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Estudo de caso de paciente com infarto agudo do miocárdio

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAÚDE – ISC
GRADUAÇÃO ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: INFATO AGUDO DO MIOCÁRDIO – IAM
Manaus-AM
2017
DORISNEI XISTO DE MATOS
RA: C120693
	
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – IAM 
Estudo de Caso Clínico solicitado pela Coordenação de estágio da Universidade Paulista - UNIP, orientado pela preceptora de estágio professora Marta Leite, para obtenção parcial de nota no curso de graduação em Enfermagem
		
Manaus-AM
2017
1. INTRODUÇÃO
Estudo de caso clínico desenvolvido pela acadêmica do curso de Enfermagem Dorisnei Xisto de Matos, 7° período, da Universidade Paulista – UNIP, no setor de clínica médica do Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo sob a orientação da preceptora de estágio Enfermeira Marta Leite, durante o 1° semestre de 2017.
2. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo qualitativo descritivo do tipo estudo de caso realizado baseado em vivências teórico-práticas, realizados no 1° semestre de 2017.
Instrumento de coleta: prontuário do paciente e registros avaliativos realizados durante as aulas práticas.
3 FISIOPATOLOGIA
O tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio sofreu modificações muito importantes nos últimos anos ao lado do combate das arritmias responsáveis pelo alto índice de mortalidade nas primeiras horas, os novos conhecimentos da fisiopatologia do miocárdio isquêmico permitem que o tratamento se volte para minimizar a perda de miocárdio dependente de uma oclusão Coronariana Aguda. 
A abordagem ao paciente com suspeita de Síndrome Coronariana Aguda deve ser rápida e objetiva, deve-se observar o inicio da dor torácica e dos sintomas concomitantes. O paciente deve ser locomovido ao iniciarem os primeiros sintomas do ambiente domiciliar para o hospital que conta com uma estrutura de monitorização continua, o cardioversor e material de reanimação disponível. 
O Infarto Agudo do Miocárdio pode ser considerado uma das principais doenças que afetam a população em todas as classes sociais. A maioria dos pacientes que sofrem de Infarto Agudo do Miocárdio procura assistência médica devido à dor no peito, que ocorre repentinamente, uma dor que se encontra diretamente abaixo do esterno, se irradia para os braços e pescoço, frequentemente começa durante o sono. O paciente encontra-se com sudorese, apresentando náuseas ou vômitos, dispnéia e fraqueza generalizada, que pode ser típico de Infarto Agudo do Miocárdio. 
O Infarto Agudo do Miocárdio pode também ocorrer durante o ato cirúrgico por causa dos sintomas da anestesia que pode ser suspeitado devido à queda inexplicável da pressão arterial ou aparecimento de choque durante a cirurgia. O Infarto Agudo do Miocárdio refere-se ao processo pelo qual áreas de células miocárdicas no coração são destruídas de maneira permanente. É geralmente causado pelo fluxo sanguíneo reduzido em artéria coronária devido à aterosclerose e/ou oclusão completa de uma artéria por êmbolo ou trombo.
Quando uma ou mais regiões do músculo cardíaco experimentam uma diminuição grave e prolongada de oxigênio, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente, então ocorre necrose do tecido do miocárdio. O Infarto pode durar aproximadamente 3 a 6 horas. O principal objetivo ao se examinar um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio é se ter certeza da ocorrência ou não das complicações pós- infarto. Somente as complicações podem ser detectadas pelo exame clínico juntamente com o aparecimento de sinais físicos característicos. 
As complicações são uma grande ameaça à vida de qualquer paciente que tenha sofrido um Infarto Agudo do Miocárdio. Segundo Meltzer (1993), os distúrbios do ritmo e da freqüência cardíaca (arritmias) são as complicações mais comuns do Infarto Agudo do Miocárdio, pode acontecer a qualquer momento ou causar a morte súbita.
3.1 FATORES DE RISCO
Entre os fatores de riscos estão: a obesidade; história familiar; Diabetes; estresse; Tabagismo; estilo de vida sedentário; Colesterol alto; Dieta.
3.2 SINAIS E SINTOMAS 
Entre os sinais e sintomas estão: dor torácica, palpitações, distensão venosa jugular aumentada caso tenha causado Insuficiência Cardíaca, pressão arterial elevada ou diminuída, choque cardiogênico, déficit de pulso, falta de ar, dispnéia, taquipnéia e estertores, náuseas e vômitos, débito urinário diminuído, pele fria pegajosa, ansiedade, agitação, tonteira, medo com sensação de morte iminente, ou negação de que algo está errado.
