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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância – AD 2 Período - 2015/2º Disciplina: Gestão Financeira Coordenador: Fabrícia F. S. Constantino ALUNO: MATR: Boa Prova!!! Questão 01) (valor: até 5,0 pontos) As Decisões Financeiras de curto prazo têm importância estratégica para empresa, exigindo um amplo planejamento. Planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, já que uma gestão financeira eficaz é atualmente um fator crítico de sucesso. Essa gestão de curto prazo aborda a gestão da execução financeira e operacional da empresa. Na plataforma Moodle/CEDERJ você encontrará um artigo publicado na Revista de Ciências da Administração no ano de 2008, que teve como objetivo analisar se a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) está sendo utilizada adequadamente como um instrumento de gestão financeira por algumas empresas do Estado do Rio Grande do Sul, apresentando a importância da DFC para a gestão. Após ler o artigo atentamente faça um fichamento de acordo com o modelo que se segue: Orientações para prova: A interpretação das questões é de inteira responsabilidade do aluno. 1. Assunto (sobre o que trata o artigo) 2. Referência Bibliográfica completa (onde o artigo pode ser encontrado) Obs.: Não copie a referência bibliográfica que está dentro artigo. Mostre aqui onde o artigo pode ser encontrado apontando o autor, o congresso em que o artigo foi publicado e o ano da publicação. 3. Resumo (evidenciando o esqueleto do texto em questão, apresentando rapidamente a organização lógica das ideias e a relação entre elas, sendo o mais fiel possível ao texto, limitando-se a compreender o conteúdo esquematizado) Obs.: Não copie o resumo do trabalho, apresente o seu resumo, ou seja, a sua compreensão sobre o artigo. 4. Comentários (sua opinião, parecer e crítica sobre o artigo). Resposta: O aluno deve apresentar fichamento do texto disponibilizado na plataforma. 1. Assunto (sobre o que trata o artigo): O artigo “Análise da Utilização da Demonstração do Fluxo de Caixa como um Instrumento de Gestão Financeira nas Sociedades Anônimas de Capital Aberto do Estado do Rio Grande do Sul” analisou a utilização da Demonstração do Fluxo de Caixa como um instrumento de gestão financeira, pelas sociedades anônimas de capital aberto do Estado do Rio Grande do Sul. Os autores concluíram que a Demonstração do Fluxo de Caixa está sendo utilizada como um instrumento de gestão financeira por um número reduzido de empresas pesquisadas, e que a DFC tem sido mais usada como um demonstrativo complementar, trazendo apenas em alguns momentos, maiores contribuições para a gestão. 2. Referência Bibliográfica completa (onde o artigo pode ser encontrado): QUINTANA, Alexandre Costa; SAURIN, Valter. Análise da utilização da demonstração do fluxo de caixa como um instrumento de gestão financeira nas sociedades anônimas de capital aberto do Estado do Rio Grande do Sul. Revista de Ciências da Administração, Florianópolis, p. 55-79, jan. 2008. 3. Resumo (evidenciando o esqueleto do texto em questão, apresentando rapidamente a organização lógica das ideias e a relação entre elas, sendo o mais fiel possível ao texto, limitando- se a compreender o conteúdo esquematizado): Resposta do aluno. 4. Comentários (sua opinião, parecer e crítica sobre o artigo): Resposta do aluno. Questão 02) (valor: até 3,0 pontos) O Modelo Dinâmico trata-se de uma metodologia que proporciona avaliação analítica da posição financeira da empresa, permitindo que se identifiquem as necessidades de capital de giro efetivas da empresa, ou seja, o volume de investimento operacional em giro adequado a seu equilíbrio financeiro da mesma. A seguir estão apresentadas informações financeiras referentes à Cia ABC no ano de 2014. Com base nas demonstrações financeiras, pede-se: 2.1. Reclassifique as contas do Balanço Patrimonial em cíclicas, erráticas e permanentes, e construa o Balanço Patrimonial reclassificado. 2.2. Calcule os valores das variáveis NCG, CDG e T e encontre o Termômetro de Liquidez. 