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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

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JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
PROF. JOÃOZINHO RIBEIRO
TURMA: 3003/3004
HABEAS CORPUS
NOCÕES GERAIS
Conceder-se-á HC sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5º, LXVIII).
Direito protegido: ir e vir (1ª geração)
HABEAS CORPUS
NOCÕES GERAIS
Natureza: Penal e de procedimento especial.
Cabimento: contra ato comissivo ou omissivo.
Espécies de HC:
Preventivo (ou salvo conduto)
Repressivo (ou liberatório)
HABEAS CORPUS
2. PARTES
Impetrante
É quem entra com a ação: legitimado ativo / para si ou terceiro (não precisa de advogado).
Qualquer pessoa, juiz (de ofício), e membro do Ministério Público (de ofício)
HABEAS CORPUS
2. PARTES (cont.)
b) Paciente
Pessoa em favor da qual se entra com HC.
Somente pessoa física.
Não cabe HC para pessoa jurídica.
Pessoa jurídica comete crime (ambiental), mas não pode ser apenada com cerceio da liberdade (HC 92.921/BA)
O HC pode ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive pelo próprio paciente.
HABEAS CORPUS
2. PARTES (cont.)
c) Impetrado
Autoridade coatora: legitimado passivo
Pode ser:
Pública – Por ilegalidade ou abuso de poder
Particular:
	- Por ilegalidade
	- Pode ser impetrado contra particular para cessar uma coação ilegal (ex: hospital psiquiátrico)
HABEAS CORPUS
3. OFENSA AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO
a) Direta:
Cabe HC
b) Indireta, reflexa ou potencial:
Cabe HC (casos):
Trancar ação penal ou inquérito policial.
Não depor em CPI.
Impugnar quebra do sigilo telefônico/dados.
Impugnar quebra de sigilo bancário:
	- Se estiver em âmbito criminal e puder culminar na restrição de liberdade – Cabe HC.
	- Âmbito administrativo – Não cabe HC
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC
Regra – É de acordo com a autoridade coatora (CF, arts. 102, 105, 108, 109, 121)
Quando o PACIENTE for Presidente, Vice-Presidente, Membros do CN, Ministros do STF, Tribunais Superiores e TCU, PGR, Ministro de Estado, Comandante das Forças Armadas, Chefe de missão diplomática de caráter permanente.
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC
STF
Originária
	- COATOR for Tribunal Superior
	- COATOR ou PACIENTE for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente ligados à jurisdição do STF ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância.
ii. Em Recurso Ordinário
	- HC decidido em única instância por Tribunal Superior e a decisão seja DENEGATÓRIA.
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC
b) STJ
Originária 
	- COATOR ou PACIENTE: Governador ou Desembargador do Tribunal de Justiça, membros do TRF, TER, TRT, TCs dos Estados ou Municípios, e membros do MPU que oficiem perante os tribunais. 	
	- COATOR: Tribunal sujeito à jurisdição do STJ, Ministro de Estado, Comandante das Forças Armadas (se for paciente será o STF)
	- Ressalvada a Justiça Eleitoral.
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC (cont.)
b) STJ
ii. Em Recurso Ordinário 
	- HC decidido em única ou última instância pelos TRFs ou TJ Estaduais quando a decisão for DENEGATÓRIA.
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC (cont.)
c) TRF
i. Originária 
	- Quando o COATOR for Juiz Federal.
ii. Em Recurso Ordinário
	- Decisão de Juiz Federal ou Juiz Estadual no exercício da competência federal.
HABEAS CORPUS
4. COMPETÊNCIAS PARA O JULGAMENTO DE HC (cont.)
d) Juiz Federal
Julgar HC em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento vier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição.