 Complicações Potenciais: Edema Agudo de Pulmão; Insuficiência Cardíaca Congestiva;nChoque Cardiogênico; Derramen Pericárdico e Tamponamento Cardíaco; Ruptura do Miocárdio; Disritmia e Parada Cardíaca.
3.3 DIAGNÓSTICO CLÍNICO DO IAM 
O diagnóstico clínico é feito através de características da síndrome e de manifestações clínicas. As manifestações clínicas são: ansiedade e agitação em geral devido ao débito cardíaco decorrente do processo abrupto de interrupção de fluxo sanguíneo ao miocárdio, sudorese, sinais de choque, com hipotensão arterial, diminuição de amplitude de pulso devido a necrose maciça com grande déficit de contratilidade, sinais de falência ventricular esquerda, arritmias e vômitos.
O diagnóstico de IAM, baseado somente em critérios clínicos e eletrocardiográficos (ECG), pode ser difícil no momento em que o paciente é admitido à sala de emergência. Se o nível do segmento ST estiver alterado, haverá um problema cardíaco. No entanto, o ECG pode não avaliar ou não detectar o problema com certeza, assim sendo, ainda haverá o diagnóstico laboratorial. Dos pacientes com IAM que chegam à emergência, apenas 41 a 56% apresentam supra-desnivelamento do segmento ST do ECG, sendo possível nesses casos estabelecer o diagnóstico de imediato, mas nos demais pacientes ocorrem alterações não diagnósticas, como bloqueio de ramo esquerdo, inversão de onda T do ECG, infra-desnivelamento de segmento ST ou mesmo ECG normal
4. FARMACOLOGIA
ESTUDO MEDICAMENTOSO
	MEDICAMENTO
	DOSE
	VIA
	INTERVALO
	RANITIDINA 25MG/ML SOL INJ. 2ML
	1-AMP
	EV
	2X DIA (6-18)
	DIPIRONA SÓDICA 500MG/ML SOL. INJ. 10ML
OBS: se febre e/ou dor*
	3-ML
	EV
	6/6H
	METOCLOPRAMIDA 5MG/MLSOL. INJ
OBS: se náseas ou vômitos*
	10-MG
	EV
	8/8H
	CAPITOPRIL 25MG
Se necessário
OBS: SE PAS/D >160x110mmhg*
	25-MG
	VO
	S/N
	ÁCIDO ACETILSALICILICO 100MG
	100-MG
	VO
	1XDIA
	GLICOSE 50% SOL. INJ. 10ML
OBS: se dextro <70mg/dL*
	5-AMP
	EV
	S/N
	SINVASTATINA 20MG
	2-COMP
	VO
	NOITE
	FONDAPARINUX 2,5MG
	2.5MG
	SC
	1XDIA
	CLOPIDOGREL 75MG/COMP
	1-COMP
	VO
	1XDIA
	PROPANOLOL 40MG
	1-COMP
	VO
	12/12H
RANITIDINA 
Uso adulto solução estéril para injeção Antak é apresentado em caixas com 5 ampolas de 2 ml. Cada ml contém: Cloridrato de Ranitidina 28 mg* Veículo** q.s.p. 1 ml *equivalente a 25 mg de ranitidina base; **cloreto de sódio, fosfato de potássio monobásico anidro, fosfato de sódio dibásico anidro, água para injetáveis.
Ação esperada: Cloridrato de ranitidina contém ranitidina, substância que reduz a quantidade de ácido produzida no estômago. Isso favorece a cicatrização da gastrite e das úlceras pépticas do estômago e do duodeno, além de prevenir complicações.
Indicações: Antak Injetável é indicado no tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo e outros estados hipersecretores patológicos, sempre que for recomendável a administração parenteral, tais como: prevenção de hemorragia gastrointestinal por úlcera de estresse em pacientes graves, profilaxia de úlceras pós-operatórias, profilaxia de sangramento recorrente em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e profilaxia em pacientes propensos à aspiração ácida (Síndrome de Mendelson) e tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison. 
Contra-indicações 
O uso de Antak Injetável é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componenteda fórmula. 
	
Posologia
Antak Injetável pode ser administrado: - através de injeção intravenosa lenta (durante 2 minutos) de 50 mg (1 ampola) diluídos para um volume de 20 mL (ver item Compatibilidade), a cada 6-8 horas; - por infusão intravenosa intermitente, na velocidade de 25 mg/h, durante 2 horas, repetida a intervalos de 6-8 horas; - por injeção intramuscular de 50 mg (1 ampola), a cada 6-8 horas. Profilaxia da Síndrome de Mendelson Para profilaxia da Síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração), administrar 50 mg, por injeção IM ou IV lenta, 45 a 60 minutos antes da indução da anestesia geral.
