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contestação ação de guarda ii

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EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA JUSTIÇA SIMULADA DE CANOAS/RS.
Processo nº JS.2013.09.135
RONALDO SANTOS, brasileiro, solteiro, médico, cédula de identidade n°01525364569 – SSP/RS, inscrito no CPF n° 589.456.128-8, residente e domiciliado na Rua Canadá, n° 960, bairro Centro, Canoas/RS, CEP 9214-00, por sua procuradora, vem a presença de V. Exa. apresentar CONTESTAÇÃO À AÇÃO DE GUARDA CUMULADA COM VISITAÇÃO, movida por PAULA DA SILVA, pelos seguintes fatos e fundamentos:
1. PRELIMINARMENTE:
1.1 DA ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM:
				Observa-se a ilegitimidade da infante para figurar no polo ativo da presente ação, como previsto no art. 6° do Código de Processo Civil, que proíbe que alguém pleiteie em nome próprio direito de outrem, como se ocorre no caso em questão, uma vez que, quem deseja a guarda é a avó materna, devendo esta compor o polo ativo.
				Isto exposto, requer que seja apreciada a preliminar de mérito com a extinção do processo sem resolução de mérito por falta de um dos elementos das condições da ação, como expresso no art. 267, V, do Código de Processo Civil:
 
“Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
(...) Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual.”
1.2 DA INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL:
				A petição Inicial não cumpre os requisitos estabelecidos no art. 282 do Código de Processo civil, visto que, se faz totalmente omissa a diversos fatos de grande relevância para a melhor resolução da lide.
 				Além disso, falta documentos indispensáveis para a propositura da ação, como dispõe o art. 283 do Código de Processo Civil, tendo em vista que não fui juntada a certidão de óbito da genitora da requerente. 		
 				Diante disso, como prevê o art. 295, parágrafo único do Código de Processo Civil a petição é inepta, devendo assim ser indeferida.
				Neste sentido, o precedente do Superior tribunal de Justiça:
RECURSO ESPECIAL. PETIÇAO INICIAL. INÉPCIA. ART. 295, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II. AUSÊNCIA. CAUSA DE PEDIR. PEDIDO. COMPREENSAO.
A inicial é inepta quando incapaz de transmitir os fundamentos jurídicos do pedido e quando dos fatos expostos não se vinculam as consequências jurídicas, que constituem o fundo do petitório.
Recurso especial a que se dá provimento.
(RECURSO ESPECIAL Nº 466.350 - SP 2002/0114160-4, Superior Tribunal de Justiça, Relator: Ministro Paulo Medina, julgado em 15/09/2005.)
				Isto exposto requer que seja apreciada a preliminar arguida e que seja a petição inicial indeferida, como dispõe o art. 295, §ú do Código de Processo Civil.
2. DA VERDADE DOS FATOS:	
		
Primeiramente cumpre informar que réu é pai da menor PAULA DA SILVA, autora da presente ação, que se encontra sob sua guarda da avó materna desde o dia 10 de junho de 2013, momento este do falecimento de sua genitora, conforme certidão de óbito ora juntada.
Ocorre que o réu já havia manifestado a avó materna seu desejo de permanecer com a guarda da filha, desejo esse que não está sendo respeitado pela mesma. Motivo pelo o qual o réu informa que se utilizará de todos os meios legais para exercer seu direito de permanecer na companhia de sua filha definitivamente.
Contudo os fatos narrados na exordial além de se fazer omissos por diversas vezes, são de total inveracidade, uma vez que do rompimento da união estável, restou estabelecido que a guarda da menor ficaria com a genitora (ora falecida), com a fixação dos alimentos e visitas em favor do demandando.
				O réu sempre cumpriu com o acordado, pagando a pensão alimentícia mensalmente, depositadas na conta poupança nº 39.587542.0-7, agência 0012, do Banrisul, tendo como titular a genitora da demandante, Sra. Ana Carolina da Silva (conforme comprovantes de deposito em anexo), bem como, com as visitas fixadas buscando e devolvendo a infante nos finais de semana.
				Todavia, após o falecimento da representante legal da autora, o réu vem encontrando dificuldades para conviver com a filha, devido a resistência da avó em permitir que o mesmo se aproxime da menor.
				É evidente que a avó materna tem buscado conforto pelo falecimento repentino de sua filha, na neta (ora demandante), conforme se evidencia na narração dos fatos da exordial, que passo a transcrever: 
“Por isso, entende-se que a autora é uma pessoa responsável, integra com suas obrigações e demonstra muito amor à pequena Paula, sua única neta, preocupando-se em cria-la e educa-la da melhor forma e frisando-se da mesma forma amorosa e dedicada que criou e educou sua filha falecida”.
				Nota-se que a avó materna esta passando por um momento doloroso devido a este acontecimento trágico, porém não pode a menor ser usada como consolo, pois é vital garantir o melhor interesse da infante, permitindo que a mesma permanecer na companhia de seu genitor.
				
