Redação publicitaria 1003

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DISCIPLINA: Redação Publicitária e Mídias Gráficas
Profª Safira Geovanna
03/09/15
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL- 
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
CRIATIVIDADE E CRIAÇÃO
CRIATIVIDADE?
criatividade
Capacidade de dar existência a algo novo, único e original, como solução para um problema ou uma necessidade pessoal. 
Em qualquer área, acontece pela combinação de ideias Pessoas comuns tem ideias criativas diariamente.
criatividade
“ O ato criativo revela, seleciona, embaralha novamente, combina, sintetiza fatos, faculdades, aptidões já existentes”.
 Koestler
criatividade
É unânime entre os publicitários de que a criação acontece a partir de uma intuição, o famoso “insight”, é algo que não pode ser explicado.
criatividade
Diante disto, podemos dizer que a criação é gerada em um processo inconsciente, daí a nossa intenção de trazer estas questões inconscientes para um nível mais real.
Se uma intuição é algo inato no ser humano, e é a sensibilidade individual que faz despertar para mais ou para menos esta intuição, fica um começo de conversa para verificar como esta sensibilidade pode ser desenvolvida mais conscientemente.
Criação
É comum ouvirmos que o pessoal de criação é, na sua essência, um artista.
Entretanto, o artista difere do criador de publicidade em alguns aspectos:
O artista vive de uma informação difusa, que muitas vezes não exige um processamento realizado ou qualquer outra sistematização.
criação
Desenvolve um estilo original, individual, sem ter preocupação de alcançar objetivos externos, isto é, fora de sua individualidade.
O criador de propaganda trabalha sobre informações definidas, organizadas e segmentadas, processadas sob a luz de um raciocínio e sua produção traz um compromisso absoluto de coerência com este material, o qual precisa atender as expectativas coletivas.
Alberto santos dumont
Thomas edison
Processo criativo na propaganda
Inibidores da criatividade:
Conformismo
Autoritarismo
Medo do ridículo
Intolerância
Valorização da continuidade
Medo de riscos
Hostilização às divergências
Não-avaliação de ideias.
Sistemas normativos fechados.
Como estimular a criatividade
Por contiguidade: proximidade de elementos
Por semelhança: preguiça= lentidão
Por sucessão: cadeia de ideias: nuvem= chuva= chão molhado
Por contraste: frio/ calor; dia/ noite
estimulação
Brainstorming: grupo para gerar ideias.
Centros Criativos: NASA, OLODUM.
Ambientes Culturais: gera fluxo de informações.
Trabalho.
Desprezo por soluções já existentes: inconformismo.
Oportunismo: anote as ideias que surgem de repente.
A mente criativa
Não segue parâmetros lineares de raciocínio.
Usa a intuição.
Descobre relações inesperadas.
Quebra os paradigmas: regras e modelos estabelecidos.
A pessoa criativa
Não aprende a criatividade, aprende a desenvolver a que tem.
É um não-especialista. O especialista atua em atividades com soluções pré-definidas.
Sabem que as ideias existem.
Personalidade criativa
Independência: autoconfiança, ousadia e iniciativa.
Curiosidade: inquietude, questionamento.
Flexibilidade: rever valores.
Sensibilidade e leveza
Interesse variado: ler tudo, ir ao cinema, jogar futebol.
Estética diferenciada: no gosto pessoal.
Comportamento criativo
Ligar-se, estar antenado 24 horas.
Soltar-se, não seguir padrões para solucionar problemas.
Divertir-se ajuda acondicionar a mente para ideias.
Humor: cria situações inusitadas a partir de fatos banais.
Fazer com prazer é fazer melhor.
Ideia= combinação de velhos elementos.
Quanto mais elementos existir= maior serão as ideias.
Acumule conhecimentos gerais.
Leitura: De Machado de Assis à Revista Caras.
Saia da rotina. A rotina repete as mesmas informações para você. Sair é receber novas informações.
Aprenda a diferença entre olhar e ver.
Ideias existem
Se você acha que para um problema só existe uma resposta, pode ser difícil encontrá-la.
Se você sabe que existem muitas respostas, encontrar uma ou mais respostas será fácil.
Você só tem que escolher a mais adequada.