 Na profilaxia da hemorragia por úlcera de estresse em pacientes críticos ou na profilaxia de hemorragia recorrente em pacientes com episódio de sangramento por ulceração péptica, Antak Injetável pode ser continuado até que seja reinstituída a alimentação oral. Os pacientes considerados ainda sob risco após isso podem, então, ser tratados com Antak Comprimidos 150 mg, duas vezes ao dia. 
Na profilaxia da hemorragia do trato gastrointestinal superior por úlcera de estresse em pacientes gravemente doentes, uma dose preventiva de 50 mg por injeção intravenosa lenta seguida por infusão contínua de 0,125-0,250 mg/kg/h é preferida. 
Crianças O uso em crianças não foi avaliado. Uso no paciente com insuficiência renal Ocorrerá acúmulo de ranitidina no organismo, com concentrações plasmáticas elevadas, como conseqüência, em pacientes com grave insuficiência renal (depuração de creatinina menor que 50 mL/min). Recomenda-se que Antak Injetável seja administrado em doses fracionadas de 25 mg em tais pacientes. Pacientes idosos Não existe a necessidade de ajuste da dose em pacientes idosos. 
DIPIRONA:
Indicação: Analgésico e antipirético.
Contra-indicação: A dipirona monoidratada não deve ser administrada a pacientes com: hipersensibilidade a dipirona monoidratada ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, caso anterior de agranulocitose em reação a um destes medicamentos. Em certas doenças metabólicas tais como: porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria) e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise). Função da medula óssea insuficiente (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético.
Precauções e cuidados: Em casos de ocorrência de sinais sugestivos de agranulocitose ou trombopenia deve-se interromper o tratamento com dipirona monoidratada imediatamente e realizar contagem de células sanguíneas (incluindo contagem diferencial de leucócitos). A interrupção do tratamento com dipirona monoidratada não deve ser adiada até que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis. Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona monoidratada podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos não-narcóticos.
METOCLOPRAMIDA - PLASIL
Indicação: Este medicamento é destinado ao tratamento de: distúrbios da motilidade gastrintestinal e náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
Plasil é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
Contra-indicação:
Plasil é contraindicado nos seguintes casos: em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula; em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal; em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas; em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. 
	
Precauções e cuidados:
Deve-se ter cautela quando metoclopramida for administrada a pacientes com síndrome de parkinson. Metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epilético. Pode ocorrer, como com neurolépticos, a síndrome neuroléptica maligna (snm) caracterizada por hipertermia, enfermidades extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de cpk. 
Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre, ou qualquer um dos sintomas da síndrome neuroléptica maligna (snm) e a administração de plasil deve ser interrompida se houver suspeita da síndrome neuroléptica maligna (snm). Pacientes sob a terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente.
SOLUÇÃO DE GLICOSE 50%
Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. Solução de glicose 50 % (glicose 500 mg/mL): Frasco plástico transparente com 500 mL.
Indicação:
Este medicamento é utilizado como um componente calórico no regime de nutrição parenteral. Infusões lentas de soluções hipertônicas são essenciais para assegurar a utilização correta da glicose e evitar a hiperglicemia e a lipogênese.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? A solução injetável de glicose é utilizada no suprimento calórico. A glicose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para o fornecimento de energia. A glicose é metabolizada através do ácido pirúvico em dióxido de carbono e água com liberação de energia. A energia liberada pela metabolização da glicose é utilizada pelas células, distribuída e estocada nos tecidos. A glicose é a principal fonte de energia no metabolismo celular, sendo que todas as células do corpo são capazes de oxidá-la. Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A glicose pode ainda ser convertida em gordura, através da AcetilCoA. Por este motivo, requer constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do organismo e sua oferta.
Contra-indicação:
Este medicamento é contraindicado em casos de: pacientes com hemorragia intracraniana ou intraespinhal, Delirium tremens em pacientes desidratados, síndrome da má absorção glicose-galactose com anúria e em pacientes com coma hepático. A Solução de glicose 50% não deve ser administrada simultaneamente com sangue através do mesmo equipamento de infusão, devido à possibilidade de ocorrer uma pseudoaglutinação dos glóbulos vermelhos. 
Preparação: a Solução de glicose 50% é de uso intravenoso e deve ser administrado sob orientação médica, conforme a necessidade de cada paciente. A Solução de glicose 50% não deve ser infundida diretamente. Em caso de adição de outros medicamentos à Solução de glicose 50%, medidas assépticas e de compatibilidade entre os medicamentos devem ser cuidadosamente assegurada.