				A autora alega que o réu responde a um processo criminal referente a uma suposta agressão a sua genitora, porém não informa o número do processo, nem tão pouco indica onde o mesmo estaria tramitando, assim como não junta cópia do mesmo.
 				Ocorre que o réu não possui nenhum conhecimento sofre tal fato, uma vez que o relacionamento do réu com sua antiga companheira sempre foi bom, não havendo qualquer desentendimento.
			
3. DO MÉRITO:
 				Caso não sejam acolhidas as preliminares arguida, passo à contestar o mérito.
3.1 DA GUARDA:
				Não pode se deixar de destacar o Princípio do Melhor Interesse da Criança, que não deve ser afastada de seu genitor, pois já teve que suportar o trauma de perder a mãe, neste caso a guarda da menor deve ficar com o genitor (ora demandado) como prevê o art. 1.631 do Código Civil:
“Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.”
				Conforme disposição legal acima transcrita, não há o que se discutir acerca da guarda da menor, sendo esta de seu genitor, desta forma não há fundamento para que seja deferimento o pedido da avó materna, uma vez que o mesmo possui nenhuma impossibilidade de cuidar da filha, e manifestamente demonstra interesse de exercer tal direito.
				O réu possui todos os requisitos e tem total capacidade para permanecer com guarda e suprindo todas as necessidades da demandante. 
				Sendo a avó materna já possui idade avançada, e como relatada na petição inicial, não possui uma estrutura adequada, tanto psicológica quanto material, para suprir todas as necessidades da infante, pois reside em uma pequena residência, composta de apenas duas peças, com a autora e mais um sobrinho pequeno, o qual se faz omissa quanto à idade.
				Ora Excelência, não há motivos cabais para que seja deferida a guarda da infante para a avó materna, visto que a primeira tem pai presente, que jamais se fez ausente, como narrado na exordial, essas falsas alegações tem o único intuito de distorcer a realidade para obter êxito na pretensão da segunda.
				
3.2 DAS VISITAS: 
				O pedido de regularização das visitas se faz infundado, uma vez que a guarda de direito sobre a autora é de seu genitor (ora réu), o qual já informou que tomará todas as medidas cabíveis judicialmente para ter seu direito efetivado.
				Contudo, caso Vossa Excelência, assim não entenda, pede-se alternativamente que as visitações a autora seja mais ampla, garantindo a convivência do réu com sua prole, a fim de fortalecer o vinculo familiar entre ambos.
				Portanto, o réu entende que as visitas devem ocorrer nos finais de semana, podendo levar a filha consigo para pernoitar, pegando a mesma nos sábados às 10 horas e devolvendo-a no domingo às 20 horas. 
				
 
 
 				
4. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer:
O recebimento desta Contestação;
Requer que sejam julgadostotalmente improcedentes os pedidos de paternidade e alimentos, e alternativamente, caso Vossa Excelência entenda pela procedência da ação, que seja fixado os alimentos em 7,5% do salário mínimo nacional.
A condenação do requerente no pagamento às custas sucumbenciais e honorários advocatícios.
O depoimento pessoal da representante legal do autor.
A produção de todos os meios de prova em direito admitidos.
O benefício da assistência judiciária gratuita ao réu.
A citação do Ministério Público.
ANTE AO EXPOSTO, REQUER a total improcedência da ação em todos os seus termos.
Nesses termos pede e espera deferimento.
Canoas, 25 de abril de 2014.
VANESSA SILVA DA ROSA
OAB/RS 201311442
�Escritório: Rua Santos Dumont, 888 – Niterói, Canoas/RS
�Fone/Fax: (51) 2295-2235 - email: vanessarosa@hotmail.com

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