. Traqueal 
 Músculo liso presente dorsalmente 
 CARNÍVOROS – fixado externamente nos anéis 
 HERBÍVOROS – fixado internamente nos anéis 
 
• Ligamento Anular 
 Entre os Anéis Cartilaginosos 
 
Secção transversal esquemática da traqueia de diferentes 
espécies domésticas 
M. Traqueal 
Membrana 
Mucosa 
Respiratória 
Cart.Traqueal 
(anel) 
Cart.Traqueal 
(anel) 
Túnica 
Adventícia 
 
 
cão 
 
 
suíno 
 
 
bovino 
 
 
equino 
KÖNIG, HE; LIEBICH, HG; 2004. 
Fixação do 
M. Traqueal 
 
CARNÍVOROS 
Externamente às Cart. Traqueais 
 
HERBÍVOROS 
Internamente às Cart. Traqueais 
 
bo 
 
ca 
 
MT 
MT 
Adventícia 
 
Cart. Traqueal 
 
Membrana 
Mucosa 
ct 
 
mm 
DYCE, KM; SACK, WO; WENSING, CJG; 2010. 
22 
eq 
 
 
 
 bo 
 
Forma das Cart. Traqueais 
 
BOVINO 
Comprimidaslaterotarealmente 
 
EQUINO 
Comprimidas 
dorsoventralmente 
 
a) Túnica mucosa 
b) Cartilagem traqueal 
c) M. traqueal 
d) Túnica adventícia 
e) Tecido conjuntivo frouxo 
 
 
 
NICKEL, R.; SCHUMMER, A.; SEIFERLE, E., 1981. 
Partes da Traqueia 
PARTE CERVICAL 
 Estende-se da Laringe à entrada do tórax 
 
PARTE TORÁCICA 
 Estende-se da entrada do tórax à base do coração, 
onde se bifurca em brônquios principais. 
 
 * CARINA: crista de mucosa formada internamente 
na região de bifurcação da Traqueia 
Anjop J. Venker-van Haagen 
Ear, Nose, Throat, and Tracheobronchial Diseases in Dogs and Cats, 2005 
Carina 
Segmentação 
Brônquica 
ENTRADA DO TÓRAX 
 
Região compreendida entre: 
 
- 1a Vértebra Torácica 
- 1o Par de Costelas 
- Manúbrio do Esterno 
POR HOJE SÓ, 
OBRIGADO!

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