MANDADO DE SEGURANÇA
MANDADO DE SEGURANÇA
Noções gerais
Conceder-se-á MS:
Para proteger direito líquido e certo não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data
Quando o responsável pela ILEGALIDADE ou ABUSO DE PODER for autoridade pública, ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público
CF, art. 5º, LXIX
MANDADO DE SEGURANÇA
NOÇÕES GERAIS
MS pode ser:
Preventivo
Repressivo
Natureza
Civil, qualquer que seja o ato impugnado (civil, penal, adm...)
Residual /Subsidiário: o que não for de HC ou de HD
A parte vencida não é condenada a pagar honorários advocatícios (Súmula 512, STF)
MANDADO DE SEGURANÇA
2. OBJETO
a) Proteger direito líquido e certo
É o direito demonstrado de plano, não precisa de dilação probatória
Regra
As provas devem ser pré-constituídas
Levadas aos autos no momento da impetração
O direito tem que ser líquido e certo sobre matéria de FATO
A matéria de direito, por mais complexa que seja, pode ser analisada em MS
MANDADO DE SEGURANÇA
2. OBJETO
b) O direito não pode ser amparado por HC ou HD
MS é residual - subsidiário
MS e não HC para direito de reunião
Se a administração não se manifestar : MS e não HD (no direito de certidão)
MANDADO DE SEGURANÇA
2. OBJETO (cont.)
c) Quando o responsável (coator) for:
Autoridade pública
Particular no exercício de atribuições do poder público
Não cabe MS contra particular, salvo se estiver exercendo atividade pública
d) E que cometa ilegalidade ou abuso de poder
Cabe MS contra ato:
	- Vinculado ou discricionário
	- Comissivo ou Omissivo
MANDADO DE SEGURANÇA
3. LEGITIMIDADE ATIVA
Detentor de direito líquido e certo
Pessoas físicas e jurídicas
Órgãos públicos despersonalizados com capacidade processual
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
Chefes do Executivo
MANDADO DE SEGURANÇA
3. LEGITIMIDADE ATIVA (cont.)
iii. Universalidade de bens e direitos
Não possuem personalidade, mas possuem capacidade processual
Ex: Espólio, massa falida, condomínio
iv. Agentes políticos
v. Ministério Público
vi. Órgãos públicos de grau superior na defesa de suas atribuições
MANDADO DE SEGURANÇA
4. LEGITIMIDADE PASSIVA
Autoridade coatora (quem praticou o ato)
Não é o executor (stricto sensu) e sim quem tem o poder para corrigir o ato
O sujeito passivo será sempre a autoridade DELEGADA e nunca o delegante
Súmula 510, STF (O foro será da autoridade delegada)
Contra órgão colegiado ( O sujeito passivo será o Presidente do órgão)
MANDADO DE SEGURANÇA
5. COMPETÊNCIA
Regra – o foro da autoridade coatora
É em função da autoridade coatora e não da matéria
Súmula 624 - O STF não tem competência originária em MS contra atos praticados por OUTROS tribunais
MS contra atos de tribunais, quem julga é o próprio tribunal
MS de parlamentar para trancar PEC que tenda a abolir cláusulas pétreas (competência originária do STF)
 
MANDADO DE SEGURANÇA
6. ALGUNS CASOS
MS contra decisão judicial
Cabimento: 
	- Se não couber recurso
	- Se o recurso for apenas devolutivo
Não cabimento:
	- Quando cabe recurso com efeito suspensivo
	- Contra decisão judicial transitada em julgado
MANDADO DE SEGURANÇA
6. ALGUNS CASOS (cont.)
MS em face de diretor de estabelecimento de ensino
Cabimento: 
	- Cabe MS (Agente de Pessoa Jurídica exercendo atividade pública)
MS contra lei
Regra: não cabe MS contra lei em tese (ADIn)