As ideias estão no ar, procure em todos os lugares.
Não deixe suas ideias morrerem por vergonha, timidez, críticas negativas e piadas de mau gosto.
Aprenda a ver suas ideias recusadas e crie outras.
Ideias existem
7. Pense visualmente.
8. Pense lateralmente.
9. Não coloque limitações que não existem.
10. Aprenda a trabalhar com limites concretos.
DISCIPLINA: Redação Publicitária e Mídias Gráficas
Profª Safira Geovanna
 10/09/15
Construção de estratégias criativas e conceitos de campanhas
Posicionando a marca na mente do consumidor
Os anunciantes precisam determinar como desejam que o produto entrem na mente do consumidor.
Ex.: Para distinguir as várias cervejas light anunciadas, o consumidor deveria desenvolver um posicionamento de marca capaz de distinguir uma marca das demais.
Posicionando a marca na mente do consumidor
O posicionamento da marca na mente do consumidor, inclui o posicionamento no mercado, mas não se limita a ele.
Uma vez que o posicionamento é criado na mente do consumidor o anunciante pode ir bem mais além, e garantir benefícios emocionais e psicológicos.
A AÇÃO PSICOLÓGICA DOS COMPONENTES DO ANÚNCIO
atrair a atenção- o anúncio deve ser visto.
despertar o interesse- o anúncio deve ser lido
criar a convicção-o anúncio deve ser acreditado.
provocar uma resposta- o anúncio deve levar à ação.
fixar na memória- a coisa anunciada deve ser lembrada.
Para convencer alguém a comprar, é preciso colocar-lhe a consciência, de forma sucessiva em quatro estados: Atenção, Interesse, Desejo e Ação.
O anúncio conseguindo levar o consumidor a esses estados mentais terá como consequência a concretização da venda.
Diferença entre convencer e persuadir
Convencer?
Persuadir?
Convencer: para convencer, é necessário mudar uma opinião, vencer os conceitos existentes na mente do consumidor, o que, em geral, é difícil e, não raro, muito demorado;
Persuadir:Tem mais a ver com concordar com algo que o consumidor já pensa e, por meio dessa concordância, trazê-lo para o produto que se quer anunciar.
Qualquer que seja o objeto de persuasão, é mister 
em conta a pessoa a quem se quer persuadir; é 
preciso conhecer o seu espírito, seu coração, que 
princípios ela abraça, que coisas ela ama; e em 
seguida assinalar, na coisa de que se trata, que relações 
ela tem com os princípios reconhecidos com os objetos
 deliciosos pelos encantos que se lhe atribuem.”
 Pascal
Persuasão: É o ato de influenciar uma pessoa,cujo intuito é de operar a transferência de um ponto de vista, de uma opinião, impondo-se através da razão, da imaginação ou da emoção .
A persuasão, além de influenciar, também informa. Informa não com uma opinião neutra, mas provocando uma adesão.
LINGUAGEM PERSUASIVA
Na linguagem, a persuasão só acontece quando há uma cumplicidade do interlocutor, fazendo com que ele acabe se tornando o próprio “persuasor”. O locutor controla o processo de interação, levando o persuadido a pensar que se convenceu por si mesmo
Segundo Bellenger a linguagem persuasiva 
é constituída por os 4Cs:
1) Credibilidade: o persuadido para a “aceitação de uma ideia” exigirá que seja verdadeira, e para ser verdadeira, ela deve relacionar-se com fatos, testemunhos, provas. A credibilidade leva o “persuasor” ao domínio da prova.
2) Coerência: o “persuasor” entra na ordem da demonstração da lógica e da argumentação. Preocupado com a coerência, terá, portanto, interesse em testar a qualidade das interdependências e das relações entre as partes de seu discurso.
3) Consistência: o “persuasor” demonstra consistência quando há uma continuidade no seu propósito, quando aquilo que ele diz hoje não se opõe ao que dizia ontem.
4) Congruência: percebemos que a escolha das palavras, o encadeamento das ideias, o domínio dos conectivos, sãoalguns dos elementos que marcam a intencionalidade na persuasão. São eles que fazem com que o discurso produza um efeito desejado sobre o interlocutor de forma coerente.