2.3. Identifique o tipo de estrutura financeira da empresa e fale sobre ela. Cia. ABC Contas 2014 Contas 2014 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante R$ 5.440 Passivo Circulante R$ 3.300 Caixa/Bancos R$ 140 Instituições Financeiras R$ 1.950 Aplicações Financeiras R$ 1.200 Dividendos a pagar R$ 200 Clientes R$ 2.450 Fornecedores R$ 700 Estoques R$ 1.650 Salários e encargos R$ 450 Outras contas operacionais R$ 0 Outras contas operacionais 0 Ativo Não Circulante R$ 4.720 Passivo Não Circulante R$ 480 Ativo Realizável a longo prazo R$ 550 Ativo Permanente R$ 4.170 Patrimônio Líquido R$ 6.380 TOTAL DO ATIVO R$ 10.160 TOTAL DO PASSIVO R$ 10.160 Resposta: Cia. ABC - Balanço Patrimonial Reclassificado Contas 2014 Contas 2014 ATIVO PASSIVO Ativo Errático R$ 1.340 Passivo Errático R$ 2.150 Caixa/Bancos R$ 140 Instituições Financeiras R$ 1.950 Aplicações Financeiras R$ 1.200 Dividendos a pagar R$ 200 Ativo Cíclico R$ 4.100 Passivo Cíclico R$ 1.150 Clientes R$ 2.450 Fornecedores 700 Estoques R$ 1.650 Salários e encargos 450 Outras contas operacionais R$ 0 Outras contas operacionais 0 Ativo Permanente R$ 4.720 Passivo Permanente R$ 6.860 Ativo Realizável a longo prazo R$ 550 Passivo Não Circulante R$ 480 Ativo Permanente R$ 4.170 Patrimônio Líquido R$ 6.380 TOTAL DO ATIVO R$ 10.160 TOTAL DO PASSIVO R$ 10.160 Variáveis 2014 NCG = AC – PC R$ 2.950 Aplicação CDG = PP – AP R$ 2.140 Fonte T = AE – PE -R$ 810 Fonte TL = T / |NCG| -0,27 Estrutura e Situação Financeira 2014 T NCG CDG "Insatisfatória" 3. Estrutura Insatisfatória. A empresa ABC apresenta insuficiência de fundos de longo prazo para o financiamento de suas necessidades de capital de giro, utilizando-se, assim, de créditos de curto prazo (T<0), o que se evidencia pelo termômetro de liquidez negativo, refletindo a situação da empresa como captadora líquida de curto prazo. Essa estrutura revela que a empresa está em desequilíbrio financeiro, apesar de possuir capital de giro positivo. Questão 03) (valor: até 2,0 pontos) A administração de caixa eficiente faz com que o investimento nesse ativo seja tão pequeno quanto possível, sem prejudicar a eficiência e a eficácia das atividades da empresa. Para isso, deve determinar os saldos apropriados de caixa e títulos negociáveis, a fim de reduzir o risco de insolvência, e esse saldo deverá envolver um equilíbrio entre os custos de oportunidade da manutenção de um saldo excessivo e os custos de transação decorrentes da manutenção de um saldo muito pequeno. Sendo assim, quais são os modelos quantitativos que uma empresa pode usar para determinar saldos de caixa apropriados? Resposta: Os modelos quantitativos de Baumol e de Miller e Orr podem ser utilizados para encontrar saldos de caixa adequados. O modelo de Baumol estipula os saldos de caixa transacionais considerando os custos implícitos de sua manutenção. O modelo considera caixa como um item de estoque, cuja demanda futura para concretizar as transações pode ser prevista, e considera também que os recebimentos concentram- se num determinado período do mês, enquanto que os desembolsos ocorrem no decorrer do período. Assim sendo, aplica-separte do recebimento inicial em um investimento de curto prazo e, com o tempo, saca-se o dinheiro existente na conta do investimento. Desta forma, por meio do confronto entre os rendimentos obtidos com investimentos de curto prazo e o custo de cada operação de aplicação e resgate, a empresa pode determinar em quantos montantes iguais o recebimento original será dividido, de modo a maximizar seu lucro. Ao contrário do modelo de Baumol, que considera o fluxo de caixa de uma empresa previsível, o modelo de Miller e Orr traz a concepção de imprevisibilidade desses valores. O modelo de Miller- Orr parte da existência de dois ativos: o caixa e um investimento, caracterizando-se o último por ter baixo risco e alta liquidez. De acordo com o comportamento do fluxo de caixa no tempo (pois considera-se esse aleatório), poderá existir transferência de recursos do caixa para o investimento a curto prazo (aplicação de recursos) ou do investimento para o caixa (resgate). Como se assume um fluxo de caixa aleatório, não existiria um momento predeterminado em que seriam feitas as operações de aplicação e resgate. Nesse modelo, procura-se determinar um saldo mínimo e um saldo máximo de caixa. Quando o saldo de caixa estiver abaixo do limite inferior, faz-se necessário um resgate da aplicação, com transferência de recursos do investimento para o caixa, restabelecendo, assim, a liquidez da empresa. Por outro lado, quando o caixa estiver acima do limite superior admitido, deverá ocorrer uma aplicação por parte dos recursos, evitando-se, desta forma, um excesso de liquidez.
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