Exceção: cabe MS contra lei de efeitos concretos
MANDADO DE SEGURANÇA
6. ALGUNS CASOS (cont.)
Pagamento de servidor
Cabimento: 
	- Cabe MS, somente para as parcelas após a impetração (Súmula 271, STF)
	- As anteriores devem ser feitas pela ação própria (ação de cobrança)
Não cabe MS contra:
Atos interna corporis
Atos de gestão praticados por administradores de Empresas Estatais e Concessionárias de serviços públicos
MANDADO DE SEGURANÇA
6. ALGUNS CASOS (cont.)
Não cabe MS contra:
iii. Ato disciplinar, salvo se feito por autoridade incompetente ou com vício no processo
iv. Ato administrativo quando couber recurso com efeito suspensivo e for independente de caução
MANDADO DE SEGURANÇA
7. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Objeto (art. 5º, LXX, CF)
A grande diferença é o objeto e a legitimação ativa
Interesses
Coletivos – Os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relaçãojurídica básica. 
Individuais homogêneos – Os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante (Art. 21, Lei 12.016/2009)
MANDADO DE SEGURANÇA
7. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Legitimidade
Partido Político com representação no CN
	- Basta um parlamentar em qualquer casa, na defesa de seus legítimos interesses relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária.
	- Vedado MS de partido político com vistas a impugnar direito individual disponível. Ex: Imposto.
Organização sindical
	- Confederação, federação ou sindicato.
iii. Entidade de classe
MANDADO DE SEGURANÇA
7. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (cont.)
Legitimidade
Associação
	- Em funcionamento há pelo menos 1 ano
	- Só a associação precisa estar constituída há pelo menos 1 ano
	- Sindicato e entidade de classe não precisam
	- Se a Associação buscar os direitos por meio de MSC:
É o caso de substituição processual
Não precisa de autorização expressa dos titulares dos direitos (Súmula 629, STF)
MANDADO DE SEGURANÇA
7. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (cont.)
Legitimidade
Associação
Obs: Organização sindical, Entidade de classe e Associação:
Em defesa de seus membros ou associados
	- Podem atuar na defesa de PARTE dos membros (STF, Súmula 630)
Ex: somente aposentados de uma certa categoria
Legalmente constituída
Deve haver pertinência temática entre o objeto do MSC com os objetivos institucionais.
AÇÃO POPULAR
AÇÃO POPULAR
BREVE INTRODUÇÃO
Prevista constitucionalmente no art. 5º, LXXIII, da CF/88 e regulamentada pela Lei 4.717/65.
Viabiliza a ingerência do cidadão na gestão dos recursos públicos.
Permite o controle da legalidade dos atos administrativos com o intuito de evitar ou reparar lesão ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, material ou imaterial.
AÇÃO POPULAR
2. REQUISITOS E LEGITIMIDADE
Subjetivo: o cidadão é o único legitimado à propositura da ação popular.
Objetivo: lesão (ou ameaça de lesão) ao patrimônio público, por ilegalidade ou imoralidade.
AÇÃO POPULAR
CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS
A legitimidade ativa deve ser comprovada na petição inicial com a juntada do título de eleitor ou com documento correspondente.
Os portugueses equiparados (art. 12, § 1º, da CF/88) devem apresentar certificado de equiparação do gozo dos direitos políticos e título de eleitor.
AÇÃO POPULAR
NÃO PODERÃO PROPOR A AÇÃO POPULAR:
Os estrangeiros;
Os apátridas;
As pessoas jurídicas;
Os brasileiros que estejam com os direitos políticos suspensos ou perdidos;
O Ministério Público.
AÇÃO POPULAR
3. COMPETÊNCIA
A Constituição Federal não fixou a competência para o julgamento da ação popular, tampouco determinou o foro especial para autoridades eventualmente rés nessa ação.
Competente será o juiz de primeiro grau, da Justiça Comum (federal ou estadual) – de acordo com as regras comuns do processo civil de definição de competência.
STF – hipóteses das alíneas “f” e “n” do art. 102, I, da CF/88.
AÇÃO POPULAR
4. PROCEDIMENTO
Deve ser proposta no prazo prescricional de 5 anos.