Posologia 
A Solução de glicose 50% é administrada por infusão intravenosa lenta, após a mistura com soluções de aminoácidos ou após a diluição com outros fluidos I.V. compatíveis. A dosagem deve ser ajustada de acordo com os requerimentos de cada paciente, a critério do médico. - Para administração em veias periféricas A infusão da solução de glicose 50% deve ser feita lentamente. A velocidade máxima na qual a glicose pode ser administrada sem conseqüente glicosúria é 0,5 g/kg/hora. Aproximadamente 95% da glicose é retida quando infundida a uma velocidade de 0,8 g/kg/hora. Na hipoglicemia induzida por insulina, a injeção intravenosa de 10 a 25 g de glicose (20 a 50 mL de glicose 50%) é geralmente adequada. Doses repetidas e tratamento de suporte podem ser necessários em casos severos. Deve ser retirada uma amostra de sangue para determinação de glicose sanguínea antes de iniciada a infusão de glicose. Em tais emergências, a glicose deve ser prontamente administrada sem que seja necessário aguardar o resultado dos testes realizados no pré-tratamento. - Para administração venosa central Para nutrição parenteral total, a solução de glicose50% é administrada lentamente por via intravenosa, após a adição de soluções de aminoácidos, através de um cateter com a ponta posicionada em uma veia central de grande calibre, preferencialmente a veia cava superior, ou após diluição com água para injeção estéril. A dose deve ser ajustada para atender as necessidades individuais de cada paciente. Glicose 50% Adequação à RDC 47/2009_julho/2010 Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar alterações no balanço de fluidos, concentrações eletrolíticas e balanço ácidobase durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente necessitar tais avaliações. Conforme descrito em literatura, a dose e a velocidade de infusão da solução injetável de glicose 50% devem ser selecionadas com cautela para pacientes pediátricos, particularmente recém-nascidos e crianças com baixo peso corpóreo, devido ao risco de hiperglicemia/ hipoglicemia.
Reações adversas
Este medicamento pode causar a síndrome hiperosmolar, resultante da administração excessivamente rápida de glicose concentrada. Pode causar também hipovolemia, desidratação, confusão mental e/ou perda de consciência. Entre as reações que podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração incluem: reações febris, infecções no local de injeção, trombose ou flebite venosa estendendo-se a partir do local de injeção, extravasamento e hipervolemia. Caso ocorra uma reação adversa, descontinue a infusão, avalie o paciente, institua medidas terapêuticas corretivas apropriadas e guarde o restante da solução para exames, quando julgados necessários.
ÁCIDO ACETIL SALICILICO – AAS
Indicações: 
- Para o alívio sintomático da cefaleia, odontalgia, dor de garganta, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade.
- No resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Aas:
O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado.
Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade manifestada por broncoespasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas. O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com diminuição da função renal. Distúrbios hepatobiliares: Não conhecido: elevação das enzimas hepáticas e lesões hepáticas, principalmente hepatocelular.
Distúrbios do sistema nervoso: hemorragia intracraniana.
Posologia:
Crianças até 1 ano de idade, a critério médico; de 1 ano a 2 anos, 1/2 a 1 comprimido; de 3 a 5 anos, 1 a 2 comprimidos, de 6 a 9 anos, 2 a 3 comprimidos; de 10 a 12 anos, 4 a 5 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas até 3 vezes ao dia, podendo variar segundo orientação médica.
Aas deve ser ingerido de preferência após as refeições ou com um pouco de leite. O comprimido INFANTIL (100 mg de ácido acetilsalicílico) deve ser colocado na boca e deixado dissolver.
COLETA DE DADOS (ANAMNESE)
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: 
R.L.N, 46 anos, do sexo masculino, de cor parda, casado , brasileiro, natural de Manaus-AM, residente na rua 7- Jorge Teixeira nº 80, supervisor de manutenção, cursou o 2º grau completo e Curso Tec. em Refrigeração e Elétrica.
3.2 QUEIXA PRINCIPAL:
 Paciente relata “sinto dor nas costas em direção ao coração que depois vem pra frente e aumenta”.
3.3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
 Informa que numa tarde enquanto assistia um jogo de futebol na TV começou a sentir dor precordial que em alguns minutos começou a se intensificar concomitante à dispneia, com esses sintomas dirigiu-se ao HPS Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, foi internado no dia 19 de Março de 2017 com o diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio - IAM.
3.4 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA:
Possui história patológica pregressa de rubéola e varicela na infância, fez uma cirurgia de Hérnia há 10 anos.
3.5 HISTÓRIA FISIOLÓGICA:
Nasceu de parto normal, crescimento fisiológico normal, vacinas completas e atualizadas, casou aos 20 anos e teve 02 filhos.
3.6 HISTÓRIA SOCIAL:
Menciona que sente saudade de seus dois filhos (no dia da entrevista era aniversário da filha). Não têm dificuldade para dormir, dorme cerca de 5h durante a noite, quando perguntado sobre seus hábitos alimentares informa que costuma comer carnes e gosta de sucos naturais, mora em casa de alvenaria com a esposa e seus dois filhos, residência possui 5 cômodos, água encanada e tratada, energia elétrica, fossa séptica e coleta de lixo. É tabagista (aos finais de semana) e etilista (aos finais de semana). 
3.7 HISTÓRIA FAMILIAR:
Mãe é hipertensa e diabética, pai faleceu de Infarto Agudo do Miocárdio há 3 anos.
4. EXAME FÍSICO
Estado Geral: Paciente encontra-se em decúbito dorsal, lúcido e orientado no tempo e no espaço. Ativo e colaborativo. Corado, hidratado, eupneico, acianótico, anictérico e apirético. Bom estado geral e nutricional. Fácies atípica/enchimento capilar satisfatório.
Sinais Vitais: PA 110x70 mmHg normotenso, T= 36, 8 ºC normotérmico, R= 18 rpm eupineico, P= 72 bpm normocardio, Peso= 84 kg, Altura = 1,71 m.
Cabeça e pescoço: crânio normocefálico, ausência de movimentos involuntários, retrações e abaulamentos, sem presença de pediculose, seborreia, foliculites e cicatrizes no couro cabeludo; cabelos com implantação normal, com higiene satisfatória e boa distribuição capilar, sem tingimentos e infestações parasitárias; fácies atípicas, simétrica, ausência de lesões de pele; sobrancelhas simétricas com implantação normal; olhos: simétricos, acuidade visual preservada, movimentos oculares preservados, abertura palpebral normal, pupilas: esféricas, negras, isocóricas e fotorreagentes, globo ocular sem presença de secreção, pterígio e hemorragia. Pavilhão Auricular simétrico e conduto auditivo externo sem presença de cerume, secreção, dor, hipertricose e corpo estranho, higiene satisfatória, tímpano indolor à palpação, acuidade auditiva preservada. Narinas e vestíbulo nasal simétricos, acuidade olfativa preservada, sem deformidade, lesões e desvio do septo, higiene satisfatória. Boca: lábios hidratados, dentição completa, mucosa oral rosada, úmida, sem lesões, fissuras, queilite ou halitose; língua normal rosada e sem rachaduras. Pescoço: simétrico, com mobilidade preservada, indolor à palpação, artérias carótidas pulsáteis, glândula tireoide não palpável, sem linfonodos palpáveis, cicatrizes e ingurgitamento das veias jugulares. 
Avaliação do Sistema Respiratório: tórax simétrico, anterior e posterior com boa expansibilidade, integridade da pele preservada, frêmito toracovocal preservado, som claro-pulmonar à percussão, murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios.
Mamas: simétricas, indolor à palpação, ausência de nódulos e ulcerações.
Avaliação do Sistema Cardiovascular: íctus cordis sem alteração, rítimo cardíaco regular em 2T, bulhas normofonéticas sem sopro. 
Avaliação do Sistema Digestório: Abdome: , sem lesões de pele e cicatrizes, ruídos hidroaéreos presentes, som timpânico à percussão, indolor à palpação, sem visceromegalias. 
Avaliação do Sistema Geniturinário: funções vésico-intestinais preservadas, sem presença de vesículas, bolhas, edema, ulcerações, abcessos, hemorroidas, higiene satisfatória.
Avaliação dos membros: 
MMSS (D e E): pele íntegra, ausência de deformidade, simétricos, indolor e sem limitações funcionais, mobilidade normal; unhas lisas, acianóticas, sem presença de sujidade, perfusão tissular periférica eficaz. 
MMII (D e E): sem presença de cianose, eritema, edema, mobilidade preservada, sem manchas, fissuras, leito ungueal com higiene insatisfatória; paciente deambula.
7. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
8. PLANEJAMENTO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	Diagnóstico de Enfermagem
	Planejamento
	Intervenções 
	Risco de função cardiovascular prejudicada relacionado à histórico familiar de doença cardiovascular e tabagismo
	
	
	Risco de perfusão tissular cerebral ineficazrelacionado à infarto agudo do miocárdio recente
	
	
	Risco de Intolerância à atividade relacionado à problemas circulatório

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