Procedimento ordinário, devendo ser contestada no prazo comum de 20 dias.
Existe permissivo legal para ser julgada antecipadamente.
A sentença tem eficácia de coisa julgada erga omnes, exceto se a ação for julgada por deficiência de provas.
A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição.
AÇÃO POPULAR
5. DECISÃO NA AÇÃO POPULAR
A sentença de procedência da ação popular, dotada de efeitos erga omnes, invalida o ato lesivo ao patrimônio público, condena as autoridades, administradores, funcionários e beneficiários a ressarcirem perdas e danos e a arcarem com os encargos sucumbenciais.
HABEAS DATA
HABEAS DATA
BREVE INTRODUÇÃO
Art. 5º, LXXII, da CF/88:
“conceder-se-á habeas data: (a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; e (b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
HABEAS DATA
BREVE INTRODUÇÃO (cont.)
Regulamentado pela Lei 9.507/97
Ação constitucional de natureza civil e procedimento especial
Pretende viabilizar o conhecimento, a retificação, a anotação de informações da pessoa do impetrante, constantes de bancos de dados públicos ou bancos de dados privados de caráter público.
HABEAS DATA
2. CABIMENTO
O habeas data protege a esfera íntima da pessoa não só em relação aos bancos de dados das entidades governamentais, mas também em relação aos bancos de dados de caráter público que são geridos por pessoas privadas.
Abrange, por exemplo, os serviços de proteção ao crédito (SPC) ou de listagens de mala direta.
HD difere do direito geral de informação (art. 5º, XXXIII, CF/88).
Não admissível se não houver recusa das informações por parte da autoridade administrativa ou omissão em ofertar uma resposta.
HABEAS DATA
CONSEQUÊNCIA PRÁTICA
A petição inicial deverá ser instruída com prova (art. 8º da Lei 9.507/97):
da recusa do acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;
da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de 15 dias, sem decisão; ou
da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2º do art. 4º ou do decurso de mais de 15 dias sem decisão.
HABEAS DATA
3. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA
O HD poderá ser manejado por qualquer pessoa, tanto natural quanto jurídica, nacional ou estrangeira, que deseje ter acesso às informações a seu respeito.
O legitimado ativo será, necessariamente, o titular dos dados que se pretende conhecer, retificar ou complementar com alguma anotação. Isso deve ficar inequívoco na petição inicial.
HABEAS DATA
4. COMPETÊNCIA
A definição do órgão jurisdicional competente para processar e julgar o HD é feita com base na hierarquia funcional do agente público, isto é, tendo por parâmetro a autoridade ou a entidade impetradas.
Ex: quando a autoridade coatora for o Presidente da República, as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o TCU, o PGR e o próprio STF, a competência originária para o julgamento será do Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, “d”, da CF/88 c/c art. 20, I, “a”, da Lei 9.507/97).
HABEAS DATA
5. PROCEDIMENTO
Fase administrativa (pré-judicial):
Nesta fase, o interessado deve solicitar administrativamente a informação, a retificação, a notação ou explicação sobre um dado exato constante do banco de dados;
O requerimento será apresentado ao órgão ou entidade depositária do banco de dados e será deferido no prazo de 48 horas;
HABEAS DATA
5. PROCEDIMENTO (cont.)
Fase administrativa (pré-judicial):
Havendo a recusa da instituição ou decurso do prazo de mais de dez dias ( no caso da solicitação do conhecimento das informações), ou mais de 15 dias (no caso da retificação ou anotação) sem qualquer resposta, será viável a impetração do HD, eis que atendida a condição da ação, qual seja, o “interesse de agir”.
HABEAS DATA
5. PROCEDIMENTO (cont.)
Fase judicial:
Se inicia com o legitimado ativo impetrando o HD, isto é, acionando o órgão judiciário competente de acordo com a previsão constitucional (e também à luz do art. 20 da Lei 9.507/97).

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